Autor: Sucena Shkrada Resk

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: https://sucenasresk.wordpress.com/2022/08/23/trajetoria-profissional/ VEÍCULOS E PRODUÇÕES EDITORIAIS AUTORAIS ATUAIS: – BLOG JORNALÍSTICOS CIDADÃOS DO MUNDO – JORNALISTA SUCENA SHKRADA RESK: https://cidadaosdomundo.webnode.page/ – (temas: cidadania, direitos humanos, educação, saúde, socioambientalismo e sustentabilidade) – (a partir de 12/2007) – PROGRAMA AUDIOVISUAL VOZES DOS BIOMAS – JORNALISTA SUCENA SHKRADA RESK: projeto-piloto a partir de 2014 e inserções com periodicidade a partir de 2020: https://cidadaosdomundo.webnode.page/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/ – PROGRAMA EU, NÓS E NOSSO MEIO AMBIENTE WEBDOC – a partir de 01/02/2021: https://cidadaosdomundo.webnode.page/eu-nos-e-nosso-meio-ambiente-web-doc-sucenasresk/

Entrevistas – Anos: 2023/2024 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Entrevistas – Anos: 2023/2024 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: A história de um agrofloresteiro Mata Atlântica, por Getúlio Edvan dos Santos e família

Por Sucena Shkrada Resk
15/05/2024

O programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como tema nestas entrevistas 189 a 191 a experiência de um “agrofloresteiro” e familiares na Mata Atlântica paulista. Nossos convidados neste bate-papo são Getúlio Edvan dos Santos, 53 anos, sua irmã Maria Marteniz Veloso, 57, e a matriarca da família Maria dos Santos Soares, 88 anos. Eles nos demonstram na prática os princípios agroecológicos.

FICHA TÉCNICA:

Vozes dos Biomas: Caatinga ganha rede restaurativa, por Ana Claudia Costa Destefani

Por Sucena Shkrada Resk
01/04/2024

A entrevista 188 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk trata da criação da Rede para a Restauração da Caatinga (RECAA). A nossa convidada neste bate-papo é a bióloga Ana Claudia Costa Destefani, secretária-executiva da rede, que é coordenadora técnica da Associação Comunitária Murundu. Ela nos conta a proposta desta iniciativa, que envolve diferentes organizações no bioma.

FICHA TÉCNICA:

Vozes dos Biomas: Cidadãos se mobilizam na conservação de espaço verde em área urbana, por integrantes do Muda São Caetano

Por Sucena Shkrada Resk
02/03/2024

As entrevistas 184 – 185 – 186 e 187 do Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tratam das experiências socioambientais do técnico em Meio Ambiente Mario Eduardo Bellon; da engenheira ambiental Anne Kelly Bonfim; do engenheiro Paulo Roberto Galacci e do vendedor Ronaldo Gibotti, de São Caetano do Sul, no Grande ABCDMRR, em SP. Estes cidadãos integram o coletivo voluntário Muda São Caetano (https://www.facebook.com/mudasaocaetano/), que tem como uma das atividades o exercício de conservação coletiva em espaço verde urbano, no bairro São José, onde colaboram em diferentes iniciativas em terreno concedido pela ENEL em regime de comodato a Bellon, para a produção de hortas, desde 2021, com vigência de cinco anos renováveis.

FICHA TÉCNICA:

Vozes dos Biomas: a riqueza florestal nos biomas brasileiros, por Paulo Ernani Ramalho Carvalho

Por Sucena Shkrada Resk
01/02/2024


A entrevista 183 do Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com o engenheiro florestal Paulo Ernani Ramalho Carvalho, Doutor em Ciências Florestais, que é pesquisador aposentado da Embrapa Florestas e um dos mais renomados especialistas em espécies arbóreas no Brasil. Carvalho foi autor dos cinco volumes publicados pela Embrapa Florestas sobre 340 espécies arbóreas nativas no país:
https://www.embrapa.br/florestas/publicacoes/especies-arboreas-brasileiras
e em 2023 concluiu o conteúdo de sua atual produção editorial independente em coautoria com Alexandre França Tetto: “Brasil: mostre suas árvores por biomas!

Ficha técnica:

Entrevista 183 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: Manguezais do sul e sudeste precisam de mais atenção, por Pedro Walfir Martins e Souza Filho

Por Sucena Shkrada Resk
15/01/2024

A vulnerabilidade de manguezais do sul e sudeste do Brasil às mudanças climáticas, como ao aumento do nível do mar, é uma constatação no estudo publicado, em 2023, em capítulo (https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-031-21329-8_3) do livro Tropical Marine Environments of Brazil, da editora científica “Springer Nature” por pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade de São Paulo (USP). Para falar a respeito, recebemos na nossa entrevista 182 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, o geólogo Pedro Walfir Martins e Souza Filho, Doutor na área de geologia marinha e sensoriamento remoto geológico, que é professor da UFPA e também pesquisador do ITV e autor principal do estudo.

Ficha técnica:

  • Entrevista 182 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Manguezais do sul e sudeste precisam de mais atenção
  • Convidado: geólogo Pedro Walfir Martins e Souza Filho, Doutor na área de geologia marinha e sensoriamento remoto geológico (ITV/UFPA)
  • Entrevista gravada em 15/01/2024; no ar em 31/01/2024
  • Link: https://youtu.be/vkfxeZfEf64
  • Canal: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
  • Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk

Saiba mais em: https://cidadaosdomundo.webnode.page/

Vozes dos Biomas: Livro faz imersão na história do Pantanal, por Maria de Fátima Gomes Costa

Por Sucena Shkrada Resk
13/12/2023


Hoje o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebe como convidada a pesquisadora e escritora Maria de Fátima Gomes Costa, Doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP, professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Coordenadora do grupo de pesquisa História Arte Ciência e Poder.Nosso bate-papo é sobre a riqueza de informações do livro Pantanal: Origens de um paraíso, de autoria de Maria de Fátima e de Pablo Diener, pela Editora Capivara, lançado em 2023. Uma imersão sobre ecossistema, povos originários, expedições científicas e acima de tudo o desafio de conservação do bioma.

FICHA TÉCNICA:

  • Entrevista 181 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena
    Shkrada Resk
  • Tema: Livro faz imersão na história do Pantanal
  • Entrevistada: Maria de Fátima Gomes Costa, Doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP)
  • Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 16/11/2023 (no ar em 13/12/2023)
  • Link da entrevista: https://youtu.be/S3ftOCoOUL4
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk -https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
    Mais informações em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Estudo comprova o comprometimento do ar na região metropolitana de São Paulo, em decorrência de queimadas na Amazônia, no Pantanal e na Mata Atlântica, por Maria de Fátima Andrade

Por Sucena Shkrada Resk
06/12/2023

Cada vez mais, há a constatação de que a ação antrópica tem causado a aceleração de prejuízos climáticos e de qualidade do ar. Uma pesquisa que integra o Projeto Metroclima, realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) recentemente analisa como a fumaça produzida por queimadas e incêndios florestais na Amazônia, no Pantanal e especialmente na queima da cana-de-açúcar na Mata Atlântica tem afetado a qualidade do ar no município de São Paulo. O comprometimento é significativo. Em dias com estes episódios, o pico do excesso de dióxido de carbono (CO2) foi de 100% a 1.178% maior do que nos dias sem fumaça. O artigo foi publicado na revista científica Science of the Total Environment. Para falar a respeito deste trabalho, recebemos na entrevista 180 do Programa Vozes dos Biomas e no episódio 6 da Série 4 Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, a Doutora em Física, Maria de Fátima Andrade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), que coordena o projeto.

FICHA TÉCNICA:
– Entrevista 180 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena
Shkrada Resk

– Tema: Estudo comprova comprometimento da qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo, em decorrência de queimadas na Amazônia, no Pantanal e na Mata Atlântica

– Entrevistada: Doutora em Física, Maria de Fátima Andrade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP),
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 11/2023 (no ar em 06/12/2023)
– Link da entrevista: https://youtu.be/nsDvVbywtw4
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk -https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
Mais informações em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Alerta ecumênico sobre crise climática centraliza
mensagem da exortação apostólica Laudato Deum escrita por papa Francisco em 2023, por Dom Pedro Brito

Por Sucena Shkrada Resk
22/11/2023


Com 73 partes, a exortação apostólica Laudato Deum (Deus) – https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/20231004-laudate-deum.pdf escrita por papa Francisco em outubro de 2023, é uma forte mensagem ecumênica de alerta sobre a necessidade de enfrentamento da crise climática, que reúne ciência, geopolítica e religião e expõe a importância de haver ações mais incisivas dos cidadãos aos governantes. O documento vem após da encíclica papal Laudato Sí, de 2015, que já trazia a preocupação socioambiental, e após o Sínodo da Amazônia de 2019. O documento reitera a necessidade de justiça climática. Para falar sobre este tema, nosso convidado da entrevista 179 do Programa Vozes dos Biomas e do episódio 5 da série 8 – Justiça Climática: uma prioridade no século XXI do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc é Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo metropolitano de Palmas, presidente do Regional Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil).

FICHA TÉCNICA:
– Entrevista 179 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena
Shkrada Resk
– Tema: Alerta ecumênico sobre crise climática centraliza mensagem da exortação apostólica Laudato Deum escrita por papa Francisco em 2023
– Entrevistado: Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo metropolitano de Palmas, presidente do Regional Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil).
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk – Quando: gravada em 13/11/2023 (no ar em 22/11/2023)
– Link da entrevista:

– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk –https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
Saiba mais em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: O que explica a seca severa no bioma amazônico?, por Luiz Aragão

Por Sucena Shkrada Resk
01/11/2023

Um cenário desolador de seca severa tem atingido as bacias hidrográficas do bioma amazônico. A pergunta que permanece é: o que explica esta situação e quais são as tendências na região? Nesta entrevista 178 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebemos como convidado o biocientista Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão, Doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com Doutorado Sanduíche – University of Edinburgh e pós-doutorado pela University of Oxford. Aragão é pesquisador do INPE – https://www.gov.br/inpe/pt-br – e atua como chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e coordena o Grupo de Pesquisa TREES (Tropical Ecosystems and Environmental Sciences group).

FICHA TÉCNICA:
– Entrevista 178 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: O que explica a seca severa no bioma amazônico
– Entrevistado: Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão, Doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com Doutorado Sanduíche – University of Edinburgh e pós-doutorado pela University of Oxford. Aragão é pesquisador do INPE e atua como chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e coordena o Grupo de Pesquisa TREES (Tropical Ecosystems and Environmental Sciences group).
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk – Quando: gravada em 20/10/2023 (no ar em 01/10/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
– Link da entrevista: https://youtu.be/6wngiawqHyM

Vozes dos Biomas – Parque Estadual Xixová-Japuí: um reduto socioambiental entre uma área urbanizada e a costa da Baixada Santista

Por Sucena Shkrada Resk
18/10/2023

O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk está hoje em uma unidade de conservação paulista localizada entre uma faixa urbanizada e a área costeira na Baixada Santista, em parte de São Vicente e da Praia Grande. É o Parque Estadual Xixová-Japuí, com 900 hectares (São 600 ha em área terrestre e 301 ha em área marinha), criado em 1993, sob gestão da Fundação Florestal, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, de Infraestrutura e Logística de São Paulo. Antes de ser uma UC, esta área sofreu muitas pressões com a existência de uma pedreira e um curtume. Ao longo dos anos, a vegetação tem se regenerado e tem sido recuperada com plantios de nativas, por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), entre outras iniciativas. Este fragmento de Mata Atlântica se tornou um oásis para a comunidade local e aos turistas. Nas entrevistas 173 a 177 do programa, conheceremos um pouco mais sobre este destino no litoral sul paulista. Saiba mais em: https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/parque-estadual-xixova-japui/ e no @insta.

FICHA TÉCNICA:

– Entrevistas 173 a 177 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Parque Estadual Xixová-Japuí: um reduto socioambiental entre uma área urbanizada e a costa na Baixada Santista
– Entrevistados:
– administrador Fábio Ungaretti, gestor do Parque Estadual Xixová-Japuí;
– biólogo Christian Gama de Oliveira, monitor de biodiversidade do Parque;
– biólogo marinho Márcio Silva Bezzi, monitor ambiental do Parque;
– engenheiro ambiental Alexandre Santos de Castro, monitor ambiental do Parque;
– Marilúcia Soares, moradora da região e frequentadora do parque
– Link: https://youtu.be/mZ9PiEu9Acw
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 13/09/2023 (no ar em 18/10/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

Vozes dos Biomas: monitoramento de toninhas alerta sobre aumento de pressão sobre a espécie com risco de extinção, por Carolina Pacheco Bertozzi

Por Sucena Shkrada Resk
11/10/2023

A entrevista 172 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, Doutora em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP), que é professora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade de Ambientes Costeiros, do Instituto de Biociências no Campus do Litoral Paulista (município de São Vicente), da Univesidade Estadual Paulista (UNESP) e é presidente fundadora do Instituto Biopesca. Neste nosso bate-papo de hoje, tratamos de um tema super relevante: monitoramento e conservação da fauna marinha costeira, em especial, das toninhas (Pontoporia blainvillei), que são uma espécie de golfinho pequeno mais ameaçada no Atlântico Sul ocidental, sob risco de extinção.

FICHA TÉCNICA:

Entrevista 172 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Tema: Monitoramento de toninhas alerta sobre o aumento da pressão sobre a espécie com risco de extinção
– Entrevistada: Doutora em Oceanografia Biológica Carolina Pacheco Bertozzi, professora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade de Ambientes Costeiros, do Instituto de Biociências no Campus do Litoral Paulista (município de São Vicente), da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
– Link: https://youtu.be/v7y9-q2_sY0
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 15/09/2023 (no ar em 11/10/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

Vozes dos Biomas: ONG se dedica à causa indígena na Amazônia e no Cerrado, há mais de meio século, por Ivar Busatto

Por Sucena Shkrada Resk
04/10/2023

A entrevista 171 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com Ivar Luiz Vendruscolo Busatto, Mestre em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Mato Grosso, que integra a coordenação executiva da Operação Amazônia Nativa (OPAN) – https://amazonianativa.org.br/ – , criada em 1969, onde atua desde 1972. Neste bate-papo, nos contará quais são as principais pautas da ONG, que tem se dedicado a temas como a formulação de políticas públicas de saúde e de educação escolar diferenciada, demarcação de processo de gestão territoriais, entre outros.

FICHA TÉCNICA:
– Entrevista 171 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: ONG se dedica à causa indígena na Amazônia e Cerrado há mais de meio século
– Entrevistado: Ivar Luiz Vendruscolo Busatto, da coordenação-executiva da Operação Amazônia Nativa (OPAN)
– Link: https://youtu.be/FtWeU6cy0lk
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 11/09/2023 (no ar em 04/10/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

Vozes dos Biomas: como a sociodiversidade contribui para a conservação do Cerrado, por Luiz Ponce e Rosana Sampaio

Por Sucena Shkrada Resk
20/09/2023

Nossas entrevistas 169 e 170 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk são com Luiz Carlos Souza Ponce, presidente da Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana e Rosana Claudina da Costa Sampaio, presidente do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), que também integra a coordenação da Rede de Mulheres Cerrado e Pantanal e é membro do Conselho diretor da Ecoa Ecologia e Ação.

A Cooperativa e o CEPPEC fazem parte do projeto Cerrado Resiliente (CERES), que é uma parceria entre o WWF-Brasil eu Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e neste bate-papo conheceremos mais sobre a cadeia do baru.


Ficha técnica:

• 169 e 170ª entrevista– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Como a sociobiodiversidade contribui para a conservação do Cerrado
– Convidados: Luiz Carlos Souza Ponce, presidente da Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana e a agricultora familiar Rosana Claudina da Costa Sampaio, presidente do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC).

Ficha técnica:
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 14/08/2023 (no ar em 20/09/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/VF9G-fGf_-I

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes do Biomas: estudo foca no desenvolvimento da bioeconomia amazônica, por Caroline Rocha

Por Sucena Shkrada Resk
13/09/2023


Nossa entrevista 168 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com a advogada Caroline Medeiros Rocha Frasson, gerente do Clima do WRI Brasil, que explica quais são as principais contribuições do estudo sobre a Bioeconomia da Amazônia realizada pela organização e parceiros. O trabalho mais recente é o relatório Nova Economia da Amazônia (coordenadores da pesquisa: Rafael Feltran-Barbieri, Carlos A. Nobre, Caroline Medeiros Rocha Frasson, Paulo Camuri e Carolina Genin), coordenado com The New Climate Economy (https://www.wribrasil.org.br/sites/default/files/2023-07/NEA-Nova-Economia-Amazonia-Relatorio-Completo-portugues.pdf), em parceria com mais de 75 pesquisadores.

Caroline também é autora no livro “Justiça Ambiental e a Crise Hídrica”, que integrou parte do Grupo de Pesquisa em Direito Ambiental, Economia e Sustentabilidade (GPDAES) que desenvolve pesquisas na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) sobre a implementação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) brasileiras.

Ficha técnica:

• 168ª entrevista– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Estudo foca na bioeconomia da Amazônia
– Convidada: Caroline Rocha, gerente do Clima do WRI Brasil
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 31/07/2023 (no ar em 13/09/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/o_-enbTqHmc

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Parque Augusta – fruto da mobilização da sociedade em São Paulo, por Heraldo Guiaro, por Pedro Faria e Maria Luiza de Almeida.

Por Sucena Shkrada Resk
06/09/2023

O bate-papo de hoje no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shrada Resk é diretamente no Parque Augusta – Prefeito Bruno Covas, na capital paulista, uma área verde pública fruto da mobilização por décadas da sociedade, que se tornou um dos mais frequentados em São Paulo. Inaugurado oficialmente em novembro de 2021, pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, este espaço com cerca de 25 mil m2, fica concentrado no quarteirão entre as ruas Augusta, Consolação, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, e é o primeiro parque municipal arqueológico na capital paulista, que abriga 375 espécimes nativas de Mata Atlântica, além de exóticas, onde já foram catalogadas cerca de 40 aves silvestres e se tornou um oásis em meio à verticalização e concreto urbanos paulistanos. Nossas entrevistas 167 são com o engenheiro agrônomo Heraldo Guiaro, gestor do parque e os usuários Pedro Faria e Maria Luiza de Almeida.

Ficha técnica:
– Entrevistas 167 – Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Parque Augusta: fruto da mobilização da sociedade em São Paulo
– Entrevistados: engenheiro agrônomo Heraldo Guiaro, gestor do Parque Augusta- Prefeito Bruno Covas e os usuários Pedro Faria e Maria Luiza de Almeida
– Link: https://youtu.be/SYLPeL65KaE
– Pauta, produção, apresentação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 29/08/2023 (no ar em 06/09/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

Saiba mais no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: movimento se mobiliza pela floresta em pé na Amazônia, por Carolina Borges

Por Sucena Shkrada Resk
23/08/2023


Nossa entrevista 166 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com a bióloga Carolina Borges, especializada em Gestão de Projetos e Pesquisas para a área de Mudanças Climáticas e Comunidades Tradicionais. A ativista socioambiental é analista de Parcerias da Campanha Amazônia de Pé ( https://amazoniadepe.org.br/) e é um das fundadoras do Fórum Clima Salvador. Neste bate-papo, ela nos conta quais são as principais ações de mobilização da Campanha Amazônia de Pé e as motivações dos seus colaboradores.

Ficha técnica:

• 166ª entrevista– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Movimento se mobiliza pela floresta em pé na Amazônia
– Convidada: Carolina Borges, do Amazônia de Pé
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 18/07/2023 (no ar em 23/08/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/qHo6TC53SSs

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 5), por Leandro Wada Simone

Por Sucena Shkrada Resk
16/08/2023

Nossa entrevista 165 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com Leandro Wada, gestor do Parque Municipal Natural Nascentes de Paranapiacaba (https://www3.santoandre.sp.gov.br/turismosantoandre/parque-nascentes-de-paranapiacaba-4/). Ele falará a respeito desta importante unidade de conservação de Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 5).

Ficha técnica:

• 165ª entrevista– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 5)
– Convidado: Leandro Wada, gestor do Parque Municipal Natural Nascentes de Paranapiacaba
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 17/07/2023 (no ar em 16/08/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/LbJrnqH7ORY

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Monitoramento analisa situação da biodiversidade de unidades de conservação paulistas, por Edson Montilha de Oliveira

Por Sucena Shkrada Resk
09/08/2023

Nossa entrevista 164 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, que também representa o episódio 4 da série 6 – A Conservação da Biodiversidade no Centro da Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, é com o biólogo e primatólogo Edson Montilha. Ele é Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia e Doutor em Ecologia e Planejamento Ambiental pela Universidade Federal de São Carlos. O pesquisador é gerente das Unidades de Conservação da Fundação Florestal, do governo paulista (https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/), e coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade da fundação, sobre o qual falará neste bate-papo de hoje.

Ficha técnica:

• 164ª entrevista– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Monitoramento analisa situação de biodiversidade de unidades de conservação paulistas
– Convidado: biólogo e primatólogo Edson Montilha, da Fundação Florestal
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 14/07/2023 (no ar em 09/08/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/sueVCbQFLCI

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 4), por Silvia Passarelli

Por Sucena Shkrada Resk
26/07/2023

Nossa entrevista 163 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com a arquiteta e urbanista Silvia Helena Facciolla Passarelli, docente do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC (UFABC). Neste bate-papo sobre Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 4) a pesquisadora falará sobre a publicação “Paranapiacaba: Conflitos, saberes e perspectivas de desenvolvimento na Macrometrópole paulista” (2021) – https://editora.ufabc.edu.br/interdisciplinar/83-paranapiacaba , de sua autoria em parceria com os pesquisadores Pedro Roberto Jacobi, Ruth Cristina Ferreira Ramos e Samia Nascimento Sulaiman e nos contará os bastidores de décadas, desde os anos 1990, de sua relação com esta região ao longo de sua trajetória. Esta conversa também integra o episódio 8 do quadro Bate-papo literário socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc.

Ficha técnica:

• 163ª entrevistada– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e episódio 8 o quadro Bate-papo literário socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc
– Tema: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 4)
– Convidada: arquiteta e urbanista Silvia Helena Facciolla Passarelli, docente da UFABC
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 27/06/2023 (no ar em 26/07/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/2YNeE3daUvs

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Iniciativas do Ecomangue visam a popularização do conhecimento sobre os manguezais, por Rafaela Camargo Maia

Por Sucena Shkrada Resk
05/07/2023

Em nossa entrevista 162 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, conversamos com a Doutora em Biologia Marinha Rafaela Camargo Maia, coordenadora do Laboratório de Ecologia de Manguezais (Ecomangue) do Instituto Federal do Ceará, Campus Acaraú (Insta: @_ecomangue), onde também é docente. A pesquisadora é pós-doutora no Laboratório de Adaptações de Animais Marinhos (ADAM) na Universidade de Vigo, Espanha. Conheceremos a partir de agora, a iniciativa do laboratório, o APP Ecomangueando, e outras ações que visam a popularização do conhecimento sobre os manguezais.

Ficha técnica:

• 162º entrevistada– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Iniciativas visam a popularização do conhecimento sobre os manguezais
– Convidada: Doutora em Biologia Marinha Rafaela Camargo Maia, coordenadora do Laboratório de Ecologia de Manguezais – ECOMANGUE do Instituto Federal do Ceará, Campus Acaraú
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 02/06/2023 (no ar em 05/07/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/AvNjl7-blpQ

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: imersão sobre a resiliente Caatinga, por Washington Franca-Rocha

Por Sucena Shkrada Resk
21/06/2023

Nossa entrevista 161 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk traça um panorama da situação atual do bioma Caatinga. Neste bate-papo, recebemos o Doutor em Geologia Washington Franca-Rocha, coordenador da Equipe Caatinga do MapBiomas (https://mapbiomas.org/). que promoverá uma imersão sobre o bioma, desde 1985 e quais impactos são mais  importantes atualmente em sua conservação. Ele também é professor titular e diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e professor permanente no Programa de PG em Modelagem em Ciências da Terra.

Ficha técnica:

• 161º entrevistado– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Imersão sobre a resiliente Caatinga
– Convidado: Doutor em Geologia Washington Franca-Rocha, coordenador da equipe Caatinga do MapBiomas e professor da UEFS
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 31/05/2023 (no ar em 21/06/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
-Link: https://youtu.be/jLommBP0pcI

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: As riquezas frutíferas do RS, por Paulo Brack

Por Sucena Shkrada Resk
07/06/2023

Nossa entrevista 160 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk destaca hoje a importância das frutíferas no Rio Grande do Sul, em diferentes biomas. Para falar a respeito desta riqueza no Pampa e Mata Atlântica gaúchos, recebemos Paulo Brack, biólogo e Mestre em Botânica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O pesquisador é professor do Departamento de Botânica da UFRGS e atua também em Conselhos de Meio Ambiente, como representante voluntário no terceiro setor, do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá).

Ficha técnica:

• 160º entrevistado– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: A riqueza frutífera do RS
– Convidado: biólogo Paulo Brack, Mestre em Botânica e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, professor da UFRGS

– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk

– Quando: gravada em 12/05/2023 (no ar em 07/06/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk     / sucenashkradaresk 
-Link: https://youtu.be/kXSo3tPox2w

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em:
https://cidadaosdomundo.webnode.page

Quer saber mais a respeito deste tema?

Acesse:

https://www.scielo.br/j/rod/a/JpWKrZKkFy8hGXYdNLqDwzr/?lang=pt

(Frutas nativas do RS, Brasil: Riqueza e Potencial…)

https://figshare.com/articles/dataset/Rodrigu_sia_-_Material_Suplementar_Supplementar_Material/12751931/1

(Lista com 213 espécies)

http://aspta.org.br/article/frutas-nativas-no-rio-grande-do-sul-cultivando-e-valorizando-a-diversidade/

Vozes dos Biomas: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 3), por Zélia Paralego

Por Sucena Shkrada Resk
31/05/2023

Hoje nosso tema no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 3). Nossa entrevista 159 é com a ativista socioambiental, chef e empreendedora Zélia Maria Paralego, que mora desde 1961 na Vila de Paranapiacaba, em Santo André, e é sociafundadora da Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba (SPR – Paranap) e proprietária da Hospedaria Memorialistas. Um bate-papo rico em história, cultura e meio ambiente ao longo das décadas.
Ficha técnica:

  • 159º entrevistado– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambientel paulista (parte 3)
  • Convidada: ativista socioambiental, chef e empreendedora Zélia Maria Paralego, sociafundadora da Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba (SPR – Paranap)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 08/05/2023 (no ar em 31/05/2023)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/ZF6uqY177eE
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Uma trajetória resiliente de militância em defesa do Xingu, por Antonia Melo

Por Sucena Shkrada Resk
09/05/2023

Nossa entrevista 158 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com a ativista socioambiental e pelos Direitos Humanos Antonia Melo, que é uma das fundadoras e coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, desde 2008, e do Movimento Mulheres do Xingu. Nos anos 1950, esta piauiense começou a viver na região do Médio Xingu, e a se mobilizar pela conservação da região. Em sua trajetória ativista, tem recebido diversos reconhecimentos, como o Prêmio Ativismo Ambiental e de Direitos Humanos da Fundação Alexander Soros, no ano de 2017.

Ficha técnica:

• 158º entrevistado– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Uma trajetória resiliente em defesa do Xingu, da Amazônia
– Convidada: Antonia Melo, uma das fundadoras e coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 17/04/2023 (no ar em 09/05/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/FDY4Iv2mRI0

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: uma história de vocação para o cultivo de espécies nativas à restauração ecológica, por José Aparecido Macedo

Por Sucena Shkrada Resk
25/04/2023

Nossa entrevista 157 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é com José Aparecido Macedo, biólogo e mestrando na Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, na Unemat, em MT, que tem se dedicado, desde os anos 1980, a cultivar milhares de mudas de exemplares de espécies nativas, que têm seguido em processos de reflorestamento, recuperação de nascentes e restauração ecológica no bioma Cerrado e também amazônico e pantaneiro e em zonas de transição, além de iniciativas de educação socioambiental. Ele atua como responsável pela manutenção do viveiro municipal de Araputanga, MT, e também é integrante do Comitê de Bacia do Rio Cabaçal, MT, do qual já foi presidente.

Ficha técnica:

• 157º entrevistado– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: uma história de vocação para o cultivo de espécies nativas à restauração ecológica
– Convidado: José Aparecido Macedo, biólogo e mestrando na Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, na Unemat, em MT
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 03/04/2023 (no ar em 25/04/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/jBIRWiz2hPo

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: a restauração ecossistêmica como motivação de vida, por Ludwig Dewald Paraschin

Por Sucena Shkrada Resk
18/04/2023

A entrevista 156 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk expõe hoje a trajetória de Ludwig Dewald Paraschin, 86 anos, zootecnista, restaurador ecossistêmico e empreendedor da área rural, no estado de São Paulo. Fomos conhecer sua fazenda Angolana, no município de São Roque, onde conseguiu nas últimas quatro décadas realizar um processo de restauração ecossistêmica com espécies nativas de Mata Atlântica, que revitalizou uma área aproximada de 150 mil m2.

Ficha técnica:

• 156º entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: A restauração ecossistêmica como motivação de vida
– Convidado: Ludwig Dewald Paraschin, zootecnista, restaurador ecossistêmico e empreendedor da área de turismo rural (www.fazendaangolana.com.br)
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 30/03/2023 (no ar em 18/04/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/Bm_HCovyehs

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Conservação socioambiental: um tema que se expande em núcleos habitacionais, por Nilda Silva, Lucas Sousa e Carolina Estéfano

Por Sucena Shkrada Resk
04/04/2023

Hoje trataremos do tema Conservação socioambiental, que tem se expandido em núcleos habitacionais e recebemos como convidados os representantes do Movimento de Defesa dos Direitos de Moradores em Núcleos Habitacionais (MDDF) Santo André, no estado de São Paulo (https://mddf.org.br/) – Nilda Silva e o jovem Lucas Sousa e a bióloga, educadora e gestora ambiental Carolina Estéfano, respectivamente presidenta, comunicador e coordenadora de projetos do movimento. Eles são respectivamente os 153º /154º e 155º entrevistados do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Ficha técnica:

• 153º/154º e 155º entrevistados– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Conservação socioambiental: um tema que se expande em núcleos habitacionais
– Convidados: Nilda Silva e o jovem Lucas Sousa e a bióloga, educadora e gestora ambiental Carolina Estéfano, respectivamente presidenta, comunicador e coordenadora de projetos do MDDF Santo André
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 18/03/2023 (no ar em 04/04/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/-F1bUJH-2ww

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 2), por Maria Cristina Lima de Oliveira, Gleison da Silva Santos e Edimila Souza Duarte

Por Sucena Shkrada Resk
28/03/2023

Hoje o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebe como convidados os monitores ambientais Maria Cristina Lima de Oliveira, Gleison da Silva Santos e Edimila Souza Duarte, respectivamente presidente, vice-presidente e tesoureira da Associação de Monitores Ambientais e Culturais de Paranapiacaba (AMA), que já atua há duas décadas neste importante trecho de Mata Atlântica, em Santo André, SP, credenciados para atuar em unidades de conservação municipal e estadual local.

. Eles são os 150º, 151º e 152º entrevistados deste episódio – Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 2) que destaca a importância da educação socioambiental e do turismo ecológico e de base comunitária.

Ficha técnica:

• 150ª /151ª/152ª entrevistas– Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 2)
– Convidados: Maria Cristina Lima de Oliveira, Gleison da Silva Santos e Edimila Souza Duarte, respectivamente presidente, vice-presidente e tesoureira da Associação de Monitores Ambientais e Culturais de Paranapiacaba (AMA) – insta @amaparanapiacaba
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 08/03/2023 (no ar em 28/03/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/hSbZx3603zg

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: iniciativa envolve sociedade em restauração no Pantanal, por Solange Ikeda Castrillon e Angelo Lima

Por Sucena Shkrada Resk
07/03/2023

O nosso bate-papo de hoje é sobre o Pantanal, na 148ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e temos como convidados Solange Kimie Ikeda Castrillon e Angelo Lima. Os gestores e pesquisadores falarão, neste episódio, sobre o Projeto Restaura Pantanal, realizado na Estação Ecológica de Taimã e em áreas de nascentes do Pantanal,e tem também como meta a construção de um Pacto pela restauração do bioma.

A iniciativa é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Solange é Mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Doutora pela Universidade Federal de São Carlos em Ciências, enfoque em Ecologia e Recursos Naturais. A ecóloga e orientadora no Mestrado em Ciências Ambientais e no Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e colaboradora do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental Gaia, do qual é fundadora; e integra o grupo de pesquisa Conceitos Ecológicos e Etnoecológicos Aplicados a Conservação da Água e da Biodiversidade do Pantanal.

Angelo Lima é biólogo, Mestre em Ciências de Planejamento Energético, área de concentração em Planejamento Ambiental, pela COPPE/UFRJ/ e Doutor em Geografia em Análise Ambiental e Dinâmica Territorial, pela UNICAMP. Em sua trajetória profissional, Lima trabalhou no Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) e no Programa Água para a Vida do WWF-Brasil durante 12 anos e é atualmente secretário-executivo do Observatório da Governança das Águas.


Ficha técnica:

• 148ª e 149ª entrevistadas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Iniciativa envolve sociedade em restauração no Pantanal
– Convidados: pesquisadores Solange Ikeda Castrillon e Ângelo Lima, do Projeto Restaura Pantanal
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 31/01/2023 (no ar em 07/03/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/rV1MiXqUK9U

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: uma vida dedicada à defesa etnosocioambiental na Amazônia, por Neidinha Suruí

Por Sucena Shkrada Resk
14/02/2023

O seu nome é Ivaneide Bandeira Cardozo, também conhecida por Neidinha Suruí. Ativista etnosocioambiental na Amazônia, desde os anos 1980, essa acreana, filha de seringueiros, tem uma trajetória combativa, e é cofundadora da  Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, em Rondônia, nos anos 90, que tem uma ligação importante na defesa de povos indígenas isolados, e atua com mais de 60 etnias. A indigenista é formada em História e é Mestre em Geografia e doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Rondônia (UFRO).

Neidinha tem ligação em especial em defesa dos Uru-eu-wau-wau, que já vem desde a infância, e atualmente integra com depoimentos a produção do documentário “O Território”, pré-indicado ao Oscar, em 2023, que venceu as categorias Prêmios do Público e Especial do Júri para arte documental no Festival Sundance de Cinema. O longa-metragem é dirigido pelo norte-americano Alex Pritz e é uma co-produção com a Associação do Povo Indigena Uru-Eu-Wau-Wau / Jupau, que tem a participação da ativista Txai Suruí, filha de Neidinha e do cacique Almir Suruí. Neidinha é uma das principais vozes brasileiras dos Direitos Humanos que ecoa em fóruns nacionais e internacionais.

Ficha técnica:

• 147ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Uma vida dedicada à conservação da floresta e em defesa dos povos indígenas na Amazônia
– Convidada: ativista de Direitos Humanos Neidinha Suruí, cofundadora da Associação Etnoambiental Kanindé (https://www.kaninde.org.br)
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 21/01/2023 (no ar em 14/02/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/nCbEWVlvzac

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 1), por Carolina Estéfano

Por Sucena Shkrada Resk
07/02/2023

Hoje a região de Paranapiacaba, em Santo André, um importante trecho de conservação de Mata Atlântica paulista é objeto de nosso bate-papo, na 146ª entrevista no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Nossa convidada neste episódio é a bióloga Carolina Estéfano, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Senac e Mestra em Ciências com ênfase em Análise Ambiental Integrada pela UNIFESP, que se aprofundou sobre o tema Serviços ecossistêmicos como subsídios para elaboração de políticas públicas e ações conservacionistas: região de Paranapiacaba e Parque Andreense, Santo André (SP). Em sua trajetória, atuou como assistente de diretora do Departamento de Meio Ambiente, da Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense, na Prefeitura de Santo André/SP. A pesquisadora escreveu a respeito do estudo de caso do projeto Porto Seco em Paranapiacaba em especialização de Avaliação de Impacto em Saúde, na UNIFESP e é coorganizadora do livro Praticando Educação Ambiental: fazeres cotidianos em espaços educadores, em parceria com Arnaldo Silva-Júnior.

Ficha técnica:

• 146ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 1)
– Convidada: bióloga Carolina Estéfano
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 13/01/2023 (no ar em 07/02/2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/0_jNzWRphbM

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Confira mais em:
 
– Dissertação Mestrado: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/56223?show=full

– Artigo científico em revista: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Rbca/article/view/8424

– Livro de Educação Ambiental (Capítulo, página: 119): https://drive.google.com/file/d/1T3Wlw_LCMTEjq2pxIIHaV5Zy1Z_kVu0v/view

Séries #Poraí em Sampa, em São Caetano do Sul – Blog Cidadãos do Mundo

Séries #Por Aí em Sampa – em São Caetano do Sul – jornalista Sucena Shkrada Resk
veiculação no canal: Sucena Shkrada Resk – YouTube

Episódio 1 – #PoraíemSampa – Quando a arte popular tradicional fala mais alto: https://youtu.be/-XXXXmhEBRg (25/07/22)
Episódio 2 – #PoraíemSampa – Cerejeiras em flor: https://youtu.be/_FOUCCLJgI0 (06/08/22)
Episódio 3 – #Poraí em São Caetano do Sul – entrevista da escritora Thaís Matarazzo: https://youtu.be/xPsq0B-3zMo (03/09/22)

Leia mais: https://cidadaosdomundo.webnode.page/serie-por-ai-em-sampa/

Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk

SOBRE

Autoria e desenvolvimento – pauta, produção, apresentação, edição e direção: jornalista Sucena Shkrada Resk

Dei início às entrevistas do Projeto Vozes dos Biomas, em novembro de 2014, no Piauí, na Caatinga, e prossigo com esta escuta, na medida do possível, durante minhas andanças. A plataforma está no playlist do meu canal no youtube.

É uma iniciativa de jornalismo audiovisual que está estruturada nos seguintes objetivos:

– Dar visibilidade aos personagens de diferentes biomas (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Bioma Marinho/Ecossistema Costeiro), por meio de seus depoimentos, para que possam tecer suas histórias relativas à contribuição como guardiões das florestas, de patrimônios naturais, culturais e históricos, atores importantes em defesa de unidades de conservação e/ou de áreas com populações tradicionais e/ou indígenas.

– Valorizar o ser humano e sua vivência das relações sociais e com o meio.

– Delimitar o foco geográfico, onde ficam concentrados as personagens, a fim de explorar as características locais do bioma, como parte adicional aos depoimentos. Dessa forma, tem tanto um papel educomunicativo socioambiental, como de exercício da prática da história oral.

  • A partir de julho de 2020, em tempos de pandemia de Covid-19, ganhou o formato de entrevistas on-line.

Os vídeos do #VozesdosBiomas estão no Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk

PRIMEIRA ETAPA – ENTRE 2014 E 2017

1 – 26/11/2014 – Vozes dos Biomas: Niède Guidon fala da relação da arqueologia com o meio ambiente na Serra da Capivara – No youtube: https://youtu.be/xRzVdOXv9Ks

2 – 27/11/2014 – Vozes dos Biomas: Nivaldo, o artesão: uma história enraízada na Serra da Capivara (PI) – https://youtu.be/4njn5WWQixY

3– 16/07/2015 – Vozes dos Biomas: Marcelo Munduruku: quando a natureza e o ser humano traduzem uma única essência (MT) – https://youtu.be/BmQ6lqzsXWc

4 – 05/10/2017 – Vozes dos Biomas: Pescadora Creuza relata efeitos do desastre de Mariana em mangue do ES – https://youtu.be/3anfc44zMEc

ANO DE 2020

5 – 23/07/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Biólogo e pesquisador científico Gabriel Zorello Laporta fala sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, em tempos de Covid-19 – No youtube: https://youtu.be/ePjsgOXcyCs

6 – 30/07/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Epidemiologista Emanuelle Góes e ativista contra o racismo fala sobre o racismo institucional em tempos de pandemia da Covid-19 – No youtube: – No youtube: https://youtu.be/nkBJBAyWfy8

7 – 04/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Doutor em Geografia Cláudio Maretti, vice-presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), para a América do Sul, analisa 20 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e a importância da conservação dos biomas – No youtube: https://www.youtube.com/watch?v=R3L5bKoiehs

8 – 06/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Advogado especialista em Direito Ambiental e ativista Virgílio Alcides de Farias, um dos fundadores do Movimento em Defesa da Vida do ABC (MDV), fala sobre a conservação dos biomas sob o foco do Direito Ambiental e do ativismo na Mata Atlântica – No youtube: https://youtu.be/6qY_9op1Uto

9 – 11/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Marcos de Aguiar, coordenador indigenista do Programa “Índios na Cidade” da ONG Opção Brasil. Ele é observador e colaborador do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU) – No youtube: https://youtu.be/0I3-Ou3VI44

10 – 13/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Renato Morgado, gestor ambiental, Mestre em Ciência Ambiental, atual coordenador do Programa de Integridade Socioambiental da Transparência Internacional – Brasil, fala sobre transparência da gestão ambiental e participação cidadã- No youtube: https://youtu.be/bI96gfSaScQ

11 – 18/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Marta Ângela Marcondes, bióloga, que é professora e pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul– coordenadora do Projeto Índice de Poluentes Hídricos e do Laboratório de Análise Ambiental (IPH) da USCS, fala sobre a relação entre recursos hídricos, saneamento e pandemia – No Youtube: https://youtu.be/XlPx1wCIGZo

12 – 21/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Érika Pires Ramos, Phd em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP) – Érika Pires Ramos, que é fundadora da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama), trata do tema Os Refugiados Ambientais no Panorama dos Biomas Brasileiros e na América Latina – No youtube https://youtu.be/5WFY9iibYnM

13 – 24/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Heidi Michalski, doutoranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, que é membro da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama). Ela é autora da obra recém-lançada “As Mulheres Indígenas na Regulação do Clima da América Latina: caminhos para um direito ecológico”, pela Editora da Universidade Federal de Roraima (UFRR). No youtube: https://youtu.be/QL_eBsgY1mk

14 – 27/08/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Renato Soares, fotógrafo e indigenista. Ele é autor do Projeto Ameríndios do Brasil, dedicado ao registro fotográfico da diversidade cultural indígena existente no país e fala sobre sua história de ativismo ambiental e indigenista por meio da fotografia em diferentes biomas brasileiros. No youtube: https://youtu.be/eJSPmnfSVEc

15 – 01/09/2020 (formato live) – Telma Taurepang, professora e acadêmica em Antropologia, que é coordenadora Geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), fala sobre a importância do protagonismo feminino indígena na defesa da conservação da Amazônia. No youtube: https://youtu.be/J6f5pX11KlY

15 – 01/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Telma Taurepang, professora e acadêmica em Antropologia, que é coordenadora Geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), fala sobre a importância do protagonismo feminino indígena na defesa da conservação da Amazônia. No youtube: https://youtu.be/J6f5pX11KlY

16 – 04/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Áurea da Silva Garcia, membro-fundadora e diretora geral da MUPAN. Ela é bacharel em Turismo, e Mestre e Doutora em Ensino de Ciências (área de concentração em Educação Ambiental), pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), fala sobre trajetória de duas décadas de mobilização feminina pelo Pantanal. No youtube https://youtu.be/sMsiq1QA1aY

17 – 07/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Nilce de Pontes Pereira, coordenadora estadual pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais #Quilombolas (#Conaq), por São Paulo, e membro da rede de agroecológica ANA, fala sobre a contribuição dos quilombolas à conservação dos biomas. No youtube: https://youtu.be/6YMQ93PkAMU

18 – 09/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Angela Kuczach, bióloga e diretora-executiva da Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação (Rede Pró-UC), faz uma radiografia de unidades de conservação em diferentes biomas. No youtube: https://youtu.be/4kD6-uezJEI

19 – 15/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: Júlio Cardoso, cofundador do Projeto Baleia à Vista e membro do Conselho Consultivo do Refúgio de Biodiversidade de Vida Selvagem (REVIS) Alcatrazes (ICMBio), fala sobre o canto e encanto das baleias e de outros cetáceos no bioma marinho, no litoral Norte paulista. No Youtube: https://youtu.be/qXnD1Kp7s6c

20 e 21 – 17/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: a socióloga e educadora popular socioambiental Moema Viezzer e a jornalista e educadora ambiental Tereza Moreira tratam do tema “A importância da #educaçãoambiental para a preservação dos biomas”. No youtube: https://youtu.be/Hn7F5q02y9w

22 – 18/09/2020 (formato live) – Vozes dos Biomas: o fotógrafo e documentarista Mario Friedlander fala sobre a força da imagem fotográfica em defesa de um Pantanal e Cerrado em chamas. No youtube: https://youtu.be/HurnuU2gUR0

23 – 22/09/2020 – Vozes dos Biomas: o ambientalista e educomunicador Iremar Antonio Ferreira, do Instituto Madeira Vivo, conta sua trajetória em que utiliza a educomunicação socioambiental como meio de defender o bioma com a abrangência da Panamazônia. No youtube: https://youtu.be/qgRilexrQuk

24 – 23/09/2020 – Vozes dos Biomas: Naine Terena, graduada em Comunicação pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), fala sobre a comunicação indígena pela arte e pelo audiovisual como instrumento de conservação e direitos. No youtube: https://youtu.be/lHEL6zJZrnE

25 – 25/09/2020 – Vozes dos Biomas: David Karai Popygua, professor indígena de cultura étnica guarani Mbya, fala sobre a contribuição do seu povo à conservação da Mata Atlântica, ao longo da história. No youtube: https://youtu.be/SPdQjRRXUUw

26 – 28/09/2020 – Vozes dos Biomas: a bióloga Solange Ikeda, Doutora em Ciências, com enfoque em Ecologia e Recursos Naturais, que é professora da pós-graduação da Unemat fala sobre os efeitos ecossistêmicos dos incêndios florestais e queimadas no Pantanal, em 2020. No youtube: https://youtu.be/Mmj52dmUsok

27 – 01/10/2020 – Vozes dos Biomas: a oceanógrafa Débora Ortiz Lugli-Bernardes, coordenadora do Curso de Especialização em Análise Ambiental da Univali, fala sobre o papel estratégico dos manguezais das restingas no ecossistema costeiro. No youtube: https://youtu.be/8dMrvKLqs8k

28 – 02/10/2020 – Vozes dos Biomas: a geógrafa Maria Luísa Pimenta, gerente de Contas e Estatísticas Ambientais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)fala sobre uma radiografia sobre o uso da terra nos biomas, levantamento que coordenou no IBGE. No youtube: https://youtu.be/7A-MjQzZko8

29 – 06/10/2020 – Vozes dos Biomas: o cineasta e fotógrafo Jorge Bodanzky fala sobre a importância dos documentários audiovisuais na defesa dos biomas. No youtube: https://youtu.be/GGtj69-2Glo

30 – 08/10/2020 – Vozes dos Biomas: geógrafo e ambientalista Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, fala sobre iniciativas do terceiro setor em defesa da conservação do bioma. No youtube: https://youtu.be/j85Ud6hxeNc

31 – 13/10/2020 – Vozes dos Biomas: a coordenadora da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras e presidente do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais fala a respeito das contribuições e desafios das comunidades tradicionais pantaneiras. No youtube: https://youtu.be/Oyo9HGAYXWk

32 – 15/10/2020 – Vozes dos Biomas: Ângelo Guimarães Simão, diretor de Comunicação e Informação da Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN) fala sobre o panorama nacional das unidades de conservação. No youtube: https://youtu.be/lkaJafCFv2A

33 – 16/10/2020 – Vozes dos Biomas: o cientista Paulo Eduardo Artaxo Netto, Doutor em Física Atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP), fala a respeito da relação das mudanças climáticas com os biomas no Antropoceno. No youtube: https://youtu.be/KE-f5xU70Gc

34 – 23/10/2020 – Vozes dos Biomas: cineasta André D`Elia fala sobre a produção audiovisual voltadas a causas socioambientais. No youtube: https://youtu.be/E7ItGpDQXB8

35 – 22/10/2020 – Vozes dos Biomas: o geógrafo Marcos Rosa, coordenador técnico do Projeto MapBiomas, e também responsável técnico pelo Atlas dos Remanescentes Florestais da SOS Mata Atlântica, explica os resultados do quinto relatório sobre o uso da terra do Mapbiomas. No youtube: https://youtu.be/nFXYZlbrEJo

36 a 40 – 23/10/2020 – Vozes dos Biomas: integrantes do Comitê Popular do Rio Paraguai fazem um tributo e narravam a experiência do dia a dia na conservação e os desafios enfrentados na bacia hidrográfica. No youtube: https://youtu.be/0bB739584zI

41 – 06/11/2020 – Vozes dos Biomas: jornalista Regina Scharf fala sobre o recente projeto Nova Mata, de mapeamento de iniciativas para restauração florestla da Mata AtlÂntica. No youtube: https://youtu.be/2pl-3uQ88HY

42 – 10/11/2020 – Vozes dos Biomas: o Doutor em Ecologia José Sabino destaca a riqueza da biodiversidade pantaneira e seus aspectos de regeneração. No youtube: https://youtu.be/yWO_kOeLSNM

43 – 12/11/2020 – Vozes dos Biomas: o Mestre em Botânica Ricardo Cardim conta a experiência das florestas de bolso à publicação sobre as grandes árvores da Mata Atlântica. No youtube: https://youtu.be/MvYysnfQV1Y

44 – 18/11/2020 – Vozes dos Biomas: o montanhista e mergulhador Sérgio Espada fala sobre sua experiência no desenvolvimento do Projeto Parques Nacionais no Brasil. No youtube: https://youtu.be/CsgKD45vHXU

45 – 20/11/2020 – Vozes dos Biomas: o oceanógrafo Rafael Magris, Doutor em Planejamento para Conservação – Estudos de Recife de Coral, fala sobre o estudo que levanta áreas para prioridade da conservação da biodiversidade marinha no país. No youtube: https://youtu.be/uzqijNHX_FE

46 – 26/11/2020 – Vozes dos Biomas: a jornalista Maristela Crispim, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, editora geral da Agência Eco Nordeste fala sobre a experiência da cobertura jornalística no bioma da Caatinga. No youtube: https://youtu.be/SgSQubnXJrg

47 – 01/12/2020 – Vozes dos Biomas: o biólogo Samuel Barreto, Mestre em Sustentabilidade pela Fundação Instituto de Administração (FIA), que é gerente de água da The Nature Conservancy Brasil (TNC), fala sobre a importância das bacias hidrográficas na dinâmica dos biomas. No youtube: https://youtu.be/dGofsnp1oRo

48 – 08/12/2020 – Vozes dos Biomas: Ailton Krenak fala sobre os biomas pela ótica da visão cosmogônica indígena. No youtube: https://youtu.be/sk43M4woubo

49/50 – 15/12/2020 – Vozes dos Biomas: as biólogas Maristela Benites e Simone Mamede falam a respeito da importância das aves do Cerrado, do Pantanal e do Chaco. No youtube: https://youtu.be/-zPt8qK5BwQ

51 – 21/12/2020 – Vozes dos biomas: o biólogo e ilustrador científico Lucas Lacerda Souza fala sobre este tipo de trabalho como incentivo à conservação da biodiversidade. No youtube: https://youtu.be/40C87eblYzs

52 – 29/12/2020 – Vozes dos Biomas: a Doutora em História Social Samyra Crespo fala sobre a importância da cidadania ambiental para a conservação dos espaços públicos. No youtube: https://youtu.be/WBL40feesRM

53 – 27/12/2020 – Vozes dos Biomas: o empresário Hélio da Silva, mais conhecido por “plantador” de árvores, fala sobre a sua experiência no reflorestamento do Tiquatira. No youtube: https://youtu.be/NJb-Gvl01U4

ANO DE 2021

54 – 04/01/2021 – Vozes dos Biomas: A jornalista e radialista Mara Régia fala sobre a experiência de escuta da gente da Amazônia e do Cerrado. No youtube: https://youtu.be/yYfes1AoUyc

55 – 07/01/2021 – Vozes dos Biomas: O biólogo e Doutor em Botânica Marcelo Kuhlmann explica as interações entre sementes, frutos e fauna do Cerrado, objetos de seus livros. No youtube: https://youtu.be/TlS6hLrShPM

56 – 19/01/2021 – Vozes dos Biomas: o ambientalista Carlos Bocuhy, presidente do PROAM, fala da experiência da participação da sociedade civil organizada em defesa dos biomas. No youtube: https://youtu.be/SCQ9OYgmV6I

57 – 25/01/2021 – Vozes dos Biomas: a jornalista Kátia Brasil fala sobre a experiência de cobertura de uma Amazônia que poucos conhecem. No youtube: https://youtu.be/0GGsk1KXxx0

58 – 22/01/2021 – Vozes dos Biomas: Gerhard Ernst Overbeck, engenheiro ambiental e Doutor em Ciências Naturais, da UFRGS, explica a riqueza da biodiversidade do Pampa e caminhos para a restauração ecológica. No youtube: https://youtu.be/HKiG4ZxY2M4

59 – 29/01/2021 – Vozes dos Biomas: a geógrafa e pesquisadora da RAISG Júlia Jacomini Costa explica as informações do Atlas sobre pressões à Amazônia . No youtube: https://youtu.be/PqzEwEff5SI

60 – 12/02/2021 – Vozes dos Biomas: Felipe Zanusso, Doutor em Meio Ambiente e Sociedade e fundador e integrante da Rede Brasileira de Trilhas, explica o papel das trilhas na conservação dos biomas (No youtube: https://youtu.be/gGAWcIwY9lM

61/62 – 15/02/2021 – Vozes dos Biomas: o arquiteto e urbanista José Bueno e o geógrafo Luiz de Campos Jr, do Rios & Ruas, falam sobre a riqueza hídrica sob o concreto urbano. No youtube: https://youtu.be/wD2LDcFcRiE

63/64 – 18/02/2021 – Vozes dos Biomas: Jorge Moreira de Oliveira, presidente da Associação Quilombo Kalunga e geógrafa Lilian Ribeiro Pereira, coordenadora de assuntos voltados às comunidades indígenas e tradicionais no âmbito do Programa Corredor Azul da Wetlands Internacional Brasil/Mupan falam dos bastidores do reconhecimento internacional de conservação concedido ao sítio histórico e patrimônio cultural Kalunga, pelo Pnuma, inédito no Brasil. No youtube: https://youtu.be/Z624iiSfFH0

65 – 22/02/2021 – Vozes dos Biomas: ecológo Renato Augusto Ferreira de Lima, Doutor em Ecologia, pela Universidade de São Paulo (USP) explica estudo que liderou, que alerta para comprometimento de remanescentes da Mata Atlântica e aponta caminhos de restauração. No youtube: https://youtu.be/fjem1sb9A3Q

66 – 10/03/2021 – Vozes dos Biomas: geógrafo Manuel Eduardo Ferreira, da Universidade Federal de Goiás (UFG), explica o que pode ser encontrado na Plataforma de Conhecimento do Cerrado, criada neste ano, por um grupo de instituições . No youtube: https://youtu.be/uUroxP5MuY0

67 – 18/03/2021 – Vozes dos Biomas: ambientalista Clayton Lino, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, dá um panorama sobre a Campanha Bosques da Memória, na Mata Atlântica, que homenageiam vítimas da Covi-19: No youtube: https://youtu.be/6lWL6CKKbKA

68 – 25/03/2021 – Vozes dos Biomas: geógrafo e secretário executivo da Associação Mico-Leão-Dourado, expõe os desafios da conservação desta espécie-símbolo da Mata Atlântica. No youtube: https://youtu.be/cfZcwpMBwxQ

69/70 – 31/03/2021 – Vozes dos Biomas: os pescadores artesanais Marizelha Lopes e Carlos dos Santos falam sobre o papel de conservação de ecossistemas costeiros e bioma marinho. No youtube: https://youtu.be/D-50XLiFrss

71 – 01/04/2021 – Vozes dos Biomas: o diálogo entre conservação dos biomas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), pelo ambientalista Rubens Born, Doutor em Saúde Pública e Ambiental . No youtube: https://youtu.be/OWTukibEKxs

72 – 14/04/2021 – Vozes dos Biomas: O biólogo e Pós-Doutor em Educação Ambiental Marcos Sorrentino fala das políticas públicas ao exercício da educação ambiental nos biomas. No youtube: https://youtu.be/wyDFKVEYwFw

73 – 20/04/2021 – Vozes dos Biomas: Guilherme Checco, coordenador de Pesquisas do Instituto Democracia e Sociedade (IDS) explica os principais resultados do estudo – Mananciais paulistas como prioridade da agenda pública: identificação de áreas críticas e proposta de zoneamento. No youtube: https://youtu.be/z6P8YykLG2k

74 – 30/04/2021 – Vozes dos Biomas: jornalista Alessandra Nilo explica o papel do grupo de trabalho de monitoramento da Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). No youtube: https://youtu.be/9gRQIP2dbDs

75 – 07/05/2021 – Vozes dos Biomas: Especial Dia Internacional da Biodiversidade – o biólogo Bráulio Dias, ex-secretário executivo da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, nos leva a uma viagem de aprendizado desde a CDB ao Brasil megadiverso. No youtube: https://youtu.be/-q63M2Vk-yk

76 – 13/05/2021 – Vozes dos Biomas: Alexandrina Sobreira, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e presidente do Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga (Unesco) faz uma imersão sobre o bioma. No youtube: https://youtu.be/MyuOzwgDmFc

77 – 10/05/2021 – Vozes dos Biomas: biólogo Francisco Milanez fala da trajetória de meio século da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). No youtube: https://youtu.be/-Mowi30clU

78 – 18/05/2021 – Vozes dos Biomas: filósofo Ivo Poletto, do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental fala sobre o seu livro: Biomas do Brasil – da exploração à convivência. No youtube: https://youtu.be/-VlzXbXACVo

79 – 20/05/2021 – Vozes dos Biomas: a advogada Luciane Martins de Araújo, Doutora em Ciências Ambientais e diretora do Instituto Altair Sales, fala a respeito do sistema biogeográfico do berço das águas do Cerrado. No youtube: https://youtu.be/P_Y-sxKmuqM

80 – 24/05/2021 – Vozes dos Biomas: Felipe Augusto Dias, diretor executivo do Instituto SOS Pantanal, fala a respeito da conservação do bioma. No youtube: https://youtu.be/jARopy_D96Y

81 – 19/05/2021 – Vozes dos Biomas: bióloga Cristina Cuiabália, gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, fala da trajetória de 24 anos da maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) brasileira. No youtube: https://youtu.be/Rhj9XIgCwyw

82 – 09/06/2021 – Vozes dos Biomas: o engenheiro agrônomo, Doutor em Ciências Ambientais e Antropologia Eduardo Sonnewend Brondízio explica estudo do “Projeto Agentes (Governança da Amazônia para viabilizar transformações para sustentabilidade. No youtube: https://youtu.be/Ft-Ui5eVP_Y

83 – 16/06/2021 – Vozes dos Biomas: Francisco Bezerra, presidente do Instituto Nordeste XXI fala do processo de criação do Observatório da Caatinga. No youtube: https://youtu.be/JitS4IAZFao

84 – 08/07/2021 – Vozes dos Biomas: antropóloga Sylvia Mitrayd, explica o conteúdo e proposta do Portal Proteja, sobre áreas protegidas, do qual é coordenadora executiva. No youtube: https://youtu.be/DZ617B9wH3A

85 – 15/07/2021 – Vozes dos Biomas: Luís Fernando Guedes Pinto, engenheiro agrônomo e Doutor em Fitotecnia, explica os resultados apurados no Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, do qual é coordenador geral pelo SOS Mata Atlântica. No youtube: https://youtu.be/4Ua6bV71Hlk

86 – 20/07/2021 – Vozes dos Biomas: bióloga Kátia Cristina Cruz Capel, Doutora em Biodiversidade e Biologia Evolutiva, alerta sobre espécies invasoras no bioma marinho brasileiro. No youtube: (alerta sobre espécies invasoras no bioma marinho brasileiro. No youtube: https://youtu.be/tON5YJ3EybI

87 – 26/07/2021 – Vozes dos Biomas: ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa e cofundadora da Rede Amazônia Sustentável (RAS) fala a respeito do recente portal Hiperdiversidade, uma iniciativa da RAS em parceria com a Ambiental Media. No youtube: https://youtu.be/pfre8DAY0nA

88 – 06/08/2021 – Vozes dos Biomas: engenheiro elétrico Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) fala a respeito da influência das matrizes elétricas e energéticas na conservação do bioma amazônico. No youtube: https://youtu.be/TvPIWIoRcd8

89 – 11/08/2021 – Vozes dos Biomas: Daltro Paiva, analista socioambiental do IEB, integrante do GT de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 explica os resultados da quinta edição do Relatório Luz elaborado pelo GT brasileiro da Agenda 2030 sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No youtube: https://youtu.be/IE2efkYhDvc

90 – 13/08/2021 – Vozes dos Biomas: a bióloga Neluce Soares, coordenadora executiva do projeto Lira, explica a iniciativa em áreas protegidas na Amazônia. No youtube: https://youtu.be/9McnjLLAKOU

91, 92 e 93 – 03/09/2021 – Vozes dos Biomas: Edina Shanenawa, Oé Kayapó e Telma Taurepang falam sobre a 2ª Marcha das Mulheres Indígenas. No youtube: https://youtu.be/cXFd3kq8uSU

94 – 19/08 e 09/09/2021 – Vozes dos Biomas: Renata Libonati, Doutora em Ciências Geofísicas – Meteorologia, fala a respeito do Sistema Alarmes/LASA_UFRJ, que apoia no combate ao fogo no Pantanal e Cerrado. No youtube: https://youtu.be/d5WcyVbneqQ

95 e 96 – 03/09/2021 – Vozes dos Biomas: Adalberto Gomes dos Santos e o técnico em Agropecuária Flávio Cardoso da Silva, da direção da CoopCerrado falam a respeito dos integrantes da cooperativa, que tiveram reconhecimento no Prêmio Equador, do PNUD. No youtube: https://youtu.be/jMt7CPUd6os

97 – 23/09/2021 – Vozes dos Biomas: bióloga e escritora Nurit Bensusan, que é Mestre em Ecologia e Doutora em Educação, fala da experiência de produzir livros e jogos socioambientais para o público infantil (sendo um sobre biomas). No youtube: https://youtu.be/AEfl6ZQCTKs

98 – 28/09/2021 – Vozes dos Biomas: economista e Doutor em Sociologia Pedro Roberto Jacobi, que é presidente do Conselho do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade – América do Sul e integrante do IEE/USP, fala sobre o papel das metrópoles na conservação dos biomas, no contexto da crise hídrica. No youtube: https://youtu.be/Gzcb4fpzZ0w

99 – 06/10/2021 – Vozes dos Biomas: Maurizélia de Brito Silva, gestora da Rebio Atol das Rocas, fala sobre a importância deste paraíso do Atlântico Sul. No youtube: https://youtu.be/dLWs0Xown9M

100 – 07/10/2021 – Vozes dos Biomas: ambientalista Miriam Prochnow fala a respeito de sua trajetória ativista. No youtube: https://youtu.be/_RxZQTqUFM0

101 – 13/10/2021 – Vozes dos Biomas: Doutora em Botânica Alba Cordeiro, secretária-executiva da Araticum, explica a motivação e ações de nova articulação criada para a restauração do Cerrado. No youtube: https://youtu.be/lyb8YQI0Ea0

102 – 21/10/2021 – Vozes dos Biomas: Doutor em Ecologia Interdisciplinar Paulo Branco fala a respeito de estudo internacional, que é coautor sobre as pressões à biodiversidade amazônica pelo fogo, seca e políticas florestais. No youtube: https://youtu.be/vigZ2tUYdJE

103 – 26/10/2021 – Vozes dos Biomas: Rafael Gava, diretor-executivo da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias, fala a respeito desta experiência. No youtube: https://youtu.be/0AunrQolvpU

104 – 05/11/2021 – Vozes dos Biomas: o ambientalista Caetano Scannavino, coordenador do Projeto Saúde e Alegria, fala sobre iniciativas em integração com os povos da floresta da Bacia do Tapajós. No youtube: https://youtu.be/AFMCpi-Eaoc

105 – 17/11/2021 – Vozes dos Biomas: Joaquim Correa de Souza Belo, ex-presidente e atual diretor de relações internacionais do Conselho Nacional das Populações Extrativistas fala a respeito da contribuição à conservação e desafios enfrentados. No youtube: https://youtu.be/JBG0Ze9DX0A

106 – 18/11/2021 – Vozes dos Biomas: O premiado fotógrafo documentarista Lalo de Almeida fala sobre a experiência voltada à conservação socioambiental. No youtube: https://youtu.be/aft3uTpFrfY

107/108 – 18/11/2021 – Vozes dos Biomas: bióloga Thaís Failache Ribeiro Pileggi, docente do Colégio Marista Ribeirão Preto e a estudante Luisa Lote falam da experiência da interdisciplinaridade sobre os oceanos que ganhou o reconhecimento Selo do Programa Escola Azul. No youtube: https://youtu.be/90BQSWCGi94

109 – 07/12/2021 – Vozes dos Biomas: O fotodocumentarista e editor Valdemir Cunha fala de suas experiências de imersão, desde os anos 1980, em diferentes biomas. Anualmente, ele retorna especialmente ao Pantanal. No youtube: https://youtu.be/8CHH5DIFKmY

ANO DE 2022
110 – 07/01/2022 – Vozes dos Biomas: O advogado e ambientalista Fábio Feldmann traça um panorama desde a Constituição de 88 aos dias atuais. No youtube: https://youtu.be/9QIwCRbseOM

111 – 04/01/2022 – Vozes dos Biomas: Frederico Gradella, Doutor em Geografia/coordenador da área de Geografia Física/Geomorfológica da UFMS analisa situação hidrográfica panteira, em especial, do Alto Paraguai. No youtube: https://youtu.be/s80p2UZJGfw

112 – 24/01/2022 – Vozes dos Biomas: Kevin Flesher, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, diretor da Reserva Ecológica Michelin, Bahia, que é PhD em Ecologia e Evolução pela University of New Jersey, fala sobre situação da anta brasileira na Mata Atlântica. No youtube: https://youtu.be/5Ron56XbGwc

113 – 26/01/2022 – Vozes dos Biomas: João Malavolta, um dos fundadores do Ecosurf, fala da trajetória de mais de duas décadas de surfistas com a causa socioambiental. No youtube: https://youtu.be/eT7xlvPcRu4

114 – 08/02/2022 – Vozes dos Biomas: Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora da equipe Cerrado do MapBiomas, faz uma análise sobre a situação atual dos dois biomas. No youtube: https://youtu.be/31ikhM7DZdY

115 – 16/02/2022 – Vozes dos Biomas: o jornalista Heródoto Barbeiro conta sua experiência de conservação da Mata Atlântica com uma RPPN. No youtube: https://youtu.be/mmavp80verk

116 – 24/02/2022 – Vozes dos Biomas: Bruno Coutinho, diretor de Gestão do Conhecimento da Conservação Internacional (CI-Brasil) fala a respeito da iniciativa Radar da Sustentabilidade, na região Matopiba. No youtube: https://youtu.be/XVUYSOeK5gM

117/118 – 24/02/2022 – Vozes dos Biomas: pesquisadores Carlos Magno Santos Clemente e Deborah Marques Pereira, da coordenação do Observatório do Semiárido Nordestino da UniFG, explicam o objetivo e projetos desenvolvidos. No Youtube: https://youtu.be/lCrk2hpgZao

119 – 24/03/2022 – Vozes dos Biomas: pesquisadores mapeiam áreas prioritárias para restauração da Caatinga. Pesquisador Carlos Roberto Fonseca, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que é coautor do estudo, fala a respeito das principais conclusões do trabalho. No youtube: https://youtu.be/k8WanIeExF8

120 – 29/03/2022 – Vozes dos Biomas: engenheiro florestal Ricardo Borges, coordenador da iniciativa da Grande Reserva da Mata Atlântica, pela SPVS, explica a importância da mobilização de conservação nesta área. No youtube: https://youtu.be/J6o5KPDFgHw

121 – 06/04/2022 – Vozes dos Biomas: bióloga Ludmila Pugliesi, gerente de Restauração da Conservação Internacional (CI-Brasil) e coordenadora nacional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, faz uma balanço do Pacto. No youtube: https://youtu.be/TnLFjrIt8c4

122 – 18/04/2022 – Vozes dos Biomas: bióloga e Doutora em Ecologia Ana Luisa Albernaz, atual diretora do Museu Emílio Goeldi, fala da contribuição da instituição com mais de 155 anos sobre a Amazônia. No youtube: https://youtu.be/ye2B4DAPpKE

123 – 27/04/2022 – Vozes dos Biomas: biólogo e pedagogo Marcelo Marcondes, reitor do Instituto Anamma e diretor de Relações Internacionais da associação fala sobre o papel dos municípios e a conservação socioambiental. No youtube: https://youtu.be/4Wm7d4KgO0o

124 – 13/05/2022 – Vozes dos Biomas: climatologista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), fala sobre pesquisas a respeito da situação atual e cenários para o Pantanal. No youtube: https://youtu.be/ByfvehW2Ga4

125 – 17/05/2022 – Vozes dos Biomas: jornalista Letícia Klein, do Ambiental Media, fala sobre o projeto Aquazônia, que trata dos impactos nos recursos hídricos do biomas. No youtube: https://youtu.be/-Ki6FhjmD3Q

126 – 23/06/2022 – Vozes dos Biomas: Josep Iborra, integrante da equipe de Articulação das CPTs da Amazônia, fala sobre o aumento da violência na região constatado no relatório “Conflitos no Campo Brasil -2021″. No youtube: https://youtu.be/_S6Q0dagPjg

127 – 23/06/2022 – Vozes dos Biomas: bioquímica Luciana Calábria, pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia, fala da riqueza da fitoterapia do Cerrado. No youtube: https://youtu.be/TsYAH2IIrV4

128 e 129 – 27/06/2022 – Vozes dos Biomas: O projeto de criação de miniflorestas de Mata Atlântica em escolas públicas coordenado pela ONG Formigas-de-Embaúba tem ganho repercussão no campo da educação ambiental, pelo envolvimento direto de professores e alunos, na faixa etária dos dois aos 14 anos. Quem fala a respeito deste programa hoje, são os cofundadores da ONG, a geógrafa e educadora socioambiental Gabriela Ribeiro Arakaki e o mestrando em Antropologia da Natureza Rafael Ribeiro. Eles são respectivamente nossos 128º e 129ª entrevistados do Programa Vozes dos Biomas. No youtube: https://youtu.be/pQ16gsdaozY

130 – 09/07/2022 – Vozes dos Biomas: Liderança indígena e xamã Yanomami, Davi Kopenawa, fala sobre as pressões ao seu povo, na Amazônia, e a importância da conservação da floresta. No youtube: https://youtu.be/X_0Qb3XoIfE

131 – 01/08/2022 – Vozes dos Biomas: biólogo Cristiano Menezes, chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa Meio Ambiente, fala sobre a importância das abelhas na conservação dos biomas. No youtube: https://youtu.be/oqoa2yiEx4Q

132 a 135 – 11/08/2022 – Vozes dos Biomas: Neste mês em que há a celebração internacional da contribuição dos povos indígenas, o Programa Vozes dos Biomas, tem como convidados Lindalva Félix Zaguri, do povo Magüta/Tikuna, coordenadora geral das Mulheres Tikuna, da Aldeia Da`tchitapeé/Feijoal, que fica na tríplice fronteira do Brasil/Peru/Colômbia, no estado do Amazonas; o cacique Elson Mirim da Silva Guarani, da Aldeia Guyrapa-ju, de São Bernardo do Campo, SP e os indigenistas Maíra Bueno Pinheiro e Carlos Melo de Oliveira Paulino, que integram a associação Indigenistas Associados (INA), composta por servidoras e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai). No youtube: https://youtu.be/_IhK3t-D9JY

136 – 05/09/2022 – Vozes dos Biomas: biólogo Gabriel Brejão fala sobre como a ictiofauna reflete os tipos de uso e cobertura do solo na Amazônia. No youtube: https://youtu.be/-_Gf0Yik6HA

137 – 06/09/2022 – Vozes dos Biomas: a Mestre em Geociência e Doutora em Ecologia Julia Zanin Shimbo, que é coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) fala sobre a situação do desmatamento nos biomas brasileiros. No youtube: https://youtu.be/iR7rt_tfOaU

138 – 05/09/2022 – Vozes dos Biomas: geógrafo Rodrigo Martins, diretor da Divisão de Patrimônio Ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo fala sobre a geobiodiversidade no contexto das áreas protegidas na Mata Atlântica em São Paulo. No youtube: https://youtu.be/NuTX3vENLMs

139 – 04/10/2022 – Vozes dos Biomas: Jenifer Larrea, presidente da Associação É o Bicho MT! narra a experiência dos voluntários no apoio à alimentação de animais silvestres, durante queimadas/incêndios e seca no Pantanal, desde 2020. No youtube: https://youtu.be/4DcgIyBwgaI

140-141 – 14/10/2022 – Vozes dos Biomas: Segundo análise recente do MapBiomas, a vegetação nativa no bioma passou de 61,3% de cobertura em 1985 para 43,2% em 2021. O avanço da agricultura é o mais expressivo em quase quatro décadas. Quem explica esta conjuntura atual são a agrônoma, Pós-Doutora em Sistemas Agroflorestais Adriana Carla Dias Trevisan, professora adjunta em Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), que também é líder do grupo de pesquisa Ecos do Pampa e coordenadora da Rede Brasileira de Sementes Nativas, como membro da Rede Sementes Sul; e o geógrafo, Mestre em Ecologia e Doutor em Agronegócios Heinrich Hasenack, docente e pesquisador do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências e do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e integrante da equipe do Bioma Pampa, no MapBiomas. No youtube: https://youtu.be/N67ZUWTnst8

142 – 07/11/2022 – Vozes dos Biomas: Como o jornalismo e a educação ambiental interferem na agenda socioambiental do bioma amazônico? A jornalista Thaís Brianezi, Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Doutora em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP) fala a respeito deste tema, neste episódio. A pesquisadora é membro fundadora da International Environmental Communication Association (IECA), da Escola de Ativismo e também é atualmente conselheira do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) e da Action Aid Brasil. Desde julho de 2022, é professora do Departamento de Comunicação e Artes da Escola de Comunicações e Artes da USP (CCA/ECA/USP). No youtube: https://youtu.be/GnqJNPiyLFo

143 – 23/11/2022 – Vozes dos Biomas: Neste episódio 1 – SOS Baía da Guanabara, o pescador artesanal, ativista ambiental e dos Direitos Humanos Alexandre Anderson, um dos fundadores e liderança da Associação Homens e Mulheres do Mar da Baia de Guanabara (Ahomar), fala sobre a iniciativa da Patrulha da Pesca e os desafios de conservação na Baía na Guanabara. No youtube: https://youtu.be/id5AR3PmIf8

144- 01/12/2022 – Vozes dos Biomas: o tema central desta 144ª entrevista de hoje são mitos e verdades sobre os cetáceos. Temos como convidado o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, Mestre e Doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP), que é pesquisador é docente do Laboratório de Biologia da Conservação de Mamíferos Aquáticos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (LABCMAC/IOUSP) desde 2011. Ele publicou três livros dedicados à conservação dos cetáceos, entre 1996 e 2022, com o mote de ampliar a proposta da “ciência da comunicação de ciência a não cientistas”. Entre 2016 e 2018, também foi editor-chefe do Brazilian Journal of Oceanography. Este programa é um especial e representa também o 6º episódio do quadro Bate-papo literário socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc. No youtube: https://youtu.be/Zj0j3ZYK8W8

145 – 02/12/2022 – Vozes dos Biomas:  A Amazônia tem muitas preciosidades e uma delas é exatamente a sua fauna aquática. Neste rico universo de biodiversidade, como está a situação atual dos encantadores  botos-cor-de-rosa, também conhecidos como botos-vermelho ou botos-amazônicos (Inia geoffrensis) e os tucuxi (Sotalia fluviatilis), que vivem no bioma, e estão sob risco de extinção? Quem nos fala a respeito é a comunicadora social e filósofa Nathalie Gil, diretora-executiva/CEO do Sea Shepherd Brasil, ONG que está realizando expedições, desde 2021, que integram uma campanha para o estudo e conservação das espécies em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). No youtube: https://youtu.be/YuuyZZX6xeo

146 – 13/01/2023 – Vozes dos Biomas: Paranapiacaba é uma região estratégica socioambiental paulista que deve ser valorizada. Neste episódio (parte 1), a bióloga Carolina Estéfano explica a importância ecossistêmica e de biodiversidade e os desafios de conservação. A pesquisadora é especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Senac e Mestra em Ciências com ênfase em Análise Ambiental Integrada pela UNIFESP, que se aprofundou sobre o tema Serviços ecossistêmicos como subsídios para elaboração de políticas públicas e ações conservacionistas: região de Paranapiacaba e Parque Andreense, Santo André (SP). No youtube: https://youtu.be/0_jNzWRphbM

147 – 21/01/2023 – Vozes dos Biomas: a trajetória de defesa etnoambiental da indigenista Neidinha Suruí, cofundadora da Associação de Defefas Etnoambiental Kanindé, é o tema desta entrevista. A indigenista tem ligação em especial em defesa dos Uru-eu-wau-wau, que já vem desde a infância, e atualmente integra com depoimentos a produção do documentário “O Território”, pré-indicado ao Oscar, em 2023, que venceu as categorias Prêmios do Público e Especial do Júri para arte documental no Festival Sundance de Cinema. Neidinha é uma das principais vozes brasileiras dos Direitos Humanos que ecoa em fóruns nacionais e internacionais. No youtube: https://youtu.be/nCbEWVlvzac

148 e 149 – 31/01/2023 – Vozes dos Biomas: O nosso bate-papo de hoje é sobre o Pantanal, e temos como convidados Solange Kimie Ikeda Castrillon e Angelo Lima. Os gestores e pesquisadores falarão, neste episódio, sobre o Projeto Restaura Pantanal, realizado na Estação Ecológica de Taimã e em áreas de nascentes do Pantanal. A iniciativa é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e tem também como meta a construção de um Pacto pela restauração do bioma. Solange é Mestre em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Doutora pela Universidade Federal de São Carlos em Ciências, enfoque em Ecologia e Recursos Naturais. A ecóloga é orientadora no Mestrado em Ciências Ambientais e no Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Também é colaboradora do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental Gaia, do qual é fundadora; Angelo Lima é biólogo, Mestre em Ciências de Planejamento Energético, área de concentração em Planejamento Ambiental, pela COPPE/UFRJ/ e Doutor em Geografia em Análise Ambiental e Dinâmica Territorial, pela UNICAMP. Ele é atualmente secretário-executivo do Observatório da Governança das Águas. No youtube: https://youtu.be/rV1MiXqUK9U

150/151/152 – 08/03/2023 – Vozes dos Biomas: Hoje os nossos convidados são os monitores ambientais Maria Cristina Lima de Oliveira, Gleison da Silva Santos e Edimila Souza Duarte, respectivamente presidente, vice-presidente e tesoureira da Associação de Monitores Ambientais e Culturais de Paranapiacaba (AMA), que já atua há duas décadas neste importante trecho de Mata Atlântica, em Santo André, SP, credenciados para atuar em unidades de conservação municipal e estadual local. Eles são os 150º, 151º e 152º entrevistados deste episódio – Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 2) que destaca a importância da educação socioambiental e do turismo ecológico e de base comunitária. No youtube: https://youtu.be/V2ZMj9PmF-U

153/154/155 – 18/03/2023 – Vozes dos Biomas: Hoje trataremos do tema Conservação socioambiental, que tem se expandido em núcleos habitacionais e recebemos como convidados os representantes do Movimento de Defesa dos Direitos de Moradores em Núcleos Habitacionais (MDDF) Santo André, no estado de São Paulo (https://mddf.org.br/) – Nilda Silva e o jovem Lucas Sousa e a bióloga, educadora e gestora ambiental Carolina Estéfano, respectivamente presidenta, comunicador e coordenadora de projetos do movimento. No youtube: https://youtu.be/hSbZx3603zg

156 – 30/03/2023 – Vozes dos Biomas: A entrevista 156 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk expõe hoje a trajetória de Ludwig Dewald Paraschin, 86 anos, zootecnista, restaurador ecossistêmico e empreendedor da área rural, no estado de São Paulo. Fomos conhecer sua fazenda Angolana, no município de São Roque, onde conseguiu nas últimas quatro décadas realizar um processo de restauração ecossistêmica com espécies nativas de Mata Atlântica, que revitalizou uma área aproximada de 150 mil m2. No youtube: https://youtu.be/Bm_HCovyehs

157 – 03/04/2023 – Vozes dos Biomas: nosso entrevistado é José Aparecido Macedo, biólogo e mestrando na Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, na Unemat, em MT, que tem se dedicado, desde os anos 1980, a cultivar milhares de mudas de exemplares de espécies nativas, que têm seguido em processos de reflorestamento, recuperação de nascentes e restauração ecológica no bioma Cerrado e também amazônico e pantaneiro e em zonas de transição, além de iniciativas de educação socioambiental. Ele atua como responsável pela manutenção do viveiro municipal de Araputanga, MT, e também é integrante do Comitê de Bacia do Rio Cabaçal, MT, do qual já foi presidente. No youtube: https://youtu.be/jBIRWiz2hPo

158 – 17/04/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 158 é com a ativista socioambiental e pelos Direitos Humanos Antonia Melo, que é uma das fundadoras e coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, desde 2008, e do Movimento Mulheres do Xingu. Nos anos 1950, esta piauiense começou a viver na região do Médio Xingu, e a se mobilizar pela conservação da região. Em sua trajetória ativista, tem recebido diversos reconhecimentos, como o Prêmio Ativismo Ambiental e de Direitos Humanos da Fundação Alexander Soros, no ano de 2017. No youtube: https://youtu.be/FDY4Iv2mRI0

159 – 08/05/2023 – Vozes dos Biomas: Hoje nosso tema é Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 3). Nossa entrevista 159 é com a ativista socioambiental, chef e empreendedora Zélia Maria Paralego, que mora desde 1961 na Vila de Paranapiacaba, em Santo André, e é sociafundadora da Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba (SPR – Paranap) e proprietária da Hospedaria Memorialistas. Um bate-papo rico em história, cultura e meio ambiente ao longo das décadas. No youtube: https://youtu.be/ZF6uqY177eE

160 – 12/05/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 160 destaca hoje a importância das frutíferas no Rio Grande do Sul, em diferentes biomas. Para falar a respeito desta riqueza no Pampa e Mata Atlântica gaúchos, recebemos Paulo Brack, biólogo e Mestre em Botânica, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais, pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O pesquisador é professor do Departamento de Botânica da UFRGS e atua também em Conselhos de Meio Ambiente, como representante voluntário no terceiro setor, do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá). No youtube: https://youtu.be/kXSo3tPox2w

161 – 31/05/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 161 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk traça um panorama da situação atual do bioma Caatinga. Neste bate-papo, recebemos o Doutor em Geologia Washington Franca-Rocha, coordenador da Equipe Caatinga do MapBiomas (https://mapbiomas.org/). que promoverá uma imersão sobre o bioma, desde 1985 e quais impactos são mais  importantes atualmente em sua conservação. Ele também é professor titular e diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e professor permanente no Programa de PG em Modelagem em Ciências da Terra. No youtube: https://youtu.be/jLommBP0pcI

162 – 02/06/2023 – Vozes dos Biomas: Em nossa entrevista 162 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, conversamos com a Doutora em Biologia Marinha Rafaela Camargo Maia, coordenadora do Laboratório de Ecologia de Manguezais (Ecomangue) do Instituto Federal do Ceará, Campus Acaraú (Insta: @_ecomangue), onde também é docente. A pesquisadora é pós-doutora no Laboratório de Adaptações de Animais Marinhos (ADAM) na Universidade de Vigo, Espanha. Conheceremos a partir de agora, a iniciativa do laboratório, o APP Ecomangueando, e outras ações que visam a popularização do conhecimento sobre os manguezais. No youtube: https://youtu.be/AvNjl7-blpQ

163 – 27/06/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 163 é com a arquiteta e urbanista Silvia Helena Facciolla Passarelli, docente do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC (UFABC). Neste bate-papo sobre Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 4) a pesquisadora falará sobre a publicação “Paranapiacaba: Conflitos, saberes e perspectivas de desenvolvimento na Macrometrópole paulista” (2021) – https://editora.ufabc.edu.br/interdisciplinar/83-paranapiacaba , de sua autoria em parceria com os pesquisadores Pedro Roberto Jacobi, Ruth Cristina Ferreira Ramos e Samia Nascimento Sulaiman e nos contará os bastidores de décadas, desde os anos 1990, de sua relação com esta região ao longo de sua trajetória. Esta conversa também integra o episódio 8 do quadro Bate-papo literário socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc. No youtube: https://youtu.be/2YNeE3daUvs

164 – 14/07/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 164, que também representa o episódio 4 da série 6 – A Conservação da Biodiversidade no Centro da Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, é com o biólogo e primatólogo Edson Montilha. Ele é Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia e Doutor em Ecologia e Planejamento Ambiental pela Universidade Federal de São Carlos. O pesquisador é gerente das Unidades de Conservação da Fundação Florestal, do governo paulista (https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/), e coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade da fundação, sobre o qual falará neste bate-papo de hoje. No youtube: https://youtu.be/sueVCbQFLCI

165 – 17/07/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 165 é com Leandro Wada Simone, gerente de Unidades de Conservação, na Prefeitura Municipal de Santo André, SP (https://www3.santoandre.sp.gov.br/turismosantoandre/parque-nascentes-de-paranapiacaba-4/), que é Mestre em Planejamento e Gestão de Território, pela Universidade Federal do ABC. Ele falará a respeito desta importante unidade de conservação de Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 5). No youtube: https://youtu.be/LbJrnqH7ORY

166 – 18/07/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 166 é com a bióloga Carolina Borges, especializada em Gestão de Projetos e Pesquisas para a área de Mudanças Climáticas e Comunidades Tradicionais. A ativista socioambiental é analista de Parcerias da Campanha Amazônia de Pé ( https://amazoniadepe.org.br/) e é um das fundadoras do Fórum Clima Salvador. Neste bate-papo, ela nos conta quais são as principais ações de mobilização da Campanha Amazônia de Pé e as motivações dos seus colaboradores. No youtube: https://youtu.be/qHo6TC53SSs

167 – 29/08/2023 – Vozes dos Biomas: O bate-papo de hoje é diretamente no Parque Augusta – Prefeito Bruno Covas, na capital paulista, uma área verde pública fruto da mobilização por décadas da sociedade, que se tornou um dos mais frequentados em São Paulo. Inaugurado oficialmente em novembro de 2021, pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, este espaço com cerca de 25 mil m2, fica concentrado no quarteirão entre as ruas Augusta, Consolação, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, e é o primeiro parque municipal arqueológico na capital paulista, que abriga 375 espécimes nativas de Mata Atlântica, além de exóticas, onde já foram catalogadas cerca de 40 aves silvestres e se tornou um oásis em meio à verticalização e concreto urbanos paulistanos. Nossas entrevistas 167 são com o engenheiro agrônomo Heraldo Guiaro, gestor do parque e os usuários Pedro Faria e Maria Luiza de Almeida. No youtube: https://youtu.be/SYLPeL65KaE

168 – 31/07/2023 – Vozes dos Biomas: Nossa entrevista 168 é com a advogada Caroline Medeiros Rocha Frasson, gerente do Clima do WRI Brasil, que explica quais são as principais contribuições do estudo sobre a Bioeconomia da Amazônia realizada pela organização e parceiros. O trabalho mais recente é o relatório Nova Economia da Amazônia (coordenadores da pesquisa: Rafael Feltran-Barbieri, Carlos A. Nobre, Caroline Medeiros Rocha Frasson, Paulo Camuri e Carolina Genin), coordenado com The New Climate Economy (https://www.wribrasil.org.br/sites/default/files/2023-07/NEA-Nova-Economia-Amazonia-Relatorio-Completo-portugues.pdf), em parceria com mais de 75 pesquisadores. No youtube: https://youtu.be/o_-enbTqHmc

169 e 170 – 14/08/2023 – Vozes dos Biomas: Nossas entrevistas 169 e 170 são com Luiz Carlos Souza Ponce, presidente da Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana e Rosana Claudina da Costa Sampaio, presidente do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (CEPPEC), que também integra a coordenação da Rede de Mulheres Cerrado e Pantanal e é membro do Conselho diretor da Ecoa Ecologia e Ação.
A Cooperativa e o CEPPEC fazem parte do projeto Cerrado Resiliente (CERES), que é uma parceria entre o WWF-Brasil eu Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e neste bate-papo conheceremos mais sobre a cadeia do baru. No youtube: https://youtu.be/VF9G-fGf_-I

171 – 11/09/2023 – Vozes dos Biomas: A entrevista 171 é com Ivar Luiz Vendruscolo Busatto, Mestre em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Mato Grosso, que integra a coordenação executiva da Operação Amazônia Nativa (OPAN) – https://amazonianativa.org.br/ – , criada em 1969, onde atua desde 1972. Neste bate-papo, nos contará quais são as principais pautas da ONG, que tem se dedicado a temas como a formulação de políticas públicas de saúde e de educação escolar diferenciada, demarcação de processo de gestão territoriais, entre outros. No youtube: https://youtu.be/FtWeU6cy0lk

172 – 15/09/2023 – Vozes dos Biomas: A entrevista 172 é com a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, Doutora em Oceanografia Biológica pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP), que é professora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade de Ambientes Costeiros, do Instituto de Biociências no Campus do Litoral Paulista (município de São Vicente), da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e é presidente fundadora do Instituto Biopesca. Neste nosso bate-papo de hoje, tratamos de um tema super relevante: monitoramento e conservação da fauna marinha costeira, em especial, das toninhas (Pontoporia blainvillei), que são uma espécie de golfinho pequeno mais ameaçada no Atlântico Sul ocidental, sob risco de extinção. No youtube: https://youtu.be/v7y9-q2_sY0
173 a 177 – 13/09/2023 – Vozes dos Biomas: Estamos hoje em uma unidade de conservação paulista localizada entre uma faixa urbanizada e a área costeira na Baixada Santista, em parte de São Vicente e da Praia Grande. É o Parque Estadual Xixová-Japuí, com 900 hectares (São 600 ha em área terrestre e 301 ha em área marinha), criado em 1993, sob gestão da Fundação Florestal, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, de Infraestrutura e Logística de São Paulo. Antes de ser uma UC, esta área sofreu muitas pressões com a existência de uma pedreira e um curtume. Ao longo dos anos, a vegetação tem se regenerado e tem sido recuperada com plantios de nativas, por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), entre outras iniciativas. Este fragmento de Mata Atlântica se tornou um oásis para a comunidade local e aos turistas. Nas entrevistas 173 a 177 do programa, conheceremos um pouco mais sobre este destino no litoral sul paulista. Saiba mais em: https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/parque-estadual-xixova-japui/ e no @insta. No youtube: https://youtu.be/mZ9PiEu9Acw

178 – 21/10/2023 – Vozes dos Biomas: Um cenário desolador de seca severa tem atingido as bacias hidrográficas do bioma amazônico. A pergunta que permanece é: o que explica esta situação e quais são as tendências na região? Nesta entrevista 178 recebemos como convidado o biocientista Luiz Eduardo Oliveira e Cruz de Aragão, Doutor em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e com Doutorado Sanduíche – University of Edinburgh e pós-doutorado pela University of Oxford. Aragão é pesquisador do INPE – https://www.gov.br/inpe/pt-br – e atua como chefe da Divisão de Sensoriamento Remoto e coordena o Grupo de Pesquisa TREES (Tropical Ecosystems and Environmental Sciences group). No youtube: https://youtu.be/6wngiawqHyM

179 – 13/11/2023 – Vozes dos Biomas: Com 73 partes, a exortação apostólica Laudato Deum (Deus) – https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/20231004-laudate-deum.pdf escrita por papa Francisco em outubro de 2023, é uma forte mensagem ecumênica de alerta sobre a necessidade de enfrentamento da crise climática, que reúne ciência, geopolítica e religião e expõe a importância de haver ações mais incisivas dos cidadãos aos governantes. O documento vem após da encíclica papal Laudato Sí, de 2015, que já trazia a preocupação socioambiental, e após o Sínodo da Amazônia de 2019. O documento reitera a necessidade de justiça climática. Para falar sobre este tema, nosso convidado da entrevista 179 do Programa Vozes dos Biomas e do episódio 5 da série 8 – Justiça Climática: uma prioridade no século XXI do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc é Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo metropolitano de Palmas, presidente do Regional Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil). No youtube: https://youtu.be/-snrMrNR1mw

180 – 16/11/2023 – Vozes dos Biomas: Cada vez mais, há a constatação de que a ação antrópica tem causado a aceleração de prejuízos climáticos e de qualidade do ar. Uma pesquisa que integra o Projeto Metroclima, realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) recentemente analisa como a fumaça produzida por queimadas e incêndios florestais na Amazônia, no Pantanal e especialmente na queima da cana-de-açúcar na Mata Atlântica tem afetado a qualidade do ar no município de São Paulo. O comprometimento é significativo. Em dias com estes episódios, o pico do excesso de dióxido de carbono (CO2) foi de 100% a 1.178% maior do que nos dias sem fumaça. O artigo foi publicado na revista científica Science of the Total Environment. Para falar a respeito deste trabalho, recebemos na entrevista 180 do Programa Vozes dos Biomas e no episódio 6 da Série 4 Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, a Doutora em Física, Maria de Fátima Andrade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), que coordena o projeto. No youtube: https://youtu.be/nsDvVbywtw4

181 – 16/11/2023 – Vozes dos Biomas: Hoje o Programa Vozes dos Biomas recebe como convidada a pesquisadora e escritora Maria de Fátima Gomes Costa, Doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP, professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Coordenadora do grupo de pesquisa História Arte Ciência e Poder.Nosso bate-papo é sobre a riqueza de informações do livro Pantanal: Origens de um paraíso, de autoria de Maria de Fátima e de Pablo Diener, pela Editora Capivara, lançado em 2023. Uma imersão sobre ecossistema, povos originários, expedições científicas e acima de tudo o desafio de conservação do bioma. No youtube: https://youtu.be/S3ftOCoOUL4

182 – 15/01/2024 – Vozes dos Biomas: A vulnerabilidade de manguezais do sul e sudeste do Brasil às mudanças climáticas, como ao aumento do nível do mar, é uma constatação no estudo publicado, em 2023, em capítulo (https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-3-031-21329-8_3) do livro Tropical Marine Environments of Brazil, da editora científica “Springer Nature” por pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade de São Paulo (USP). Para falar a respeito, recebemos na nossa entrevista 182, o geólogo Pedro Walfir Martins e Souza Filho, Doutor na área de geologia marinha e sensoriamento remoto geológico, que é professor da UFPA e também pesquisador do ITV e autor principal do estudo. No youtube:https://youtu.be/vkfxeZfEf64

183 – 01/02/2024 – Vozes dos Biomas: A entrevista 183 é com o engenheiro florestal Paulo Ernani Ramalho Carvalho, Doutor em Ciências Florestais, que é pesquisador aposentado da Embrapa Florestas e um dos mais renomados especialistas em espécies arbóreas no Brasil. Carvalho foi autor dos cinco volumes publicados pela Embrapa Florestas sobre 340 espécies arbóreas nativas no país:
https://www.embrapa.br/florestas/publicacoes/especies-arboreas-brasileiras
e em 2023 concluiu o conteúdo de sua atual produção editorial independente em coautoria com Alexandre França Tetto: “Brasil: mostre suas árvores por biomas! No youtube: https://youtu.be/k2Kk9ZRkj4M

184-185-186 e 187 – 02/03/2024 – Vozes dos Biomas: As entrevistas tratam das experiências socioambientais do técnico em Meio Ambiente Mario Eduardo Bellon; da engenheira ambiental Anne Kelly Bonfim; do engenheiro Paulo Roberto Galacci e do vendedor Ronaldo Gibotti, de São Caetano do Sul, no Grande ABCDMRR, em SP. Estes cidadãos integram o coletivo voluntário Muda São Caetano (https://www.facebook.com/mudasaocaetano/), que tem como uma das atividades o exercício de conservação coletiva em espaço verde urbano, no bairro São José, onde colaboram em diferentes iniciativas em terreno concedido pela ENEL em regime de comodato a Bellon, para a produção de hortas, desde 2021, com vigência de cinco anos renováveis. No youtube: https://youtu.be/nf5YVfDSe4o

188 – 01/04/2024 – Vozes dos Biomas: A entrevista 188 trata da criação da Rede para a Restauração da Caatinga (RECAA). A nossa convidada neste bate-papo é a bióloga Ana Claudia Costa Destefani, secretária-executiva da rede, que é coordenadora técnica da Associação Comunitária Murundu. Ela nos conta a proposta desta iniciativa, que envolve diferentes organizações no bioma. No youtube: https://youtu.be/S2k1mBJd3Zg

189 a 191 – 06/04/2024 – Vozes dos Biomas: O programa tem como tema nestas entrevistas 189 a 191 a experiência de um “agrofloresteiro” e familiares na Mata Atlântica paulista. Nossos convidados neste bate-papo são Getúlio Edvan dos Santos, 53 anos, sua irmã Maria Marteniz Veloso, 57, e a matriarca da família Maria dos Santos Soares, 88 anos. Eles nos demonstram na prática os princípios agroecológicos. No youtube: https://youtu.be/8OJ2dqXXm1w

Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc – jornalista Sucena Shkrada Resk

CANAL: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

Lista de episódios com as datas de gravações

SÉRIE 1 – QUAIS LIÇÕES A PANDEMIA DA COVID-19 TE TRAZ? (PRIMEIRA TEMPORADA, NO AR A PARTIR DE 01/02/2021)

Episódio 1 – 27/01/2021: médico e cientista Paulo Saldiva https://youtu.be/o5q6Toz7xGs

Episódio 2 – 01/02/2021: padre Júlio Lancellotti – https://youtu.be/402RK_vwWYs

Episódio 3 – 10/02/2021: infectologista Marcos Boulos – https://youtu.be/dcpAlXmAAdE

Episódio 4 – 11/02/2021: médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto – https://youtu.be/Is56q0AC_II

Episódio 5 – 18/02/2021: indígena Maria Eva Canoé (RO) – https://youtu.be/lL3-S7Ldb28

Episódio 6 – 05/03/2021: pneumologista Franco Martins – https://youtu.be/qxJvW6KCDY8

Episódio 7 – 10/03/2021: educadora e psicóloga Lourdes Alves de Souza – https://youtu.be/6ptnEzZOv_4

Episódio 8 – 20/03/2021: filósofo João de Fernandes Teixeira – https://youtu.be/ClKqbaPgyxs

Episódio 9 – 21/03/2021: biólogo Kauê Cachuba de Abreu – https://youtu.be/RoIqfDKGImk

Episódio 10 – 25/03/2021: jornalista Chirles Oliveira – https://youtu.be/oDfxwO5NUlM

Episódio 11 – 26/03/2021: filósofo Renato Janine Ribeiro – https://youtu.be/1-b9u9lmlwU

Episódio 12 – 08/04/2021: futuróloga Rosa Alegria – https://youtu.be/z4d7ZoOIo_0

Episódio 13 – 16/04/2021: jornalista Walberto Maciel – https://youtu.be/2Y5kHzEc1kY

Episódio 14 – 28/04/2021: Geovana Borges, vice-presidente estadual, por São Paulo, da Central Única das Favelas (CUFA) – https://youtu.be/qkEULz4ofdg

Episódio 15 – 06/05/2021: Hélio Bacha, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein e consultor técnico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) – https://youtu.be/wHAV10_QNnQ

Episódio 16 – 13/05/2021:Virgínia Tavares Santos, auxiliar de enfermagem e enfermeira, que é conselheira do Conselho Regional de Engermagem de São Paulo (Coren-SP) – https://youtu.be/zHtMnyIijxI

Episódio 17 – 20/05/2021: psicólogo Ednilton José Santa-Rosa, coordenador técnico do Centro de Orientação Educacional, Profissional e Psicológico da Fundação Santo André (COEPP/FSA) – https://youtu.be/3AQD583fuSo

Episódio 18 – 26/05/2021: Aline Souza da Silva, coordenadora do Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis, por Brasília – DF – https://youtu.be/i8Kvf2tBeDA

Episódio 19 – 02/06/2021: quilombola Vercilene Dias, assessora jurídica da ONG Terra de Direitos e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) fala a respeito da pandemia no contexto quilombola – https://youtu.be/JZQ8HLVc5Q4

Episódio 20 – 11/06/2021: Carlos Doles, ator, diretor, produtor cultura e arte-educador, docente da Fundação das Artes, em São Caetano do Sul, explica os paradoxos dos efeitos da pandemia no setor cultural – https://youtu.be/aObW76LJXbM

Episódio 21 – 17/06/2021: bibliotecária Ana Maria Guimarães Rocha, diretora das Bibliotecas Públicas de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo – https://youtu.be/mCifYax6w2o

Episódio 22 – 25/06/2021: pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz – https://youtu.be/Wk97zWkrpmw

SÉRIE 2 – FRENTE À FRENTE COM O CAPITAL HUMANO DA CIÊNCIA CLIMÁTICA BRASILEIRA

(no ar a partir de 05/07/2021)

Episódio 1 – 15/06/2021: agrônomo, ecólogo e PhD em Ciências da Terra Antonio Donato Nobre – https://youtu.be/4itFMqt1d7U

Episódio 2 – 09/07/2021: jornalista e Doutora em Saúde Cilene Victor: https://youtu.be/W6tFvzAx8ZU

Episódio 3 – 22/07/2021: físico e Doutor em Meteorologia Tercio Ambrizzi: https://youtu.be/eQeKZPzAYuk

Episódio 4 – 03/08/2021: engenheira mecânica e Doutora em Engenharia de Produção Suzana Kahn Ribeiro: https://youtu.be/Jka5AxRFCeA

Episódio 5 – 16/08/2021: climatologista e Doutor em Meteorologia José Marengo: https://youtu.be/NtekhFgi_3o

Episódio 6 – 17/08/2021: Mestre em Química Analítica e Doutora em Ciência Luciana Gatti: https://youtu.be/WmjYzEgdaVA

Episódio 7 – 03/09/2021: engenheira ambiental e urbana Íris Coluna: https://youtu.be/wT95BImezqc

Episódio 8 – 06/09/2021: Doutor em Física e Pós-Doutor em Ciências da Terra Paulo Artaxo: https://youtu.be/HHPudN8LAPQ

Episódio 9 – 08/09/2021: Doutor em Meteorologia Gilvan Sampaio de Oliveira: https://youtu.be/Vi0aTHSqt8A

Episódio 10 – 23/09/2021: engenheiro eletrônico e Doutor em Meteorologia Carlos Nobre: https://youtu.be/7_Bz-0Y-Z1U

Episódio 11 – 29/09/2021: bióloga e Doutora em Geobotânica Mercedes Bustamente: https://youtu.be/ChR8uVKyl64

SÉRIE 3 – A “SAÚDE” DOS RECURSOS HÍDRICOS BRASILEIROS EM PAUTA

Episódio 1 – 08/10/2021 – As relações entre saneamento e saúde no Brasil. Entrevistado: Mestre em Sustentabilidade Rubens Filho, do Instituto Trata Brasil – https://youtu.be/pdWvChv4pHk

Episódio 2 – 19/10/2021 – A integração entre saneamento ambiental e saúde pública. Entrevistado: Mestre e Doutor em Saúde Pública Wanderley da Silva Paganini, docente da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) – https://youtu.be/dm2yU0xMpq8

Episódio 3 – 29/10/2021 – A importância do monitoramento da poluição hídrica. Entrevistada: Mestre em Educação, Administração e Comunicação Marta Ângela Marcondes, coordenadora do Laboratório de Análise Ambiental do Projeto Índice de Poluentes Hídricos (IPH/USCS) – https://youtu.be/AYxyKHpLzs4

Episódio 4 – 05/11/2021 – Desafios atuais para melhorar a qualidade dos recursos hídricos brasileiros. Entrevistado: Josivan Cardoso Moreno, coordenador O especialista é formado em Tecnologia em Controle Ada Câmara Temática de Recursos Hídricos da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) – https://youtu.be/SB2dkavJg6I

Episódio 5 – 06/12/2021 – As implicações do uso do mercúrio à saúde na Amazônia. Entrevistada: María Elena Crespo-López, Doutora em Bioquímica, que é pesquisadora e professora associada do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), na graduação e pós-graduação – https://youtu.be/pwk0U97zuz4

2ª TEMPORADA – SÉRIE 3 – A “SAÚDE” DOS RECURSOS HÍDRICOS BRASILEIROS EM PAUTA

Episódio 6 – 17/12/2021 – Sedimentos coletados na Travessia do Bem, no rio Paraná, avalia situação do segundo maior rio da América do Sul. Entrevistado: Frederico dos Santos Gradella, pesquisador e coordenador da área de Geografia Física/Geomorfológica da UFMS, responsável pela análise do material coletado. Ele é Mestre em Geografia, Doutor em Geociência e Pós-Doutor em Geografia – https://youtu.be/mRAk5Tr32Fs

Episódio 7 – 21/02/2022 – Estudo da International Rivers analisa situação da Bacia do Tapajós. Entrevistado: sociólogo Flávio Montiel, diretor do programa da América Latina na IR – https://youtu.be/cW_3JLaTYmM

Episódio 8 – 15/09/2022 –Neste oitavo episódio, tratamos dos temas água, gênero e participação social no contexto dos recursos hídricos brasileiros. Entrevistada: Fernanda Matos, pesquisadora, bolsista Pós-Doc sub-coordenadora do Projeto Governança e Recursos Hídricos, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que é docente no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Ela é Doutora em Administração pela UFMG e editora colaboradora da Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas – https://youtu.be/A2NY31Tdtt4

Episódio 9 – 04/11/2022 – Um aspecto crucial para a saúde dos recursos hídricos é o saneamento ambiental. Este é um tema que tem sido aprofundado ao longo dos anos, pela arquiteta e urbanista Marussia Whately, especializada em Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Urbano, pela Unicamp, que é diretora do Instituto Água e Saneamento – IAS (https://www.aguaesaneamento.org.br). A pesquisadora é a nossa convidada do episódio 9 da série, em que nos explica e fala também sobre a programação do IAS, na semana do Dia Internacional do Banheiro (ONU), em novembro, e sobre a formação de uma nova rede, que tem como mote: “Saneamento tem solução” – https://youtu.be/a_Djvwbulvw

Episódio 10 – 30/11/2022 – O audiovisual tem se firmado como um importante instrumento de luta nas causas socioambientais. O curta “Dilúvio – Riacho que a cidade esqueceu, uma realização do Coletivo Catarse (@coletivocatarse), com narração de Leonardo Melgarejo, que trata da situação do maior afluente da margem leste do rio Guaíba em Porto Alegre, RS, lançado em novembro de 2022, expõe este potencial. Este é o tema central do episódio 10 da série A Saúde dos Recursos Hídricos Brasileiros em Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc. Quem nos conta os bastidores deste documentário, é Têmis Nicolaidis. Ela é diretora, roteirista e responsável pelas imagens do curta-metragem, em parceria com Bruno Pedrotti. (gravado em 30/11/2022, no ar em 20/12/2022) – https://youtu.be/abuNXfxaO_A

Episódio 11 – 14/02/2023 – Hoje vamos conhecer a história do Bloco Fluvial do Peixe Seco (insta@blocofluvialpeixeseco), na Grande São Paulo, que começou em 2013, e tem a temática socioambiental como vocação em suas intervenções, em diferentes períodos do ano. Nosso convidado neste episódio 11, é Diogo Sérvulo da Cunha Vieira Rios, mais conhecido por Diga Rios, um dos fundadores e integrantes do bloco. Ele é cientista Social, pela Universidade Metodista de São Paulo e Mestre em Arte e Educação, pelo Instituto de Artes da Unesp. Atua como pesquisador do Coletivo Mapa Xilográfico, desde 2006, foi cocriador da “Exposição Hidrofaixas: rios visíveis do Bixiga”, no Centro de Preservação Cultural da USP – Casa da Dona Yaya, em 2015 e tem atuado na área de educação de Ética e Cidadania. (gravado em 14/02/2023, no ar em 10/03/2023) – https://youtu.be/gaE12w_fvak

Episódio 12 – 08/05/2023 – O nosso episódio 12 tem como convidado o biólogo Pedro Gerhard, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, que desenvolve estudos sobre a interação entre o espaço rural e recursos hídricos e ambientes aquáticos, e análise de qualidade de água e restauração ecológica de ecossistemas. Ele é Mestre em Ciências pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo e Doutor em Ecologia de Agroecossistemas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) (gravado em 08/05/2023, no ar em 16/05/2023) – https://youtu.be/YWeRM3SH7x8

1ª TEMPORADA – SÉRIE 4 – RISCOS CLIMÁTICOS & SAÚDE

Episódio 1 – 28/02/2022 – Quais são as prioridades e indicadores de vulnerabilidades no contexto dos riscos climáticos e impactos à saúde? Sobre este tema a economista Martha Barata faz uma análise. Ela é pesquisadora visitante no Centro-Clima/PPE/COPPE/UFRJ e aposentada como pesquisadora da Fiocruz, onde ainda contribui como pesquisadora voluntária e foi uma das coordenadoras do Projeto de Desenvolvimento de Indicadores de Vulnerabilidade da População à Mudança do Clima. A economista cocoordena o Núcleo Latino-americano da Urban Climate Change Research Network (UCCRN-LA), da Universidade de Columbia (gravado em 28/04/2022, no ar em 17/03/2022) – https://youtu.be/6H-2IWUeAIM

Episódio 2 – 12/04/2022 – Neste episódio, apresentamos diferentes ângulos dessa interação, no contexto nacional e internacional, desde os aspectos de vulnerabilidade física, biológica e geográfica a de gestão e modelo de consumo, além de análise do Sexto Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Nosso convidado é o médico Doutor em Patologia PAULO SALDIVA. Ele é professor titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), e um dos maiores especialistas brasileiros nas implicações da poluição do ar na saúde (gravado em 12/04/2022, no ar em 26/04/2022) – https://youtu.be/UNFt-j-WTL4

Episódio 3 – 05/05/2022 – O terceiro episódio da Série 4 – RISCOS CLIMÁTICOS & SAÚDE, do PROGRAMA EU, NÓS E NOSSO MEIO AMBIENTE WEBDOC apresenta o recorte dos impactos em comunidades tradicionais e sob o viés de gênero no contexto de grandes empreendimentos de geração de energia. Nossa convidada é a jornalista e Doutora em Ciências Sociais ELISANGELA SOLDATELLI PAIM, que é coordenadora latino-americana do Programa de Energia e Clima da FUNDAÇÃO ROSA LUXEMBURGO (https://rosalux.org.br/), instituição alemã, com representação no Brasil (gravado em 05/05/2022, no ar em 17/05/2022) – https://youtu.be/7_AGwhgz0aY

Episódio 4 – 10/2023 – O quarto episódio da série Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc tem como convidados:
– Felipe Barcellos e Silva, engenheiro elétrico, pesquisador do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e Paulo Brack, Doutor em Ecologia, integrante voluntário do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais e professor do Departamento de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
Que explicam e alertam sobre os tipos de comprometimentos socioambientais causados pela extração ao uso do carvão mineral como fonte de energia e analisam os resultados do 3º Inventário de Emissões Atmosféricas em Usinas Termelétricas. https://energiaeambiente.org.br/wp-content/uploads/2023/10/3-inventario-ute-iema-2023.pdf lançado pelo IEMA em 2023. (gravado em 10/2023, no ar em 08/11/2023) Confira a íntegra da entrevista em: https://youtu.be/qlELGFiSI6A

Episódio 5 – 09/11/2023 – O quinto episódio da série 4 – Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc tem como tema a análise sobre a situação de vulnerabilidade a eventos extremos, como ventos acima de 100 km/h, temporais e ondas de calor na região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista. Para este bate-papo, nosso convidado é o Doutor em Meteorologia Marcelo Enrique Seluchi, que é coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) – https://www.gov.br/cemaden/pt-br , que integra do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. (gravado em 09/11/2023, no ar em 15/11/2023) – https://youtu.be/TUtKiBMbxf4

Episódio 6 – 16/11/2023 – Cada vez mais, há a constatação de que a ação antrópica tem causado a aceleração de prejuízos climáticos e de qualidade do ar. Uma pesquisa que integra o Projeto Metroclima, realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) recentemente analisa como a fumaça produzida por queimadas e incêndios florestais na Amazônia, no Pantanal e especialmente na queima da cana-de-açúcar na Mata Atlântica tem afetado a qualidade do ar no município de São Paulo. O comprometimento é significativo. Em dias com estes episódios, o pico do excesso de dióxido de carbono (CO2) foi de 100% a 1.178% maior do que nos dias sem fumaça. O artigo foi publicado na revista científica Science of the Total Environment. Para falar a respeito deste trabalho, recebemos no episódio 6 da Série 4 Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc e na entrevista 180 do Programa Vozes dos Biomas, a Doutora em Física, Maria de Fátima Andrade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), que coordena o projeto. (gravado em 11/2023, no ar em 06/12/2023) – https://youtu.be/nsDvVbywtw4

Episódio 7 – 11/01/2024 – O sétimo episódio da série Riscos Climáticos & Saúde tem como convidada a pesquisadora Marina Hirota, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), matemática, Doutora em Metorologia e Mestre em Engenharia Elétrica, que é co-autora do Global Tipping Points Report 2023, um relatório sobre os chamados “pontos de não retorno”, sob coordenação da Universidade de Exeter, que tem a participação de mais de 200 pesquisadores de 90 organizações em 26 países, entre eles, o pesquisador da UFSC Bernardo Flores, do Programa de Pós-graduação em Ecologia. A cientista também faz parte do comitê editorial do New Insights in Climate Science, do World Climate Research Programme. Os documentos apresentam recomendações chaves sobre um cenário baseado no aumento de 1,5 graus C na temperatura média do planeta e foi apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP-28), em 2023, em Dubai. (gravado em 11/01/2024; no ar em 17/01/2024): https://youtu.be/_nzaSO8SUdw

Episódio 8 – 02/04/2024 – A série Riscos Climáticos & Saúde do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc recebe neste 8º episódio, a bióloga Gabriela Farias Asmus, que é Mestre em Ecologia e Doutora em Ambiente e Sociedade e pós-doutora na área de Adaptações em Saúde no Contexto de Mudanças Climáticas. A pesquisadora é professora-adjunta da Universidade Federal do ABC (UFABC), nas temáticas de Saúde Ambiental, Questões Ambientais Globais e Avaliação de Impacto Ambiental e Determinantes Socioambientais da Saúde e Equidade. (gravado em 02/04/2024, no ar em 10/04/2024): https://youtu.be/HJc7eQLoi-c

1ª TEMPORADA – SÉRIE 5 – BARRAGENS DE REJEITOS: UM DESAFIO SOCIOAMBIENTAL

Episódio 1 – 05/04/2022 – Alexandra Andrade Gonçalves Costa, presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum), fala a respeito dos principais objetivos e iniciativas desenvolvidas por estas famílias, que perderam seus entes queridos, amigos e colegas em um dos mais graves acidentes socioambientais no Brasil – (gravado em 05/04/2022, no ar em 12/04/2022) – https://youtu.be/sAs_mQDdaJ0

Episódio 2 – 11/05/2022 – Uma das questões socioambientais mais complexas em Minas Gerais, na atualidade, se refere à situação, impactos e riscos de barragens de rejeitos minerários. Em especial, as tragédias ocorridas com os rompimentos de barragens à montante na região de Mariana (pertencente à Samarco, empreendimento conjunto da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton) e de Brumadinho (pertencente à Vale), respectivamente em 2015 e 2019, contribuíram para a criação da Coordenadoria Estadual de Meio Ambiente e Mineração, no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Para falar sobre o panorama atual desta pauta e a criação da Lei Estadual denominada “Mar de Lama Nunca Mais”, nosso convidado é o promotor de justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (Caoma) do MPMG. (gravado em 11/05/2022, no ar em 24/05/2022) – https://youtu.be/FzjOTvfnQ78

Episódio 3 – 24/06/2022 – Recebemos como convidada a bióloga Marta Ângela Marcondes, neste terceiro episódio. A cientista é professora e pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e coordena o Projeto Índice de Poluentes Hídricos (IPH) do Laboratório de Análise Ambiental da USCS e fala a respeito dos impactos ecossistêmicos do rompimento de barragens minerárias. (gravado em 24/06/2022, no ar em 05/07/2022) – https://youtu.be/WuvToOuoziU

Episódio 4 – 21/11/2022 – Neste 4º episódio da série , a nossa convidada é a BIÓLOGA DANIELA CAMPOLINA, Mestre e Doutora em Educação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com intercâmbio doutoral pela York University (Canadá). A pesquisadora é  co-coordenadora do grupo de pesquisa Educação, Mineração e Território (EduMiTe) – https://www.edumite.net/), na UFMG, e professora da educação básica. Também atua como ativista no Movimento de Preservação da Serra do Gandarela e do Movimento pelas Serras e Águas de Minas Gerais, e integra o Instituto Cordilheira. Daniela produz materiais didáticos relacionados aos impactos e controvérsias da mineração em nível local. (gravado em 21/11/2022, no ar em 06/12/2022) – https://youtu.be/TdDAYBvqLGc

SÉRIE 6 – A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO CENTRO DA PAUTA

Episódio 1 – 10/06/2022 – Para falar a respeito da agenda pública no campo da biodiversidade e fazer um balanço sobre o panorama dos desafios e avanços discutidos no Wbio 2022 referentes à implementação de ações relativas ao Marco Global de Biodiversidade Pós-2020 da Convenção da Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU), o nosso entrevistado, neste primeiro episódio da Série “A Conservação da Biodiversidade no Centro da Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, é Eduardo Trani, subsecretário de Meio Ambiente da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo. (gravado em 10/06/2022, no ar em 21/06/2022) – https://youtu.be/Hp8mPfhvd-o

Episódio 2 – 28/06/2022 – Para analisar esta agenda, no recorte da Ciência & sociedade, nosso convidado é o biólogo Bráulio Ferreira de Souza Dias, PhD em Zoologia e Biologia Animal, pela Faculdade de Ciência da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Dias foi secretário-executivo da CDB, entre 2012 e 2017 e exerceu a função de secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente e de diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade da pasta. Desde os anos 1980, atua como professor-adjunto do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), com ênfase em biodiversidade e serviços ecossistêmicos (gravado em 28/06/2022, no ar em 26/07/2022) – https://youtu.be/1egGVIaDrgA

Episódio 3 – 19/09/2022 – Neste terceiro episódio, o tema é a atenção aos insetos polinizadores. A conservação da biodiversidade e consequentemente da segurança alimentar tem uma relação profunda com as abelhas e borboletas, entre outros polinizadores, que vêm sofrendo gradativamente pressões devido especialmente à ação antrópica. Quem fala sobre pesquisas recentes sobre este tema, é a bióloga Kayna Agostini, docente e pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre e Doutora em Biologia Vegetal pela Universidade de Campinas (Unicamp). A pesquisadora coordena a Rede Brasileira de Interação Planta-Polinizador (Rebipp), que elaborou um documento com propostas sobre polinizadores para a COP15 – da Diversidade Biológica. (gravado em 19/09/2022, no ar em 25/10/2022): https://youtu.be/QC6m56DVcKw

Episódio 4 – O episódio 4 da série 6 – A Conservação da Biodiversidade no Centro da Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, que também é nossa entrevista 164 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é com o biólogo e primatólogo Edson Montilha de Oliveira. Ele é Mestre em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais pela Universidade Federal de Uberlândia e Doutor em Ecologia e Planejamento Ambiental pela Universidade Federal de São Carlos. O pesquisador é gerente das Unidades de Conservação da Fundação Florestal, do governo paulista (https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/), e coordenador do Programa de Monitoramento da Biodiversidade da fundação, sobre o qual falará neste bate-papo de hoje. (gravado em 14/07/2023, no ar em 09/08/2023): https://youtu.be/sueVCbQFLCI


SÉRIE 7 – EDUCOMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL EM PAUTA

Episódio 1 – 25/07/2022 – O coordenador do Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, o professor Carlos Lima, e os ex-estudantes-repórteres: Cícero Ivanilson Silva Gonçalves, 22 anos, e Jamily Vitória Marcolino Ferreira, 16 anos, falam da importância da educomunicação socioambiental nos 17 anos do Projeto Imprensa Jovem. (gravado em 25/07/2022, no ar em 16/08/2022): https://youtu.be/pAex8xl3MOo

Episódio 2 – 26/08/2022 e 06/09/2022 – neste segundo episódio da série Educomunicação Socioambiental em pauta, temos como tema a experiência dos repórteres da floresta da Rede Mocoronga, na Bacia do Tapajós, desde 1987. Nossos convidados: Fábio Pena, coordenador de Comunicação e Educação do PSA e o midiativista e mobilizador da juventude Walter Kumaruara, da Aldeia Vista Alegre do Capixauã, que desde os 9 anos se integrou à Rede Mocoronga e em 2018, fundou o @Coletivojovemtapajônico. (gravado em 26/08/2022 e 06/09/2022, no ar em 13/09/2022): https://youtu.be/GAxq3c2eMIc

Episódio 3 – 13/09/2022 – O terceiro episódio da série 7 Educomunicação Socioambiental em Pauta tem como tema central o diálogo entre jornalismo socioambiental, educação popular e educomunicação. A nossa convidada para tratar deste assunto é a jornalista Antonia Alves, pró-reitora de Assuntos Estudantis da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Mestre em Ciências da Comunicação, pela ECA/USP e doutoranda em Comunicação pela UERJ. A pesquisadora também é autora do blog http://www.educomunicacao.jor.br e uma das idealizadoras do Portal Educacional Aprendaki e sócia-fundadora da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação. (gravado em 13/09/2022, no ar em 27/10/2022): https://youtu.be/iV1aBWct5IU

Episódio 4 – 10/01/2023 – O quarto episódio da série 7 Educomunicação Socioambiental em Pauta trata dos elos entre conservação socioambiental, políticas públicas e a educomunicação.Nossas convidadas são as jornalista e educomunicadora Debora Menezes, Mestre em Divulgação Científica e Cultural pelo Laboratório de Jornalismo Avançado (LABJOR) da Universidade Estadual de Campinas, que atualmente é coordenadora do projeto Rede Cidadã do InfoAmazônia; e a educadora Flávia Rossi de Morais, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que integrou a formulação da Estratégia Nacional de Comunicação e Educação Ambiental no Sistema Nacional de Unidades de Conservação ( ENCEA/SNUC). (gravado em 10/01/2023, no ar em 21/02/2023): https://youtu.be/8VET3jGF2ao

SÉRIE 8 – JUSTIÇA CLIMÁTICA: UMA PRIORIDADE NO SÉCULO XXI

Episódio 1 – 14/12/2022 – Uma das expressões que ganham cada vez mais importância no século XXI é a JUSTIÇA CLIMÁTICA, e esse é o tema central da Série 8 e do episódio 7 do quadro “Bate-papo literário socioambiental” do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc. Neste primeiro episódio, apresentaremos fundamentos teóricos e práticos e temos como nossa convidada, Flávia Bellaguarda, advogada e Mestre em Desenvolvimento Internacional em Justiça Climática pela University of Birmingham – UK. A ativista socioambiental é gerente de Relações Internacionais do Centro Brasil no Clima (CBC) e coordenadora de Política e Justiça Climática no Climate Reality Brasil. Formou-se em Sustentabilidade pela Schumacher College e é fundadora do Youth Climate Leaders e do Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action (LACLIMA) e líder da Rede de Ação Políticas pela Sustentabilidade (RAPS). A pesquisadora é coordenadora do E-BOOK “PARA QUE JUSTIÇA CLIMÁTICA?” (https://materiais.brazilclimatechange.com/e-book-para-que-justica-climatica), lançado pelo Climate Reality – Brasil. (gravado em 14/12/2022, no ar em 10/01/2023): https://youtu.be/9Yq4R2YLkP4

Episódio Especial 01/03/2023 – O tema de hoje é Áreas de risco: a importância do monitoramento e da adoção do princípio da precaução. Nosso convidado neste bate-papo é o Doutor em Ciências Meteorológicas Marcelo Enrique Seluchi, que é coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) – https://www.gov.br/cemaden/pt-br -, que integra o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O cientista/pesquisador tem uma trajetória de 35 anos de experiência nesta área. (gravado em 01/03/2023, no ar em 04/03/2023): https://youtu.be/oXDKjvw3fxM

Episódio 2 – 02/02/2023 – No segundo episódio da série 8: Justiça Climática – uma prioridade no século XXI, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc, nosso bate-papo é sobre a publicação “Quem Precisa de Justiça Climática no Brasil? (https://generoeclima.oc.eco.br/lancamento-quem-precisa-de-justica-climatica-no-brasil/), produzida pelo Grupo Gênero e Clima do Observatório do Clima (OC). Nossas convidadas são a jornalista Andréia Coutinho Louback e advogada Letícia Maria Rêgo Teixeira Lima, organizadoras da obra. As entrevistas também integram o oitavo episódio do quadro Bate-papo Literário Socioambiental do programa. Andréia é jornalista pela PUC-Rio, Mestre em Relações Étnico-raciais pelo CEFET/RJ e Fulbright Scholar na University of California, Davis. A ativista tem experiência internacional na mobilização pela justiça climática e atua como conselheira da Casa Fluminense, Prefeitura do Rio de Janeiro e ActionAid. Letícia é advogada, Doutoranda e Mestra em Teoria do Estado e Direito Constitucional pela PUC-Rio, e Especialista em Direito Ambiental Brasileiro pela instituição. Também é pesquisadora visitante da Universidade Humboldt em Berlim e cofundadora e pesquisadora do grupo Direito, Ambiente e Justiça no Antropoceno (JUMA/NIMA-Jur/PUC-Rio). Ela é autora do livro “Mulheres e (in)justiça climática no antropoceno: uma abordagem interseccional”, publicado pela editora Lumen Juris. (gravado em 02/02/2023, no ar em 14/03/2023): https://youtu.be/cr0SROFpyXo

Episódio 3 – 27/03/2023 – Neste terceiro episódio trazemos a reflexão a respeito do recorte de gênero e de povos indígenas e quilombolas. Para este bate-papo, nossas convidadas são Hamangai, coordenadora do Grupo de Trabalho de Gênero do Engajamundo (https://engajamundo.org/pt/), 25 anos , que pertence ao povo Pataxó Hã-Hã-Hãe, do município de pau brasil, BA, território Caramuru Catarina Paraguaçu, e é estudante do curso de medicina veterinária pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); e Áurea Sena dos Santos, 29 anos, quilombola do município de Oriximiná no Pará, na Amazônia, articuladora do Engajamundo. (gravado em 27/03/2023, no ar em 11/04/2023): https://youtu.be/UFnB0Z_t4NE

Episódio 4 – 10/04/2023 – O exercício da cidadania vem ao encontro dos princípios da justiça climática. Para tratar deste tema, o quarto episódio da Série 8: Justiça Climática: uma prioridade no século XXI tem no centro da pauta a experiência da Carta dos Direitos Climáticos da Maré
(https://drive.google.com/file/d/1a_j4MBie_1M2WKJ9RYOgrdqERa2t764C/view?usp=sharing) e como convidadas a assistente social Isadora Gran, que é coordenadora de Justiça Climática do Climate Reality Project Brasil; e Brenda Vitória Pacífico Pinto, graduanda em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), articuladora e mobilizadora territorial na Maré. (gravado em 10/04/2023, no ar em 02/05/2023): https://youtu.be/RHdZIYm4VZE

Episódio 5 – 13/11/2023 – Com 73 partes, a exortação apostólica Laudato Deum (Deus) – https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/20231004-laudate-deum.pdf escrita por papa Francisco em outubro de 2023, é uma forte mensagem ecumênica de alerta sobre a necessidade de enfrentamento da crise climática, que reúne ciência, geopolítica e religião e expõe a importância de haver ações mais incisivas dos cidadãos aos governantes. O documento vem após da encíclica papal Laudato Sí, de 2015, que já trazia a preocupação socioambiental, e após o Sínodo da Amazônia de 2019. O documento reitera a necessidade de justiça climática. Para falar sobre este tema, nosso convidado da entrevista 179 do Programa Vozes dos Biomas e do episódio 5 da série 8 – Justiça Climática: uma prioridade no século XXI do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc é Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo metropolitano de Palmas, presidente do Regional Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e vice-presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil). (gravado em 13/11/2023, no ar em 22/11/2023): https://youtu.be/-snrMrNR1mw

SÉRIE 9 – POLUIÇÃO EM PAUTA

Episódio 1 – 13/12/2022 – No estado de São Paulo, um caso impactante de poluição industrial, que se tornou  marcante no Brasil e no mundo, ocorreu no município de Cubatão, no litoral paulista, desde o final da década de 1970, que ficou conhecido como “Vale da Morte” e a cidade mais poluída do mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Naquela época, o polo petroquímico e siderúrgico emitia diariamente mais de 700 toneladas de gases poluentes. O resultado foi um grande impacto socioambiental e danos à saúde e mortes, além de um longo processo de mitigação que continua até hoje. Afinal, quais são as lições aprendidas e ações de combate à poluição? Para tratar deste tema, nosso convidado é o engenheiro João Baptista Galvão Filho, pós-graduado em Engenharia Sanitária e em Engenharia de Higiene e Saúde Ocupacional pela Universidade de São Paulo (USP) e com Master of Science in Environmental Engineering, pela University of Cincinatti, EUA. Ele atuou por 50 anos na gestão pública paulista na área de controle da poluição e saneamento ambiental e especialmente no Programa de Controle de Poluição Ambiental em Cubatão, nos anos 1980, e participou da elaboração do Decreto 8468/76, que regulamento a Lei Estadual 996/75, de Prevenção e Controle da Poluição no Estado de São Paulo. Filho é autor do livro Generatividade Ambiental: vida ameaçada, pela Editora Paulus. (gravado em 13/12/2022, no ar em 24/01/2023): https://youtu.be/263WC95T1N0

Episódio 2 – 02/08/2023 – O segundo episódio da série 9 – Poluição em Pauta, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc trata de uma iniciativa interessante na atualidade, que é a Plataforma da Qualidade do Ar criada pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Quem explica a funcionalidade deste trabalho é Helen Sousa, bacharel em Ciências Ambientais pela UNIFESP, que é assistente de projetos do IEMA. A especialista atua nas plataformas sobre qualidade de ar e em políticas públicas relacionadas ao tema. (gravado em 02/08/2023, no ar em 30/08/2023): https://youtu.be/xGOHlZwbyAY


SÉRIE 10 – NO COMPASSO DOS ODS

Episódio 1 – 27/06/2023 – O primeiro episódio da série 10 – No Compasso dos ODS trata de um dos assuntos contemporâneos mais importantes – os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Como convidada, temos a arquiteta, urbanista e ambientalista Nina Orlow, pós-graduada em Construções Sustentáveis, que é coordenadora do Movimento Nacional pelos ODS do estado de São Paulo (https://sp.movimentoods.org.br/). A ativista tem uma longa trajetória de militância, especialmente na Agenda 21, e é integrante da Aliança Resíduo Zero Brasil e do GT Meio Ambiente da Rede Nossa SP. (gravado em 27/06/2023, no ar em 19/07/2023): https://youtu.be/0rNUMeKpvsE

Episódio 2 – 28/06/2023 – Hoje o segundo episódio da série 10 – No Compasso dos ODS – trata de experiências de Promotoras Legais Populares (PLPs) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na seara socioambiental. Para este bate-papo, nossas convidadas são:

  • a cientista social, gestora e educadora socioambiental Elena Rezende, que é Mestre e consultora em planejamento participativo e colaboradora de grupos de PLPs no Grande ABCDMRR paulista para o tema Mulheres e Meio Ambiente e atualmente é vice-presidente do Conselho Municipal de Gestão e Saneamento Ambiental de Santo André;
  • e Verônica Paiva de Alencar, coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares de São Caetano do Sul, que é formada em Direito.
  • Ambas são integrantes da Frente Regional no Combate à Violência contra a Mulher na região.
    Saiba mais sobre as PLPs em https://promotoraslegaispopulares.org.br/ . (gravado em 28/06/2023, no ar em 02/08/2023): https://youtu.be/qvNTyd2RX8k

SÉRIE 11 – SAÚDE AMBIENTAL EM ALERTA

Episódio 1 – 30/06/2023 – O primeiro episódio da série 11 – “Saúde Ambiental em Alerta”, do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc trata da implicação socioambiental do aumento de casos de febre maculosa. Para tratar e tirar dúvidas sobre este tema, temos como convidada a Doutora em Medicina Tropical Elba Regina Sampaio Lemos, médica e pesquisadora, chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). (gravado em 30/06/2023, no ar em 12/07/2023): https://youtu.be/nop_wPnzeRU

Episódio 2 – 21/02/2024 – Hoje apresentamos o episódio 2 da série 11 – Saúde Ambiental em Alerta e o episódio 09 do Bate-Papo Literário Socioambiental. Nossa convidada é a arquiteta e urbanista Maria Rosana Ferreira Navarro, formada pela Universidade Mackenzie, que é especialista em Saúde Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP. A especialista é autora de diversas publicações na área socioambiental, entre elas, “Despertar sob a Luz da Percepção”, que é um manual para agentes de saúde, comunitários, psicólogos, sociólogos e professores de educação ambiental, que tem como base os indicadores da Organização Panamericana de Saúde – Atenção Primária Ambiental; e também “Somos Todos Importantes no Caminho da Sustentabilidade” e “A História de Um Parque que Pede Socorro”. (gravado em 21/02/2024, no ar em 13/03/2024): https://youtu.be/PtOcMAtvL1Y

QUADRO – BATE-PAPO LITERÁRIO SOCIOAMBIENTAL – PROGRAMA EU, NÓS E NOSSO MEIO AMBIENTE WEBDOC
Episódio 1gravado em 13/07/2022: https://youtu.be/8TfW35fzs_Q
Episódio 2gravado em 24/07/2022: com ambientalista, Doutora em História Social, a escritora Samyra Crespo, referente ao livro “Conta quem viveu – escreve quem se atreve – Crônicas do meio ambiente no Brasil”: https://youtu.be/6LYyVT6QctI
Episódio 3gravado em 15/08/2022: com agrônomo, Mestre em Economia Agrícola e Doutor em Desenvolvimento Econômico e Social, o escritor José Eli da Veiga: https://youtu.be/M2EjHFZZjzc
Episódio 4gravado em 04/09/2022: com escritora e dramaturga Alexia Annes, referente ao livro “Sukata”: https://youtu.be/tPqPPU2JEEE
Episódio 5 gravado em 01/11/2022: com o promotor de Justiça Vinícius Bernardo Lameira (MPRJ). Ele é diretor Acadêmico Sudeste da Escola Superior da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público do Meio Ambiente (Abrampa), referente “Manual de Litigância Climática – Estratégias de defesa do clima estável para o Ministério Público”: https://youtu.be/L2njN1_BIJY
Episódio 6 – gravado em 01/12/2022 – com o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, Mestre e Doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP), que é pesquisador é docente do Laboratório de Biologia da Conservação de Mamíferos Aquáticos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (LABCMAC/IOUSP) desde 2011. Ele publicou três livros dedicados à conservação dos cetáceos, em especial, sobre baleias e golfinhos, entre 1996 e 2022, com o mote de ampliar a proposta da “ciência da comunicação de ciência a não cientistas”. Este programa é um especial e representa também a 144ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas: https://youtu.be/Zj0j3ZYK8W8
Episódio 7gravado em 14/12/2022 – com Flávia Bellaguarda, advogada e Mestre em Desenvolvimento Internacional em Justiça Climática pela University of Birmingham – UK. A ativista socioambiental é gerente de Relações Internacionais do Centro Brasil no Clima (CBC) e coordenadora de Política e Justiça Climática no Climate Reality Brasil. A pesquisadora é coordenadora do E-BOOK “Para que Justiça Climática?” (https://materiais.brazilclimatechange.com/e-book-para-que-justica-climatica), lançado pelo Climate Reality – Brasil. Este programa também é o episódio 1 da série Justiça Climática: uma prioridade no século XXI: https://youtu.be/9Yq4R2YLkP4
Episódio 8gravado em 27/06/2023 – Nossa entrevista é com a arquiteta e urbanista Silvia Helena Facciolla Passarelli, docente do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC (UFABC). Neste bate-papo, a pesquisadora falará sobre a publicação “Paranapiacaba: Conflitos, saberes e perspectivas de desenvolvimento na Macrometrópole paulista” (2021) – https://editora.ufabc.edu.br/interdisciplinar/83-paranapiacaba , de sua autoria em parceria com os pesquisadores Pedro Roberto Jacobi, Ruth Cristina Ferreira Ramos e Samia Nascimento Sulaiman e nos contará os bastidores de décadas, desde os anos 1990, de sua relação com esta região ao longo de sua trajetória. Esta conversa também integra a entrevista 163 do Programa Vozes dos Biomas. No youtube: https://youtu.be/2YNeE3daUvs
Episódio 9 gravado em 21/02/2024 – Hoje apresentamos o episódio 09 do Bate-Papo Literário Socioambiental e o episódio 2 da série 11 – Saúde Ambiental em Alerta e Nossa convidada é a arquiteta e urbanista Maria Rosana Ferreira Navarro, formada pela Universidade Mackenzie, que é especialista em Saúde Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública da USP. A especialista é autora de diversas publicações na área socioambiental, entre elas, “Despertar sob a Luz da Percepção”, que é um manual para agentes de saúde, comunitários, psicólogos, sociólogos e professores de educação ambiental, que tem como base os indicadores da Organização Panamericana de Saúde – Atenção Primária Ambiental; e também “Somos Todos Importantes no Caminho da Sustentabilidade” e “A História de Um Parque que Pede Socorro”. No youtube: https://youtu.be/PtOcMAtvL1Y


EPISÓDIOS ESPECIAIS – PROGRAMA EU, NÓS E NOSSO MEIO AMBIENTE WEBDOC

ESPECIAL – CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DO ESCRITOR E FILÓSOFO PAULO FREIRE – CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL – COM ENTREVISTA DE SHEILA CECCON, COORDENADORA DA UNIFREIRE (GRAVAÇÃO EM 16/09/2021): https://youtu.be/mDJSMvJgxSw

ESPECIAL 4 DÉCADAS DA POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – AVANÇOS E DESAFIOS – COM ENTREVISTA DO JURISTA ÉDIS MILARÉ (GRAVAÇÃO EM 24/09/2021): https://youtu.be/J4BwIghs9Uo

ESPECIAL – CARTA DA TERRA – UMA MENSAGEM TÃO ATUAL – COM ENTREVISTA DE PEDRO IVO BATISTA, DA ASSOCIAÇÃO ALTERNATIVA TERRAZUL (GRAVAÇÃO EM 17/01/2022): https://youtu.be/dpkUus1cDOI

ESPECIAL – JUSTIÇA AMBIENTAL & CARTOGRAFIA SOCIAL – COM ENTREVISTA DE HENRI ACSELRAD, MESTRE EM ECONOMIA E DOUTOR EM PLANEJAMENTO, ECONOMIA PÚBLICA E ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO, COAUTOR DO LIVRO JUSTIÇA AMBIENTAL (GRAVAÇÃO EM 18/02/2022): https://youtu.be/ZOtgiaKhyM0

ESPECIAL – 15 ANOS DA “HORA DO PLANETA” – COM ENTREVISTA DE GISELLI CAVALCANTI, ESTRATEGISTA DE CAMPANHAS DO WWF-BRASIL (GRAVAÇÃO EM 25/03/2022): https://youtu.be/l0vl8pA0HPw

ESPECIAL – QUAIS CAMINHOS TRILHAMOS APÓS OS MARCOS HISTÓRICOS DO SOCIOAMBIENTALISMO MUNDIAL, NO CONTEXTO DA ONU E DAS MOBILIZAÇÕES SOCIAIS PARALELAS DA SOCIDADE CIVIL? #50anosConferênciadeEstocolomo #30anosRio92 #30anosForumGlobal92 #20anosJoanesburgo2002 #10anosRioMais20 #10anosCúpuladosPovosRioMais20 A caminho da #CúpuladosPovosRioMais30, em 2022 – com entrevista do ambientalista Rubens Harry Born (gravação em 07/06/2022): https://youtu.be/WYznIdvFMiA

ESPECIAL: IMPULSO CIDADÃO A LIDERANÇAS CLIMÁTICAS NO BRASIL
O ecologista e economista Sérgio Besserman Vianna, que é coordenador estratégico do Climate Reality Project Brasil, e Patricia Xavier, atual presidenta do Instituto Intercidadania, liderança treinada pelo “Climate Reality Project“, desde 2020, falam a respeito desta iniciativa (gravação em 19/07/2022): https://youtu.be/jbB3eXHKbgg

ESPECIAL: ARQUITETURA SUSTENTÁVEL E ECONOMIA CIRCULAR
Você já ouviu falar em arquitetura ecológica e em economia circular? Afinal, como é possível ter uma arquitetura ecológica, mais sustentável? Para falar sobre este tema, o Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc recebe hoje como convidada deste episódio especial, Karina Koch, arquiteta e urbanista, curadora na empresa Arquitetura Ecológica. (gravação em 14/09/2022): https://youtu.be/MJFgajaF1Ec

ESPECIAL: MEMÓRIAS HISTÓRICAS DO MEIO AMBIENTE URBANO DE SÃO CAETANO DO SUL

Um olhar mais atento sobre o meio ambiente urbano, ao longo das décadas, destaca importantes passagens da história da cidade de São Caetano do Sul, SP, que são encontradas no acervo da Fundação Pró-Memória (FPM), do município (http://www.fpm.org.br/), criada em 1991. São fotos, pinturas, entrevistas e artigos na Revista Raízes, além de um acervo de publicações das mais variadas que tecem este mosaico de transformações ao longo do tempo. Para conhecermos um pouco desta trajetória, recebemos hoje, a cientista social, geógrafa e pedagoga Márcia Gallo, Mestre em Educação, que é integrante do conselho e coordenadora geral da FPM; e Paula Fiorotti, jornalista responsável da Revista Raízes. (gravação em 05/10/2022): https://youtu.be/GsdldO3UGlg

Índice de posts/artigos – Blog Cidadãos do Mundo – autoria: jornalista Sucena Shkrada Resk

– Entre 11/07/2006 e 2023
1 11/07/2006 Brasileiros sem meias palavras
2 30/07/2006 Os dom quixotes da Seresta Brasileira
3 31/07/2006 Idealistas à prova do tempo – parte 1
4 02/08/2007 Idealista à prova do tempo – parte 2
5 04/08/2007 A arte de reciclar tomou conta da sua vida
6 04/08/2007 Os pneus no contorno da arte
7 04/08/2007 O legado do bordado dos Dumont
8 05/08/2007 A riqueza do algodão colorido
9 12/08/2007 Ainda existe um bom jornalismo…
10 13/08/2007 A inclusão pela música
11 16/08/2007 O valor da ajuda humanitária
12 25/08/2007 Comunicação e cidadania caminham juntas?
13 28/08/2007 Reflexão: Um caldeirão de adversidades
14 29/08/2007 Movidos à superação
15 29/08/2007 Um dos últimos moicanos
16 31/08/2007 Os Bastidores da Voz Operária
17 05/09/2007 As fronteiras das zonas de conflito
18 18/09/2007 Mantas cinzas
19 26/09/2007 De Antígona aos Direitos Humanos
20 10/10/2007 Questionamento sobre política de telemarketing
21 11/10/2007 Pach Adams, um exemplo de humanização
22 16/10/2007 Lá se vão 4 décadas
23 23/10/2007 Crônica – Onde está o olho no olho?
24 03/11/2007 Os bastidores do IDH
25 11/11/2007 Aquecimento global
26 16/11/2007 Como deter a criminalidade infanto-juvenil?
27 23/11/2007 O Natal nórdico da Terra Brasilis
28 05/12/2007 Muito mais do que lucro financeiro
29 03/01/2008 Um paraíso em perigo (Ilha Grande)
30 05/01/2008 Intolerância sem rédeas
31 07/01/2008 Armadilha da acessibilidade’
32 12/01/2008 Realidade à flor da pele
33 06/02/2008 A alienação ao quadrado
34 08/02/2008 Um defensor de quatro patas
35 11/02/2008 Falta de cidadania
36 19/02/2008 Acaba o ciclo cinqüentenário de Fidel em Cuba
37 20/02/2008 A intolerância ao diferente
38 22/02/2008 Tragédia Palace 2 completa 10 anos
39 25/02/2008 Os fantasmas bem vivos das guerras
40 26/02/2008 O desafio da desigualdade
41 06/03/2008 A superação refletida pela objetiva
42 06/03/2008 Células-tronco embrionárias
43 11/03/2008 Resiliência às adversidades
44 15/03/2008 O exercício da liberdade de imprensa
45 16/03/2008 Onde está o Haiti?
46 17/03/2008 Parte 1 – A busca da mitigação ambiental
47 17/03/2008 Parte 2 – A busca da mitigação na área ambiental
48 17/03/2008 Parte 3 – A busca da mitigação na área ambiental
49 17/03/2008 Parte 4 – A busca da mitigação na área ambiental’’
50 17/03/2008 Parte 5 – idem
51 18/03/2008 O embate sobre o etanol
52 29/03/2008 Parte 1 – A educação no caminho da inovação
53 30/03/2008 Parte 2 – A educação no caminho da inovação
54 30/03/2008 Parte 3 – Os gargalos da TIC no Brasil
55 30/03/2008 Parte 4 – O risco e o crescimento
56 30/03/2008 Parte 5 – Brasil precisa acelerar na inovação
57 30/03/2008 Parte 6 – De idéias se faz a inovação
58 30/03/2008 Parte 7 – A aclamada interoperabilidade
59 31/03/2008 O financiamento sustentável além do discurso
60 01/04/2008 Rodada Financiamento Sustentável
61 01/04/2008 Parte 1 – No caminho da Política Nacional de Mudanças Climáticas
62 01/04/2008 Parte 2 – No caminho da Política Nacional de Mudanças Climáticas (Mecanismos de Indução)
63 01/04/2008 Parte 3 – Idem (Um longa história de negligência ambiental)
64 01/04/2008 Parte 4 – Idem (Reflexões ambientais no século XXI)
65 06/04/2008 Pirenópolis (GO) – um olhar sobre a presevação
66 06/04/2008 Pirenópolis (GO) A tradição das máscaras pulsa na Festa do Divino
67 07/04/2008 Pirenópolis: sob um olhar de fora
68 09/04/2008 Otávio Azevedo Mercadante, diretor do Butantan, fala sobre o papel da ciência
69 10/04/2008 Cerrado: Algumas imagens valem mais que mil palavras
70 10/04/2008 O Cerrado e a sustentabilidade
71 13/04/2008 Responsabilidade socioambiental só existe se a comunidade é ouvida
72 21/04/2008 A riqueza de histórias de vida
73 21/04/2008 Parte 2 – A riqueza de histórias de vida
74 21/04/2008 Parte 3 – A riqueza de histórias de vida
75 25/04/2008 Parte 1 – Contaminação: um entrave para a urbanização sustentável
76 26/04/2008 Parte 2 – Urbanização: pecepções sociais, ambientais e econômicas
77 27/04/2008 Parte 3 – Urbanização: o exercício do questionamento
78 28/04/2008 Pedagogia da Paz: os frutos da mobilização
79 29/04/2008 Os alicerces da pedagogia da convivência são inerentes ao homem
80 01/05/2008 A educação para o convívio entre diferenças
81 01/05/2008 É possível superar a alienação
82 01/05/2008 Pressão democrática é mais do que retórica
83 04/05/2008 Está mais do que na hora de substituir a sociedade do ter pelo ser
84 04/05/2008 O glossário do trabalho
85 11/05/2008 Ética, acima de tudo
86 23/05/2008 Especial-Brasil/Japão-A contribuição dos filhos da Terra do Sol Nascente
87 23/05/2008 Especial-Brasil/Japão – Quem pensa na antropologia cultural?
88 23/05/2008 Especial Brasil/Japão – O orgulho de ser imigrante
89 24/05/2008 Especial Brasil/Japão – Rosa de Hiroshima…os japoneses na literatura brasileira
90 24/05/2008 Especial Brasil/Japão: os japoneses na literatura brasileira
91 25/05/2008 Especial Brasil/Japão: O que é a colônia hoje?
92 25/05/2008 Especial Brasil/Japão: A democracia das relações
93 25/05/2008 Especial Brasil/Japão: O fenômeno dekassegui
94 25/05/2008 Especial Brasil/Japão: O fenômeno dekassegui – continuação
95 26/05/2008 Especial Brasil/Japão: O Peru antecedeu Brasil
96 16/06/2008 A cidadania pela música
97 24/06/2008 Será que as novas gerações sabem o que representa Mandela?
98 26/06/2008 Sem medo de defender convicções
99 02/07/2008 De volta à vida (Ingrid Betancourt)
100 09/07/2008 É hora de refletir
101 11/07/2008 Uma acessibilidade longe do dia-a-dia
102 16/07/2008 O melhor sentido da luta
103 22/07/2008 Não pode cair no esquecimento
104 04/08/2008 Pensata: Como dar sentido à educação…
105 10/08/2008 Humildade é sinal de liderança
106 24/09/2008 A saga do Plano Nacional de Mudanças Climáticas
107 27/09/2008 Parte 2 – Plano Nacional de Mudanças Climáticas via à consulta pública
108 29/09/2008 Saúde – quais os entraves da comunicação?
109 03/10/2008 A idade da sabedoria
110 04/10/2008 Parte 2 – A idade da sabedoria
111 08/10/2008 Viva o direito do consumidor…
112 12/10/2008 Pensata: 10 anos da Lei do Voluntariado
113 02/11/2008 40 anos se passaram
114 25/11/2008 Percepção sobre os serviços públicos e privados em São Paulo
115 27/11/2008 Planos municipais de política ambiental levam “selo” verde
116 27/11/2008 Jovem protagonismo cidadão
117 27/11/2008 Não verás país nenhum: a ficção que virou realidade
118 01/12/2008 Mais que percentuais e números
119 01/12/2008 Santa Catarina: um desastre a refletir
120 06/12/2008 Os desafios da regionalização
121 10/12/2008 Um apelo real
122 10/12/2008 A polêmica do enxofre
123 10/12/2008 A polêmica do enxofre (continuação)
124 10/12/2008 Ignacy Sachs: o valor de um pensador
125 10/12/2008 DHs: começam pelo princípio de dar dignidade à vida
126 11/12/2008 O sinal vermelho do lixo
127 12/12/2008 Representação cidadã é reduzida no perfil da gestão ambiental brasileira
128 30/12/2008 Mudanças climáticas: correndo atrás do prejuízo
129 10/01/2009 A rota da humilhação na saúde pública
130 22//01/2009 Continuação: a rota da humilhação na saúde pública
131 22/01/2009 Especial – Fórum Social Mundial (Belém-PA)
132 27/01/2009 Especial-FSM-Belém-PA – pela ótica da simplicidade
133 28/01/2009 Especial-FSM-Belém-PA – O clamor dos povos indígenas
134 30/01/2009 Especial-FSM-Belém 2009 Pensata – Caldeirão de diversidades
135 30/01/2009 Especial-FSM-Belém 2009(bastidores)– A realidade a olho nu para se refletir
136 31/01/2009 FSM 2009- Fitoterapia chega aos usuários de saúde pública
137 31/01/2009 FSM-2009 – Protesto contra hidrelétricas marca dia 30
138 01/02/2009 Especial FMS – Mídia livre discute a necessidade de maior poder de articulação
139 02/02/2009 Especial FSM 2009-Belém-PA -Índios nas ondas digitais
140 08/02/2009 Especial-FSM 2009-Belém-PA-Os caminhos da mídia livre
141 08/02/2009 Especial-FSM 2009-Belém-PA-Experiências de Agenda 21
142 08/02/2009 Especial-FSM 2009-Belém-PA-Reflorestamento em pauta
143 08/02/2009 Nota sobre breve ausência
144 20/02/2009 Especial -FSM 2009 -Belém-PA – A palavra quilombola
145 20/02/2009 Especial -FSM 2009-Belém-PA – A constituição de estados plurinacionais
146 24/02/2009 Especial FSM 2009 – O manifesto da ciência na Amazônia
147 24/02/2009 Especial FSM 2009 – Ministro declara que biomas serão monitorados
148 24/02/2009 Especial FSM 2009 – Encerramento leva à reflexão sobre a exclusão
149 05/03/2009 Pensata – A distância do poder público com os povos da floresta
150 17/03/2009 Bombaim é aqui
151 17/03/2009 O preço de uma Amazônia sustentável
152 18/03/2009 Ilhas urbanas
153 19/03/2009 Madeira: protocolo pela certificação
154 26/03/2009 Pensata – São Paulo: a caminho da insustentabilidade
155 26/03/2009 Os efeitos do crescimento desordenado
156 16/04/2009 Especial – Tapajós/PA 2- Os valores das raízes
157 20/04/2009 Especial – Tapajós/PA 3 – Dedicação ao próximo
158 20/04/2009 Especial – Amazonas-Tapajós/PA 4 – A sensação de pertencimento
159 20/04/2009 A mensagem socioambiental é atemporal
160 27/04/2009 Cadê o transporte ferroviário de passageiros neste país?,
161 29/04/2009 Pensata: Respeito virtual
162 12/05/2009 Especial II FCS – O homem não é o centro do mundo
163 12/05/2009 Especial II FCS – 2 – Sustentabilidade dos gabinetes aos bancos
164 18/05/2009 Especial II FCS – 3 – Um jornalismo mais comprometido
165 19/05/2009 Especial II FCS – 4 – Reconhecer as origens
166 19/05/2009 O questionamento nosso de cada dia
167 22/05/2009 Florestas tropicais em Copenhagen
168 29/05/2009 Empresas têm chance de mostrar responsabilidade social
169 08/06/2009 A sutileza das metáforas
170 14/06/2009 Quantas Estamiras há por este Brasil?
171 21/06/2009 A capacidade de indignar-se
172 21/06/2009 Por quê?
173 29/06/2009 A quem interessa?
174 16/07/2009 Trabalho não é favor
175 16/07/2009 Personagens do Brasil – Os guardiães do Pico da Pedra Selada
176 29/07/2009 Personagens do Brasil – O povo da floresta
177 30/07/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental – O combate à inércia
178 31/07/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental-Nem tudo é dinheiro
179 31/07/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental-Um diagnóstico para o PNEA
180 31/07/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental -Uma política compartilhada
181 31/07/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental – Questionamentos e propostas
182 04/08/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental-A importância do empoderamento
183 04/08/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental-Muito mais do que 10 anos
184 05/08/2009 Especial-VI Fórum Educ.Ambiental-Ecologias cognitivas
185 05/08/2009 Especial-VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental-O foco nas mudanças climáticas, por Sucena S.Resk
186 07/08/2009 Reforma em casa: direito de consumidor é para ser exercido
187 09/08/2009 Literatura ambiental ao acesso de todos
188 09/08/2009 Mudanças climáticas: revisão do transporte em SP, sem visões isoladas
189 16/08/2009 Saúde Ambiental: A poluição que nos consome
190 16/08/2009 H1N1 – A importância da orientação
191 18/08/2009 Literatura – Um olhar além do senso comum
192 19/08/2009 Pensata-Quando a gente se deixa levar pelos sons
193 23/08/2009 Esp-VI Fórum EA-Colocar em prática a justiça ambiental requer mais do que intenções,por Sucena Resk
194 23/08/2009 Mudanças Climáticas – Muito ainda a se fazer
195 27/08/2009 Tic Tac Tic Tac na contagem regressiva para a COP-15
196 31/08/2009 O momento de repensar
197 04/09/2009 Mídia Ambiental – Os desafios de ser diferente
198 08/09/2009 Como interagem o Pré-Sal e as fontes de energia limpa?
199 13/09/2009 Qual ‘casa’ podemos construir para nós?
200 15/09/2009 Um pensador além de seu tempo
201 18/09/2009 Uma corrente de mobilizações
202 23/09/2009 IMAGENS DO DIA – 21/09 – Eventos discutem poluição e mudanças climáticas
203 26/09/2009 A ótica refratária sobre o risco
204 27/09/2009 Quem está disposto a mudar hábitos?
205 04/10/2009 Poluição: a importância da pesquisa
206 06/10/2009 Lixo como fonte de energia e investimento em mitigação
207 09/10/2009 Transversalidade é aspecto indispensável à discussão das mudanças climáticas
208 11/10/2009 A América Latina e as Mudanças Climáticas
209 11/10/2009 Experiência mexicana x mudanças climáticas
210 12/10/2009 Brasil: Estamos preparados para envelhecer?
211 18/10/2009 Os muros ambientais brasileiros
212 19/10/2009 Economia da biomassa x combustíveis fósseis
213 24/10/2009 A fome não tem fronteiras
214 26/10/2009 Especial Educomunicação Ambiental – Entrevista: Heitor Queiroz de Medeiros
215 01/11/2009 Especial Educomunicação Ambiental (2)-Entrevista: André Trigueiro
216 01/11/2009 Mudanças Climáticas – Muito ainda a se fazer (parte 2)-parte 1 23/8
217 02/11/2009 Especial Educomunicação Ambiental (3)-Entrevista: Vilmar Berna
218 05/11/2009 Lévi-Strauss: um intelectual que vivenciou a brasilidade
219 07/11/2009 Amazonas: o difícil resgate da infância e da juventude
220 08/11/2009 Amazonas-Manaus: o desafio dos resíduos
221 08/11/2009 Amazonas – Anamã ainda sob efeito das cheias
222 17/11/2009 Especial Educomunicação Ambiental (4)-Entrevista:Maria del Carmen Chude, por Sucena Shkrada Resk
223 18/11/2009 Entrevista especial- Enrique Leff, da sabedoria tradicional à COP-15
224 21/11/2009 EIMA-7: A desafiadora prática do comércio justo
225 22/11/2009 EIMA7: Entrevista: Giovanni Barontini sobre a COP-15
226 22/11/2009 EIMA7: Como sair na contramão dos rumos das mudanças climáticas?
227 22/11/2009 EIMA7: Saberes e pró-atividade regem o desenvolvimento sustentável
228 22/11/2009 EIMA7:Carta pela sustentabilidade e coop técnica marcam encerramento
229 23/11/2009 A felicidade construída pelo Butão
230 27/11/2009 Sustentabilidade com pé no chão
231 29/11/2009 O caminho da economia verde
232 02/12/2009 As empresas no corpus de uma cidade sustentável
233 06/12/2009 20 anos de reconstrução
234 06/12/2009 Copenhague vira o centro do planeta
235 10/12/2009 Especial COP15 – Lembrem bem deste nome – Tuvalu
236 13/12/2009 Especial COP15: O balanço dos antagonismos
237 19/12/2009 Especial COP15: O desacordo sela encontro
238 22/12/2009 Especial COP15: Agora é a vez do panettone
239 11/01/2010 Pensata: O sentido da universalidade
240 12/01/2010 Mudanças climáticas: Uma política nacional a ser lapidada
241 13/01/2010 Propostas da 1ª Conf. Nac. de Comunicação virarão lei?
242 13/01/2010 Pensata: Haiti – O sentido da universalidade (2)
243 14/01/2010 Haiti – A comunicação e a saúde ambiental
244 21/01/2010 Especial: Fórum Social Mundial 2010 – Pensata: Qual é o mundo possível?
245 21/01/2010 Haiti: mais braços se somam
246 24/01/2010 Especial: Fórum Social Mundial 2010 – Esta edição não reunirá multidões
247 25/01/2010 Especial: Fórum Social Mundial 2010 – Desafio é levar reflexão à massa
248 25/01/2010 Especial: Fórum Social Mundial 2010 – Caminhada celebra a diversidade
249 26/01/2010 Especial Fórum Social Mundial 2010 – Agroecologia e mulheres camponesas
250 26/01/2010 Especial Fórum Social Mundial 2010 – Mobilização em prol ao Haiti
251 26/01/2010 Especial Fórum Social Mundial 2010 – Índios na ofensiva ideológica
252 27/01/2010 Esp. FSM 2010 – 10 anos de Fórum registrados pelas rádios comunitárias
253 27/01/2010 Esp: FSM 2010 – Vítimas de chuvas em SC se manifestam em Porto Alegre
254 28/01/2010 Esp. FSM 2010 – Boaventura Santos traça perfil da hegemonia
255 29/01/2010 Esp.FSM 2010-Muito além do consumo inconsciente
256 30/01/2010 Esp.FSM 2010 – Como a população se integra à política pública
257 30/01/2010 Esp.FSM 2010 – Voluntários: exemplo de espírito de equipe
258 31/01/2010 Esp.FSM 2010 – Índio do Equador apresenta manifesto
259 01/02/2010 Esp.FSM 2010 – Qual é a nossa conjuntura ambiental?
260 02/02/2010 Esp.FSM 2010 – Muitos mundos possíveis
261 13/02/2010 É preciso muito mais do que ortografia
262 15/02/2010 O seu nome era Alcides
263 20/02/2010 Dengue: prevenção não pode ser sazonal
264 21/02/2010 Pensata: Da ‘Pachamama’ ao ‘avatar’
265 27/02/2010 Abalo no Chile é mais um alerta
266 28/02/2010 Mindlin eternizado em Brasiliana
267 06/03/2010 As necessidades elementares
268 10/03/2010 Acessibilidade: Novo dicionário de libras
269 18/03/2010 Paulo Freire: lembranças de Ana
270 19/03/2010 Biodiversidade – Abelhas: pequenas, mas estratégicas
271 28/03/2010 Pensata: O caminho dos sonhos possíveis
272 02/04/2010 Diego, obrigada por sua existência
273 03/04/2010 Educomunicação: Resolução Conama abre novas perspectivas
274 07/04/2010 Os reflexos do planejamento urbano deficitário
275 08/04/2010 As imagens da dor
276 21/04/2010 Comportamento: atenção a mentes adoecidas
277 03/05/2010 Educação ambiental: o saneamento é um elemento básico
278 05/05/2010 Impacto ambiental-vazamento de petróleo: subestimamos a história
279 23/05/2010 A flora na biodiversidade brasileira
280 25/05/2010 Pensata: Entre os discursos e as ações
281 26/05/2010 Mapa é recurso para pesquisa sobre injustiça ambiental
282 26/05/2010 Pauta para Reflexão: lançamento do Plano Nacional de Trabalho Decente
283 10/06/2010 A multiplicidade da ação simbólica ambiental
284 11/06/2010 Pensata: Relações sublimes
285 16/06/2010 Reflexão: Segunda ou primeira?
286 18/06/2010 Eleições 2010: Ficha Limpa, sem meias palavras
287 27/06/2010 Enchentes AL-PE: necessidades atuais
288 28/06/2010 A relação das APPs e as enchentes nordestinas
289 29/06/2010 O que comemos?
290 29/06/2010 Mudanças climáticas em pauta
291 02/07/2010 Ficha Limpa: não são admissíveis exceções
292 14/07/2010 Uma realidade sem agrotóxicos é possível
293 15/07/2010 Reflexões sobre resíduos sólidos
294 16/07/2010 Chico Mendes: Centro de Memória deve ser reaberto
295 18/07/2010 Mandela: 92 anos de universalidade
296 20/07/2010 Reflexão: Gastos com campanha presidencial
297 22/07/2010 É interessante acompanhar propostas da Plataf.Cidades Sustentáveis
298 30/07/2010 Aprendendo em um mosaico do Xingu
299 05/08/2010 Especial Viagem ao Xingu-primeiros flashs
300 16/08/2010 Especial Viagem ao Xingu – Linha histórica
301 21/08/2010 Especial Viagem ao Xingu – Relações transparentes
302 21/08/2010 Especial Viagem ao Xingu – de encontro com o Kurisevo
303 22/08/2010 Especial Viagem ao Xingu – Quebrando estereótipos
304 23/08/2010 Bastidores Entremundos – Resumo de hoje
305 25/08/2010 Bastidores Entremundos – Direto na fonte
306 27/08/2010 Diferentes olhares sobre a biodiversidade
307 27/08/2010 Quando os anseios se convergem
308 27/08/2010 Entremundos: antropóloga fala das diferenças
309 27/08/2010 Entremundos: PR tem a Rede Puxirão
310 28/08/2010 O tempo de conversar comigo
311 28/08/2010 Entremundos: Qual é a nossa identidade?
312 28/08/2010 Entremundos: Identidade, uma questão semântica?
313 28/08/2010 Entremundos: olhar atento ao leque de conhecimento
314 28/08/2010 Entremundos: ter orgulho se ser…
315 28/08/2010 Cora Coralina: pensamentos intensos
316 02/09/2010 Adaptação tem de ultrapassar a retórica
317 02/09/2010 Precisamos nos reconhecer sul-americanos I
318 08/09/2010 Precisamos nos reconhecer sul-americanos II
319 08/09/2010 Pensamentos de Alfredo Pena-Veja
320 09/09/2010 CEPAL utiliza metodologia da síndrome de mudança climática
321 19/09/2010 Pensata: Joverina e Benedito, cidadãos brasileiros
322 19/09/2010 O pensamento de nova liderança indígena
323 26/10/2010 A Psicologia e os índios: na busca de respostas
324 01/11/2010 COP10-Biodiversidade: cartas colocadas à mesa
325 15/11/2010 São Paulo cria seu Fórum Social Mundial
326 26/11/2010 Especial Fórum Social Pan-Amazônico-Abertura leva centenas de pessoas à orla
327 26/11/2010 Especial Fórum Social Pan-Amazônico – Conciliação com arte
328 28/11/2010 Especial Fórum Social Pan-Amazônico – Sr.Mucura do Tapajós
329 28/11/2010 Círio em Santarém leva à reflexão
330 05/12/2010 Especial Fórum Social Pan-Amazônico: Como comunicar nas mídias livres?,
331 05/12/2010 Especial Fórum Social Pan-Amazônico – A luta só está no começo
332 08/01/2011 Mercadão de Santarém: produção dos povos ribeirinhos
333 08/01/2011 Personagens do Brasil: vozes da Várzea do Amazonas
334 09/01/2011 Personagens do Brasil: Dona Alzira, das Missões – RS
335 15/01/2011 Tragédia na Serra Fluminense – resultados dos hiatos
336 22/01/2011 Descoberta e redescoberta do Ibirapuera
337 10/02/2011 Diferenças e semelhanças que cruzam fronteiras geográficas
338 13/02/2011 Pensata: Muito além da zona de conforto
339 20/02/2011 Rio além do +40: com certeza + 20 é uma redução da história
340 08/03/2011 A busca pela Felicidade Interna Bruta
341 20/03/2011 Repensando o Tietê (recolocado no ar 24/3)
342 24/03/2011 Ficha Limpa só em 2012?
343 27/03/2011 Com qual lente olhamos os desastres naturais?
344 29/03/2011 Resiliência e serenidade
345 02/04/2011 Não se trata da história do outro, é a nossa história…
346 10/04/2011 A socionatureza e as cidades saudáveis
347 12/04/2011 Fukushima é a Tchernobyl de hoje
348 15/04/2011 Poluição: Por outro lado, são mais de 7 milhões de chances para tudo mudar
349 18/04/2011 Pensta: Requinte de crueldade reflete necessidade da mobilização para a paz
350 19/04/2011 Atmosfera paulistana na Virada Literária
351 21/04/2011 Carta da Terra: muito além da utopia
352 22/04/2011 Parte 1 – O Plano Nacional de Educação e a Carta da Terra
353 22/04/2011 Parte 2 – O PNE, a Carta da Terra e a comunicação
354 22/04/2011 Parte 3 – As mobilizações pelo PNE e pela Carta da Terra
355 22/04/2011 Dica de vídeo – Uma Chance para viver
356 22/04/2011 Compartilhando – Oração à Mãe Terra, de Leonardo Boff
357 25/04/2011 Campanha Banda Larga é um direito seu! lançada hoje
358 26/04/2011 A “sociedade do lixo”: 60.868.080 toneladas só em 2010
359 01/05/2011 Suassuna, em verso e prosa
360 03/05/2011 O apelo contra a desumanidade
361 15/05/2011 Quem sabe qual é o texto atual do substitutivo do PL do Código Florestal a ser votado?,
362 15/05/2011 Nós e a responsabilidade compartilhada sobre o consumo e destinação do lixo eletrônico
363 20/05/2011 Da economia à cidade criativa
364 20/05/2011 A reinvenção dos bairros no processo urbano
365 20/05/2011 Urbanismo: a importância de compartilhar a experiência de modelos
366 21/05/2011 TEDx Mata Atlântica: a educação ambiental por meio das histórias de vida
367 21/05/2011 TEDx Mata Atlântica (parte 2): jornalista opta pela vida em ecovila
368 21/05/2011 TEDx Mata Atlântica (3): bióloga conta experiência da restauração florestal
369 22/05/2011 TEDx Mata Atlântica (parte 4): editora relata a importância do jornalismo local
370 22/05/2011 TEDx Mata Atlântica (5): apresentadora mescla a relação do bioma c/cultura
371 22/05/2011 TEDx MataAtlântica(6):educador indígena fala da simbologia entre o homem e a árvore
372 22/05/2011 Fritjof Capra: da transdisciplinaridade da Ecologia a da Vinci,
373 27/05/2011 Pensata – BH com cara de Sampa
374 29/05/2011 Desvendando curiosidades em Belo Horizonte
375 29/05/2011 Flashs do IV Fórum de Comunicação e Sustentabilidade
376 29/05/2011 Mais um pouco de BH – ‘Realidade’ de maio de 1970…,
377 30/05/2011 O jornal que vira arte e gera renda
378 30/05/2011 Arte com identidade negra
379 31/05/2011 Tião Santos: “A vida é nossa mentora…”
380 31/05/2011 Aprendendo mais sobre os condimentos naturais em nossa nutrição
381 31/05/2011 Mobilização na Europa visa valoração da pegada ecológica nos produtos
382 06/06/2011 Bastidores do processo da Rio +20
383 07/06/2011 Tristán Narvaja: uma feira quase infinita
384 07/06/2011 Necessidade de educação ambiental não tem fronteira
385 07/06/2011 Pensata: Pôr-do-Sol no Rio de La Plata, em Montevidéu
386 10/06/2011 Diário de bordo – Uma noite no Santos Dumont…
387 11/06/2011 Reflexões: o que pensar depois do C-40
388 14/06/2011 A arte que brota da terra do Vale do Jequitinhonha
389 18/06/2011 Pensata – As veredas da educação socioambiental
390 21/06/2011 Nunca é tarde para ser solidário
391 22/06/2011 A lei de ação e reação à atividade antrópica
392 30/06/2011 Nota: mobilização da sociedade para a Rio+20
393 30/06/2011 Tamanduateí: anônimos dão vida a piano
394 30/06/2011 50 anos de Xingu: memórias de reportagens
395 03/07/2011 Pensata: ensinamento de pai
396 03/07/2011 Dizer obrigado´(a) é muito mais que convenção social
397 20/07/2011 A natureza da amizade
398 22/07/2011 Alerta sobre o flagelo africano
399 27/07/2011 Código Florestal: só para lembrar, a discussão está no Senado…
400 28/07/2011 Atenção às nossas águas
401 30/07/2011 Estamira partiu e deixou seu legado
402 31/07/2011 Um diálogo com a Ecosofia
403 06/08/2011 Seca na Somália: precisamos sair de nossas caixas blindadas
404 07/08/2011 O que se fala sobre vulnerabilidade climática (parte 1),
405 12/08/2011 Todo dia é tempo de recomeço
406 19/08/2011 Trabalho decente exige consumo racional
407 20/08/2011 Cidades Sustentáveis: a base nos planos diretores
408 11/09/2011 Rio+20: pratiquem o exercício de reflexão e cidadania
409 11/09/2011 Rio+20: Aldeia da Paz deverá ser referência para alojamento
410 11/09/2011 Rio+20: a importância do empoderamento da sociedade
411 12/09/2011 Rio+20: um cenário de incertezas (parte 1)
412 12/09/2011 Rio+20: um cenário de incertezas (parte 2)
413 13/09/2011 A Rio+20 sob o olhar de quem esteve na ECO 92
414 16/09/2011 Rio+20: juventude, deixe a gente te ouvir e assuma o protagonismo
415 18/09/2011 Inspiração p/Rio+20:Dalai Lama (parte 1) fala sobre responsabilidade global
416 18/09/2011 Dalai Lama(p2):A secularização como forma de respeito às crenças e aos não crentes
417 20/09/2011 Crônica da vida real de uma sem carro
418 23/09/2011 Cidadania: devolvam a bicicloteca ao Movimento de População de Rua
419 26/09/2011 Wangari Maathai: um exemplo a seguir
420 27/09/2011 Quem quer fazer parte da estatística fatal provocada pela poluição?,
421 04/10/2011 E se as economias solidária,criativa e verde estivessem em 1 única agenda?,
422 05/10/2011 Nota: Bicicloteca retorna ao Movimento em Situação de Rua
423 07/10/2011 Dulce Maria Nunes: Um olhar semiótico sobre o atendimento à saúde
424 07/10/2011 Russell Mittermeier-p1: foco em conservação das espécies e áreas protegidas
425 10/10/2011 Russell Mittermeier(p2):desafios das unidades de conservação e dos hotspots
426 15/10/2011 Contagem regressiva: 3º Fórum de Mídia Livre será realizado em janeiro
427 15/10/2011 Internet para muitos ou para poucos e com que custo-benefício?
428 18/10/2011 Vitoria-Gasteiz, esse é o nome da vez em 2012
429 19/10/2011 Recursos hídricos: uma pauta para a Rio+20
430 19/10/2011 Esgoto: o calcanhar de aquiles do Brasil
431 28/10/2011 Por dentro do saneamento básico
432 28/10/2011 Trata Brasil estuda projeto de educação para o saneamento
433 28/10/2011 Reflexões sobre segurança alimentar & meio ambiente
434 30/10/2011 FSSP: a importância da inclusão na comunicação compartilhada
435 31/10/2011 Somos 7 bilhões..Tempo de repensar a conservação dessa espaçonave Terra
436 31/10/2011 O encanto pela história oral
437 07/11/2011 O aprendizado da experiência em feira de trocas…,
438 08/11/2011 Os eixos da economia sustentável sob o olhar de Ladislau Dowbor
439 09/11/2011 Refletindo sobre o Estado do Futuro/Projeto Millennium
440 09/11/2011 Neide Duque: habitação digna na maior idade
441 22/11/2011 Por dentro das agendas da sociedade civil para a Rio+20
442 22/11/2011 CBJA: jornalista socioambiental na busca da liberdade
443 24/11/2011 NOTA: Site oficial da Rio+20 em português já está oficialmente no ar
444 25/11/2011 Nota: Rio+20-Lançamento de Campanha O Futuro que queremos será no dia 28
445 25/11/2011 Reflexão: Audiência pública nacional sobre o Plano de Resíduos Sólidos
446 25/11/2011 Dica: A Maior Flor do Mundo – José Saramago
447 29/11/2011 São Paulo 2022: uma recente contribuição para se pensar o próximo Plano Diretor
448 01/12/2011 Mosaicos que se cruzam com releituras de vida
449 06/12/2011 Abramovay:A prioridade da inovação e do limite no contexto da economia verde
450 06/12/2011 Nota: Lassance -reflexão sobre o futuro da comunicação
451 06/12/2011 Reflexão sobre o perfil da estrutura de nossa economia
452 06/12/2011 Nota: Substitutivo do Código Florestal é aprovado no Senado,
453 07/12/2011 O exercício de decodificar o novo PL do Código Florestal
454 09/12/2011 O pensamento fluindo sobre as relações humanas
455 09/12/2011 Nota: Senado divulga redação final do substitutivo do Código Florestal
456 10/12/2011 DH: Sempre é tempo de refletir
457 10/12/2011 Relatório de Adaptação do IPCC: será que eles leram?
458 15/12/2011 Nota: índice das cidades verdes destaca Curitiba
459 15/12/2011 Nota: Rio+20 – nesta semana começa análise de 643 propostas
460 17/12/2011 Vídeo histórico da ECO92 nos leva a refletir sobre a Rio+20
461 23/12/2011 O que me move?
462 23/12/2011 Que lições aprendemos após 23 anos?
463 23/12/2011 O capítulo da saúde no horizonte da Rio+20
464 24/12/2011 Dicas de sites úteis sobre o processo da Rio+20
465 27/12/2011 As teias que ligam a COP17 com a Rio+20
466 27/12/2011 Nota: Rumo à Rio+20- água potável em questão
467 06/01/2012 Anos e décadas institucionais da ONU e a Rio+20
468 06/01/2012 Que chance teve a criança indígena?
469 07/01/2012 Nota: Funai afirma que irá apurar caso de criança indígena carbonizada
470 09/01/2012 E os planos de contingência?
471 13/01/2012 Rio+20: O que fazemos com tanta informação?
472 25/01/2012 Caminhada do FST 2012: um momento em que as vozes emergem
473 02/02/2012 Chico Whitaker: Como sensibilizar os 99%?
474 06/02/2012 Prática da cidadania: combate ao uso do cerol
475 06/02/2012 Nota: Reflexões rumo às eleições & cidadania
476 06/02/2012 Aeroportos: Um país de duas medidas
477 07/02/2012 Malária: uma realidade do século XXI
478 07/02/2012 Memória: Os bastidores da Ecoagência
479 11/02/2011 Memória: Repórter Eco completa 20 anos
480 15/02/2012 Rumo à Rio+20: Foco da campanha Meu Sonho Verde
481 17/02/2012 Um momento de vivência de educação ambiental em Inhotim
482 26/02/2012 Rio+20: a crise social e os empregos verdes na mira
483 02/03/2012 A importância da discussão da água na Rio+20
484 03/03/2012 O desafio de reaprendermos a ser humanos
485 03/03/2012 Pensata: Comunicação compartilhada
486 04/03/2012 Pensata – Rio+20: agora é a vez do como
487 05/03/2012 Rio+20: Zukang no Brasil e cidadãos na mobilização
488 10/03/2012 Refugiados climáticos: do alerta ao fato
489 11/03/2012 Nota: como participar do processo da Cúpula dos Povos?
490 11/03/2012 Parte 1- Paulo Nogueira-Neto:história que se funde com o ambientalismo brasileiro
491 12/03/2012 Versão em português dá dicas de 50 livros sobre sustentabilidade
492 12/03/2012 Nota: Os vazios deixados por Fukushima
493 13/03/2012 Nota: expectativas oficiais sobre a Rio+20
494 13/03/2012 #RioMais20: Reflexão: Como entender o jogo do tabuleiro?
495 16/03/2012 Aziz Ab`Saber: uma mente brilhante
496 22/03/2012 Sustentabilidade: Gro Brundtland no Brasil
497 22/03/2012 Resíduos sólidos: Projeto mapeia aterros sanitários necessários no país
498 22/03/2012 Nota: Amazônia no Google Street View
499 22/03/2012 Campanha A Água e a Segurança Alimentar
500 22/03/2012 Nota: EIMA8 lança informe rumo à Rio+20
501 26/03/2012 Encontro de Educomunicação no VII Fórum de EA
502 06/04/2012 Especial Educom 2012: Grácia Lopes Lima fala dos objetivos do Cala-Boca Já Morreu
503 08/04/2012 Esp.Educom 2012:Ismar Soares e a educomunicação na academia e fora de seus muros
504 08/04/2012 Educomunicação: uma questão de estímulo
505 10/04/2012 E a educomunicação ambiental nas políticas públicas brasileiras?
506 10/04/2012 Nota: Educomunicadores criam associação
507 10/04/2012 Nota: May East conta que Senegal criou ministério das ecovilas
508 11/04/2012 Site da ONU pretende ser canal de diálogo com a sociedade sobre a Rio+20
509 15/04/2012 Inhotim: arte e verde superam mineração no entorno
510 15/04/2012 A experiência da moeda social
511 16/04/2012 Breve recesso – período de férias
512 30/04/2012 Rumo à Rio+20: Um olhar sobre Perito Moreno
513 30/04/2012 Patagônia: múltiplas experiências cotidianas
514 03/05/2012 Rumo à RioMais20: seca, fome, morte e draft zero
515 07/05/2012 Liberdade de expressão: o princípio da horizontalidade
516 07/05/2012 Comunicação: do cordel à tecnologia
517 20/05/2012 RumoàRioMais20 – Game simula ambiente real de decisões políticas
518 22/05/2012 Rumo à Rio+20:Oceano é tema de livro no Dia Internacional da Biodiversidade
519 22/05/2012 Nota: #RumoàRioMais20: Obra trata da resiliência & sustentabilidade
520 23/05/2012 Nota: Saneamento está interligado a outras infraestruturas
521 23/05/2012 Riomais20 – Como tratará da realidade da África Subsaariana?
522 26/05/2012 Arte se inspira nas inscrições rupestres da Serra da Capivara
523 04/06/2012 Pensata – Bibi Ferreira: exemplo de longevidade
524 07/06/2012 Rumo à Rio +20 – O direito à comunicação
525 07/06/2012 Rumo à Rio+20: o valor oculto da água
526 14/06/2012 Rio+20/CúpuladosPovos: o presente e futuro que fazemos
527 14/06/2012 Rio+20: Relatório reforça a necessidade da inclusão no conceito de Economia Verde
528 25/06/2012 Rio+20 &Cúpula dos Povos – momentos intensos de trabalho
529 26/06/2012 Rio+20 e Cúpula dos Povos em imagens
530 29/06/2012 Pós-Rio+20: ao sair da bolha, o trabalho continua
531 03/07/2012 Cúpula dos Povos: um olhar indígena para além do Brasil
532 04/07/2012 O pensamento ecologizado de Edgar Morin
533 10/07/2012 Copacabana sob a perspectiva de Nazaré, uma de suas mais antigas moradoras
534 24/07/2012 Coleta seletiva: na busca da compreensão do caminho das pedras em SCS
535 27/07/2012 Paranapiacaba: uma leitura para sua conservação
536 30/07/2012 Quanto da Mata Atlântica matamos dentro e fora de nós?
537 31/07/2012 Nota: Núcleo de Ecojornalistas é criado no Amazonas
538 06/08/2012 Nota: Arthur Zanetti, de SCS, transforma seu sonho em realidade em Londres
539 06/08/2012 Reflexão: 67 anos de Hiroshima
540 07/08/2012 Políticas fragmentadas e mudanças climáticas intensificam crise na África
541 20/08/2012 Eventos naturais extremos: prevenção no centro da pauta
542 24/08/2012 Quando as ideias propõem algo coletivo
543 24/08/2012 Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
544 24/08/2012 Nota: O lado direito do cérebro na proposta coletiva
545 27/08/2012 No contexto das nove fronteiras
546 28/08/2012 Jovem estudante ativista nos leva a muitas reflexões
547 30/08/2012 Olhar sobre os problemas socioambientais do cotidiano – ABCDMRR
548 31/08/2012 #Educaçãoempauta – crianças fora da escola, uma agenda importante no Brasil
549 31/08/2012 Do conhecimento tradicional à fitoterapia
550 21/09/2012 Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade?
551 01/10/2012 Terceira idade: com tão pouco, é possível fazer muito
552 24/10/2012 Frota veicular deve aumentar, mas e a nossa qualidade de vida?
553 29/10/2012 Dona Tonha, de São Mateus para o mundo
554 29/10/2012 Educomunicação:O caminho das imagens como mobilização socioambiental
555 30/10/2012 Educomunicação: o sentido da inclusão
556 01/11/2012 Domenico De Masi : 2020 em 10 tendências,
557 01/11/2012 JT: uma escola de jornalismo
558 07/11/2012 Nota: Barack Obama reeleito, o que muda na política ambiental?
559 08/11/2012 Jorge González Sánchez: o segredo da história oral está nas perguntas
560 12/11/2012 Até quando iremos silenciar as primaveras?
561 23/11/2012 FIQUEPORDENTRO-Cadastro propõe recuperação florestal voluntária de matas ciliares
562 29/11/2012 Joanne Garde-Hansen fala da ética de se importar
563 03/12/2012 Educomunicação:memória e resiliência no enfrentamento dos eventos extremos
564 06/12/2012 Reflexão: a resiliência diante das perdas
565 06/12/2012 Mães de Maio: a força diante da experiência da perda violenta de um filho,
566 09/12/2012 O papel dos cães nos processos educacionais e terapêuticos
567 11/12/2012 Doenças raras e negligenciadas: o direito à informação
568 17/12/2012 Desastres naturais: o desafio na prevenção e na emergência no Sul e Sudeste
569 04/01/2013 Reflexão: Diferentes relações do ser humano com a natureza
570 08/01/2013 Atenção a histórias de vida sobre a luta em favor dos direitos humanos
571 09/01/2013 #Reflexão: Ir além do morde e assopra nas políticas socioambientais
572 14/01/2013 Reflexão: a desertificação e o consumo inconsciente
573 16/01/2013 Reflexão sobre o aumento do custo de vida e o consumo sustentável
574 16/01/2013 Foto-legenda: Pulmão verde urbano
575 29/01/201313 Menos de cinco minutos
576 30/01/2013 Saúde ambiental: alerta sobre a pneumonia química em Santa Maria
577 01/02/2013 Conservação das zonas úmidas: Brasil tem 11 sítios de Ramsar
578 22/02/2013 Comunicação socioambiental: o trabalho de alinhavar a história
579 24/02/2013 Nota – A garimpagem de pontos de logística reversa em SCS
580 08/03/2013 Um sentimento chamado
581 18-03-2013 A métrica da felicidade na agenda “sustentável”
582 19-03-2013 Costa Rica: exemplo de cultura de paz e socioambiental
583 22-03-2013 Água “pura”…quero ver-te
584 26-03-2013 Um olhar sobre a Venezuela megadiversa
585 29-03-2013 Reflexão: Na pulsação da Pachamama “andina”
586 07-04-2013 Dengue: brechas na prevenção no Brasil
587 17-04-2013 E o seu nome é “vinchuca”
588 01-05-2013 Qualidade do ar: será que ainda há tempo?
589 02-06-2013 Memória socioambiental: o legado de “Realidade”
590 16/06/2013 Hortas urbanas: um exercício de desprendimento
591 16/06/2013 Sr. Pedro, o barqueiro
592 30/06/2013 Um Outono que já marca as nossas vidas
593 04/08/2013 Personagens de Sampa: uma noite na Paulista ao som da banda Xupisco
594 13/10/2013 Educação: o exemplo de Malala
595 14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
596 27/10/2013 Enrique Leff alerta sobre o reducionismo econômico
597 03/11/2013 Eduardo Viola: A inércia e o conservadorismo da sociedade
598 17/11/2013 A COP-19 e a tragédia filipina: realidade cobra eficiência da política mundial
599 23/11/2013 Quilombolas: raiz, identidade cultural e ancestralidade
600 24/11/2013 Eu Maior provoca reflexões sobre nossa relação conosco e com o mundo
601 08/12/2013 Mandela: símbolo do ativismo pela dignidade humana
602 16/02/2014 Os seres humanos que roubam sonhos
603 23/02/2014 Poluição no gigante asiático prejudica população local e extrapola fronteiras
604 09/03/2014 Uma Ucrânia remexida em suas raízes
605 16/03/2014 Mujica: um presidente que não se enquadra em estereótipos
606 23/03/2014 A escravidão e a injustiça socioambiental sob várias roupagens
607 13/04/2014 A curiosa Gansu: dos terremotos à energia renovável
608 27/04/2014 Gabriel García Márquez: um contista inesquecível
609 11/05/2014 Uma tarde de prosa com ‘dona’ Narzira, de Superagui (PR)
610 25/05/2014 Conhecendo a nossa ‘Barbados’
611 19/06/2014 Japão: o lixo não é um problema do outro
612 19/06/2014 Ararapira: um ex-vilarejo no Canal do Viradouro
613 29/06/2014 Ilha Deserta: o conceito de deserto revisitado
614 01/07/2014 Uma relação humana mundial a ser repensada: número de refugiados aumenta
615 20/07/2014 O condor da Patagônia argentina
616 27/07/2014 Perito Moreno, um gigante ainda resiliente às mudanças climáticas
617 30/07/2014 Defaunação: uma palavra se se consolida no vocabulário ambiental
618 31/07/2014 IDH: 24 anos depois, reflete um mundo cada vez mais desigual
619 01/08/2014 O Brasil dos lixões sobre o qual ninguém gosta de falar
620 04/08/2014 Da terra do Sol nascente ao Brasil: quando a natureza se ‘veste’ de rosa
621 05/08/2014 ONU alerta que há evidências de crime de guerra em Gaza
622 06/08/2014 Resíduos sólidos: os desafios de implementação no ABCDMRR
623 07/08/2014 Resíduos sólidos: Portugal acabou com seus lixões e optou pelo modelo consorciado
624 08/08/2014 Resíduos sólidos e reciclagem: catadores reivindicam mais espaço participativo
625 11/08/2014 Resíduos sólidos: São Paulo aprovou seu plano municipal, e agora…?
626 13/08/2014 Rubem Alves e a Escola da Ponte: a desconstrução de paradigmas
627 14/08/2014 Ebola: uma emergência mundial sem fronteiras
628 15/08/2014 Como entender a gestão das águas, no estado de SP (parte 1)
629 18/08/2014 Qualidade das águas em SP (Como entender a gestão das águas – parte 2)
630 20/08/2014 Cantareira expõe a fragilidade do sistema de abastecimento (Como entender a gestão das águas – parte 3)
631 21/08/2014 Suassuna, um brasileiro travestido de “esperança”
632 22/08/2014 Memória: almirante Ibsen, um defensor do conservacionismo
633 27/08/2014 Livros recheados de ternura
634 29/08/2014 Alerta vermelho ao estado de conservação da biodiversidade costeira e marinha brasileira
635 01/09/2014 Oceanos com sua biodiversidade costeira e marinha: documentar para conservar
636 02/09/2014 O Código Florestal e a influência na gestão das águas
637 03/09/2014 José Pacheco fala da importância dos educadores no Brasil
638 04/09/2014 Onde está a vulnerabilidade social no estado de São Paulo
639 08/09/2014 Recursos hídricos: o exercício de conservação por microbacias
640 12/09/2014 Especial – Desenvolvimento Sustentável: como sair do círculo dos gabinetes?
641 15/09/2014 Especial – Desenvolvimento Sustentável (Parte 2) – Os desafios dos ODM aos ODS no Brasil
642 16/09/2014 Especial – Desenvolvimento Sustentável (Parte 3): de olho na justiça climática
643 22/09/2014 Especial – Desenvolvimento Sustentável (Parte 4): caminhada pelo clima, sociedade quer ser ouvida
644 22/09/2014 Rio Tietê: um insistente subversivo
645 26/09/2014 Aristides Almeida Rocha: um olhar atento ao saneamento ambiental
646 29/09/2014 Especial Desenvolvimento Sustentável (Parte 5): a Cúpula do Clima e a posição polêmica brasileira
647 30/09/2014 Especial Desenvolvimento Sustentável (Parte 6): a longevidade diz muito
648 01/10/2014 Especial Desenvolvimento Sustentável (Parte 7): o direito dos povos indígenas
649 02/10/2014 Especial Desenvolvimento Sustentável (Parte 8): o Haiti não pode ser esquecido
650 03/10/2014 O ‘Velho Chico’ tem sede
651 13/10/2014 Uma paquistanesa e um indiano num propósito em comum: o direito à infância digna
652 15/10/2014 Especial Biodiversidade (Parte 1): Protocolo de Nagoya passa a valer, sem o Brasil
653 16/10/2014 Guarani-Kaiowás resistem à dinâmica da desigualdade, mas até quando?
654 20/10/2014 Encheremos um balde d´água?
655 29/10/2014 Especial Biodiversidade (Parte 2): declínio de espécies ecoa alerta
656 04/11/2014 Decisões geopolíticas definem o caminho das mudanças climáticas
657 12/11/2014 Justiça socioambiental: um grande gargalo no Brasil
658 13/11/2014 Manoel de Barros: o descobridor de memórias fósseis
659 14/11/2014 Crise hídrica estimula protagonismo da sociedade
660 18/11/2014 Pantanal: um bioma rico em serviços ecossistêmicos
661 23/11/2014 Os resíduos nossos de cada dia no Brasil e a relação com as mudanças climáticas
662 14/12/2014 Paranapiacaba: uma manancial estratégico na Mata Atlântica
663 03/01/2015 Mafalda, a COP20, o estado do mundo e do Brasil
664 08/01/2015 Vozes dos Biomas: início de um ideal jornalístico
665 10/01/2015 Nivaldo, o artesão: uma história enraizada na Serra da Capivara
666 26/01/2015 As perguntas encontram sentido nas coisas aparentemente miúdas
667 08/02/2015 Castanheira viva, sinal da floresta em pé
668 18/02/2015 Ana das Carrancas: uma personagem ligada ao “Velho Chico”
669 04/04/2015 Um dia no “Velho Chico”
670 22/04/2015 Parque Nacional da Serra da Capivara: um patrimônio mundial a céu aberto
671 21/06/2015 Marco da biodiversidade: muito além do papel
672 05/07/2015 Resíduos sólidos: prorrogar lixões revela um Brasil atrasado
673 12/07/2015 Chapada dos Guimarães: uma aula prática de Cerrado
674 19/07/2015 Extrativismo sustentável, dobradinha que inclui conservação e geração de renda
675 31/07/2015 Marcelo Munduruku: quando a natureza e ser humano traduzem uma única essência
676 19/08/2015 Sim, todos nós precisamos das abelhas…
677 30/08/2015 Rumo à COP 21: o desmatamento na Amazônia continua a ser um desafio
678 20/09/2015 Amazônia: um lamento dos sem-árvore
679 01/11/2015 Mudanças climáticas: a COP 21 das utopias
680 05/11/2015 PEC 215: a quem interessa sua aprovação?
681 29/11/2015 Crônicas de uma urbanóide na área rural: superando os medos e mitos sobre uma caranguejeira
682 07/12/2015 COP21: as mudanças climáticas e as vidas em xeque
683 26/12/2015 Implementar é a palavra-chave após a COP21
684 31/01/2016 Aedes aegypti – lá se vão quinze anos e uma constatação: o Brasil baixou a retaguarda
685 09/02/2016 As lamas da mineração: a caixa de pandora foi aberta
686 23/02/2016 Esgotamento sanitário: mais uma vez relegado a segundo plano no Brasil
687 03/04/2016 Agrotóxicos-transgênicos: um rolo compressor está sendo passado sobre o direito do consumidor
688 11/04/2016 Estão calando aos poucos as raízes indígenas: a memória oral é um caminho necessário
689 24/04/2016 Agrotóxicos – Parte 2: mais um projeto polêmico na Câmara
690 26/06/2016 Mortes de ativistas socioambientais não podem se perder nas estatísticas
691 28/08/2016 Savanização da Amazônia mato-grossense a olhos nus
692 05/09/2016 A longevidade em tempos de mudanças climáticas
693) A legislação socioambiental sob a artilharia ruralista no Congresso Nacional –
694) Guerra na Síria: o retrato da desumanização no século XXI –
ANO 2017
695) O ônus socioambiental da contemporaneidade “Flex”

696) O discurso da invisibilidade no contexto da injustiça socioambiental e no campo

697) Mobilização nacional defende comunidades quilombolas contra retrocessos em direitos estabelecidos
698) Ser quilombola: um diálogo com a memória ancestral
699) Gameleira traz um exemplo propositivo de afirmação identitária quilombola
700) Justiça socioambiental: centenas de vozes ecoam homenagem póstuma à pescadora Nicinha, no Rio de Janeiro

701) Arpilleras: a defesa dos direitos tecida com a sensibilidade da arte
702) Ivaporunduva ecoa vozes pelos direitos quilombolas no Brasil
703) Do papel à realidade, existe um ‘gap’ na mitigação (redução de danos e adaptação aos eventos extremos no Brasil

704) As mudanças climáticas sob o olhar indígena
705) Vozes do direito indígena refletem sobre cenário atual
706) Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos

707) #Direitoindígena – Coordenadora na COIAB destaca: protocolos de consulta de diferentes povos indígenas na Amazônia são instrumentos de luta pelos direitos

708) Ilhas do Pacífico: as lições das crianças das nações insulares na COP23 – Bula! –

709) Uma brasileira chamada Nise da Silveira: uma rebelde a favor da humanização
ANO 2018
710) #Protagonismofemininoindígena: da comunicação à incidência política
711) Saúde ambiental – febre amarela: do século XIX a 2018, o que Oswaldo Cruz faria nos dias de hoje?
712) #Saúdeambiental: até quando políticos não priorizarão solução para esgoto em agenda da gestão pública?

713) #Saúdeambiental – o que tirar de proveito no Brasil do exemplo da mobilização pela recuperação da bacia hidrográfica do Tejo, na Europa?

714) #Saneamentoambiental – 2018: lixões e aterros controlados, uma realidade ainda gritante no Brasil

715) #Saneamentoambiental – Tamanduateí: um rio metropolitano em agonia
716) #Pílulassocioambientais – a arte voltada ao combate ao racismo
717) Quilombos: O simbolismo da força de séculos dialoga com a decisão do STF

718) Mês das Mulheres: a relevância permanente das contribuições socioambientais de Wangari Maathai

719) #Usinassolares: do protagonismo chinês às iniciativas que começam a se destacar timidamente na matriz nacional brasileira

720) Março de 2018: seca e estiagem marcam a realidade brasileira na semana dos fóruns das águas

721) #Recursoshídricos: o pedido de socorro ao ecossistema
722) Jogo de Titãs: o implacável Antropoceno x a resiliência ecossistêmica
https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/jogo-de-titas-o-implacavel-antropoceno-x-a-resiliencia-ecossistemica/

723) #Pulverizaçãoaérea: sabemos realmente as externalidades negativas do ciclo do que comemos?

724) O simbolismo do adeus à Sudan, o último rinoceronte branco do norte (macho) do planeta!
https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/o-simbolismo-do-adeus-a-sudan-o-ultimo-rinoceronte-branco-macho-do-planeta/

725) Século XXI: a cartografia da violência no campo

726) O aumento de casos de malária e sua associação à pressão socioambiental sobre a Amazônia

727) PANCs_ um universo da segurança alimentar a explorar

728) Refugiados: uma situação que reflete o modelo de desenvolvimento de uma humanidade adoecida

729) Entrevista da semana: defensor público fala sobre o desafio do combate ao uso de agrotóxicos em São Paulo e em todo o Brasil
730) O mercúrio nas veias da Amazônia
731) Refugiados: os diversos contextos das fronteiras humanitárias

732) 2018: a crônica ambiental dos 30 anos

733) Vivemos um hiato temporal brasileiro socioambiental

734) A miopia de gestão sobre as mitigações e adaptações às mudanças climáticas

735) Conservação de Paranapiacaba e entorno frente a projetos de novos empreendimentos

ANO 2019
736) O Princípio da Precaução tão urgente e ao mesmo tempo, tão esquecido

737) O Quênia e seus exemplos inspiradores: da resiliência ao socioambientalismo

738) Temas “Refugiados” e “Migrantes: não existe geopolítica baseada em visões unilaterais

739) Os oceanos apelam todos os dias: #plásticosnão

740) Narrativa de agricultora familiar nos leva à valorização ecossistêmica e humanística

741) Um olhar mais atento para os caminhos da habitação popular/social

742) Rompimentos de barragens de rejeitos minerais revelam cenário de insegurança no país

743) Tietê permanece adoecido na região metropolitana devido ao mau planejamento urbano

744) Podcast: Agricultura orgânica – grupo de mulheres revela o casamento da faceta da raiz cultural às sementes crioulas

Início de podcasts no blog
745 (1) Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do ciclone Idai na África

746 (2) – Podcast 2 do Blog Cidadãos do Mundo – uma imersão no turismo de base comunitária
747 (3) – Podcast 3 do Blog Cidadãos do Mundo – as facetas das desigualdades sociais no Brasil, por Sucena Shkrada Resk

748) (4) – Podcast 4 do Blog Cidadãos do Mundo – Saúde ambiental não existe sem prevenção, um alerta no Brasil

749) (5) Artigo/Podcast 5 do Blog Cidadãos do Mundo – Um dia de second life nas teias socioambientais

750) O cenário conturbado da gestão ambiental brasileira
751) Brasil sai do protagonismo em decisões internacionais da área ambiental

752) (6) Artigo/Podcast 6 – Blog Cidadãos do Mundo: Assustador é não ouvir mais os zumbidos das abelhas

753) Poluição do ar: qual é o valor de cinco segundos?
https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/poluicao-do-ar-qual-e-o-valor-de-cinco-segundos/

754) Microplásticos: microscópicos e invasivos

755) Artigo e Podcast 7 – Blog jornalístico Cidadãos do Mundo: cidadania ambiental tem rosto e nome

756) As baleias-jubarte têm muito a nos ensinar

757) Entrevista – Endocrinologista brasileira alerta sobre os riscos da obesidade na infância e adolescência

758) Mananciais – Billings exemplifica um dos maiores desafios nas regiões metropolitanas: planejamento urbano

759) Poluição do ar: um assunto transversal nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU

760) #ODS_4: O incentivo à leitura forjado em bibliotecas cidadãs

761) A carência de uma visão e ação integradas panamazônicas

762) O ônus da desigualdade no Brasil

Ano 2020
763) As mudanças climáticas desenham o cenário de urgência em saúde, na próxima década

764) O Piroceno chegou e agora?

765) Ana Maria Primavesi: a pioneira semeadora da Agroecologia

766) Guerra na Síria: todo o peso da expressão infância roubada sobre mais de 5 milhões de crianças

767) Saúde ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

768) Minas Gerais: um recorte sobre os abalos sísmicos e a gestão de riscos

769) “Eu quero minha história de volta”, diz ex-moradora de Paracatu de Baixo, MG

770 Adaptação à mudança do clima: do papel à ação, uma longa distância

771) Gafanhotos-do-deserto expõem os extremos da crise climática na África

772) Antártica, 20 graus: o continente gelado emite sinal de alerta

773) Brasil ocupa o primeiro lugar em casos de dengue nas Américas

774) Pela quarta vez, é prorrogado prazo de obrigatoriedade dos Planos Municipais de Saneamento no Brasil

775) Água – no eixo central nos cenários de conflito no mundo

776) Um tipo de pressão transversal de obsolescência programada ronda unidades de conservação marinhas brasileiras

777) Parte 2: A espiral do novo coronavírus expõe a janela da fragilidade aberta no Antropoceno

778) Parte 3: a Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha

779) Parte 4 – Em tempos de #Covid19 e Mudanças Climáticas

780) Parte 5 – #Covid19 e a valorização da pesquisa científica

781) Parte 6 – O impacto na saúde mental em tempos de pandemia da Covid 19

782) Parte 7 – a corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia da Covid-19

783) Parte 8 – o papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento da Covid-19 no Brasil

784) Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20

785) Parte 10: estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas, como a Covid-19

786) Parte 11 – Observatórios possibilitam controle social em tempos de Covid-19

787) Parte 12 – Semana do Meio Ambiente: CONAMA em silêncio no ano de 2020, em tempos de Covid-19

788) Dia Mundial do Meio Ambiente: Onde se planta jornalismo floresce democracia

789) Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de testes em humanos de vacinas contra a Covid-19

790) Parte 14: A relação da conservação dos oceanos com a Covid-19

791) Direito à educação: Malala se forma em Oxford e comemoração ultrapassa fronteiras

792) Parte 15: Novo marco regulatório conseguirá resolver os gargalos do saneamento de décadas, agravados com a pandemia da Covid-19?

793) Parte 16: Quais são as prioridades ambientais no Congresso Nacional, em tempos de pandemia de Covid-19?

794) Parte 17: A saúde indígena no centro da pauta, em tempos de Covid-19

795) Parte 18: Uma leitura sobre o luto indígena, em tempos de pandemia

796) O que significa a ratificação do protocolo de Nagoya?

797) Vozes dos Biomas: uma análise sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, por Gabriel Zorello Laporta

798) Vozes dos Biomas: reflexão sobre racismo institucional em tempos de pandemia da Covid-19, com Emanuelle Góes

799) Vozes dos Biomas: duas décadas do SNUC e a importância da conservação dos biomas, com Cláudio Maretti

800) Vozes dos Biomas: a conservação dos biomas, sob o foco do Direito Ambiental e do ativismo na Mata Atântica, por Virgílio Alcides de Farias

801) Vozes dos Biomas: desafios e conquistas indígenas em contexto urbano, por Marcos Aguiar

802) Vozes dos Biomas: Desafios e cases de sucesso na transparência da gestão ambiental e participação cidadã, por Renato Morgado

803) Vozes dos Biomas: a relação entre recursos hídricos, saneamento e pandemia, por Marta Marcondes

804) Vozes dos Biomas: os refugiados ambientais no panorama dos biomas brasileiros e na América Latina, por Érika Pires Ramos

805) Vozes dos Biomas: livro retrata papel feminino indígena na regulação do clima na América Latina, por Heidi Michalski

806) Vozes dos Biomas: uma história de ativismo ambiental e indigenista por meio da fotografia, por Renato Soares

807) Vozes dos Biomas: a importância do protagonismo feminino indígena na conservação da Amazônia, por Telma Taurepang

808) Vozes dos Biomas: mobilização feminina em defesa do Pantanal completa duas décadas, por Áurea da Silva Garcia

809) Vozes dos Biomas: a contribuição quilombola à conservação dos biomas, por Nilce de Pontes Pereira

810) Vozes dos Biomas: uma radiografia sobre unidades de conservação em diferentes biomas, por Angela Kuczach

811) Vozes dos Biomas: o canto e encanto das baleias e de outros cetáceos no bioma marinho do litoral norte paulista, por Júlio Cardoso

812) Vozes dos Biomas: a importância da educação ambiental para a preservação dos biomas, por Moema Viezzer e Tereza Moreira

813) Vozes dos Biomas: a força da imagem fotográfica em defesa de uma Pantanal e Cerrado em chamas

814) Vozes dos Biomas: a educomunicação socioambiental em defesa do Madeira (RO) e de sua gente no bioma amazônico, por Iremar Antonio Ferreira

815) Vozes dos Biomas: a comunicação indígena pela arte e pelo audiovisual como instrumento de conservação e direitos, por Naine Terena

816) Vozes dos Biomas: a contribuição dos Guarani-Mbya para a conservação da Mata Atlântica, por David Karai Popygua

817) Vozes dos Biomas: análise sobre efeitos ecossistêmicos dos incêndios no Pantanal, por Solange Ikeda

818) Vozes dos Biomas: o papel estratégico dos manguezais e das restingas no ecossistema costeiro, por Débora Ortiz Lubli-Bernardes

819) Vozes dos Biomas: uma radiografia do uso da terra nos biomas, por Maria Luísa Pimenta (IBGE)

820) Vozes dos Biomas: o documentário audiovisual em defesa dos biomas, por Jorge Bodanzky

821) Vozes dos Biomas: iniciativa do terceiro setor em defesa da Mata Atlântica completa mais de 3 décadas, por Mario Mantovani

822) Vozes dos Biomas: a contribuição e os desafios das comunidades tradicionais pantaneiras, por Claudia Sala de Pinho

823) Vozes dos Biomas: um panorama sobre a situação das reservas particulares do patrimônio natural no Brasil, por Ângelo Guimarães Simão

824) Vozes dos Biomas: a relação das mudanças climáticas com os biomas, por Paulo Artaxo

825) Vozes dos Biomas: o audiovisual voltado às causas socioambientais, por André D`Elia

826) Vozes dos Biomas: uma lente de aumento sobre as pressões do uso da terra nos biomas brasileiros, por Marcos Rosa (MapBiomas)

827) Vozes dos Biomas: um tributo ao dia do rio Paraguai por comunidades pantaneiras do comitê popular

828) Vozes dos Biomas: a riqueza da biodiversidade pantaneira em foco, por José Sabino

829) Vozes dos Biomas: iniciativa mapeia ações para restauração florestal da Mata Atlântica, por Regina Scharf

830) Vozes dos Biomas: da floresta de bolso às grandes árvores da floresta original da Mata Atlântica, por Ricardo Cardim

831) Vozes dos Biomas: do montanhismo e mergulho ao ativismo ambiental pelos parques nacionais, por Sérgio Espada

832) Entrevista: Marcos Palmeira: “Eu sou um ator ambientalista”

833) Vozes dos Biomas: áreas prioritárias para conservação da biodiversidade marinha, por Rafael Magris

834) Vozes dos Biomas: a experiência da cobertura jornalística da Caatinga, por Maristela Crispim

835) Vozes dos Biomas: a importância das bacias hidrográficas, por Samuel Barreto

836) Vozes dos Biomas: um olhar sobre os biomas sob o prisma da cosmogonia indígena

837) Vozes dos Biomas: o que as aves do Cerrado e do Pantanal têm a nos dizer, por Maristela Benites e Simone Mamede

838) Vozes dos Biomas: a ilustração científica como instrumento de defesa da conservação da biodiversidade, por Lucas Lacerda Souza

ANO 2021
839) Vozes dos Biomas: a importância da cidadania ambiental à conservação de espaços públicos, por Samyra Crespo

840) Vozes dos Biomas: a experiência como plantador de árvores do Tiquatira, na Mata Atlântica, por Hélio da Silva

841) Vozes dos Biomas: nas ondas sonoras sobre a brava gente da Amazônia e do Cerrado, por Mara Régia

842) Vozes dos Biomas: a riqueza das sementes e frutos do Cerrado e a interação com a fauna, por Marcelo Kuhlmann

843) Vozes dos Biomas: a experiência da participação da sociedade civil organizada na defesa dos biomas, por Carlos Bocuhy

844) Vozes dos Biomas: a experiência da cobertura de uma Amazônia que poucos conhecem, por Kátia Brasil

845) Vozes dos Biomas: a riqueza da biodiversidade do Pampa e caminhos para a restauração ecológica, por Gerhard Overbeck

846) Vozes dos Biomas: Atlas expõe pressões atuais sobre a Amazônia, por Júlia Jacomini Costa

847) Vozes dos Biomas: o papel das trilhas na conservação dos biomas, por Felipe Zanusso

848) Vozes dos Biomas: a valorização da riqueza hídrica sob o concreto urbano, por José Bueno e Luiz de Campos Jr.

849) Vozes dos Biomas: bastidores do reconhecimento internacional de conservação concedido ao território quilombola Kalunga, por Jorge Moreira de Oliveira e Lilian Ribeiro Pereira

850) Vozes dos Biomas: estudo alerta para comprometimento de remanescentes da Mata Atlântica e aponta caminhos de restauração, por Renato Augusto Ferreira de Lima

851) Vozes dos Biomas: Cerrado ganha uma plataforma de conhecimento

852) Vozes dos Biomas: um panorama sobre a Campanha Bosques da Memória – Homenagem da Mata Atlântica às Vítimas da Covid-19, por Clayton Lino

853) Vozes dos Biomas: a atenção ao mico-leão-dourado, espécie símbolo da Mata Atlântica, por Luís Paulo Ferraz

854) Vozes dos Biomas: a pesca artesanal como instrumento de conservação, por Marizelha Lopes e Carlos dos Santos

855) Vozes dos Biomas: o diálogo entre conservação dos biomas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), por Rubens Born

856) Vozes dos Biomas: Das políticas públicas ao exercício da educação ambiental nos biomas, por Marcos Sorrentino

857) Vozes dos Biomas: mananciais paulistas em foco, por Guilherme Barbosa Checco

858) Vozes dos Biomas: sociedade brasileira se articula no GT do monitoramento da Agenda 2030 dos ODS, por Alexandra Nilo

859) Vozes dos Biomas: uma viagem da Convenção da Diversidade Biológica ao Brasil megadiverso

860) Vozes dos Biomas: imersão sobre a Caatinga, por Alexandrina Sobreira

861) Vozes dos Biomas: trajetória de meio século de pioneira ONG gaúcha, por Francisco Milanez

862) Vozes dos Biomas: o aprendizado da convivência nos biomas, por Ivo Poletto

863) Vozes dos Biomas: a compreensão do sistema biogeográfico do berço das águas do Cerrado, por Luciane Martins de Araújo

864) Vozes dos Biomas: conservação do Pantanal no centro da pauta, por Felipe Augusto Dias

865) Vozes dos Biomas: os caminhos da maior RPPN do Brasil, que completa 24 anos, por Cristina Cuiabália

866) Vozes dos Biomas: caminhos para uma Amazônia sustentável, por Eduardo Brondízio

867) Vozes dos Biomas: proposta de observatório incentiva exercício da sociedade civil no monitoramento da Caatinga, por Francisco Bezerra

868) Vozes dos Biomas: portal prioriza informações e valorização de áreas protegidas, por Sylvia Mitraud

869) Vozes dos Biomas: Atlas expõe onde estão as pressões sobre a Mata Atlântica, por Luís Fernando Guedes Pinto

870) Vozes dos Biomas: alerta sobre espécies invasoras no bioma marinho brasileiro, por Kátia Cristina Cruz Capel

871) Vozes dos Biomas: portal destaca papel do Brasil na biodiversidade tropical mundial, por Joice Ferreira

872) Vozes dos Biomas: a influência das matrizes elétricas e energéticas na Amazônia, por Ricardo Baitelo

873) Vozes dos Biomas: Brasil estagna e retrocede em cumprimentos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

874) Vozes dos Biomas: projeto apoia gestão de áreas protegidas na Amazônia, por Neluce Soares

875) Vozes dos Biomas: mulheres indígenas marcham pela cura da Terra, por Edina Shanenawa, Oé Kayapó e Telma Taurepang

876) Vozes dos Biomas: Sistema Alarmes auxilia no combate ao fogo no Pantanal e no Cerrado, por Renata Libonati

877) Vozes dos Biomas: Cooperativa do Cerrado ganha reconhecimento internacional pela conservação da biodiversidade, por Adalberto G. dos Santos e Flávio C. da Silva

878) Vozes dos Biomas: livros e jogos aproximam o tema socioambiental ao público infantil, por Nurit Bensusan

879) Vozes dos Biomas: o papel das metrópoles na conservação dos biomas, no contexto da crise hídrica, por Pedro Roberto Jacobi

880) Vozes dos Biomas: Atol das Rocas, um santuário da biodiversidade do Atlântico Sul, por Maurizélia de Brito Silva

881) Vozes dos Biomas: em várias frentes de ativismo ambiental, por Miriam Prochnow

882) Vozes dos Biomas: articulação se forma em defesa da restauração do Cerrado, por Alba Cordeiro

883) Vozes dos Biomas: alerta sobre a biodiversidade da Amazônia em perigo, por Paulo Brando

884) Vozes dos Biomas: experiência da Rede Nacional de Brigadas Voluntárias, por Rafael Gava

885) Vozes dos Biomas: o exercício de cidadania e integração com os povos da floresta da Bacia do Tapajós, por Caetano Scannavino

886) Vozes dos Biomas: a contribuição das populações extrativistas para a conservação ambiental, por Joaquim Belo

887) Vozes dos Biomas: o fotodocumentário como instrumento de defesa socioambiental, por Lalo de Almeida

888) Vozes dos Biomas: experiência interdisciplinar incentiva a conservação dos oceanos, por Thaís Pileggi e Luisa Lote

889) Vozes dos Biomas: o registro fotográfico de diferentes brasis, por Valdemir Cunha

890) Vozes dos Biomas: gestão e legislação ambientais: um panorama desde a Constituição de 1988, por Fábio Feldmann

891) Vozes dos Biomas: situação hidrológica pantaneira, em especial da Bacia do Alto Paraguai, por Frederico Gradella

892) Vozes dos Biomas: as antas, dispersoras das grandes sementes, precisam de maior proteção na Mata Atlântica

893) Vozes dos Biomas: os surfistas e as causas socioambientais, por João Malavolta

894) Vozes dos Biomas: análise do panorama atual da Amazônia e do Cerrado, por Ane Alencar

895) Vozes dos Biomas: a experiência da relação com a conservação da Mata Atlântica com uma RPPN, por Heródoto Barbeiro

896) Vozes dos Biomas: radar aponta caminhos sustentáveis para a região Matopiba, por Bruno Coutinho

897) Vozes dos Biomas: prioridades do Observatório do Semiárido Nordestino da UniFG, por Carlos Clemente e Deborah Pereira

898) Vozes dos Biomas: pesquisadores mapeiam áreas prioritárias para restauração na Caatinga, por Carlos Roberto Fonseca

899) Vozes dos Biomas: uma imersão na Grande Reserva da Mata Atlântica, por Ricardo Borges

900) Vozes dos Biomas: balanço do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, por Ludmila Pugliesi

901) Vozes dos Biomas: Museu Paraense Emílio Goeldi – mais de 155 anos de história de contribuição sobre a Amazônia, por Ana Luísa Albernaz

902) Vozes dos Biomas: os municípios e a conservação socioambiental, por Marcelo Marcondes

903) Vozes dos Biomas: situação atual e cenários climáticos para o Pantanal, por José Marengo

904) Vozes dos Biomas: projeto sobre a Amazônia prioriza impactos hídricos, por Letícia Klein

905) Vozes dos Biomas: violência no campo aumenta na Amazônia, por Josep Iborra

906) Vozes dos Biomas: a riqueza da fitoterapia do Cerrado, por Luciana Calábria

907) Vozes dos Biomas: projeto de miniflorestas de Mata Atlântica em escolas públicas tem participação de professores e estudantes, por Gabriela Arakaki e Rafael Ribeiro

908) Vozes dos Biomas: especial – Yanomami, o povo da grande terra-floresta, por Davi Kopenawa

909) Episódio 1 – Por aí em Sampa: Quando a arte popular tradicional fala mais alto

910) Episódio 2 – Por aí em Sampa: cerejeiras em flor

911) Vozes dos Biomas: Especial – o papel fundamental das abelhas na conservação dos biomas, por Cristiano Menezes

912) Vozes dos Biomas: a relação dos povos indígenas com a conservação dos biomas

913) Por aí em São Caetano do Sul – Blog Cidadãos do Mundo – entrevistada: escritora Thais Matarazzo

914) Vozes dos Biomas: ictiofauna reflete tipos de uso e cobertura do solo na Amazônia, por Gabriel Brejão

915) Vozes dos Biomas: o cenário atual e caminhos para combater o desmatamento no Brasil, por Julia Shimbo

916) Vozes dos Biomas: a importância da geobiodiversidade no contexto de áreas protegidas da Mata Atlântica em São Paulo, por Rodrigo Martins

917) Vozes dos Biomas: voluntários se mobilizam pela fauna pantaneira, por Jenifer Larrea

918) Vozes dos Biomas: Pampa – um bioma sob forte pressão, por Adriana Trevisan e Heinrich Hasenack

919) Vozes dos Biomas: experiências de jornalismo e educação ambiental no contexto amazônico, por Thaís Brianezi

920) Vozes dos Biomas: SOS Baía da Guanabara – Parte 1: pescadores artesanais lutam por sua conservação, por Alexandre Anderson

921) Vozes dos Biomas: mitos e verdades sobre os encantadores cetáceos na costa brasileira e em outros lugares do mundo, por Marcos César de Oliveira Santos

922) Vozes dos Biomas: botos e tucuxis – patrimônios da biodiversidade na Amazônia, por Nathalie Gil

923) Vozes dos Biomas: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 1), por Carolina Estéfano

924) Vozes dos Biomas: uma vida dedicada à defesa etnosocioambiental, por Neidinha Suruí

925) Vozes dos Biomas: iniciativa envolve sociedade na restauração do Pantanal, por Solange Ikeda Castrillon e Angelo Lima

926) Vozes dos Biomas: Paranapiacaba: um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 2), por Maria Cristina Lima de Oliveira, Gleison da Silva Santos e Edimila Souza Duarte

927) Vozes dos Biomas: Conservação socioambiental: um tema que se expande em núcleos habitacionais, por Nilda Silva, Lucas Sousa e Carolina Estéfano

928) Vozes dos Biomas: a restauração ecossistêmica como motivação de vida, por Ludwig Dewald Paraschin

929) Vozes dos Biomas: uma história de vocação para o cultivo de espécies nativas à restauração ecológica, por José Aparecido Macedo

930) Vozes dos Biomas: Uma trajetória resiliente de militância em defesa do Xingu, por Antonia Melo

931) Vozes dos Biomas: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 3), por Zélia Paralego

932) Vozes dos Biomas: as riquezas frutíferas do RS, por Paulo Brack

933) Vozes dos Biomas: imersão sobre a resiliente Caatinga, por Washington Franca-Rocha

934) Vozes dos Biomas: iniciativas do Ecomangue visam popularização do conhecimento sobre os manguezais, por Rafaela Camargo Maia

935) Vozes dos Biomas: Paranapiacaba, um estratégico patrimônio ambiental paulista, por Silvia Passarelli

936) Vozes dos Biomas: monitoramento analisa situação de biodiversidade de unidades de conservação paulistas, por Edson Montilha de Oliveira

937) Vozes dos Biomas: Paranapiacaba – um estratégico patrimônio ambiental paulista (parte 5), por Leandro Wada Simone

938) Vozes dos Biomas: movimento se mobiliza pela floresta em pé na Amazônia, por Carolina Borges

939) Vozes dos Biomas: Parque Augusta – fruto da mobilização da sociedade em São Paulo, por Heraldo Guiaro, por Pedro Faria e Maria Luiza de Almeida

940) Vozes dos Biomas: estudo foca no desenvolvimento da bioeconomia amazônica, por Caroline Rocha

941) Vozes dos Biomas: como a sociodiversidade contribui para a conservação do Cerrado, por Luiz Ponce e Rosana Sampaio

942) Vozes dos Biomas: ONG se dedica à causa indígena na Amazônia e no Cerrado, há mais de meio século, por Ivar Busatto

943) Vozes dos Biomas: monitoramento de toninhas alerta sobre aumento de pressão sobre a espécie com risco de extinção, por Carolina Pacheco Bertozzi

944) Vozes dos Biomas – Parque Estadual Xixová-Japuí: um reduto socioambiental entre uma área urbanizada e a costa da Baixada Santista

945) Vozes dos Biomas: O que explica a seca severa no bioma amazônico?, por Luiz Aragão

946) Vozes dos Biomas: Alerta ecumênico sobre crise climática centraliza
mensagem da exortação apostólica Laudato Deum escrita por papa Francisco em 2023, por Dom Pedro Brito

947) Vozes dos Biomas: Estudo comprova o comprometimento do ar na região metropolitana de São Paulo, em decorrência de queimadas na Amazônia, no Pantanal e na Mata Atlântica, por Maria de Fátima Andrade

948) Vozes dos Biomas: Livro faz imersão na história do Pantanal, por Maria de Fátima Gomes Costa

949) Vozes dos Biomas: Manguezais do sul e sudeste precisam de mais atenção, por Pedro Walfir Martins e Souza Filho

950) Vozes dos Biomas: A riqueza florestal nos biomas brasileiros, por Paulo Ernani Ramalho Carvalho

951) Vozes dos Biomas: Cidadãos se mobilizam na conservação de espaço verde em área urbana, por integrantes do Muda São Caetano

952) Vozes dos Biomas: Caatinga ganha rede restaurativa, por Ana Claudia Costa Destefani

953) Vozes dos Biomas: A história de um agrofloresteiro Mata Atlântica, por Getúlio Edvan dos Santos e família

Currículo – jornalista Sucena Shkrada Resk

capabl042023

PERFIL PROFISSIONAL: SUCENA SHKRADA RESK
(https://sucenasresk.wordpress.com/2022/08/23/trajetoria-profissional/)

*Portfolio jornalístico ao longo da carreira, desde 1992: https://sucenasresk.wordpress.com/portfolio/portfolio-de-reportagens-sucena-shkrada-resk-em-diferentes-periodos-ao-longo-da-carreira/ 
Blog (jornalístico) Cidadãos do Mundo: https://cidadaosdomundo.webnode.page
Canal jornalístico no youtube: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk

FORMAÇÃO ACADÊMICA UNIVERSITÁRIA
PÓS LATO SENSU – MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE –C/DIDÁTICA  E PRÁTICA DO ENSINO SUPERIOR–FESPSP– 04/03/08 a 10/2009 – (448h)

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU/LICENCIATURA – POLÍTICA INTERNACIONAL –COM DOCÊNCIA SUPERIOR- Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo/FESPSP -1998 (390h)

GRADUAÇÃO- COMUNICAÇÃO SOCIAL-HABILIT. JORNALISMO– Pontifícia Universidade Católica (PUC – SP) – 1988 a 1991 – diploma em 05/1992

RESUMO DE QUALIFICAÇÕES PROFISSIONAIS:
– Na área jornalística: pauta, reportagem, redação e edição em veículos impressos/on line – Consultoria de Comunicação – Pesquisas e elaboração de conteúdo para cartilhas, livros e exposições – Assessoria de Imprensa e comunicação – Pauta de TV.
– Na área educacional: em docência em curso técnico de Meio Ambiente e em curso livre de comunicação socioambiental
– Na área administrativa: encarregada de depto de contas a pagar e cobrança, faturista e auxiliar de escritório 

VEÍCULOS E PRODUÇÕES EDITORIAIS AUTORAIS ATUAIS:
– BLOG JORNALÍSTICOS CIDADÃOS DO MUNDO – JORNALISTA SUCENA SHKRADA RESK: https://cidadaosdomundo.webnode.page/ – (temas: cidadania, direitos humanos, educação, saúde, socioambientalismo e sustentabilidade) – (a partir de 12/2007)
– PROGRAMA AUDIOVISUAL VOZES DOS BIOMAS – JORNALISTA SUCENA SHKRADA RESK: projeto-piloto a partir de 2014 e inserções com periodicidade a partir de 2020: https://cidadaosdomundo.webnode.page/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
– PROGRAMA EU, NÓS E NOSSO MEIO AMBIENTE WEBDOC – a partir de 01/02/2021: https://cidadaosdomundo.webnode.page/eu-nos-e-nosso-meio-ambiente-web-doc-sucenasresk/
Veja as entrevistas no playlist no meu canal no youtube

ATIVIDADE DOCENTE
SENAC JABAQUARA (SP) – docência/treinamento e palestras (PJ)/(PF) 
para turmas do curso técnico em Meio Ambiente e em cursos livres:
– Docente na área de cursos livres – instrução e treinamento na Aprendizagem (Entre 25/06 e 08/06/2022) – 27h
– Docente no curso técnico de Meio Ambiente – na Unidade Curricular de Estudos Socioambientais (Entre 14/04/2022 e 05/06/2022)  – 114h
Docente no curso técnico de Meio Ambiente –  Módulo de Educação Ambiental (26/05/09 a 08/2011)
obs: temas de palestras-aulas: Ribeirinhos do Tapajós-PA: desafios da sustentabilidade; Fórum Social Mundial – Belém-PA 2009; VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental 2009-RJ; 50 anos do Parque Indígena do Xingu (2011).
– Docente no Curso Livre de Comunicação Ambiental -40H (CADA MÓDULO) 03/10 a 28/11/09 – 05/2/10 a 16/04/10- 11/09/10 A 23/10/10

Palestras e Diálogos:
– Evento Destinos Ambientais do Senac Jabaquara – Tema: Comunicação Ambiental na Prática – Data: 26/08/2021 – 1h30
– Evento Destinos Ambientais do Senac Jabaquara – Tema: Educomunicação e Comunicação Ambiental – Data: 27/04/2021 – 1h30
-Tema:  Rio+20: e a água como fica? – Data – 06/06/2012

ATIVIDADES  JORNALÍSTICAS (CLT/Pessoa Jurídica/Autônoma)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – ÁREA DE COMUNICAÇÃO/JORNALISMO- TERCEIRO SETOR:
ONG socioambiental 350.org – obs: com foco em mudanças climáticas e direitos indígenas–  jornalista especializada em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional na função de Digital Organizer Short Term para atuação na 350.org Brasil – https://350.org/pt/ (funções: pauta, produção de matérias/artigos e de entrevistas para blog da organização, apoio na preparação de newsletters, suporte editorial para participação da ONG – Conferência do Clima (COP25), compartilhamento dos posts em mídias sociais do segmento socioambiental – contrato firmado de 06/08/2019 a 30/12/2019
P&B Comunicação para Acreditar Capital Humano e Transformação Social, de PE – job entre 26/07/19 e 03/08/2019 – jornalista prestadora de serviço para análise de comunicação da organização (entrevistas de atores internos e externos da organização e sugestões para seus canais de comunicação/mídias sociais)
GREENPEACE – BRASIL (escritório SP) – Jornalista prestadora de serviços (MEI) – assessoria de imprensa, elaboração de pautas e produção de matérias para site da ONG (por tempo determinado) – 04/06/2018 a 28/09/2018 (6h diárias) – obs: com publicações no site até até 18/10/2018.
INSTITUTO CENTRO DE VIDA (ICV) (desde produção de conteúdo para site, edição de boletins, geração de banco de dados, entre outros – área socioambiental) – contratos de 05/2017 a 12/2017
Fórum Mato-Grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD)/OPAN – (reportagem e redação de matérias) – contrato entre 07 e 08/2017

INSTITUTO CENTRO DE VIDA (ICV) – assessora de comunicação II – (CLT) – Atribuições de assessora de comunicação – cobertura de campo e produção e edição de conteúdo para site, boletins e cartilha – e de educomunicadora socioambiental /terceiro setor – MT (Amazônia) – principalmente nas áreas de agricultura familiar, direito socioambiental/indígena, gestão participativa socioambiental, entre outras – a partir de 12/01/2015 a 18/04/2017 obs: no período, morei em Cotriguaçu e em Alta Floresta – MT

EXPERIÊNCIA JORNALÍSTICA EM DIFERENTES VEÍCULOS DE IMPRENSA

EDITORA HORIZONTE (contrato MEI) – Editora-assistente da Revista Horizonte Geográfico (bimestral) e de outros produtos editoriais da Editora – produção de pesquisa, conteúdo e editora-assistente na revista, site, cartilhas e exposição – entre 04/04/2013 e 25/07/2014

SITE PLANETA SUSTENTÁVEL (http://planetasustentavel.abril.com.br– EDITORA ABRIL – jornalista prestadora de serviços (autônoma) – pauta, reportagem e redação Períodos: Mais recente – 8 a 26/10/12 – no Especial COP11 da Diversidade Biológica; entre 04/04/2012 e 21/05/2012 e entre 25/03/2008 e 22/09/2011

EDITORA PUBLISHER BRASIL–REVISTA FÓRUM  – jornalista prestadora de serviços -pauta, reportagem e redação (entre fevereiro 2010 e matéria mais recente – edição 112 – julho/2012)

SITE MERCADO ÉTICO (http://www.mercadoetico.com.br) – jornalista prestadora de serviços – de 07/05/2012 a 06/2012 – pauta, reportagem e redação – matérias  Especial Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável

FUNDACIÓN MAPFRE – jornalista prestadora de serviços – Revista Gerência de Riscos e Seguros (quadrimestral) – de 25/11/09 a 10/05/2012 (edição mais recente 111) – Blog da Fundación Mapfre- de 01/03/10 a 12/2011 – Redação e apuração – link sustentabilidade e responsabilidade corporativa Mapfre Seguros – Brasil – 08/2010 – 2011

EDITORA ESCALA  -jornalista prestadora de serviços –  Núcleo Ciência e Vida/Ponto A
REVISTA FILOSOFIA (MENSAL) a partir de 05/08/09 até edição nº 64 – Nov/2011  (obs: eventual entre 01 e 7/2009)
– REVISTA LEITURAS DA HISTÓRIA (MENSAL) –  de 22/05/2008 à ed.  28/2010
REVISTA VIVA SAÚDE  (MENSAL)  – de 10/04/08 à  09/2008
obs: REVISTA SOCIOLOGIA (BIM) –  matérias Ed. 26 – 12/2009 e 39 e 40 em 2012

EDITORA SÍMBOLO – e Site ITodas –  jornalista prestadora de serviços
–revistas/pauta, report., redação -VIVA SAÚDE (QUINZENAL ATÉ 08/2007 E MENSAL A PARTIR DE 09/2007)
Pautas a partir de  15/6/07 até edição de 03/2008– obs: foi vendida p/editora Escala

VIDA EXECUTIVA (MENSAL) Pautas a partir de 05/04/07 até 05/03/08– setorista fixa seção Finanças-c/pautas dif. por edição nas demais seções)
DONA & CIA (MENSAL) – LANÇAMENTO 12/2007 Pautas a partir de 29/08/07 – (reportagem e redação – Finanças – edições dez/07 e jan/08)

REVISTA DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO –  (FASE – GESTÃO IPEA/PNUD) (MENSAL) – jornalista prestadora de serviços (reportagem e redação de pautas nacionais) – pautas a partir de 30/11/2006  à edição de 05/2007

JORNAL REPÓRTER DIÁRIO (SITE E NEWSLETTER WWW.REPORTERDIARIO.COM.BR) – GRANDE ABC
–   EDIT – GERAL, ECONOMIA, POLÍTICA E ELEIÇÕES 2006 –  jornalista prestadora de serviços fixa (pauta/reportagem e redação) – 13/06  a 12/11/2006 – jornada – 5h diárias

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PREFEITURA DE MAUÁSP
10/06/2005 a 12/12/2005 – assessora de imprensa: secretarias municipais de Educação/Cultura; Assistência Social e Cidadania  (até 8/11 também do Fundo Social e da Coordenadoria de Segurança Alimentar)

DIÁRIO DO GRANDE ABC –        24/09/2001 a 06/06/2005 – repórter (vínc. CLT)
– SETECIDADES (pautas principais: cidadania, educação, saúde, meio ambiente, preservação de patrimônio histórico, comportamento) obs: sendo por 1 sem/2.002,  jornalista responsável pela Sucursal de SCS – DIARINHO (11 meses intercalados) – suplemento semanal infantil – POLÍTICA (cobertura três meses – eleições 2002)

REVISTA MOEDA FORTE – 01 a 06/2001 – jornalista contratada – pesquisa e redação de conteúdo (sinopses agronegócios, tecnologia   e economia para site da publicação) e 04 a 12/2000 – jornalista autônoma: matérias sobre agronegócios, comportamento e Internet

LEMOS BRITTO MULTIMÍDIA, CONGRESSOS E FEIRAS
–  Pauteira do programa de entrevistas  Café-da-Manhã – veic. aos domingos- Canal NBR e Canal  Comunitário da Cidade de SP – (obs: temas nacionais – gestão pública e privada) – 04/2000 a 04/2001
–  Assessora de imprensa/redatora – 06/07/1998 a 14/11/2000 – salões de negócios e gestão de qualidade  (vínc. CLT)

S3 EDIT. E CONS. EM COMUNICAÇÃO  – jornalista prestadora de serviços (reportagem e redação) – 05/98 a 09/98

REDE A DE JORNAIS DE BAIRRO (jornais da Lapa, Pompéia, Perdizes, Freguesia do Ó, Pirituba, Pinheiros, Vila Madalena, Santo Amaro, entre outros bairros de São Paulo) – periodicidade semanal
– Repórter (vínc. CLT) – pauta, reportagem, redação e secretaria gráfica – 01/09/93 a 19/12/97

CADERNO SEMANAL VIAJAR/ DIÁRIO  POPULAR (COORDENAÇÃO: LUZ PUBLICIDADE) – 05/94 a 03/95 – jornalista autônoma (pauta/reportagem e redação)

PLANO ASSESSORIA DE IMPRENSA e LUZ PUBLICIDADE SÃO PAULO – 01/93 a 07/93 e 04/94 a 07/94– assess imprensa/redatora  autônoma fixa – Turismo e Hotelaria

PALESTRANTE/MEDIADORA E/OU ENTREVISTADA EM EM ENCONTROS/FÓRUNS/AULAS E SEMINÁRIOS E VEÍCULOS DE IMPRENSA

– Palestrante no 14º Curso de Promotoras Legais de São Caetano do Sul – Tema: Participação socioambiental no município – Data: 22/04/24 – 2h

-Entrevistada convidada do programa Bom Dia Amigos  sobre a temática ambiental – Realização:  Rede Imaculada – Data: 06/09/2022 – 30 minutos –  https://youtu.be/KvYmIkPa-i0

Jornalista palestrante convidada do programa Terça Ecológica, da EcoAgência e do Núcleo de Ecojornalistas do RS (NEJ-RS) para a live Crise Hídrica em Pauta como a seca do século aparece no jornalismo, com a participação tb de Isis Diniz  – Data 28/09/2021 – 1h30 – https://youtu.be/AVbjVgKKiCI

Jornalista palestrante convidada em diálogo no canal do youtube do Programa Nas Ondas da Transição apresentado por Sílvia Marcuzzo sobre Conexões entre Jornalismo Científico e Ambiental, com a participação tb de Meghie Rodrigues – Data: 09/09/2021 – 1h – https://youtu.be/wQm9Pq30OY4

– Jornalista palestrante convidada na live sobre o tema Relatos sobre a Realidade Ambiental a respeito de consumo consciente e resíduos sólidos – Organização: Academia do Saber – Data: 11/06/2021 – 2h – https://youtu.be/vAHbJyG71-Y

– Jornalista entrevistada pelo Programa A Nossa Pegada sob mediação de Aline Vieira Costa – Data: 17/04/2021 – 1h20 – https://youtu.be/keKPSjT4GtM (Instagram/Youtube)

Jornalista convidada para apresentar experiência de editora do Programa Vozes dos Biomas e do Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc – na 6ª aula da disciplina Comunicação e Educação Ambiental da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul (UFRGS) – coord. Ilza Maria Tourinho Girardi e Débora Gallas Steigleder – Data: 04/03/2021 – 1h00

Jornalista participante da bancada de 4 entrevistadores do Programa Direto ao Ponto – c/Augusto Nunes – que teve como entrevistado: ministro do Meio Ambiente à época – Ricardo Salles – Jovem Pan News. Data: 08/02/2021 – 1h30

Palestrante em live Consciência ambiental:  Temas Socioambientais e uma outra economia possível – Realiz: Departamento de Ciências da Comunicação/ – turmas de Jornalismo e Relações Públicas – Agência Íntegra – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – campus Frederico Westphalen, RS (com participação também da socióloga Nathália Raggi e mediação: jornalista e professora Cláudia Moraes – UFSM) – Data: 16/12/2020 – 1h30

Palestrante convidada do Simpósio interno Os Desafios de Comunicar a Sustentabilidade: reflexões sobre a prática jornalística e o meio ambiente, que teve a participação também da jornalista Eloisa Beling, promovido pelo grupo do Programa Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados da USP – Data: 12/11/2020 – 2h30

– Entrevistada convidada em Podcast sobre Jornalismo Ambiental na Quarentena, no qual participei com a jornalista e professora Cilene Victor, da Universidade Metodista, sob mediação de Bruno Simioni . Org: trabalho acadêmico de alunos de Jornalismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Data: 21/10/2020

Expositora convidada na live sobre Sustentabilidade, Engajamento e Jornalismo Ambiental, no Instagram da Horizontte Sustentável, com mediação de Andressa Battelochio – organizado pela Horizontte e Bauhinia.Eco – Data: 09/07/2020 – 1h

Debatedora convidada do Debate: a realidade do indígena brasileiro no contexto urbano – evento promovido após cine-debate pela Opção Brasil e Coletivo de Artistas de SCS – Data: 15/02/2020 – SCS

– Debatedora: no 8º Ciclo de Debates do Programa de Educação Tutorial dos Cursos de Administração e Direito (PETADI-MEC) da UNINOVE – Tema (Des) Construção da Identidade Indígena e o Acesso ao Mercado de Trabalho – Data: 22/11/2018 – 3h00

– Proponente/facilitadora: Diálogo – Direitos Humanos: o esgoto é um problema nosso – Programação Universidade Aberta, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) – Data: 25/05/2018 – 2h

– Palestrante/facilitadora: Diálogo sobre direitos indígenas na Mídia – em aniversário de 16 anos da ONG Opção Brasil – SCS – Data: 11/11/2017 – 1h30

– Palestrante – Tema: A Educomunicação como Incentivo à Cidadania Sustentável, na Mesa: Acesso à Informação, Sustentabilidade e Relações de Gênero, do Rio+20 – Terra, um Planeta Mulher – Encontro Latino Americano de Mulheres – Local: Aud.Fiocruz/UnB – Brasília – Data: 06/06/2012 – Palestrante: (jornalista repres. Núcleo Ciência e Vida Ed. Escala)

– Integrante da equipe de organização do Encontro Paralelo de Educomunicação, no VII Fórum de Educação Brasileiro de Educação Ambiental, em Salvador – BA – Data: 28 e 29/03/2012

– Palestrante – Tema: Ações Simbólicas Ambientais  Local: ETE Getúlio Vargas-SP – Data: 10/06/2010

– Mediadora (jornalista representando Núcleo Ciência e Vida da Editora Escala) do Debate Cooperação para o Desenvolvimento do 7º Encontro Iberoamericano de Desenvolvimento Sustentável – convidados internacionais) – à convite das Org. Fundações CONAMA/MAPFRE. Local: Foz do Iguaçu-PR. Data: 20/11/09

PARTICIPAÇÃO EM PESQUISAS, REPORTAGEM E REDAÇÃO EM LIVROS E CARTILHAS:
– Cartilha Conselhos Municipais:
o papel da sociedade nesta construção  – Meio Ambiente e desenvolvimento rural sustentável – Trabalho desenvolvido: edição e revisão no Instituto Centro de Vida (ICV) – dez/2016

– Cartilha Gestão de Resíduos Sólidos – Série Gestão Sustentável nas empresas (SEBRAE – Cuiabá – Edição: Instituto  Envolverde) – Trabalho desenvolvido: redação – abril/2012

 – EDITORA BEI – COLEÇÃO ENTENDA & APRENDA – LIVRO – COMO CUIDAR DO SEU MEIO AMBIENTE/P&B COMUNICAÇÃO (3ª EDIÇÃO – 2010) – Integrei equipe de pesquisa e textos – 05/2010

– INSTITUTO ETHOS/P&B COMUNICAÇÃO – CARTILHA CIDADES SUSTENTÁVEIS: COMO AS EMPRESAS PODEM CONTRIBUIR – integrei equipe de reportagem e pesquisa da publicação – setembro/2009 – lançada oficialmente em 1º/12/09

 
– UNIDADE DE ASSESSORIA INTERNACIONAL DO SEBRAE NACIONAL/PNUD (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO) Março a maio/2006  (consultoria de comunicação por tempo determinado)
Projeto Promos (Câmara de Comércio de Milão)/Sebrae/BID: Desenvolvimento de Distritos Industriais
Trabalho: Apuração do registro histórico do projeto in loco e cases de sucesso de empreendedores– entrevistas/reportagem/redação ( 4 cartilhas publicadas em novembro de 2006) Pesquisa, análise e catalogação histórica do material de mídia institucional e organização do material de clipping de notícias produzidos e veiculados  de 2002 a 2006
Locais: APLs (Arranjos Produtivos Locais) de Nova Friburgo-RJ (moda íntima); Campina Grande/Patos-PB (couro e calçados); Tobias Barreto-SE (confecções e artesanato); Paragominas-PA (moveleiro)

– ABRASITA COMERCIAL BRASILEIRA LTDA (vínc. CLT) 04/12/86 a 18/02/92 – aux.  de escritório, digitadora – faturista e encarregada de contas a pagar e cobrança.

FREE LANCERS EVENTUAIS ATÉ 2022

PORTAL MONGABAY-BRASIL (https://brasil.mongabay.com/) – pauta, reportagem e redação – Primeira matéria publicada em 21/03/2022 – https://brasil.mongabay.com/2022/03/agricultores-familiares-se-transformam-em-guardioes-de-sementes-crioulas-no-nordeste-de-mg/ 

PORTAL O ECO (www.oeco.org.br) – pauta, reportagem, redação – publicação em 09/03/2020 – https://www.oeco.org.br/reportagens/novo-documentario-de-jorge-bodanzky-alerta-sobre-contaminacao-por-mercurio-na-amazonia/

REVISTA DO BRASIL (MENSAL) –  jornalista prestadora de serviços (pauta, rep e redação) – reportagens  02/2009, 03/2012 e 03/2015

REVISTA PÁGINA 22 – GVces-FGV Pauta e entrevista – Niède Guidon, uma arqueóloga ecossistêmica – 05/01/2015 – no blog da Redação obs: trabalho anterior –  Ed. 64 – junho/2012 – (reportagem/redação) – Especial Rio+20 – matéria: Divisores da sociedade civil

REVISTA PROBLEMAS BRASILEIROS (BIMESTRAL) – Jornalista prestadora de serviços – free lancer eventual – (pauta/reportagem/redação) – em diferentes períodos:
– Mais recente: pauta 17/02/2020 e publicação 08/07/2020: Luz na Matéria Escura – http://revistapb.com.br/entrevistas/luz-na-materia-escura/
– Pautas entre 19/03/2018 (free) e edições mais recentes nº 447/2018 e 452/junho-julho/2019;
– Entre 12/09/2014 e edição maio/junho de 2015 – nº 429
– obs: uma reportagem publicada em 1999 sobre a tuberculose

AGÊNCIA ENVOLVERDE PARA INSTITUTO ETHOS – Jornalista prestadora de serviços (MEI) – reportagem/redação na cobertura da Conferência Ethos 2014 – dias 24 e 25/09/14 – SP

EDITORA. ESCALA – REVISTA PSIQUE –  a partir de 03/2009 – Ed. 43 e mais recente 61/2010

GRUPO TRADE DE COMUNICAÇÃO  –  – redatora/assessora eventual – entre 10/06/2008 e 08/2008

REVISTA CONEXÃO SEBRAE  – (SEBRAE/SP – CDN)  (BIMESTRAL) – jornalista prestadora de serviço –  pauta em 09/05/2017 e  matéria publicada na  ed julho/agosto-2007

INSTITUTO AKATU PELO CONSUMO CONSCIENTE (3º SETOR) – consultora de comunicação – prestadora de serviços – 05/2007

REV BANAS QUALIDADE – jornalista eventual (pauta, rep. e red. – gestão e qualidade) – 02 a 10/2001

JORNAL DA TARDE – CADERNO DE DOMINGO (GRUPO ESTADO) – jornalista eventual (pauta/report./red- matérias de comportamento) – entre 23/12/97 e 08/07/2001

TV CULTURA – PAUTA TELEJORNALISMO-COBERTURA DE FÉRIAS    24/05 a 05/06/2001 – Matéria Pública/01/03 a 30/03/2001 – Diário Paulista/04/01 a 02/02/2001 -Matéria Pública

FOLHA DE SÃO PAULO  – free lancers eventuais Agrofolha (2.001); Ilustrada/Acontece (98); Turismo (92/93/98); Empregos (92); pesquisa. e digit (Datafolha) (92/93)

REVISTA AROMATERAPIA – EDIÇÃO SET/1998 –  Redação, reportagem, secretaria gráfica

REVISTA CLÁUDIA (EDITORA ABRIL)
  – jornalista autônoma (pauta/reportagem/notas culturais e de lazer) – Cad. Almanaque-depois chamado São Paulo (veiculação em São Paulo) – 04/97 a 09/98

PAULO MARRA ASSESS COMUN.  6/5 a 10/6/98- jorn. aut. – assessoria -“Cultura Inglesa Youth Arts Festival”

REVISTA VIA VIDA (3ª Idade)    06 a 08/97-jornalista autônoma (rep. e redação- saúde e comportamento)

PROJETOS E AÇÕES VOLUNTÁRIOS:
– Delegada voluntária eleita (representante de usuários) de São Caetano do Sul – na 9ª Conferência Estadual de Saúde de São Paulo – etapa Macrorregional Grande São Paulo – Realização: Conselho Estadual de Saúde de São Paulo/Governo de SP/SUS) – Local: Guarulhos – Data: 15/05/2023

– Editora de conteúdo voluntária em mídia social -( compartilhamento de artigos do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e de notícias socioambientais/sustentabilidade na plataforma Facebook  www.jornalismoambiental.com). Obs: projeto idealizado e iniciado durante workshop ministrado por Alan Dubner, no IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – 11/2011 até 05/2019

– Idealização e desenvolvimento de projeto (colaborativo) – matérias/seção cases de sucesso e entrevistas TIC-memorial do projeto do APL TIC de SCS – Inst. de Tecnologia de SCS – www.itescs.com.br – 24/01 a 30/09/08

FORMAÇÃO EM EXTENSÕES UNIVERSITÁRIAS, CURSOS LIVRES E DE DIFUSÃO:

Curso on line Promotoras Legais Populares – Coordenação: Promotoras Legais Populares de São Caetano do Sul – 17/04/2023 a 25/09/2023 – 46horas

Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Edição de vídeo – eixo tecnológico em Produção Cultural e Design (Programa Mais Qualificação) – Realização: Fundação das Artes de São Caetano do Sul (FASCS) – Início em: 09/2022 – Término: 07/2023 – Turma Q44 – 160 horas

Curso de capacitação de cuidador da pessoa idosa – Realização: Prefeitura de São Caetano do Sul/Comtid e ABC Trainning Qualificação Profissional – Entre 23/01/2023 e 22/03/2023 – 160h

Climate Reality Leadership Corps Training – Realização: The Climate Reality Project – Conclusão: 04/09/2022 – 12h

Curso: Como cobrir a crise climática e combater a desinformação – Realização: Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, com apoio do Google Initiative – Entre 08/08 e 04/09/2022 (4 módulos) 

Curso de Assistente de Produção Cultural – Realização: Fundação das Artes de São Caetano do Sul – em Formação Inicial e Continuada (FIC)/Pronatec. Período: out/2020 a jun/2021 – 160h. Trabalho final em equipe – turma F24: produção do conteúdo para Caderno de Produção Cultural – Volume 19 (https://pt.calameo.com/read/00651743508f3be6126ab) e minidocumentário audiovisual (https://youtu.be/AjveYn_bKoI) “Caminhos para o bem-estar: a Saúde Mental dos Trabalhadores da Cultura durante a pandemia da COVID-19”, na Mostra FIC de Processos e Experimentos

Oficina de Incentivos Culturais (on-line) –
Realização: POIESIS – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, por meio do Programa Oficinas Culturais do Est SP – 3,5,10 e 12/11/2020 – 8h

Curso livre EAD de capacitação profissional em Gestão de ProjetosRealização: Pós-Graduação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e Prefeitura de São Caetano – 10 a 11/06/2020

Curso EAD Journalism in a pandemic: Covering COVID-19 now and in the future/Instructor: Maryn McKenna/ e no Brasil – instrutora-assistente Amanda Rossi – 5 módulos – Realização: Knight Center for Journalism in the Americas – 07/05 a 03/06/2020

Workshop sobre Poluição do Ar (para jornalistas) – Realiz: Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) – 30/05/19 – 03h

Minicurso Políticas Públicas Ambientais e Democracia: História, Fragilidades e PerspectivasRealiz: Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) – 26/11/18 – 07h

Imersão Gráfica SP #01 – Realiz: Oficina Oswald de Andrade/Coletivo Ocupe a Cidade – Sábados, entre 25/11 e 16/12/2017 – 16h

Povos indígenas e memórias: espaços e comunicação em perspectiva – Realiz: Museu de Arqueologia e Etnologia da USP – 4 a 7/12/2017

Encontro Povos Indígenas: conjunturas e desafios – Realiz: Escola de Direito da FGV/SP – 13/11/2017 –  3h

Curso de Difusão de Patrimônio Cultural Imaterial, Interfaces e Novas Mídias – Realiz: USP – Entre 30/10 e 11/11/2017 – 17h30

Formação em Liderança – Programa Germinar – Realiz.: EcoSocial – Período: 5 módulos em 2016 – Chapada dos Guimarães – MT

Oficina de Facilitação Gráfica – Realiz: Vitor Massao – MT, no ICV -capacitação do trabalho – 22 e 23/11/2015

Cursos EAD – Caminhos das Águas e Comitê de Bacias: O que é e o que faz – Realiz. ANA  – conclusão em 26/10/2014 – certificado em 16/11/2014

Oficina para comunicadores sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU) – Realiz. Abong/Artigo 19/FES – 09/09/14 – 9h

Curso Fundamentos do Roteiro Audiovisual, c/Rubens Rewald – Realiz. Centro Cultural B_arco – 02/08/14 – 7h

Oficinas de História da Ciência – Realiz: Progr de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência PUC-SP – 23/03 – 06/04 e 20/04/12 – 9h

Oficina de Metodologia: A História Oral e Comunicação– Realiz. PósCom/UMESP e PMC/USCS-– 5 e 6/11/12

Oficina Jornalismo e Saúde – Realiz: Sind.Jorn.Prof.do Est.SP –  29/09/12 – 8h

Oficina Paulista de Jornalismo sobre Proteção Internacional de Refugiados em São Paulo- Realiz: Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania e Acnur – 17/09/12 – 4h –

Curso de Formação em História Oral – Realiz:NEHO/LEI-USP – SP – 9h – Entre set e out/2011

Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas – Realiz.: FENAJ/ONUMulheres – Local:SJSP – 29 e 30/08/11 – 8h

Simpósio Internacional de Mudanças Climáticas e Pobreza na América do Sul – Realiz:FSP/USP – Data: 1 a 3/09/2010 (23h)

VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – (Mini-curso Educação Ambiental e Diversidade-4h/Jornada temática de Educomunicação -4h/Oficina Instrumentação para o tema Consumo Consciente-4h/Oficina Comunicação Ambiental-4h) – Realiz. REBEA – Entre 22 e 25/07/09. Local: Rio de Janeiro-RJ

Curso Tecnologias Sociais Baseadas no Diálogo-Uma Vivência Real –Realiz. UMAPAZ –15, 19/6 e 3/7/09 -(12h)

Curso Problemas da Energia Nuclear no Brasil – Realiz: Instituto Ecoar – 05/12/08 (9h)

Curso Literatura e Redação – Realiz. FespSP – profa. Eliana Asche – 19/04/08 a 31/05/08 (21h)

Curso O  Trabalho e suas Relações – Realiz.Org. – Sindeepres/SJSP – 28 a 30/04/08 (9h)

6º Curso On-Line Jornalismo para o Desenvolvimento Humano – Org: Knight Center for Journalism in the Américas/Abraji/Instituto Ayrton Senna – 03/03/2008 a 06/04/2008

Jornalismo Social – Org.: ECA/USP – 20/08 a 03/12/2007 (42h)

Meio Ambiente: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e suas Conseqüências para a Manutenção da Vida – Org.:  Sind Jornalistas Profiss Est. SP/Instituto Ecoar – entre 06/10 e 10/11/2007 (16h)

Economia Aplicada para Jornalistas – Org: FIPE (Fund. Inst. Pesquisas Econômicas) – 18/09 a 08/11/07 (30h)

Como Editar um Livro – docente Eder Araújo – Org.:Sind.Jornalistas Profissionais do Est SP – 15 e 22/9/07 (8h) – Webjornalismo – Org: Imprensa Editorial – 27 e 31/ 08/2001 (16h)

Economia e de Ciências Políticas – Org: Inst. Form. Jornalistas/Sind Jorn. Prof. do Est.SP –  08 a 10/1999 (36h)

Grandes Potências e Reg: Economia e Poder na Era da Globalização –Org.:NUPRI/ USP-1º sem/1999 (48h)

Semiótica do Discurso Racista – 1997 (12h) e Jornalismo Internacional – PUC-SP/Cogeae – 1997 (60h)

PÓS-GRADUAÇÃO – Aluna Especial –USP – 1 semestre (disciplinas)  Jornalismo e Historicidade (ECA)– 97/Sociolingüística– 97/Teoria gramatical func.– 95/ Semiótica (FFLHC) – 93

GRADUAÇÃO – Aluna Especial –  USP – 1 semestre -1993 (disciplinas)      Teoria Literária – Franz Kafka / Cultura Chinesa/ História do Judaísmo nos Tempos  Modernos

Curso TV Cultura de Telejornalismo – TV Cultura –  21/01 a 21/02/1992

Curso Abril de Jornalismo em Revista –-  Editora Abril – 13/01 a 07/02/1992 (160h)

OUTROS CURSOS:
Corel Draw – All Net (São Caetano do Sul) – 16h – nov/2017 a 20/02/2018

Artes Gráficas (Photoshop/Corel Draw/In Design) – SOS Computadores-SCS – 03/06 a 02/12/2006 (75h)

Qualif Informática Básica (Windows/Excel/DOS) – Fed. Plta. Assoc. Moradores-Sebrae/98 (60h-fev/março)

Internet e PowerPoint (Bit Company) – unidade Liberdade SP – fev/março 98

Criação de Website/2000-30h –Vídeo e de Diagramação/92 – Paste-up//89 – Datilografia/86 – Informática (SENAC SP) – Basic I (Mega Byte Edit e Informática/1985)

SEMINÁRIOS E PALESTRAS – COMO PÚBLICO PARTICIPANTE E/OU COBERTURA JORNALÍSTICA:
Seminário  on line“Biodiversidade e Clima: riscos e caminhos para agendas pós-pandemia” –
Realiz: Cátedra de Meio Ambiente do Colégio Brasileiro de Altos Estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CBAE/FCC/UFRJ) – 18/06/2020 – 2h

Palestra virtual com prof. Paulo Saldiva em ABES CONECTA: “Como o SARS-CoV-2 tornou-se tão infectante – Realiz: ABES – 22/04/2020 – 2h

Debate Alimentação, Saúde Pública e Impacto Socioambiental – Realiz: IEA/USP – 25/04/19 – 3h – SP

Seminário Morar Longe: o Programa Minha Casa Minha Vida e a expansão das Regiões MetropolitanasRealiz: Instituto Escolhas/EEASP/ EESP – FGV – 22/01/19 – 4h – SP

Debate O Direito Humano à Alimentação – Org.: Defensoria Pública da União (DPU) – 18/01/19 –  2h – SP

III Encontro Brasileiro de Governo Aberto
Realiz: Imaflora, Artigo 19, CGU e outros – 04 e 05/12/2018 – SP

Diálogos Envolverde: sobre Importância da água, Envolverde 2030 (comunicação socioambiental ) e Turismo Sustentável – Org: Envolverde –  três encontros no decorrer de 2018 – 6h

Encontro “O Futuro da Água” – Realiz: ILP e Fapesp – 12/03/2018 – 2h – SP

VI Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – Realiz: RBJA –  20 a 22/10/2015 – SP (a trabalho pelo ICV)

Encontro o Rio tietê é alternativa de água para São Paulo – Realiz. SOS Mata Atlântica – 18/09/2014 

Seminário Internacional de Resíduos Sólidos – Grande ABC – Realiz: Consórcio Intermunicipal – 06 e 07/08/14

Palestra Psicologia Ambiental e a Criação de valores Humanos – realiz. SENAC 24 de Maio –  (Cintia Okamura) – 26/08/14 – SP – (2h)

V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – Realiz: RBJA – 17 a 19/10/13 – Brasília – DF (obs: tb. curso livre de Geojornalismo)

Reunião técnica: apresentação do status de elaboração do 1º Relatório Nacional sobre Mudanças Climáticas – Realiz: Cetesb/PBMC – 16/4/13 (4h)

IV Encontro Brasileiro de Educomunicação – Realiz: ECA/USP e parceiros – 25 a 27/10/12 – SP –  (20h)

IPCC SREX Regional Outreach Meeting – 16 e 17/08/12 – SP – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20 (ONU) – 15 a 22/06/2012 – Rio de Janeiro – RJ

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental (Comitê Facilitador da Sociedade Civil) – 20 e 23/06/12 – RJ

Fórum Mundial de Mídia Livre – 16/06/2012 – RJ

VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental – Rumo à Rio+20 e às Sociedades Sustentáveis – Realiz. Rebea/Reaba – 28 a 31/03/2012 – Salvador – BA – (40h) -obs: atuação no apoio do Encontro Paralelo de Educomunicação –  28 e 29/03/2012

Fórum Social Temático 2012 – Realiz. FSM – 24 a 29/01/2012 – Porto Alegre – RS

IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental – Realiz.Instituto Envolverde/Rebia -17 a 19/11/2011 – PUC-RJ

EIMA 8-Encontro Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável –Realiz:Fund.CONAMA, MAPFRE e outros-SP-17 a 20/10/2011 – I Fórum de Internet no Brasil – Realiz.: CGI-BR – SP – 13 e 14/10/2011

Fórum Social Mundial  2010 – Data: 25/01 a 29/01/10 –  Porto Alegre-RS Entre outros.

IDIOMAS:
INGLÊS
– Escola Municipal de Idiomas Paulo Sérgio Fiorotti (São Caetano do Sul/SP) –
conclusão do curso de inglês – carga horária 282h – dezembro/2021 (Método: Insta English)

– Centro de Idiomas FMU
– Método New Interchange – Ano: 2000 (São Paulo/SP)

– Pre Intermediate – EF International Language Schools – Londres – Inglaterra – 11/08 a 22/08/97 (summer course)
– Instituto Roosevelt –
quatro estágios de Inglês – aprovada – conclusão 07/11/1983 (São Paulo/SP)

ESPANHOL
 Escola Municipal de Idiomas Paulo Sérgio Fiorotti – De 22/02/2022 a julho de 2023
*150 horas – A1  até metade do A2 – Básico (Método – libro Español em Marcha – Curso de Español como lengua extranjera – Editora SGEL)
(obs: anteriormente Básico – de 15/02/2008 até 26/09/09 – metade do 2º módulo)

VIAGENS AO EXTERIOR:
– Patagônia Argentina – (El Calafate e El Chaltén – Parque Nacional Los Glaciares e Bariloche) – entre 16 e 27/04/2012

– Montevidéu – 4 e 5/06/2011

– Buenos Aires – 4 a 8/02/2011

– EUA/Canadá – Nova Iorque/Boston/Washington/Toronto/Niagara Falls – 18 dias/99-2000

– Peru-(Lima, Cusco, trilha Inca 4 dias, Águas Calientes, Machu Picchu) -11 dias/98-99 – Europa –   Cidades da  Espanha, França, Inglaterra, Bélgica, Alemanha, Suíça, Itália – 23 dias/96

PREMIAÇÕES E PARTICIPAÇÕES EM CONCURSOS JORNALÍSTICOS E OUTRAS HOMENAGENS OU PREMIAÇÕES:

– Certificado de Reconhecimento – Medalha Di Thiene, pelos relevantes serviços prestados à comunidade da cidade de São Caetano do Sul concedida pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul – Organização: Fundação Pró-Memória do município – Local do evento: Câmara Municipal de SCS. – 06/08/2023

– Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica 2014 – Menção honrosa – pelo papel na difusão da informação ambiental e pela reportagem: Guardiões da floresta: a mata Atlântica ainda prospera no vale do Ribeira, na edição 152 da Revista Horizonte Geográfico – 14/08/2014 – Org. Conservação Internacional Brasil e SOS Mata Atlântica

– 18º Prêmio Abrelpe de Jornalismo – Novos rumos para a gestão de resíduos no Brasil –  3ª lugar na categoria impresso (jornais e revistas) pela reportagem Esse cenário em breve deve acabar, na edição 149 da Revista Horizonte Geográfico – 02/12/2013 obs: esta mesma matéria foi uma das seis finalistas do 4º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade – categoria reportagem jornalística impressa – 21/08/2014

– 3ª edição do Prêmio Jornalistas & Cia HSBC de Imprensa e Sustentabilidade – integrei a equipe do Especial Mercado Ético – Rio+20 – 2012, que ficou entre os 10 finalistas do concurso, na categoria Rio+20

– Prêmio ANA 2008 (reconhecimento pela participação no concurso) – recebimento de réplica miniatura do Troféu de Premiação – 30/01/2009 -pela Entrevista – Água Nossa de  cada dia que realizei com Wanderley da Silva Paganini – publicada Revista Viva Saúde – edição ano 5 nº 61, pp. 54 a 58, maio-2008 *currículo Sucena Shkrada Resk*

Entrevistas – Ano: 2022 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: botos e tucuxis – patrimônios da biodiversidade na Amazônia, por Nathalie Gil
03/01/2023

Por Sucena Shkrada Resk

A Amazônia tem muitas preciosidades e uma delas é exatamente a sua fauna aquática. Neste rico universo de biodiversidade, como está a situação atual dos encantadores  botos-cor-de-rosa, também conhecidos como botos-vermelho ou botos-amazônicos (Inia geoffrensis) e os tucuxi (Sotalia fluviatilis), que vivem no bioma, e estão sob risco de extinção? Quem nos fala a respeito é a comunicadora social e filósofa Nathalie Gil, diretora-executiva/CEO do Sea Shepherd Brasil, ONG que está realizando expedições, desde 2021, que integram uma campanha para o estudo e conservação das espécies em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) – https://seashepherd.org.br/expedicao-boto-da-amazonia/. A ativista ambiental é a 145ª entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.  

Ficha técnica:

• 145ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Botos e tucuxis da Amazônia: patrimônios da biodiversidade
– Convidada: Nathalie Gil, CEO do Sea Shepherd Brasil
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 02/12/2022 (no ar em 03/01//2023)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/YuuyZZX6xeo

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: mitos e verdades sobre os encantadores cetáceos na costa brasileira e em outros lugares do mundo, por Marcos César de Oliveira Santos
13/12/2022

Por Sucena Shkrada Resk

Você já viu algum cetáceo em sua vida? Provavelmente, sim, mas provavelmente muitas pessoas desconhecem esta denominação que se refere ao grupo de mamíferos aquáticos, com mais de 90 espécies em todo mundo, sendo que 47 já foram reportadas em águas brasileiras, que tem entre suas estrelas, as baleias e golfinhos. Por que é tão importante conhecermos mais a respeito e nos importarmos com a conservação destes animais em nossa costa brasileira?

Quem nos responde a esta e outras questões é nosso 144º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e do episódio 6 do quadro Bate-Papo Literário Socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc; o biólogo Marcos César de Oliveira Santos, Mestre e Doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP).

O pesquisador é docente do Instituto Oceanográfico da USP, desde 2011, e publicou três livros dedicados à conservação dos cetáceos, entre 1996 e 2022, com o mote de ampliar a proposta da “ciência da comunicação de ciência a não cientistas”. Entre 2016 e 2018, também foi editor-chefe do Brazilian Journal of Oceanography, Faça os downloads dos e-books em: https://sotalia.com.br/index.php/extensao-cultural/livros-gratuitos

Ficha técnica:

• 144ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e 6º episódio do quadro Bate-papo literário socioambiental do Programa Eu, Nós e Nosso Meio Ambiente Webdoc
– Tema: Mitos e verdades sobre os encantadores cetáceos na Costa Brasileira e em outros lugares do mundo
– Convidado: biólogo e Doutor em Ecologia Marcos César de Oliveira Santos/IOUSP
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 01/12/2022 (no ar em 13/12//2022)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/Zj0j3ZYK8W8

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: SOS Baía da Guanabara – Parte 1: pescadores artesanais lutam por sua conservação, por Alexandre Anderson
29/11/2022

Por Sucena Shkrada Resk
As pressões sobre a Baía da Guanabara, o mais importante sistema estuarino do Estado do Rio de Janeiro, que compreende um espelho d`água de 380 km2 e que drena 16 municípios, não são poucas. Esgoto doméstico, vazamentos de petróleo e outras substâncias e até um cemitério de embarcações se somam nesta ciranda de problemas socioambientais. Uma legião de ativistas tem se debruçado para defender sua conservação ao longo das décadas, o que não é uma tarefa fácil. Nesta 143ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk conversamos com o pescador artesanal, ativista ambiental e dos Direitos Humanos Alexandre Anderson, um dos fundadores e liderança da Associação Homens e Mulheres do Mar da Baia de Guanabara (Ahomar) – https://www.facebook.com/ahomar.rj/ -, criada em 2007. A organização desenvolve o trabalho voluntário de patrulheiros ambientais da pesca em parceria com o Instituto Brasileiro de Direito Ambiental (IBDA) (https://www.facebook.com/patrulhambientaldapesca) .

Ficha técnica: • 143ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: SOS Baía da Guanabara – parte 1: pescadores artesanais lutam por sua conservação
– Convidado: pescador e ativista ambiental e dos Direitos Humanos Alexandre Anderson, fundador da Ahomar
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 23/11/2022 (no ar em 29/11/2022)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/id5AR3PmIf8

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Experiências de jornalismo e educação ambiental no contexto amazônico, por Thaís Brianezi
15/11/2022

Por Sucena Shkrada Resk
Como o jornalismo e a educação ambiental interferem na agenda socioambiental do bioma amazônico? Para tratar deste tema, nossa 142ª entrevistada no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é a jornalista Thaís Brianezi, Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Doutora em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisadora é membro fundadora da International Environmental Communication Association (IECA), da Escola de Ativismo e também é atualmente conselheira do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) e da Action Aid Brasil. Desde julho de 2022 é professora do Departamento de Comunicação e Artes da Escola de Comunicações e Artes da USP (CCA/ECA/USP).

Como objeto de pesquisa acadêmica, na pós-graduação, tratou da reforma agrária ecológica na Floresta Nacional de Tefé, além da experiência de cobrir a Amazônia, como repórter em diferentes veículos. No ano de 2006, Thaís recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog por uma série de reportagens sobre a criação da Reserva Extrativa do Rio Unini.

Ficha técnica: • 142ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
– Tema: Experiências de Jornalismo e Educação Ambiental no Contexto Amazônico
– Convidada: jornalista Thaís Brianezi, Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Doutora em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo (USP), que é professora da ECA/USP
– Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
– Quando: gravada em 07/11/2022 (no ar em 15/11/2022)
– Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
-Link: https://youtu.be/GnqJNPiyLFo

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: um bioma sob forte pressão, por Adriana Trevisan e Heinrich Hasenack
01/11/2022

Por Sucena Shkrada Resk
A intervenção humana sobre o Pampa é indiscutível. Segundo análise recente do MapBiomas, a vegetação nativa no bioma passou de 61,3% de cobertura em 1985 para 43,2% em 2021. O avanço da agricultura é o mais expressivo em quase quatro décadas. Quem explica esta conjuntura atual como 140ª e 141º entrevistados do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk são:

  • agrônoma, Pós-Doutora em Sistemas Agroflorestais Adriana Carla Dias Trevisan, professora adjunta em Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), que também é líder do grupo de pesquisa Ecos do Pampa e coordenadora da Rede Brasileira de Sementes Nativas, como membro da Rede Sementes Sul.
  • geógrafo, Mestre em Ecologia e Doutor em Agronegócios Heinrich Hasenack, docente e pesquisador do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências e do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e integrante da equipe do Bioma Pampa, no MapBiomas.

  • Ficha técnica:
    • 140ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Pampa: um bioma sob forte pressão
  • Convidados: Adriana Trevisan, da UERGS/Ecos do Pampa e Rede Sementes Sul e Heinrich Hasenack, da UFRGS/MapBiomas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 14/10/2022 (no ar em 01/11/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/N67ZUWTnst8

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: voluntários se mobilizam pela fauna pantaneira, por Jenifer Larrea
18/10/2022

Por Sucena Shkrada Resk
Cidadãs e cidadãos comuns têm se unido voluntariamente em iniciativas voltadas à conservação da fauna pantaneira, em momentos de pressão de queimadas/incêndios e pós-queimadas que atingiram o bioma especialmente a partir de 2020. Nesta 139ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, conheceremos um pouco destes bastidores. Nossa convidada é Jenifer Larrea, voluntária, cofundadora e presidente do grupo É o Bicho MT! (http://www.eobichomt.org/wp/), criado em 2015. Ela é protetora na causa animal há mais de 7 anos, em Cuiabá, Mato Grosso.
Ficha técnica:
• 139ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Voluntários se mobilizam pela fauna pantaneira
  • Convidada: Jenifer Larrea, voluntária, cofundadora e presidente do grupo É o Bicho MT
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 04/10/2022 (no ar em 18/10/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/4DcgIyBwgaI

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: A importância da geobiodiversidade no contexto de áreas protegidas na Mata Atlântica em São Paulo, por Rodrigo Martins
27/09/2022
Por Sucena Shkrada Resk

Você já ouviu falar sobre geobiodiversidade? E neste contexto, qual papel as unidades de conservação e terras indígenas tem exercido para a conservação da Mata Atlântica e quais pressões sofrem na atualidade?
Então, vem com a gente! Para tratar destes temas, nosso convidado nesta 138ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é o geógrafo pela Universidade de São Paulo (USP) Rodrigo Martins dos Santos, que é Mestre em Desenvolvimento Sustentável: territórios tradicionais e indígenas, pela Universidade de Brasília (UnB). Em sua trajetória profissional, atuou como Chefe da Área de Proteção Ambiental Bororé-Colônia, em São Paulo, como professor universitário de Gestão Ambiental e é diretor da Divisão de Patrimônio Ambiental da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo.
Ficha técnica:
• 138ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A importância da geobiodiversidade no contexto de áreas protegidas na Mata Atlântica em São Paulo
  • Convidado: geógrafo Rodrigo Martins dos Santos, Mestre em Desenvolvimento Sustentável, diretor da Divisão de Patrimônio Ambiental da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 05/09/2022 (no ar em 04/10/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/NuTX3vENLMs

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: o cenário atual e caminhos para combater o desmatamento no Brasil, por Julia Shimbo
20/09/2022
Por Sucena Shkrada Resk
Os dados mais recentes do MapBiomas revelam que um terço da perda de vegetação nativa, desde o Descobrimento do Brasil, ocorreu nos últimos 37 anos. Um sinal de alerta sobre o uso da terra no país e a necessidade cada vez maior de práticas restaurativas dos ecossistemas.
Para falar sobre esta conjuntura dos diferentes biomas brasileiros na atualidade e caminhos para o uso sustentável da terra, nossa 137ª convidada no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é a Mestre em Geociência e Doutora em Ecologia Julia Zanin Shimbo, que é coordenadora científica do MapBiomas e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
Ficha técnica:
• 137ª entrevistada – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: ictiofauna reflete tipos de uso e cobertura do solo na Amazônia, por Gabriel Brejão
08/09/2022

Por Sucena Shkrada Resk
A importância da ictiofauna amazônica é incontestável e acaba sendo um reflexo dos impactos das alterações humanas e das mudanças no uso e cobertura do solo, que já causam desequilíbrios, em especial, no chamado “Arco do Desmatamento”. Esta é uma das principais constatações de estudo do biólogo e ecologista Gabriel Brejão, Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Doutor em Biologia Animal, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), que será tratado nesta entrevista de hoje, pois o pesquisador é o 136º entrevistado do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Brejão integrou equipe do Laboratório de Ictiofauna da Unesp, de São José do Rio Preto, coordenada pela professora Lilian Casatti e realizou trabalhos de campo em Rondônia (2011-2012) e Norte do Mato Grosso (2017-2018).

Ficha técnica:
• 136ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Ictiofauna reflete tipos de uso e cobertura do solo na Amazônia
  • Convidado: biólogo e ecologista Gabriel Brejão
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 05/09/2022 (no ar em 08/09/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/-_Gf0Yik6HA

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.page
Saiba mais sobre as pesquisas em:

Episódio 3: #Poraí em São Caetano do Sul – Blog Cidadãos do Mundo: entrevista com Thaís Matarazzo

06/09/2022

Por Sucena Shkrada Resk

Hoje vamos conhecer a história cativante da jornalista, escritora e editora paulistana THAÍS MATARAZZO, 40 anos, que se enveredou pela área literária desde 1999, e já publicou 41 livros autorais, desde 2011, e criou seu próprio selo independente em 2015 (Editora Matarazzo), pelo qual publicou até agora mais de 300 obras de diferentes autores.

A escritora também se define uma historiadora autodidata. Afinal, muitos de seus trabalhos descrevem personagens anônimos e importantes, como “Irene Coelho: uma brasileira de Coração Português” e mais recentemente sobre a “Vovó do Pito”, uma preta velha que se destacou no cenário paulistano, que nasceu em 1823 e faleceu em 1934, aos 110 anos, no livro “Vovó do Pito e o menino Paulo”. Thaís também é uma militante “incansável” do Coletivo São Paulo de Literatura.

Nos últimos anos, a escritora tem enfrentado o maior desafio de sua vida, com muita resiliência, que é descrito de uma forma sensível por ela, em quatro obras sobre sua trajetória atual como paciente oncológica. Uma rica história de vida!

*Entrevista gravada em 03/09/2022, durante o Sarau Modernista realizado na Biblioteca pública Paul Harris, em São Caetano do Sul, organizado pela Academia Popular de Letras e pelo Coletivo São Paulo de Literatura. No ar em: 06/09/2022
Canal: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk/
Link: https://youtu.be/xPsq0B-3zMo
https://cidadaosdomundo.webnode.page/

Vozes dos Biomas: a relação dos povos indígenas com a conservação dos biomas
23/08/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Neste mês em que há a celebração internacional da contribuição dos povos indígenas, o Programa Vozes dos Biomas tem como convidados Lindalva Félix Zaguri, do povo Magüta/Tikuna, coordenadora geral das Mulheres Tikuna, da Aldeia Da`tchitapeé/Feijoal, que fica na tríplice fronteira do Brasil/Peru/Colômbia, no estado do Amazonas; o cacique Elson Mirim da Silva Guarani, da Aldeia Guyrapa-ju, de São Bernardo do Campo, SP e os indigenistas Maíra Bueno Pinheiro e Carlos Melo de Oliveira Paulino, que integram a associação Indigenistas Associados (INA), composta por servidoras e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Da Amazônia à Mata Atlântica, o que se observa é que a maior parte conservada dos biomas se encontra em terra indígenas. De acordo com o Mapbiomas, as Tis ocupam 13,9% do território brasileiro e contêm 109,7 milhões de hectares de vegetação nativa, que correspondem a 19,5% da vegetação nativa no Brasil (2020). Em três décadas, as TIs perderam somente 1% de sua área. A relação com a natureza é fundamental para os povos originários. Mesmo assim, as pressões ainda são muito fortes sobre estas comunidades, que lutam pela garantia de atendimento à saúde, educação de qualidade e demarcação de terras.
Ficha técnica:
• 132 a 135ª entrevistados – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A relação dos povos indígenas com a conservação dos biomas
  • Convidados: Lindalva Félix Zaguri, do povo Magüta/Tikuna, coordenadora geral das Mulheres Tikuna, da Aldeia Da`tchitapeé/Feijoal, que fica na tríplice fronteira do Brasil/Peru/Colômbia, no estado do Amazonas; o cacique Elson Mirim da Silva Guarani, da Aldeia Guyrapa-ju, de São Bernardo do Campo, SP e os indigenistas Maíra Bueno Pinheiro e Carlos Melo de Oliveira Paulino, que integram a associação Indigenistas Associados (INA), composta por servidoras e servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai).
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 11/08/2022 (no ar em 23/08/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/_IhK3t-D9JY

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: Especial – o papel fundamental das abelhas na conservação dos biomas, por Cristiano Menezes
11/08/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 131º convidado, o biólogo Cristiano Menezes, chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Meio Ambiente (CNPMA), que é Doutor em Entomologia pela Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP) e especialista em abelhas, que nos contará nesta entrevista o papel fundamental delas na conservação dos biomas.

O pesquisador é criador/curador de uma fototeca (https://specieslink.net/col/FCM) com centenas de espécies de abelhas, um acervo de imagens coletado nas mais diferentes regiões, com milhares de registros até agora, disponibilizada na plataforma do Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA). Menezes também integra projeto sobre 60 espécies principais de abelhas sem ferrão manejadas no Brasil, parceria entre Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Embrapa Meio Ambiente, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) com a Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (https://abelha.org.br/esta-no-ar-a-ultima-serie-das-fichas-catalograficas-de-abelhas-sem-ferrao/).
Segundo a FAO, braço da segurança alimentar e agricultura da ONU, a polinização é um processo fundamental para a sobrevivência dos ecossistemas porque dela depende a reprodução de quase 90% das plantas com flores silvestres do mundo, bem como de 75% das culturas alimentares e 35% das terras agrícolas à escala mundial. Estima-se que aproximadamente 35% dos polinizadores de invertebrados, especialmente abelhas e borboletas, e cerca de 17% dos polinizadores de vertebrados, como morcegos, estão ameaçados de extinção.
Ficha técnica:
• 131ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O papel fundamental das abelhas na conservação dos biomas
  • Convidado: Cristiano Menezes, chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento
    da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa Meio Ambiente (CNPMA)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 01/08/2022 (no ar em 11/08/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/oqoa2yiEx4Q

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page
Saiba mais sobre cursos gratuitos de meliponicultura na Embrapa Meio Ambiente em: https://www.embrapa.br/e-campo/meliponicultura

Episódio 2 – #PoraíemSampa: cerejeiras em flor
07/08/2022 11:27
Por Sucena Shkrada Resk

No segundo episódio da série “Por aí em Sampa” do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk as estrelas são as cerejeiras em flor (sakuras) no bosque no Parque do Carmo, na zona leste de São Paulo, que dão o ar da graça por poucos dias e encantam pela delicadeza e beleza impressas trazidas e plantadas cuidadosamente por imigrantes japoneses, desde os anos 70, em festa cultural celebrada todo ano, no mês de agosto (FESTA DA CEREJEIRA DO PARQUE DO CARMO | Facebook). No Japão, esta tradição vem desde o século VIII e está relacionada também ao Budismo.

A inspiração para este espetáculo é o Festival chamado “Hanami Matsuri”, que significa “contemplar flores”, em japonês. Tudo isto é possível pois existe uma legião de voluntários que se mobiliza nesta comemoração que traz também implícita a importância da paz, harmonia, amor e gratidão.
Afinal, há um motivo simbólico importante. Na cultura oriental, a cerejeira representa tanto a beleza como o tempo curto em que vivemos, as nossas emoções e transições. E em artigo no portal da Japan House SP, é interessante a explicação de que o período de floração curto está relacionado aos conceitos de mujōkan (tudo está sempre mudando e um dia terá seu fim) e wabi-sabi (o belo no imperfeito e amar as mudanças), que fazem parte da estética e espiritualidade japonesas. A observação do desabrochar da somei-yoshino é um assunto que representa a atmosfera alegre da primavera por lá. O que é incontestável, no entanto, é o bem-estar promovido nesta interação.

Bem, vamos ao que interessa, não é? Então, segue uma pequena amostra que vivenciei no dia 06 de agosto de 2022. E confesso: já repeti a dose em alguns anos anteriores, pois a cada vez, a experiência é única. (https://youtu.be/_FOUCCLJgI0)

Episódio 1 – #PoraíemSampa – Quando a arte popular tradicional fala mais alto
25/07/2022 18:41
Por Sucena Shkrada Resk

BLOG CIDADÃOS DO MUNDO jornalista Sucena Shkrada Resk
Canal: https://www.youtube.com/sucenashkradaresk
SÉRIE #PORAÍEMSAMPA QUANDO A ARTE POPULAR TRADICIONAL FALA MAIS ALTO
Vamos conhecer dois artesãos tradicionais do interior paulista, que já somam décadas de talento e criatividade em atividades cada vez mais raras no país. Eles são as personagens de destaque hoje do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, na série #PoraíemSampa. São exemplo da importância da cultura popular regional, que participaram do evento Revelando SP, no Parque da Água Branca, no dia 24 de julho de 2022.
-O cearense Chico “Santeiro”, radicado em Votorantim, SP, cria belíssimos trabalhos de arte sacra com entalhes em madeira e restauração, há 4 décadas

  • E a tecelã paulista Eliane Ferreira de Souza trabalha com a arte do tear, há 30 anos. Ela é de Pedra Bela, SP
    Confira as entrevistas em: https://youtu.be/-XXXXmhEBRg

Vozes dos Biomas: Especial – Yanomami, o povo da grande terra-floresta, por Davi Kopenawa
21/07/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 130º convidado, a liderança indígena Davi Kopenawa, xamã e porta-voz do povo Yanomami, de Roraima, na Amazônia, presidente da Hutukara Associação Yanomami.

A terra indígena é a maior do Brasil, onde vivem cerca de 27 mil indígenas e foi homologada em 1992. O território sofre constante pressão que tem colocado em risco esta população, principalmente em decorrência do garimpo ilegal. Kopenawa denuncia este problema, desde os anos 1980.
Ele foi eleito membro da Academia Brasileira de Ciências, em 2021, e recebeu o título de Doutor Honoris Causa concedido pelo Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Consu/Unifesp), em 2022.
Nas últimas décadas, tem sido reconhecido internacionalmente por sua luta constante em defesa do seu povo e da causa indígena como um todo e da preservação da Amazônia.
A sua obra “A Queda do Céu” – palavras de um xamã Yanomami (2010), livro com cerca de 800 páginas, escrita em parceria com o antropólogo francês Bruce Albert recebeu o Prêmio Right Liverhood, em 2019, e foi traduzida em vários idiomas. Kopenawa também recebeu o reconhecimento do United Nations Global 500 Award. Em 2020, escreveu o roteiro junto com o diretor Luiz Bolognesi, do documentário “A Última floresta”, vencedor do prêmio do público no Festival de Cinema de Berlim, em 2021.
Ficha técnica:
• 130ª entrevistado – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Especial – Yanomami, o povo da grande terra-floresta
  • Convidado: Davi Kopenawa, liderança e xamã Yanomami
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 09/07/2022 (no ar em 21/07/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/X_0Qb3XoIfE

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page
Vozes dos Biomas: projeto de miniflorestas de Mata Atlântica em escolas públicas tem participação de professores e estudantes, por Gabriela Arakaki e Rafael Ribeiro
19/07/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O projeto de criação de miniflorestas de Mata Atlântica em escolas públicas coordenado pela ONG Formigas-de-Embaúba (insta @formigasdeembauba) tem ganho repercussão no campo da educação ambiental, pelo envolvimento direto de professores e alunos, na faixa etária dos dois aos 14 anos. A experiência tem ocorrido em unidades escolares municipais de São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo e Ribeirão Pires, desde 2021. Quem fala a respeito deste programa hoje, são os cofundadores da ONG, a geógrafa e educadora socioambiental Gabriela Ribeiro Arakaki e o mestrando em Antropologia da Natureza Rafael Ribeiro. Eles são respectivamente nossos 128º e 129ª entrevistados do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.
A Formigas-de-Embaúba é parceira oficial da Década da ONU para a Restauração de Ecossistemas (2021-2030) e integra também o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

Ficha técnica:
• 128ª e 129ª entrevistados – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Projeto de miniflorestas de Mata Atlântica em escolas públicas tem participação de professores e estudantes
  • Convidados: Gabriela Ribeiro Arakaki e Rafael Ribeiro, cofundadores da ONG Formigas-de-Embaúba
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 27/06/2022 (no ar em 19/07/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link:

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: a riqueza da fitoterapia do Cerrado, por Luciana Calábria
12/07/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O Cerrado mantém uma riqueza fitoterápica que é estudada cada vez mais pela Ciência com a troca de saberes com os povos tradicionais. Quem nos fala a respeito desta faceta importante do bioma, é Luciana Karen Calábria, docente e pesquisadora na Universidade Federal de Uberlândia, onde se doutorou em Bioquímica. A cientista tem experiência nas áreas de Bioquímica Clínica e Educação em Saúde com ênfase no envelhecimento, plantas medicinais e bioinformática, e é coorganizadora do livro “Fitoterapia do Cerrado: sua importância e potencial”, com o pesquisador Alexandre Azenha. Ela é a 127ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Ficha técnica:
• 127ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A riqueza fitoterápica do Cerrado
  • Convidada: Luciana Karen Calábria, docente e pesquisadora na Universidade Federal de Uberlândia, onde se doutorou em Bioquímica.
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 23/06/2022 (no ar em 12/07/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/TsYAH2IIrV4

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: alerta – violência no campo aumenta na Amazônia, por Josep Iborra
28/06/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou o relatório “Conflitos no Campo Brasil -2021” (https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6001-conflitos-no-campo-brasil-2021), que aponta o aumento da violência na região amazônica. No estado de Rondônia se destaca o número de assassinatos, segundo o Centro de Documentação Dom Tomás Balduíno (Cedoc/CPT). Em 2021, foram registrados 11 casos. Já no estado de Roraima, é alarmante o seguinte dado: 101 mortes em consequência. Neste ano, os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no Vale do Javari, estado do Amazonas, reforçam a preocupação a respeito desta escalada. E mais recentemente, no dia 17 de junho, Wesley Flavio da Silva, presidente da associação rural Nova Esperança, foi assassinado, em Campo Novo de Rondônia, dentro do Projeto de Assentamento Nova Floresta.
Para falar sobre este tema, nosso convidado, na 126ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é Josep Iborra Plans, que integra a equipe de Articulação das CPTs da Amazônia, e está baseado em Porto Velho, RO. De origem catalã, chegou à Amazônia em 1993, como missionário e trabalhou na região de comunidades tradicionais do rio Guaporé, divisa do Brasil com a Bolívia. Ele publicou, em 2007, o livro “Amazônia. A Igreja diante da devastação ambiental.

Ficha técnica:
• 126ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: alerta – Violência no campo aumenta na Amazônia
  • Convidado: Josep Iborra Plans, integrante da equipe de articulação das CPTs da Amazônia
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 23/06/2022 (no ar em 28/06/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/_S6Q0dagPjg

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: projeto sobre a Amazônia prioriza impactos hídricos, por Letícia Klein
07/06/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
As inúmeras facetas socioambientais da Amazônia merecem diferentes aprofundamentos. Com este propósito, o projeto “Aquazônia – A Floresta-Água” (https://aquazonia.ambiental.media/), lançado em maio de 2022, pela Ambiental Media, prioriza informações no recorte dos recursos hídricos, com o Índice de Impacto nas Águas da Amazônia, que sintetiza dados de monitoramento e pesquisa para apontar as áreas mais vulneráveis. Quem nos fala a respeito desta iniciativa, é jornalista Letícia Klein, que integra a equipe de produção de texto deste trabalho, que tem o apoio da Serrapilheira. A comunicadora foi fellow do programa Digital Path to Entrepreneurship, do International Center for Journalists (ICFJ) em 2021.

Ficha técnica:
• 125ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Projeto sobre a Amazônica prioriza impactos hídricos
  • Convidada: jornalista Letícia Klein, da Ambiental Media
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 17/05/2022 (no ar em 07/06/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/-Ki6FhjmD3Q

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: situação atual e cenários climáticos para o Pantanal, por José Marengo
31/05/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
As pressões sobre o Pantanal não são poucas e no contexto climático são ainda mais preocupantes. A entrevista 124 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, tem como convidado o cientista José Antonio Marengo Orsini, que coordenou o estudo Climate Change Scenarios in the Pantanal (Cenários das Mudanças Climáticas no Pantanal, em português), e acompanha este tema há muitos anos. Neste diálogo, o pesquisador expõe os principais resultados obtidos nesta pesquisa, e explica para a gente os diferentes cenários previstos para o bioma e as principais áreas afetadas com o aumento dos eventos extremos e da incidência do fogo.

Marengo, como é mais conhecido, é físico e meteorologista, pós-doutor em Modelagem Climática, e atua como coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O cientista também é professor de pós-graduação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e integrante do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Ficha técnica:
• 124ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Cenários climáticos para o Pantanal
  • Convidado: cientista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 13/05/2022 (no ar em 31/05/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/ByfvehW2Ga4

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.page

Vozes dos Biomas: os municípios e a conservação socioambiental, por Marcelo Marcondes
10/05/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Iniciativas municipais são essenciais para a conservação ambiental. E em 1988, foi criada a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), com foco nesta agenda. Que tipo de contribuição tem desenvolvido para a conservação dos diferentes biomas brasileiros? Marcelo Marcondes, reitor do Instituto Anamma e diretor de Relações Internacionais da associação nos conta algumas experiências a respeito, na entrevista 123 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Ficha técnica:
• 123ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Os municípios e a conservação socioambiental
  • Convidado: biólogo e pedagogo Marcelo Marcondes, reitor do Instituto Anamma e diretor de Relações Internacionais da associação (https://www.anamma.org.br)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 27/04/2022 (no ar em 10/05/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/4Wm7d4KgO0o

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: Museu Paraense Emílio Goeldi – mais de 155 anos de história de contribuição sobre a Amazônia, por Ana Luisa Albernaz
03/05/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O mais antigo projeto nacional de estudo científico da Amazônia e um dos mais respeitados museus do Brasil e da América Latina – o MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI – no Pará (https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br), comemora uma jornada de mais de 155 anos. O Goeldi mantém um dos maiores conjuntos de coleções no país. São mais de 4,5 milhões de itens tombados, desde a área biológica à linguística, além do primeiro Parque Zoobotânico do país, o mais antigo aquário brasileiro e outras iniciativas de formação na área de pós-graduação, pesquisa, difusão científica e inovação. A instituição é uma referência em etnografia e coordena o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (MT), a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental e o Programa de Pesquisa em Biodiversidade da Amazônia Oriental.
O museu recebeu o nome do naturalista suíço (1859-1917), que teve uma importante contribuição ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e foi o primeiro responsável pelo museu em 1894, onde ficou até 1907. Em sua passagem pela Amazônia, realizou relevantes pesquisas, com destaque ao ciclo de vida dos mosquitos que transmitem a malária e a febre amarela. A estação científica Ferreira Penna mantida pela instituição, em Melgaço, PA, é em homenagem ao naturalista brasileiro Domingos Soares Ferreira Penna (1818-1888), um estudioso da Amazônia, também pelo Museu Nacional, que contribuiu para a criação do Museu Paraense (atual Goeldi), do qual foi diretor em 1871.
Para celebrar esta trajetória longeva, o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebe a bióloga e Doutora em Ecologia Ana Luisa Albernaz, atual diretora do Museu Emílio Goeldi, que nos conta quais são as principais contribuições desta unidade de pesquisa sobre a Amazônia, que integra o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Confira mais a respeito no instagram @museuemiliogoeldi. Ela é nossa 122ª entrevistada.

Ficha técnica:
• 122ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Museu Paraense Emilio Goeldi completa uma trajetória de mais de 155 anos de contribuição sobre a Amazônia
  • Convidada: Ana Luísa Albernaz, diretora do Museu Emílio Goeldi
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 18/04/2022 (no ar em 03/05/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/ye2B4DAPpKE

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: balanço atual do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, por Ludmila Pugliesi
19/04/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Desde o ano de 2009, está em vigor o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, um movimento que reúne desde a Academia, gestores públicos a proprietários de terra nos 17 estados do bioma, e tem a meta de viabilizar a recuperação de 15 milhões de hectares até 2050. Agora, em 2022, qual é o balanço desta iniciativa?
Quem nos fala a respeito é a bióloga Ludmila Pugliesi, bióloga pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Mestre e doutoranda em Recursos Florestais na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). Ela é gerente de Restauração da Conservação Internacional (CI-Brasil), e coordenadora nacional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. A pesquisadora é a 121ª entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Ficha técnica:
• 121ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Principais frentes do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica
  • Convidada: bióloga Ludmila Pugliesi, doutoranda em Recursos Florestais na Esalq/USP, é coordenadora nacional do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e gerente de Restauração da Conservação Internacional (CI- Brasil)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 06/04/2022 (no ar em 19/04/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/TnLFjrIt8c4

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: uma imersão na Grande Reserva da Mata Atlântica, por Ricardo Borges
05/04/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Hoje, na entrevista 120 do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, vamos conhecer a iniciativa, em rede, da GRANDE RESERVA DA MATA ATLÂNTICA, que abrange uma área de mais de 2 milhões de km 2 nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Quem nos fala a respeito desta iniciativa de mobilização de conservação, realizada pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e Fundação Grupo Boticário, com participação de outras instituições e mobilizadores, é o engenheiro florestal RICARDO AGUIAR BORGES, técnico de conservação da SPVS. Ele é coordenador da Grande Reserva da Mata Atlântica, pela instituição, e tem experiência em conservação de áreas verdes urbanas e restauração de áreas degradadas.
Saiba mais a respeito da iniciativa em: https://grandereservamataatlantica.com.br

Saiba mais a respeito da iniciativa em: https://grandereservamataatlantica.com.br
Ficha técnica:
• 120ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Uma imersão na iniciativa Grande Reserva da Mata Atlântica
  • Convidado: engenheiro florestal Ricardo Aguiar Borges, coordenador da iniciativa Grande Reserva da Mata Atlântica, pela SPVS
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 29/03/2022 (no ar em 05/04/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/J6o5KPDFgHw

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Pesquisadores mapeiam áreas prioritárias para restauração na Caatinga, por Carlos Roberto Fonseca
29/03/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Pesquisadores das Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN); do ABC (UFABC); da Universidade de São Paulo e do World Resources Institute publicaram recentemente estudo que mapeia áreas prioritárias para restauração da Caatinga, no Journal of Applied Ecology. O mapeamento contemplou 10.406 bacias de captação do bioma e selecionou 9% como de alta prioridade de restauração e 1% de prioridade máxima. O resultado se pautou em critérios como a resiliência e conectividade paisagísticas, valor de conservação da biodiversidade, com foco em espécies de plantas endêmicas ameaçadas.
Quem nos explica o mapeamento é o pesquisador Carlos Roberto Fonseca, coautor do estudo, que integra o Departamento de Ecologia da UFRN. O cientista é biólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Ecologia, pela Unicamp, e Doutor na mesma área, pela Universidade de Oxford.

Ficha técnica:
• 119ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Pesquisadores mapeiam áreas prioritárias para restauração da Caatinga
  • Convidado: ecólogo Carlos Roberto Fonseca, pesquisador e docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 23/03/2022 (no ar em 29/03/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/k8WanIeExF8

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
Mais detalhes sobre o estudo Prioridades de restauração para florestas secas da Caatinga: resiliência da paisagem, conectividade e valor da biodiversidade” podem ser encontrados em: https://doi.org/10.1111/1365-2664.14131
https://datadryad.org/stash/dataset/doi:10.5061/dryad.cvdncjt60

Vozes dos Biomas: prioridades do Observatório do Semiárido Nordestino da UniFG, por Carlos Clemente e Deborah Pereira
22/03/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Você sabe que existe um OBSERVATÓRIO DO SEMIÁRIDO NORDESTINO? Isto mesmo. A iniciativa é mantida pelo Centro Universitário (UniFG), que fica localizado em Guanambi, na Bahia.
Para falar a respeito dos principais temas socioambientais que são cobertos pelos pesquisadores, as nossas 117ª e 118ª entrevistas do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk são com o geógrafo CARLOS MAGNO SANTOS CLEMENTE, Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia-Tratamento da Informação Espacial da PUC (MG) e Mestre pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). Ele é coordenador do Observatório. E com DEBORAH MARQUES PEREIRA, Doutoranda pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e Mestre em Desenvolvimento Social pela UNIMONTES. A pesquisadora é professora do curso de Direito do UniFG e integra a equipe.

Ficha técnica:
• 117ª e 118ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Prioridades ambientais do Observatório do Semiárido Nordestino da UniFG
  • Convidados: pesquisadores Carlos Magno Santos Clemente e Deborah Marques Pereira, da coordenação do Observatório do Semiárido Nordestino da UniFG
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 24/02/2022 (no ar em 22/03/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/lCrk2hpgZao

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
Para saber mais a respeito do Observatório da UniFG do Semiárido Nordestino, acessar: https://observatoriocentrouniversitariounifg.edu.br/

Vozes dos Biomas: radar aponta caminhos sustentáveis para a região Matopiba, por Bruno Coutinho
08/03/2022 08:01
Por Sucena Shkrada Resk
Uma das regiões que sofre maior pressão em sua conservação, localizada no estado do Tocantins e parte dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia – Matopiba, ganhou uma plataforma gratuita chamada Radar da Sustentabilidade (www.radardesustentabilidade.org.br), que visa auxiliar a tomada de decisões sobre o uso do solo de forma sustentável com informações a respeito da conservação da biodiversidade e de serviços ecossistêmicos, restauração de vegetação nativa e produção sustentável.
Quem nos explica esta iniciativa na 116ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é o biólogo, Doutor em Geografia e Pós-doutor em Geoecologia Bruno Henriques Coutinho, diretor de Gestão do Conhecimento da Conservação Internacional (CI) – Brasil, ONG que desenvolveu a iniciativa, que integra o projeto Parceria para o Bom Desenvolvimento (GGP, na sigla em inglês, Good Growth Partnership) e Agrosatélite. A plataforma tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), entre outros parceiros.

Ficha técnica:
• 116ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Radar aponta caminhos sustentáveis para a região Matopiba
  • Convidado: Doutor em Geografia Bruno Henriques Coutinho, diretor de Gestão do Conhecimento na CI – Brasil
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 24/02/2022 (no ar em 08/03/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/XVUYSOeK5gM

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: a experiência da relação com a conservação da Mata Atlântica com uma RPPN, por Heródoto Barbeiro
22/02/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O jornalista e Mestre em História HERÓDOTO BARBEIRO é o 115º entrevistado do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Neste bate-papo, ele nos conta a sua filosofia de vida e experiência na conservação da Mata Atlântica, na região de Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo, que começou nos anos 1970, e sua experiência como proprietário da Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) – Mahayana. Esta unidade de conservação foi uma das primeiras a serem criadas em abril de 2008, pela Fundação Florestal e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA); e depois, foi ampliada com a Hinayana.

Ficha técnica:
• 115ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Heródoto Barbeiro conta sua relação com a conservação da Mata Atlântica com RPPN
  • Convidado: jornalista Heródoto Barbeiro
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 16/02/2022 (no ar em 22/02/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/mmavp80verk

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: análise do panorama atual da Amazônia e do Cerrado, por Ane Alencar
15/02/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Qual é a situação atual da conservação da Amazônia e do Cerrado? Quais são os maiores tipos de pressões sobre os biomas? Quais alternativas para reverter estes quadros? Em nossa 114ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, a geógrafa Ane Alencar, Mestre em Sensoriamento Remoto e Sistema de informação Geográfica pela Universidade de Boston e Doutora em Recursos Florestais e Conservação pela Universidade da Flórida, nos explica este cenário. Ela é diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora da equipe Cerrado do MapBiomas.

Ficha técnica:
• 114ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Panorama atual da situação da Amazônia e do Cerrado
  • Convidada: Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e coordenadora da equipe Cerrado do MapBiomas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 08/02/2022 (no ar em 15/02/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/31ikhM7DZdY

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
Mais informações sobre estudos em relação à Amazônia e Cerrado:
https://ipam.org.br/
https://mapbiomas.org/

Vozes dos Biomas: os surfistas e as causas socioambientais, por João Malavolta
08/02/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Desde o ano 2000, o Instituto Ecosurf, formado por surfistas e simpatizantes, desenvolve ações e projetos voltados à conservação do bioma marinho e dos ecossistemas costeiros. As mobilizações envolvem limpezas de praias a diferentes campanhas de engajamento.
Para falar a respeito desta trajetória, nosso 113º convidado é João Malavolta, um dos fundadores e diretor-executivo do Instituto Ecosurf. Ele é jornalista, graduado em Geografia, e técnico em Meio Ambiente e Design Gráfico.

Ficha técnica:
• 113ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Mais de duas décadas de ativismo pela conservação das praias e oceanos
  • Convidado: João Malavolta, CEO do Instituto Ecosurf
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 26/01//2022 (no ar em 08/02/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkrada…
    -Link: https://youtu.be/eT7xlvPcRu4

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: as antas, dispersoras das grandes sementes, precisam de maior proteção na Mata Atlântica, por Kevin Flesher
01/02/2022 08:14
Por Sucena Shkrada Resk
O estudo The distribution and conservation status of Tapirus terrestris in the South American Atlantic Forest, publicado recentemente na revista Neotropical Biology and Conservation, revela que as antas brasileiras na Mata Atlântica sofrem grande pressão para sua preservação e isso exige maior atenção às chamadas “jardineiras das florestas”.
O artigo é de autoria de KEVIN FLESHER, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, diretor da Reserva Ecológica Michelin, Bahia, que é PhD em Ecologia e Evolução pela University of New Jersey; e de Emília Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, projeto do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas (INCAB), e presidente do Tapir Specialist Group (TSG) da International Union for Conservation of Nature (IUCN), Species Survival Commission (SSC).
Flesher é o 112º entrevistado do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e nos conta o que pressiona a espécie e quais caminhos para a sua conservação.
Saiba mais a respeito do estudo em: https://neotropical.pensoft.net/article/71867/ .

Crédito da foto: Luiz Cláudio Marigo
Ficha técnica:
• 112ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Antas brasileiras: os dispersores das grandes sementes precisam de maior proteção na Mata Atlântica
  • Convidado: Kevin Flesher, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, Reserva Ecológica Michelin, na Bahia
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 24/01/2022 (no ar em 01/02/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkrada…
    -Link: https://youtu.be/5Ron56XbGwc

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: a situação hidrográfica pantaneira, em especial da Bacia do Alto Paraguai, por Frederico Gradella
18/01/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Nosso 111º convidado, no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é FREDERICO DOS SANTOS GRADELLA, pesquisador e coordenador da área de Geografia Física/Geomorfológica da UFMS – laboratório de Recursos Hídricos e Geomorfologia do campus Três Lagoas; é Mestre em Geografia, Doutor em Geociência e Pós-Doutor em Geografia. Neste episódio, nosso diálogo é sobre a situação hidrográfica pantaneira, em especial da Bacia do Alto Paraguai.

Ficha técnica:
• 111ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: situação hidrológica pantaneira, em especial da Bacia do Alto Paraguai
  • Convidado: Frederico Gradella, pesquisador e coordenador da área de Geografia Física/Geomorfológica da UFSM
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 04/01/2022 (no ar em 18/01/2022)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkrada…
    -Link: https://youtu.be/s80p2UZJGfw

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
Vozes dos Biomas: gestão e legislação ambientais – um panorama desde a Constituição de 1988, por Fábio Feldmann
11/01/2022 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
O tema de hoje do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é “Gestão e legislação ambiental: um panorama desde a Constituição de 1988 aos dias atuais.
Neste diálogo, o nosso 110º convidado é o advogado e ambientalista FÁBIO FELDMANN. Em sua trajetória profissional nas áreas públicas e privada, foi deputado federal em três legislaturas até os anos 1990, se destacando como deputado constituinte, nos anos 80, com importante contribuição para a introdução do meio ambiente na Constituição Brasileira. Feldmann teve papel estratégico na Lei da Mata Atlântica (proposta de lei PL nº. 3.285/92) e na formulação da Política Nacional de Educação Ambiental e de Resíduos Sólidos, foi relator da Lei de criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Política Nacional de Recursos Hídricos, entre outras pautas socioambientais voltadas às Convenções do Clima e da Diversidade Biológica. Atuou como secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, entre 1995 e 1998.

No terceiro setor, tem passagens importantes na criação da ONG OIKOS – União dos Defensores da Terra e da Fundação SOS Mata Atlântica, entre outras instituições e conselhos e colegiados nacionais e internacionais, como o Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade; e em conferências da ONU. Ele é especialista em Direito Ecológico e consultor nas áreas de meio ambiente e sustentabilidade. É autor do Guia da Ecologia… (1992) e Sustentabilidade Planetária, Onde Eu Entro Nisso? (2011).
Ficha técnica:
• 110ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Gestão e legislação ambiental: um panorama desde a Constituição de 1988 aos dias atuais
  • Convidado: advogado e ambientalista Fábio Feldmann
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 07/01/2022 (no ar em 11/01/2022) – Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/9QIwCRbseOM

Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Entrevistas – Ano: 2021 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: o registro fotográfico de diferentes brasis, por Valdemir Cunha
14/12/2021 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
As imersões fotográficas pelos mais diferentes e desconhecidos destinos em todo o Brasil e em mais de 80 países, desde os anos 1980, têm possibilitado ao fotógrafo e editor Valdemir Cunha fazer registros e releituras de paisagens e personagens em diferentes biomas brasileiros. Ele é formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Em sua carreira editorial, foi editor-executivo da Editora Peixes, entre 2001 e 2009 e criou sua propria editora – Origem – em 2010.
Nesta trajetória, tem realizado importantes projetos. Seu primeiro projeto de livro, em 2007, foi “Pantanal: O Último Éden”, pela Editora DBA, 2007; em 2010, lançou em parceria com o repórter Luís Patriani, o livro “Paraíba do Sul – a história de rio sobrevivente, pela Editora Horizonte. Em “Brasil Natural”, pela Editora Origem, destacou os Cânions do Sul, Chapada Diamantina, Fernando de Noronha, Pantanal, Lençóis Maranhenses, Monte Roraima e Foz do Iguaçu. No trabalho “Brasil Invisível” destaca um país que poucos conhecem.
Essas são algumas de suas experiências, que nos conta no diálogo de hoje do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – Jornalista Sucena Shkrada Resk. Cunha é nosso 109º entrevistado.

Ficha técnica:
• 109ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O registro de diferentes Brasis
  • Convidado: fotógrafo Valdemir Cunha (https://www.valdemircunha.com.br/)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 07/12/2021 (no ar em 14/12/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/8CHH5DIFKmY
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

    Vozes dos Biomas: experiência interdisciplinar incentiva a conservação dos oceanos, por Thaís Pileggi e Luisa Lote
    07/12/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Como o sistema educacional pode contribuir para a conservação dos oceanos? Neste episódio do Programa Vozes dos Biomas trataremos de um exemplo prático da transversalidade do tema no currículo escolar, que está sendo adotada no Colégio Marista Ribeirão Preto, que recebeu o selo do Programa Escola Azul e da All-Atlantic Blue Schools Network, que é concedido pelo consórcio formado pela Unesco, Unifesp, Maré de Ciência, British Council, Fundação Boticário e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
    Quem fala a respeito desta experiência, é a nossa entrevistada Thaís Failache Ribeiro Pileggi, bióloga pela FFCLRP/USP e pós-graduada em Neuropedagogia sistêmica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Ela é docente no Colégio Marista Ribeirão Preto, desde 2014, e há 5 anos desenvolve projetos interdisciplinares sobre a temática dos oceanos. E a estudante Luisa Lote, do oitavo ano, que também narra seu aprendizado no projeto. Elas são nossas 107ª e 108ª entrevistadas.

Fotos de divulgação: Colégio Marista Ribeirão Preto

Ficha técnica:
• 107ª e 108ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Experiência interdisciplinar estimula a conservação dos oceanos
  • Convidados: bióloga Thaís Failache Ribeiro Pileggi, docente do Colégio Marista Ribeirão Preto e a estudante Luisa Lote
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 19/11/2021 (no ar em 07/12/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/90BQSWCGi94
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: o fotodocumentário como instrumento de defesa socioambiental, por Lalo de Almeida
30/11/2021 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
Nosso 106º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o respeitado fotógrafo paulistano Lalo de Almeida. Ele estudou fotografia no Instituto Europeo di Design, em Milão, na Itália, e atuou em diferentes publicações, como Jornal O Estado de São Paulo, Revista Veja e há 27 anos, no jornal Folha de São Paulo.
A sua grande vocação tem sido a fotografia documental ligada aos temas socioambientais, ao longo de sua carreira, em especial na Amazônia e Pantanal, entre outros biomas. Entre os principais, estão o projeto “O Homem e a Terra”, sobre as populações tradicionais brasileiras, o Prêmio Fundação Conrado Wessel em 2007. E o projeto multimídia “A Batalha de Belo Monte, com recursos do XII Prêmio Marc Ferrez da Fundação Nacional das Artes, em 2012. A iniciativa recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, como o da Fundação Conrado Wessel, Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo e Prêmio SIP (Sociedad Interamericana de Prensa). Neste ano, Lalo de Almeida recebeu o prêmio internacional Eugene Smith, pela Série Distopia Amazônica. Neste diálogo, Lalo fala a respeito desta trajetória.

Ficha técnica:
• 106ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: a contribuição e desafios das populações extrativistas para a conservação ambiental, por Joaquim Belo
23/11/2021 08:00
Por Sucena Shkrada Resk
A trajetória de comunidades extrativistas no Brasil converge para histórias de personagens importantes do ambientalismo brasileiro, como o acreano Chico Mendes, assassinado, em Xapuri, Acre, Amazônia, em 22 de dezembro de 1988 e milhares de cidadãs e cidadãos que contribuem para a conservação Ambiental com práticas sustentáveis em diferentes localidades do território nacional. Para conhecermos um pouco mais sobre a realidade destes brasileiros, neste episódio do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, nosso 105º entrevistado é o amapaense Joaquim Correa de Souza Belo, ex-presidente (2012-2018 e 1999 – 2002) e atual diretor de relações internacionais do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, antigo Conselho Nacional dos Seringueiros, criado em 1985.

Experiência de escola comunitária – Divulgação: Joaquim Belo

Ficha técnica:
• 105ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A contribuição e desafios das populações extrativistas brasileiras
  • Convidado: Joaquim Correa de Souza Belo, ex-presidente e atual diretor de relações internacionais do Conselho Nacional das Populações Extrativistas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 17/11/2021 (no ar em 23/11/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/JBG0Ze9DX0A
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: o exercício de cidadania e integração com os povos da floresta da Bacia do Tapajós, por Caetano Scannavino
    16/11/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Nosso 104º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o ambientalista e empreendedor social Caetano Scannavino, coordenador da organização não governamental (ONG) Saúde e Alegria, de Santarém, Pará, criada em 1987. Ele nos conta a experiência de integração especialmente com os povos da floresta da Bacia do Tapajós, que envolve educomunicação, saúde fluvial e justiça socioambiental, na conservação do bioma amazônico.

Ficha técnica:
• 104ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O exercício de cidadania e integração com os povos da floresta da Bacia do Tapajós
  • Convidado: Caetano Scannavino, coordenador da ONG Saúde e Alegria (https://saudeealegria.org.br/)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 05/11/2021 (no ar em 16/11/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/0AunrQolvpU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: experiência da rede nacional de brigadas voluntárias, por Rafael Gava
    09/11/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    No Brasil, existe uma Rede Nacional de Brigadas Voluntárias, a RNBV (https://rnbv.org.br/), que é formada atualmente por cerca de 1 mil integrantes de diferentes localidades, em oito estados. São mulheres e homens que atuam na prevenção e combate a incêndios florestais. Para conhecermos mais a respeito desta iniciativa, nosso 103º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é Rafael Gava, diretor-presidente e cofundador da rede e também coordenador da Brigada FEPAM/Caratuva, no Paraná. Ele é consultor ambiental, formado em Administração e pós-graduado em Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Ficha técnica:
• 103ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: As brigadas voluntárias em defesa dos biomas
  • Convidado: Rafael Gava, diretor-executivo da Rede Nacioinal de Brigadas Voluntárias
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 26/10/2021 (no ar em 09/11/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/0AunrQolvpU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: alerta sobre a biodiversidade da Amazônia em perigo, por Paulo Brando
03/11/2021 08:30
Por Sucena Shkrada Resk
Em setembro de 2021, um estudo internacional com coautoria de pesquisadores de diferentes instituições, foi publicado na revista científica Nature, e analisou como a combinação entre política, seca e incêndios afeta a biodiversidade da Amazônia.
A pesquisa apurou que a maior parte de cerca de 15 mil espécies de plantas e vertebrados na bacia amazônica, ou seja, 95% das espécies catalogadas do bioma, já foram afetadas pelo fogo, no período de 2001 a 2019, com 190 km2 de florestas queimadas. Esse resultado foi impulsionado pela seca e a política florestal, de acordo com os cientistas, que observaram os resultados, em diferentes fases neste intervalo.
Nosso 102º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é um dos coautores do estudo. O engenheiro florestal Paulo Monteiro Brando é Doutor em Ecologia Interdisciplinar pela Universidade da Flórida, pesquisador do Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e professor-assistente e pesquisador do Departamento de Ciência do Sistema Terrestre da Universidade da Califórnia, em Irvine.

Ficha técnica:
• 102ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Biodiversidade Amazônica em perigo
  • Convidado: Paulo Brando, Doutor em Ecologia Interdisciplinar pela Universidade da Flórida, pesquisador do Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e professor e pesquisador do Departamento de Ciência do Sistema Terrestre da Universidade da Califórnia
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 21/10/2021 (no ar em 03/11/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/vigZ2tUYdJE
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Saiba mais a respeito do estudo em: https://www.nature.com/articles/s41586-021-03876-7
    Vozes dos Biomas: articulação se forma em defesa da restauração do Cerrado, por Alba Cordeiro
    26/10/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    O bioma Cerrado atravessa uma das fases mais difíceis para sua conservação, sob o efeito contínuo da ação antrópica, com desmatamentos e queimadas e incêndios florestais, e consequente intensificação das mudanças climáticas. A nossa “caixa d`água” e rica savana, que ocupa cerca de 22% do território brasileiro e abastece oito bacias hidrográficas, dá o sinal de alerta.
    Diante desses desafios, foi formada a Articulação pela Restauração do Cerrado (Araticum). Para falar a respeito desta iniciativa, nossa 101ª convidada, no Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk, é a bióloga Alba Orli de Oliveira Cordeiro, secretária-executiva da Araticum. A pesquisadora é Mestre em Ecologia e Conservação da Natureza e Doutora em Botânica; e tem experiência em restauração ecológica, especialmente com relação à produção com sementes nativas e restauração por semeadura direta.

Ficha técnica:
• 101ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Articulação se forma em defesa da Restauração do Cerrado
  • Convidada: bióloga Alba Cordeiro, secretária-executiva da Articulação pela Restauração do Cerrado (Araticum) – (https://www.youtube.com/channel/UCP6xm2pDhJJW5S1ohEY8ptA e instagram: @rede.araticum
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 13/10/2021 (no ar em 26/10/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/lyb8YQI0Ea0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: em várias frentes de ativismo ambiental, por Miriam Prochnow
    19/10/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    O ambientalismo brasileiro tem referências importantes em sua história. Uma das protagonistas, nesta trajetória, é Miriam Prochnow, que é uma das fundadoras e atual conselheira da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), ong que completou 34 anos, em 2021. A ativista também coordenou a Rede de ONGs da Mata Atlântica e foi secretária-executiva do Diálogo Florestal, entre 2008 e 2018. A ativista ambiental é a 100ª convidada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Ficha técnica:
• 100ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Em várias frentes de ativismo socioambiental
  • Convidada: ambientalista Miriam Prochnow, conselheira da Apremavi
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 07/10/2021 (no ar em 19/10/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/_RxZQTqUFM0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: Atol das Rocas, um santuário da biodiversidade no Atlântico Sul, por Maurizélia de Brito Silva
    12/10/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    A Reserva Biológica de Proteção Integral (Rebio) Atol das Rocas é a primeira unidade de conservação marinha de proteção integral no Brasil, criada em 1979, no litoral do Rio Grande do Norte, e único atol localizado no Atlântico Sul. Ocupa uma área de cerca de 360 quilômetros quadrados, a 130 km do arquipélago de Fernando de Noronha. A superfície inclui área marinha até a profundidade média de 1 mil metros.
    Em 2016, a reserva foi incluída na lista de sítio Ramsar, pelo Comitê Permanente da Convenção, que leva mesmo nome, sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional.
    Este paraíso marinho tem como chefe uma única gestora, desde 1995. Então, nada melhor do que falar com quem conhece a fundo esta unidade de conservação. Por isso, a nossa convidada da 99ª entrevista do Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo é Maurizélia de Brito Silva, gestora da Rebio. Preparem-se, pois tem muita história inspiradora, nesta trajetória.

Ficha técnica:
•99ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Atol das Rocas, um santuário da biodiversidade no Atlântico Sul
  • Entrevistada: Maurizélia de Brito Silva, gestora da Reserva Biológica do Atol das Rocas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 05/10/2021 (no ar em 12/10/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/dLWs0Xown9M
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    O papel das metrópoles na conservação dos biomas, no contexto da crise hídrica, por Pedro Roberto Jacobi
    05/10/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    As regiões metropolitanas no Brasil têm sido objetos de estudos constantes porque têm papel essencial para a conservação socioambiental nos diferentes biomas. Conservação hídrica, energética, de uso e ocupação do solo, dos meios de transporte, de consumo consciente, entre outras agendas integram as pautas em busca de iniciativas mais sustentáveis e com propostas de longo prazo, no contexto das mudanças climáticas.
    No diálogo de hoje, o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebe para discutir este tema, o sociólogo e economista Pedro Roberto Jacobi, que é Mestre em Urbanismo, Doutor em Sociologia e professor sênior do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais/Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da Universidade de São Paulo. Ele é nosso 98º convidado.
    Jacobi coordena também o Grupo de Investigação sobre Governação Ambiental – GovAmb/USP; o projeto temático Fapesp – Governação Ambiental da Macrometrópolis de São Paulo face à Variabilidade Climática e o grupo de Estudos do Ambiente e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados da USP. Atualmente ele é presidente do Conselho do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade – América do Sul e é integrante da Climate Change and Decision Making Network/RedUnescoUnitwin e edita a revista Ambiente e Sociedade.

Ficha técnica:
• 98ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Como as metrópoles podem contribuir para a conservação dos biomas
  • Convidado: urbanista e Doutor em Sociologia Pedro Jacobi, é presidente do Conselho do ICLEI – Governos Locais para a Sustentabilidade – América do Sul
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 28/09/2021 (no ar em 05/10/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Gzcb4fpzZ0w
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: livros e jogos aproximam o tema socioambiental ao público infantil, por Nurit Bensusan
    27/09/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Como aproximar o tema socioambiental do público infantil? A bióloga e escritora Nurit Bensusan, que é Mestre em Ecologia e Doutora em Educação, tem se dedicado a este propósito; e um dos caminhos que encontrou foi por meio de livros e jogos.
    Entre eles, o livro “Dividir para quê?: biomas do Brasil”, que escreveu em 2015, com ilustrações de Grande Circular, pela Editora IEB Mil Folhas. Jogos e outras publicações com temas centrais ambientais de sua autoria ampliam este tema. Outros trabalhos desenvolvidos por Nurit às crianças são:
  • “Biodiversidade: tesouro real ou maldição tropical”;
  • os jogos Metamorfus e PET, o desafio;
  • o livro-jogo “Labirintos-Parques Nacionais”, entre outros.

Nesta caminhada, Nurit, que é também especialista em Biodiversidade no Instituto Socioambiental (ISA), se dedica a temas como políticas públicas e divulgação científica na área da conservação das paisagens, acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.
No diálogo de hoje, no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, a ambientalista é a nossa 97ª entrevistada.
Ficha técnica:
• 97ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O exercício de aproximar o tema socioambiental ao público infantil por meio de livros e jogos
  • Convidada: bióloga, Mestre em Ecologia e Doutora em Educação Nurit Bensusan
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 23/09/2021 (no ar em 28/09/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/AEfl6ZQCTKs
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: Cooperativa do Cerrado ganha reconhecimento internacional pela conservação da biodiversidade, por Adalberto G.dos Santos e Flávio C.da Silva
    21/09/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    No episódio de hoje do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo, nossos 95º e 96º entrevistados são o agricultor familiar Adalberto Gomes dos Santos e o técnico em Agropecuária Flávio Cardoso da Silva, ambos atuam no grupo diretivo da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares, Extrativistas, Pescadores, Vazanteiros, Assentados e Guias Turísticos do Cerrado (Coopcerrado). A entidade foi uma das 10 selecionadas entre mais de 600 indicações de 126 países, do Prêmio Equador, neste ano de 2021, concedido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O reconhecimento é concedido a iniciativas locais e indígenas de todo o mundo por soluções locais, inovadoras e baseadas na natureza para combater a perda de biodiversidade e as mudanças climáticas.

Neste bate-papo, vamos saber um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido por estas centenas de famílias, que atuam com a produção orgânica e agroextrativismo, e criaram uma rede de comercialização solidária.
Ficha técnica:
• 95ª e 96ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Cooperativa do Cerrado ganha reconhecimento internacional pela conservação da biodiversidade
  • Convidados: Adalberto Gomes dos Santos e Flávio Cardoso da Silva, diretores na CoopCerrado (https://emporiodocerrado.org.br/site/)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 03/09/2021 (no ar em 21/09/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/jMt7CPUd6os
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Vozes dos Biomas: sistema Alarmes auxilia no combate ao fogo no Pantanal e Cerrado, por Renata Libonati
    14/09/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Na atualidade, o Pantanal e o Cerrado têm sofrido incêndios e queimadas de proporções cada vez mais preocupantes. Vale lembrar que em 2020, praticamente 30% do bioma pantaneiro foi comprometido. Agora, em 2021, as ocorrências também castigam os ecossistemas presentes nestas áreas. Diante destas constatações, o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia (LASA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou, no ano passado, o sistema Alarmes – de alerta rápido de áreas queimadas (https://www.alarmes.lasa.ufrj.br), uma ferramenta que visa auxiliar os órgãos ambientais no combate ao fogo. A ferramenta é utilizada também no monitoramento do Cerrado.

Quem explica a funcionalidade do Alarmes, é Renata Libonati, coordenadora do LASA/Sistema ALARMES da UFRJ. A pesquisadora é Doutora em Ciências Geofísicas – Meteorologia pela Universidade de Lisboa e atualmente é professora do Departamento de Meteorologia da UFRJ, e pesquisadora convidada do Instituto Dom Luiz e do Centro de Estudos Florestais, ambos da Universidade de Lisboa. Em sua trajetória profissional, também atuou como pesquisadora Pos-doc do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde já desenvolveu pesquisas sobre o tema. Renata integra o grupo de especialistas em monitoramento climático da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Ela é a 94º entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo-jornalista Sucena Shkrada Resk.

Ficha técnica:
• 94ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Sistema Alarmes auxilia no combate ao fogo
  • Convidada: Doutora em Meteorologia Renata Libonati, coordenadora do LASA/Sistema ALARMES da UFRJ
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 19/08/2021 e 09/09/2021 (no ar em 14/09/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/d5WcyVbneqQ
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: mulheres indígenas marcham pela cura da Terra, por Edina Shanenawa, Oé Kayapó e Telma Taurepang
    06/09/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Neste episódio especial do Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, recebemos como convidadas Telma Taurepang, Edina Shanenawa e Oé Payakan Kayapó, que são coordenadoras da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB). Nosso bate-papo é sobre um evento muito especial – a 2ª Marcha das Mulheres Indígenas, que tem a participação de indígenas de todo o Brasil e apresenta como tema: “Reflorestando Mentes para a Cura da Terra”, entre 7 e 11 de setembro de 2021, em Brasília, DF. As três convidadas são as 91ª, 92ª e 93ª entrevistadas do programa.

Ficha técnica:
• 91, 92ª e 93ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Mulheres indígenas marcham pela cura da Terra
  • Convidadas: Telma Taurepang, e Edina Shanenawa e Oé Payakan Kayapó, coordenadoras da UMIAB
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 03/09/2021 (no ar em 06/09/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/cXFd3kq8uSU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: Projeto apoia gestão de áreas protegidas na Amazônia, por Neluce Soares
    31/08/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    No bioma amazônico, está sendo desenvolvido o Projeto – Legado Integrado da Região Amazônica (LIRA), que tem como objetivo o aumento de efetividade da gestão de unidades de conservação, áreas protegidas e terra indígenas até 2023. A área de abrangência é de cerca de 80 milhões de hectares, que totalizam 86 áreas protegidas agrupadas em seis blocos: Alto Rio Negro, Baixo Rio Negro, Norte do Pará, Xingu, Madeira-Purus e Rondônia-Acre.
    O Projeto é realizado em parceria com o Fundo Amazônia e Fundação Gordon e Betty Moore, financiadores da iniciativa, além dos parceiros institucionais – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Amazonas – SEMA-AM e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará – IDEFLOR-Bio.

Quem fala a respeito desta iniciativa hoje, é Neluce Soares, bióloga formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que atua na área de gestão de áreas protegidas, facilitação de processos coletivos de planejamento e execução de projetos e envolvimento comunitário. A gestora é a coordenadora executiva do projeto Lira, executado pelo IPÊ- Instituto de Pesquisas Ecológicas, e nossa 90ª entrevistada, no programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk .
Ficha técnica:
• 90ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Projeto apoia gestão de unidades de conservação e de terras indígenas na Amazônia
  • Convidada: bióloga do IPÊ, Neluce Soares, coordenadora executiva do Projeto LIRA (https://lira.ipe.org.br/)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 13/08/2021 (no ar em 31/08/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/9McnjLLAKOU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Leia mais: https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/vozes-dos-biomas-projeto-apoia-gestao-de-areas-protegidas-na-amazonia-por-neluce-soares/
    Vozes dos Biomas: Relatório aponta que Brasil estagna e retrocede em cumprimentos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, por Daltro Paiva
    24/08/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Um grupo de trabalho da sociedade civil brasileira está monitorando o desempenho do país com relação aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) com metas até 2030, estabelecidos no contexto das negociações no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgaram neste ano de 2021, o quinto relatório, que é batizado de “Relatório Luz”. O documento, com a contribuição de pesquisadores e especialistas de cerca de 60 organizações não governamentais, movimentos sociais, fóruns, redes, universidades, fundações e federações brasileiras , analisa 169 metas desta agenda e os resultados são preocupantes, já que há a constatação de que nenhuma teve avanços e, mais alarmante: 92 tiveram retrocessos.

O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem acompanhado esta pauta, que já teve em outros episódios, a participação do ambientalista Rubens Born, e Alessandra Nilo, da Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero, que é cofacilitadora da iniciativa, que integram o GT Agenda 2030. Nosso 89º entrevistado hoje, é Daltro Paiva, analista socioambiental do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), que é formado em Gestão Pública, e integra o GT de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030.
O 5º relatório Luz pode ser acessado no link: https://brasilnaagenda2030.files.wordpress.com/2021/07/por_rl_2021_completo_vs_03_lowres.pdf
Ficha técnica:
• 89ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Relatório aponta que Brasil estagna e retrocede em cumprimentos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
  • Convidado: Daltro Paiva, analista socioambiental do IEB, integrante do GT de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 06/08/2021 (no ar em 24/08/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/IE2efkYhDvc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a influência das matrizes elétricas e energéticas na Amazônia, por Ricardo Baitelo
    17/08/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    A escolha das matrizes elétricas e energéticas no bioma amazônico tem influenciado significativamente no estado de conservação do bioma. De pequenas centrais hidrelétricas a projetos de extração petrolífera, as pressões já começam a ter efeitos importantes nesta região do Brasil, que ao mesmo tempo, ainda apresenta uma parcela significativa de famílias que não têm acesso à eletricidade. E como é o panorama de acesso a energias limpas, como a solar, eólica e biomassa?

Para falar desta conjuntura, nosso 88º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o engenheiro elétrico Ricardo Baitelo, Doutor em Planejamento Energético pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), que é pesquisador do grupo de Planejamento Integrado de Recursos, na universidade, e atual coordenador de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA). Em sua trajetória, Baitelo também atuou como coordenador de campanhas na área de Clima e Energia do Greenpeace Brasil e especialista técnico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Ficha técnica:
• 88ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Como as opções das matrizes elétricas e energéticas influenciam na conservação do bioma amazônico
  • Convidado: engenheiro elétrico Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 06/08/2021 (no ar em 17/08/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link:
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: portal destaca papel do Brasil na biodiversidade tropical, por Joice Ferreira
    10/08/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Conhecer para valorizar. Assim o recente portal Hiperdiversidade nos leva a um conteúdo a respeito da importância do Brasil na manutenção da biodiversidade tropical mundial, em seus diferentes biomas. A iniciativa é uma realização da Rede Amazônia Sustentável (RAS) em parceria com a Ambiental Media.

No episódio de hoje, quem fala a respeito deste conteúdo é a ecóloga Joice Ferreira, cofundadora da RAS. Ela é pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental e realiza pesquisas socioecológicas na Amazônia há cerca de 20 anos. Também atua como professora de pós-graduação da Universidade Federal do Pará e é integrante do conselho da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE) e da coordenação da Aliança pela Restauração na Amazônia. Ela é a 87ª entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.
O endereço do portal é: https://hiperdiversidade.ambiental.media/

Ficha técnica:
• 87ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Portal destaca o papel do Brasil na biodiversidade mundial
  • Convidada: ecóloga Joice Ferreira, cofundadora da Rede Amazônia Sustentável (RAS)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 26/07/2021 (no ar em 10/08/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/pfre8DAY0nA
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: alerta sobre espécies invasoras no bioma marinho brasileiro, por Kátia Cristina Cruz Capel
    03/08/2021 08:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    O bioma marinho brasileiro tem sido invadido por espécies exóticas marinhas, que causam desequilíbrio ecossistêmico. Afinal, de onde são provenientes estas espécies, como chegam por aqui e por que são prejudiciais? Para trazer esclarecimento sobre este tema, nossa 86ª convidada no Programa Vozes dos Biomas, Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é Kátia Cristina Cruz Capel, bióloga marinha, formada na Universidade Estadual Paulista com Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Doutorado em Biodiversidade e Biologia Evolutiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A pesquisadora também é pós-doutoranda e professora colaboradora no Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP) e estuda principalmente corais de águas rasas e profundas.

Ficha técnica:
• 86ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Alerta sobre as espécies exóticas invasoras no bioma marinho brasileiro
  • Convidada: bióloga marinha Kátia Cristina Cruz Capel, bióloga marinha, Mestre em Ecologia e Doutora em Biodiversidade e Biologia Evolutiva
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 20/07/2021 (no ar em 03/08/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/tON5YJ3EybI
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: Atlas expõe onde estão as pressões sobre a Mata Atlântica, por Luís Fernando Guedes Pinto
    27/07/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    A conservação da Mata Atlântica continua sob forte pressão, como aponta o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica sobre o período de 2019 e 2020, lançado neste ano, uma realização da Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e execução técnica da ArcPlan. Segundo o relatório, o total de remanescentes florestais e de áreas naturais é atualmente na ordem de 15,2%. A maior parte do desflorestamento, nesta fase, foi liderada pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul e na análise geral, 10 estados tiveram aumento desse desflorestamento.
    O que este levantamento apura e qual é a análise feita sobre a atual situação do bioma? Para falar a respeito, o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk recebe seu 85º entrevistado: Luís Fernando Guedes Pinto é coordenador geral do Atlas. O pesquisador é engenheiro agrônomo, Mestre em Engenharia Ambiental e Doutorado em Fitotecnia, todos pela Universidade de São Paulo (USP) e diretor de Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica.

Ficha técnica:
• 85ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Atlas expõe onde estão as pressões sobre a Mata Atlântica (SOSMA_Atlas-da-Mata-Atlantica_2019-2020.pdf)
  • Convidado: engenheiro agrônomo e Doutor em Fitotecnia Luís Fernando Guedes Pinto, diretor de Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 15/07/2021 (no ar em 27/07/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/4Ua6bV71Hlk
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: portal prioriza informações e valorização de áreas protegidas, por Sylvia Mitraud
    20/07/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk

Um acervo atualmente com mais de 700 documentos, vídeos, fotos e infográficos é a mais recente referência digital como instrumento de incentivo à conservação de áreas protegidas, em diferentes biomas, especialmente da Amazônia, e deverá se estender a outros. tendo na sequência, a Mata Atlântica
O portal recebeu o nome – “Proteja – áreas protegidas do Brasil” (www.proteja.org) e é uma iniciativa idealizada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM); pelo Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon); pelo Instituto Socioambiental (ISA) e pelo Woodwell Climate Research Center e já totaliza 16 instituições da área socioambiental parceiras. O foco da Plataforma é incentivar o engajamento nesta pauta. Os assuntos são divididos nos temas: biodiversidade; floresta e água; pressões e ameaças; economia verde; povos e territórios; e gestão.

Nossa 84ª entrevistada no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk – Doutora em Sociologia Sylvia Mitraud, é pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Populações Resilientes do IPAM, e responsável pela coordenação executiva do Portal Proteja. Ela explica para nós a plataforma e como podemos interagir da melhor forma com esta biblioteca digital e quais são as estratégias de ampliação e atualização deste acervo.
Ficha técnica:
• 84ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Novo portal concentra informações de incentivo a áreas protegidas da Amazônia
  • Convidada: pesquisadora do IPAM Sylvia Mitraud, secretária executiva do Portal Proteja
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 08/07/2021 (no ar em 20/07/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/DZ617B9wH3A
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: proposta de observatório incentiva exercício da sociedade civil no monitoramento da Caatinga, por Francisco Bezerra
    13/07/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    O tema do episódio de hoje do Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é a proposta em andamento do exercício da sociedade civil no monitoramento do bioma da Caatinga.
    Para falar a respeito desta experiência, nosso 83º convidado é o ambientalista cearense Francisco Bezerra, graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará e em Jornalismo, pela Universidade Gama Filho. Ele é professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, e radialista. Bezerra é presidente do Instituto Nordeste XXI, que existe há treze anos, e já participou da realização de duas conferências, entre 2012 e 2018. Como resultados destas iniciativas, houve o lançamento da publicação “O Mundo da Caatinga” e a proposta da criação do Observatório da Caatinga, que está em fase de implementação. Os assuntos abordados no observatório vão de biodiversidade a clima e ciência e tecnologia.

Ficha técnica:
• 83ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Sociedade civil no monitoramento da Caatinga
  • Convidado: Francisco Bezerra, presidente do Instituto Nordeste XXI e coordenador do Observatório da Caatinga
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 16/06/2021 (no ar em 13/07/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/JitS4IAZFao
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Vozes dos Biomas: caminhos para uma Amazônia sustentável, por Eduardo Brondízio
    06/07/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Quais caminhos para uma Amazônia Sustentável? Esta é uma pergunta que está cada vez mais presente com relação ao bioma e é o objeto de estudo do “Projeto Agentes (Governança da Amazônia para viabilizar transformações para sustentabilidade), sob coordenação dos pesquisadores brasileiros Eduardo Brondízio, Célia Futemma e Fábio de Castro e equipe formada por outros cientistas e estudantes.

Legenda: Uma das áreas cobertas pela iniciativa
A iniciativa tem como objetivo compreender como moradores da região desenvolvem projetos que conciliam desenvolvimento econômico e conservação da biodiversidade, em áreas social-ecologicamente diversas entre os rios Xingu e Tapajós e as rodovias Transamazônia e BR 163, que cortam a região; do estuário do Amazonas até a bacia do Acará, no leste do Pará; e a região da tríplice fronteira Brasil-Peru-Bolívia.
O projeto é resultado de um consórcio de pesquisa financiado pelo Belmont Forum, NORFACE, reunindo pesquisadores seniores de seis instituições: University of Amsterdam, Stockholm University, Swedish University for Agricultural Sciences, Indiana University, University of Colorado e Universidade de Campinas (Unicamp). No Brasil, financiamento pela Fapesp.
Para tratar dos principais resultados já apurados neste projeto, nosso 82º entrevistado é o engenheiro agrônomo, Doutor em Ciências Ambientais e Antropologia Eduardo Sonnewend Brondízio, professor de Antropologia e Diretor do Centro de Análise de Paisagens Sócio-Ecológicas (CASEL) e Pesquisador Sênior do Ostrom Workshop da Indiana University Bloomington, nos EUA. O pesquisador também é professor externo do Programa de Meio Ambiente e Sociedade (NEPAM), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Saiba mais a respeito em: https://agentes.casel.indiana.edu/ .
Ficha técnica:
• 82ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Caminhos para uma Amazônia sustentável
  • Convidado: antropólogo Eduardo Brondízio, professor de Antropologia e Diretor do Centro de Análise de Paisagens Sócio-Ecológicas (CASEL) e Pesquisador Sênior do Ostrom Workshop da Indiana University Bloomington (EUA)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 09/06/2021 (no ar em 06/07/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Ft-Ui5eVP_Y
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: os caminhos da maior RPPN do Brasil, que completa 24 anos, no Pantanal, por Cristina Cuiabália
    29/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    No Centro-Oeste brasileiro, a maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) brasileira está completando 24 anos, em julho de 2021. É a RPPN Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço, em Mato Grosso, com 87.871,44 hectares e mais 20.101 hectares adjacentes de área protegida, que correspondem a cerca de 1% da extensão total do pantanal mato-grossense.
    A unidade de conservação também foi declarada, em 2000, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), como Zona-Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal e em 2003 obteve reconhecimento como Sítio Ramsar pela Convenção internacional Ramsar de Áreas Úmidas. Em 2020, a RPPN foi uma das áreas no bioma, que sofreu um incêndio de grandes proporções, que ainda está em fase de recuperação.

Para falar a respeito deste rico patrimônio natural pantaneiro, recebemos como 81ª entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, a bióloga Cristina Cuiabália Rodrigues Pimentel Neves, Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (PROCAM/USP) e Mestre em Geografia, que é gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal e desde 2012, responsável pela RPPN Sesc Pantanal. Ela atualmente também é membro da World Commission on Protected Areas (IUCN) e do Conselho Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal – MT.
Ficha técnica:
• 81ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A maior Reserva Particular de Patrimônio Natural completa 24 anos no Pantanal
  • Convidado: bióloga Cristina Cuiabália Rodrigues Pimentel Neves, gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 18/05/2021 (no ar em 29/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Rhj9XIgCwyw
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: conservação do Pantanal no centro da pauta, por Felipe Augusto Dias
    22/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Nosso 80º convidado, no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é Felipe Augusto Dias, engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Maringá, Mestre e Doutor em Ciências com ênfase em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo (USP) Ao longo de sua carreira, tem trabalhado especialmente com gestão de recursos hídricos e manejo de bacias hidrográficas; como também como acadêmico, tendo atuado como professor e coordenador do curso de Agronomia e Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, em Campo Grande. MS.

Dias é diretor-executivo do Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai SOS Pantanal (https://www.sospantanal.org.br/), que tem desenvolvido diferentes iniciativas voltadas à conservação do bioma, desde o mapeamento da cobertura vegetal da Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai à formação de brigadas contra incêndios florestais e expedições de reconhecimento de experiências bem-sucedidas de projetos de conservação. Neste bate-papo, fala a respeito destas experiências.
Ficha técnica:
• 80ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Conservação do Pantanal no centro da pauta
  • Convidada: Felipe Augusto Dias, engenheiro agrônomo pela Universidade Estadual de Maringá, Mestre e Doutor em Ciências com ênfase em Geografia Física; é diretor-executivo do Instituto Socioambiental da Bacia do Alto Paraguai SOS Pantanal
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 24/05/2021 (no ar em 22/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/jARopy_D96Y
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: os caminhos da maior RPPN do Brasil, que completa 24 anos, no Pantanal, por Cristina Cuiabália
    29/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    No Centro-Oeste brasileiro, a maior Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) brasileira está completando 24 anos, em julho de 2021. É a RPPN Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço, em Mato Grosso, com 87.871,44 hectares e mais 20.101 hectares adjacentes de área protegida, que correspondem a cerca de 1% da extensão total do pantanal mato-grossense.
    A unidade de conservação também foi declarada, em 2000, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), como Zona-Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal e em 2003 obteve reconhecimento como Sítio Ramsar pela Convenção internacional Ramsar de Áreas Úmidas. Em 2020, a RPPN foi uma das áreas no bioma, que sofreu um incêndio de grandes proporções, que ainda está em fase de recuperação.

Para falar a respeito deste rico patrimônio natural pantaneiro, recebemos como 81ª entrevistada do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, a bióloga Cristina Cuiabália Rodrigues Pimentel Neves, Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (PROCAM/USP) e Mestre em Geografia, que é gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal e desde 2012, responsável pela RPPN Sesc Pantanal. Ela atualmente também é membro da World Commission on Protected Areas (IUCN) e do Conselho Estadual da Reserva da Biosfera do Pantanal – MT.
Ficha técnica:
• 81ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A maior Reserva Particular de Patrimônio Natural completa 24 anos no Pantanal
  • Convidado: bióloga Cristina Cuiabália Rodrigues Pimentel Neves, gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Polo Socioambiental Sesc Pantanal
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 18/05/2021 (no ar em 29/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Rhj9XIgCwyw
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a compreensão do sistema biogeográfico do berço das águas do Cerrado, por Luciane Martins de Araújo
    16/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Hoje o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como tema – O Cerrado e suas águas, no contexto do seu sistema biogeográfico. Afinal, o bioma não leva o codinome de “Caixa d´água” ou “berço das águas”, por acaso.
    Nossa 79º convidada é a advogada Luciane Martins de Araújo, Mestre em Direito, Doutora em Ciências Ambientais. Ela é pesquisadora e professora-adjunta da PUC Goiás.

Luciane é autora de livros e artigos científicos sobre questões ambientais, ao longo das últimas décadas. Entre as publicações, está “Desenvolvimento Sustentável, Estudo de Impacto Ambiental e Estudo de Impacto de Vizinhança”. A pesquisadora também tem participado de diversas conferências internacionais da ONU, especialmente conferências do clima, além da Rio+20, em 2012.
A pesquisadora integra o Instituto Altair Sales, que leva o nome de um dos maiores pesquisadores na atualidade sobre o bioma no Brasil e fundador do Memorial do Cerrado, cujo portal da internet mantém um dos maiores acervos a respeito do Cerrado, por meio de uma enciclopédia virtual, dentro do Programa Universidade Aberta do Cerrado (https://www.ias-uac.com.br/). Ele é autor de diversas publicações, entre elas, o recente e-book Andarilhos da Claridade, sobre os primeiros habitantes do Cerrado.
Ficha técnica:
• 79ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Cerrado, berço das águas
  • Convidada: Luciane Martins de Araújo, Mestre em Direito, Doutora em Ciências Ambientais. Ela é pesquisadora e professora-adjunta da PUC Goiás.
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 20/05/2021 (no ar em 15/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/P_Y-sxKmuqM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: o aprendizado da convivência nos biomas, por Ivo Poletto
    08/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    O episódio de hoje do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 78º convidado, o filósofo, teólogo e educador popular Ivo Poletto, integrante da equipe executiva do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental e assessor da Cáritas Brasileira e pastorais sociais. Foi o primeiro secretário nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre 1975 e 1992, e é autor de uma publicação especial: o livro Biomas do Brasil – da exploração à convivência (https://fmclimaticas.org.br/wp-content/uploads/2017/03/livro_BIOMAS_DO_BRASIL_2017_final.pdf
    ).

Neste bate-papo, ele nos conta os bastidores desta publicação, que tem formato de diálogo, e uma linguagem acessível; e claro, nos traz as principais pautas do Fórum de Mudanças climáticas.
Ficha técnica:
• 78ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Livro descreve biomas em diálogo
  • Convidado: o filósofo, teólogo e educador popular Ivo Poletto
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 18/05/2021 (no ar em 08/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/-VlzXbXACVo
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: trajetória de meio século de pioneira ONG gaúcha, por Francisco Milanez
    01/06/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Na trajetória de pioneirismo no ambientalismo brasileiro, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) se destaca ao completar em 2021, meio século de existência. Entre expoentes desta história, que deixaram um importante legado, estão os ambientalistas José Antonio Lutzenberger, Augusto Carneiro, Caio Lustosa e Alfredo Gui Ferreira, entre outras mulheres e homens que compõem a história da ONG até hoje.
    Durante estas décadas, muitas iniciativas se destacaram na trajetória da Agapan, como na mobilização pela conservação da Mata Atlântica, da Amazônia e de Fernando de Noronha; da bacia hidrográfica do rio Guaíba, no RS; no combate ao uso de agrotóxicos, entre outras agendas importantes.
    Vale destacar, que em 1976, a entidade publicou o livro “Fim do Futuro? Manifesto Ecológico Brasileiro, considerado um documento pioneiro, escrito por Lutzenberger.

Para falar desta rica história, nosso 77º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o biólogo, arquiteto e urbanista Francisco Milanez, presidente da Agapan. Ele é especialista em Análise de Impactos Ambientais pela Universidade Federal do Amazonas; e Mestre e Doutor em Educação pelo programa Ciências: Química da Vida e Saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Ficha técnica:
• 77ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: ONG pioneira gaúcha completa meio século em 2021
  • Convidada: biólogo Francisco Milanez, presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 10/05/2021 (no ar em 01/06/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/-OMowi30clU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: imersão sobre a Caatinga, por Alexandrina Sobreira
    25/05/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Hoje é dia de imersão sobre o bioma Caatinga. Nossa 76ª convidada no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é Alexandrina Saldanha Sobreira de Moura, que é pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e editora da Revista Ciência e Trópico da instituição ligada ao Ministério da Educação, além de presidente do Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga (Unesco) e professora aposentada de Ciência Política do Departamento de Ciências Políticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
    Alexandrina é formada em Direito pela UFPE, Mestre em Instituições Jurídicas e Doutora em Ciências Jurídicas pela University of Wisconsin-Madison, com Pós-doutorado pela University of Brown.

Ela tem uma longa experiência internacional, participando da delegação brasileira em fóruns internacionais, desde o âmbito das conferências da ONU sobre Desertificação e do clima aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Também atuou na gestão pública, como secretária-executiva de Meio Ambiente de PE, período em que também atuou como conselheira no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
A pesquisadora é coautora do “Atlas das Caatingas – o único bioma exclusivamente brasileiro”, publicado pela Fundaj, em 2018, sob coordenação do pesquisador Neison Cabral Ferreira Freire. A obra faz uma imersão em unidades de proteção integral do bioma e teve também a colaboração dos autores Débora Coelho Moura, Janaína Barbosa da Silva, José Iranildo Miranda de Melo e Admilson da Penha Pacheco.
Também é coautora do estudo CLIMAP “Mudanças Climáticas no Bioma Caatinga: Sensoriamento Remoto, Meio Ambiente e Políticas Públicas”, entre outras publicações importantes, como Cenários para o Bioma da Caatinga, coordenado pelo Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga.
Ficha técnica:
• 76ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Imersão sobre a Caatinga
  • Convidada: Alexandrina Sobreira, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e editora da Revista Ciência e Trópico da instituição ligada ao Ministério da Educação, além de presidente do Conselho Nacional da Biosfera da Caatinga (Unesco)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 12/05/2021 (no ar em 25/05/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/MyuOzwgDmFc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: uma viagem da Convenção da Diversidade Biológica ao Brasil megadiverso, por Bráulio Dias
    18/05/2021 08:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Especial Dia Internacional da Biodiversidade
    Em 22 de maio é comemorado o Dia Internacional da Biodiversidade. Para celebrar esta data, o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk apresenta como pauta principal, neste episódio, a importância do Brasil Brasil, como país megadiverso. Afinal, o que isto significa?
    Nosso 75º convidado no programa, é o biólogo Bráulio Ferreira de Souza Dias, PhD em Zoologia e Biologia Animal, pela Faculdade de Ciência da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Desde os anos 1980, atua como professor-adjunto do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), com ênfase em biodiversidade e serviços ecossistêmicos, polinização, controle de pragas, ecologia do fogo, savanas, monitoramento ambiental e a Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CDB).

Este último tema, com a devida propriedade, pois Dias foi secretário-executivo da CDB, entre 2012 e 2017. Em sua trajetória, também exerceu a função de secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade da pasta.
Ficha técnica:
• 75ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Uma viagem pela Convenção da Diversidade Biológica ao Brasil megadiverso
  • Convidado: biólogo Bráulio Dias, PhD em Zoologia e Biologia Animal; foi secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica, entre 2012 e 2017
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 07/05/2021 (no ar em 18/05/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link:https://youtu.be/-q63M2Vk-yk
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: sociedade brasileira se articula no GT do monitoramento da Agenda 2030 dos ODS, por Alessandra Nilo
    18/05/2021 07:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk dá continuidade ao aprofundamento do tema da relação da conservação dos biomas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), definido por cerca de 200 nações, incluindo o Brasil, em 2015 com metas para 2030.
    Vocês sabem que por aqui existe um grupo de trabalho brasileiro, mais de 50 organizações não governamentais, movimentos sociais, fóruns, redes, fundações e federações brasileiras colaboram, dedicado à implementação desta agenda 2030 (https://gtagenda2030.org.br/), que já emitiu seu quarto relatório – chamado relatório Luz e sua quinta edição deve sair em julho? É a sociedade civil exercendo um papel fundamental de monitoramento e apoio à implementação.

Para falar a respeito deste exercício de cidadania, nossa 74ª convidada é Alessandra Nilo, cofundadora da Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero, de Pernambuco, que integra a equipe facilitadora da iniciativa do GT Agenda 2030, composta também por representantes do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e da ACT – Promoção da Saúde.

Ficha técnica:
• 74ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O papel da sociedade no GT Agenda 2030/ODS e sua relação com a conservação dos biomas
  • Convidada: jornalista Alessandra Nilo, cofundadora da Gestos e integrante da equipe facilitadora do GT Agenda 2030
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 30/04/2021 (no ar em 11/05/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/9gRQIP2dbDs
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: mananciais paulistas em foco, por Guilherme Barbosa Checco
    04/05/2021 07:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    73ª entrevista

VozesdosBiomas/#BlogCidadãosdoMundo – jornalista Sucena Shkrada Resk #MataAtlântica #Mananciais

Quais são as condições dos mananciais no bioma da Mata Atlântica paulista, onde existe a maior região metropolitana do país? Este é um importante termômetro para avaliar a conservação de parte fundamental do bioma, nas regiões de grandes centros urbanos.
O estudo “Mananciais paulistas como prioridade da agenda pública: identificação de áreas críticas e proposta de zoneamento”, lançado pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) em parceria com o Laboratório de Geoprocessamento da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Labgeo/Poli/USP), em 2017, continua bem atual em 2021, e apresenta uma análise e propostas de recuperação. A pauta continua no radar também em outra iniciativa mais abrangente do IDS, que é a plataforma Segurança Hídrica, em 2019 ( https://segurancahidrica.idsbrasil.org/).

Guilherme Barbosa Checco, coordenador de Pesquisas do IDS, neste bate-papo de hoje, fala a respeito destas iniciativas. Ele é o nosso 73º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – Jornalista Sucena Shkrada Resk.
Doutorando em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo (USP), Checco também é Mestre em Ciência Ambiental (USP) e bacharel em Relações Internacionais, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP).
Ficha técnica:
• 73ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Como estão nossos mananciais paulistas?
  • Convidado: Guilherme Checco, coordenador de Pesquisas do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 20/04/2021 (no ar em 04/05/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/z6P8YykLG2k
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Das políticas públicas ao exercício da educação ambiental nos biomas, por Marcos Sorrentino
    27/04/2021 07:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Hoje vamos embarcar em uma viagem pela história da educação Ambiental no Brasil, desde os anos 1970. Para falar desta rica trajetória e sobre os desafios de implementação e sua importância na conservação dos biomas, nosso 72º convidado no Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o biólogo e pedagogo Marcos Sorrentino.

Ele é Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos; Doutor em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-doutor na área de Psicologia Social, pelo Departamento de Psicologia Social e da Intervenção da Universidade de São Paulo (Lapsi/USP); e em Educação Ambiental, pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UnB).
Sorrentino é professor aposentado sênior do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP, e coordenou o Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA), na instituição, até 2020. Atualmente é também vice-presidente do conselho deliberativo do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA). Entre abril de 2003 e junho de 2008, foi diretor de Educação do Ministério do Meio Ambiente; entre outras atividades na gestão pública e no terceiro setor, ao longo de sua carreira.
Ficha técnica:
• 72ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Das políticas públicas ao exercício prático da Educação Ambiental nos biomas
  • Convidado: biólogo e pedagogo Marcos Sorrentino, Pós-Doutor em Educação Ambiental
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 14/04/2021 (no ar em 27/04/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/wyDFKVEYwFw
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: o diálogo entre conservação dos biomas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), por Rubens Born
    20/04/2021 07:30
    Por Sucena Shkrada Resk
    Quantas vezes falamos da importância da gestão participativa na área socioambiental? No contexto de compromissos internacionais, como os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definitos no âmbito da ONU, em 2015, com metas até 2030, não é diferente. Nestas reflexões, surge mais uma questão: afinal, como a conservação dos biomas dialoga com estes objetivos? E qual papel a sociedade civil organizada exerce historicamente nesta seara socioambiental, como a contribuição das Agendas 21 e outros instrumentos de cidadania?

Neste episódio do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, damos início a análises a respeito desta pauta. Para refletir e falar do exercício cidadão nestas agendas, nosso 71º é o ambientalista, engenheiro civil e advogado Rubens Harry Born, Mestre e Doutor em Saúde Pública e Ambiental.

Com décadas de atuação como cofundador e diretor em diferentes instituições no terceiro setor, tem em sua trajetória papeis importantes como coordenador da delegação do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para Desenvolvimento e Meio Ambiente nas Conferências da ONU Rio-92, Joanesburgo-2002 e Rio+20, além de participação em dezenas de encontros da Convenção da ONU sobre Mudanças de Clima, Protocolo de Quioto e Acordo de Paris, incluindo 14 CoP- Conferências das Partes.
Born também foi membro representante de ONGs, entre 1998 e 2008, e foi por dois mandatos, da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 Brasileira. Ele coordenou o projeto de criação da REBAL – Rede Brasileira de Agendas 21 Locais. É também membro do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil do Brasil para Agenda 2030 da ONU.
Ficha técnica:
• 71ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) e a conservação dos biomas
  • Convidado: ambientalista, engenheiro civil e advogado Rubens Harry Born, Mestre e Doutor em Saúde Pública e Ambiental
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: gravada em 01/04/2021 (no ar em 20/04/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/OWTukibEKxs
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: a pesca artesanal como instrumento de conservação, por Marizelha Lopes e Carlos dos Santos
13/04/2021 07:00
Por Sucena Shkrada Resk
O dia-a-dia das pescadoras e pescadores artesanais é de uma constante luta, que alia um trabalho árduo pela sobrevivência de milhares de família e a conservação do bioma marinho, com seus ecossistemas costeiros. Para falar sobre este universo tão rico de desafios e bonitas histórias, o Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo recebe como 69º e 70º convidados:
Marizelha Lopes, pescadora quilombola militante do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais, que mora na Ilha de Maré, na regional BTS BAHIA. Ela também integra a coordenação da Articulação das Mulheres Pescadoras
E Carlos Alberto Pinto dos Santos, pescador morador da Reserva Extrativista (RESEX) de Canavieiras, BA, liderança da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (CONFREM) Brasil e representante dos Extrativistas Costeiros e Marinhos no Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e membro da Rede de Povos e Comunidades Tradicionais.

Crédito das fotos acima: BTS BAHIA – pescadores artesanais/acervo Marizelha Lopes

Na Resex Canavieiras – crédito da foto: Acervo Carlos dos Santos
Ficha técnica:
• 69º e 70ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A pesca artesanal como instrumento de conservação de ecossistemas costeiros e biomas marinhos
  • Entrevistados: pescadores artesanais Marizelha Lopes e Carlos Alberto Pinto dos Santos
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 31/03/2021 (no ar em 13/04/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/D-50XLiFrss
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a atenção ao Mico-leão-dourado, espécie-símbolo da Mata Atlântica, por Luís Paulo Ferraz
    06/04/2021 06:00
    Por Sucena Shkrada Resk
    Como não se encantar com o primata mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), que se tornou símbolo da Mata Atlântica, não só por sua beleza, mas por sua resiliência. Literalmente é um sobrevivente diante de tanta devastação. Em áureos tempos, era encontrado ao longo de todo litoral fluminense até o Espírito Santo. Hoje em pequenos fragmentos.
    Um dos principais motivos são ações de conservação, como a exercida pela Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD), que atua há quase três décadas, desde plantios de restauração florestal a programas de educação ambiental.
    A população de micos-leões dourados é encontrada na Reserva Biológica de Poços das Antas, em Silva Jardim, no RJ, primeira nesta categoria, em 1975, com 5.052 hectares, sob coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de outras Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN).
    Para sair da lista de espécies ameaçadas de extinção, ainda há um longo caminho a percorrer, segundo especialistas: atingir até o ano de 2025, número aproximado de 2000 indivíduos soltos em uma área de 25 mil hectares de florestas.
    Para conhecermos melhor a história destes pequenos primatas, recebemos no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, o geógrafo e ambientalista Luís Paulo Ferraz, secretário-executivo da Associação Mico-Leão-Dourado, que é o nosso 68º convidado.

Para conhecer melhor o trabalho da AMLD, acesse: Associação Mico Leão Dourado | Facebook
Ficha técnica:
• 68ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: De olho no mico-leão-dourado: a espécie-símbolo da Mata Atlântica
  • Entrevistado: geógrafo e ambientalista Luís Paulo Ferraz, secretário-executivo da Associação Mico-Leão-Dourado
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 25/03/2021 (no ar em 06/04/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link:https://youtu.be/cfZcwpMBwxQ
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: um panorama sobre a Campanha Bosques da Memória – homenagem da Mata Atlântica às vítimas da Covid-19, por Clayton Lino
    30/03/2021 00:30
    Uma iniciativa socioambiental tem chamado a atenção em tempos de pandemia. É a Campanha Bosques da Memória – Homenagem da Mata Atlântica às vítimas da Covid-19, lançada em dezembro de 2020. Até metade de março de 2021, mais de 50 bosques foram criados ou revitalizados em 15 dos 17 estados que compõem o bioma, com o plantio de mais de 9 mil mudas, e homenagem a cerca de 700 vítimas até o momento.
    A coordenação é composta por inúmeras instituições e órgãos, entre eles, Rede de ONGs da Mata Atlântica; Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA); Pacto pela Restauração da Mata Atlântica; Associação Mico-Leão-Dourado; Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), com apoio do Programa para o Meio Ambiente da ONU (Pnuma).

Crédito das fotos: divulgação/Bosques da Memória
Quem nos conta a respeito desta campanha, é Clayton Ferreira Lino, nosso 68º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Ele é arquiteto, espeleólogo, fotógrafo profissional e especialista em Patrimônio Ambiental Urbano e Manejo de Áreas Naturais Protegidas. O ambientalista é presidente do Conselho Nacional na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e integra o conselho mundial da rede; e atualmente também trabalha no gabinete da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo. Em sua trajetória ambiental, foi diretor-geral do Instituto Florestal.
Mais informações sobre a Campanha Bosques da Memória podem ser obtidas em: https://www.bosquesdamemoria.com/
Ficha técnica:
• 67ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Campanha homenageia vítimas da Covid-19 com a criação de bosques da Mata Atlântica
  • Entrevistado: Clayton Ferreira Lino, ambientalista, presidente do Conselho Nacional na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e integrante da coordenação da Campanha Bosques da Memória
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 18/03/2021 (no ar em 30/03/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/6lWL6CKKbKA
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: Cerrado ganha uma plataforma de conhecimento, por Manuel Eduardo Ferreira
23/03/2021 05:00
Por Sucena Shkrada Resk
Em 2021, foi lançada a Plataforma de Conhecimento do Cerrado ( https://cepf.lapig.iesa.ufg.br/#/), que é uma iniciativa que reúne a Critical Ecosystem Partnership Fund (CEPF – Cerrado), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da Universidade Federal de Goiás (UFG). São mapas, fotos, filmagens, artigos científicos e material literário sobre o bioma, com detalhes municipais.

O nosso 66º entrevistado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é o geógrafo Manuel Eduardo Ferreira, Mestre em Processamento de Dados em Geologia e Análise Ambiental pela Universidade de Brasília e doutor em Ciências Ambientais pela UFG, representante do LAPIG, no grupo coordenador da iniciativa.
Ele é professor Associado da UFG, vinculado ao Instituto de Estudos Socioambientais (IESA); e pesquisador associado ao Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) da universidade, na qual coordena o Núcleo de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados (PRO-VANT). Suas principais linhas de pesquisa envolvem o monitoramento e a modelagem ambiental de paisagens naturais e antrópicas nos biomas Cerrado e Amazônia, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, incluindo a organização e disponibilização de base de dados geográficas.
Ficha técnica:
• 66ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Bioma Cerrado ganha uma plataforma de conhecimento
  • Entrevistado: geógrafo Manuel Eduardo Ferreira, da Universidade Federal de Goiás (UFG), à frente do grupo coordenador da Plataforma
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 10/03/2021 (no ar em 23/03/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/uUroxP5MuY0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: estudo alerta para comprometimento de remanescentes da Mata Atlântica e aponta caminhos de restauração, por Renato Augusto Ferreira de Lima
    16/03/2021 00:21
    Por Sucena Shkrada Resk
    A pressão antrópica sobre o que se tem de remanescentes de Mata Atlântica está causando perdas significativas, na ordem de 42% de sua biodiversidade e comparativamente a 10 milhões de campos de futebol em estoques de carbono florestal, que têm um papel fundamental na dinâmica do clima e para a conservação da vida.
    Estas constatações integram o estudo A erosão da biodiversidade e da biomassa no hotspot de biodiversidade da Mata Atlântica, publicado em dezembro de 2020, na revista Nature Communications, liderado pelo cientista Renato Augusto Ferreira de Lima, Mestre em Recursos Florestais pela Esalq, Doutor em Ecologia pela Universidade de São Paulo (USP). Ele é pesquisador associado ao Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo e do Naturalis Biodiversity Center (Holanda).

As informações, com certeza, acendem um alerta; mas o estudo não se limita a detectar o problema, mas apresenta caminhos possíveis para a restauração florestal. Para falar a respeito, Lima é o 65º entrevistado do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.
A íntegra do estudo pode ser consultada em: https://www.nature.com/articles/s41467-020-20217-w . Os coautores são os pesquisadores Alexandre A. Oliveira, Gregory R. Pitta, André L. de Gasper. Alexander C. Vibrans, Jérome Chave, Hans ter Steege e Paulo I. Prado.
Ficha técnica:
• 65ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Estudo aponta comprometimento dos impactos humanos na biodiversidade e estoques de carbono florestal nos remanescentes da Mata Atlântica e caminhos para restauração
  • Entrevistado: Renato Augusto Ferreira de Lima, Doutor em Ecologia, pela Universidade de São Paulo (USP)
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 22/02/2021 (no ar em 16/03/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/fjem1sb9A3Q
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: bastidores do reconhecimento internacional de conservação concedido ao território quilombola Kalunga, por Jorge Moreira de Oliveira e Lilian Ribeiro Pereira
    09/03/2021 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk
    As raízes falam mais alto, na região de Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás, da Chapada dos Veadeiros, que fica no estado no centro-oeste brasileiro. Nesta área especial de conservação no bioma do Cerrado, há mais de 300 anos, vivem diferentes gerações, no território quilombola Kalunga, uma área de 262 mil hectares, o maior do país.
    O papel de guardiões desta biodiversidade e tradição cultural não ficou no anonimato e ganhou um reconhecimento internacional recentemente. O título de Território Indígena e Área Conservada por Comunidades Locais (Ticca) foi concedido ao Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, em fevereiro de 2021, pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), pela primeira vez no Brasil, Já existem Ticcas em outros países, entre eles, Colômbia e Equador.
    Os detalhes são encontrados no site do Programa Ambiental Protected Planet – https://www.protectedplanet.net/555698070 . E o processo de reconhecimento foi longo e levou um ano: valoriza principalmente aspectos como a riqueza cultural e de promoção de conservação da natureza.
    Para falar sobre essa conquista, recebemos no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, nossos 63º e 64º entrevistados: – Jorge Moreira de Oliveira, presidente da Associação Quilombo Kalunga (AQK);
  • E a geógrafa Lílian Ribeiro Pereira, coordenadora de assuntos voltados às comunidades indígenas e tradicionais no âmbito do Programa Corredor Azul da Wetlands Internacional Brasil; membro da Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) e membro honorário do Consórcio ICCA – facilitadores do processo no Brasil. Mais detalhes por aqui: https://www.mupan.org.br .
    Saiba mais a respeito da Associação do Quilombo Kalunga em: https://quilombokalunga.org/ .

Ficha técnica:
• 63ª e 64ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Conservação de Território Quilombola Kalunga, no Cerrado, ganha reconhecimento internacional de Programa Ambiental da ONU, inédito no Brasil
  • Entrevistados: Jorge Moreira de Oliveira, presidente da Associação Quilombo Kalunga e geógrafa Lilian Ribeiro Pereira, coordenadora de assuntos voltados às comunidades indígenas e tradicionais no âmbito do Programa Corredor Azul da Wetlands Internacional Brasil; membro da Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) e membro honorário do Consórcio ICCA – facilitadores do processo no Brasil.
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 18/02/2021 (no ar em 09/03/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Z624iiSfFH0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

crédito das imagens: Elder Miranda Jr/AQK

Vozes dos Biomas: a valorização da riqueza hídrica sob o concreto urbano, por José Bueno e Luiz de Campos Jr
02/03/2021 00:25
Por Sucena Shkrada Resk
As zonas urbanas também fazem parte do mosaico dos biomas, e atrás do concreto cinza há muito a desvendar da importante riqueza hídrica que precisa ser conservada. A iniciativa Rios & Ruas, do Instituto Harmonia, que já soma dez anos de jornada, tem trazido esta experiência de descoberta e sensibilização, que envolve o princípio da educação ambiental, sobre rios, córregos e riachos soterrados. São palestras, oficinas e expedições especialmente em São Paulo, mas que já foram realizadas em outros lugares do Brasil.
Para falar sobre esta experiência de estímulo à conservação de nossos corpos d`água “invisíveis”, os 61º e 62٥ entrevistados do Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, são o geógrafo Luiz Campos Júnior, com formação nas áreas das Ciências da Terra, Gestão Ambiental, Comunicação e Educação; e José Bueno, arquiteto-urbanista pela FAU-USP, cocriadores do Rios &Ruas.

Crédito das fotos: Divulgação/Rios &Ruas
A iniciativa tem conquistado o reconhecimento ao longo desta década. Entre eles, o “3º Prêmio Pintou Limpeza – 2014”, promovido pela Rádio Eldorado e Rádio Estadão, como “Instituição de Destaque” e com o “Prêmio Responsabilidade Socioambiental – 2018”, da Câmara Municipal de São Paulo.
Para conhecer mais sobre a iniciativa, navegue no site: https://rioseruas.com.br/rioseruas/
Ficha técnica:
• 61ª e 62ª entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A valorização da riqueza hídrica sob o concreto urbano
  • Entrevistados: arquiteto e urbanista José Bueno e o geógrafo Luiz de Campos, cocriadores da iniciativa Rios & Ruas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 15/02/2021 (no ar em 02/03/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/wD2LDcFcRiE
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Leia mais: https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/vozes-dos-biomas-a-valorizacao-da-riqueza-hidrica-sob-o-concreto-urbano-por-jose-bueno-e-luiz-de-campos-jr/
Vozes dos Biomas: o papel das trilhas na conservação dos biomas, por Felipe Zanusso
23/02/2021 00:23
Por Sucena Shkrada Resk
Quando caminhos são abertos para levar à conservação, estamos falando literalmente de trilhas oficiais em meio à natureza, que aliam seu papel de educação ambiental, atividade física e ecoturismo. E vocês sabiam que existe uma Rede Brasileira de Trilhas? Isso mesmo!
Para falar sobre este universo e exemplos pelo país, nosso 60º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o Doutor em Ambiente e Sociedade pela Unicamp – Felipe Zanusso. Ele é um dos fundadores e membro desta Rede e responsável pelo aplicativo Passaporte de Trilhas e integra a Rede de Jovens Profissionais em Áreas Protegidas na América Latina e Caribe, além do Movimento Conservatio.

Foto: divulgação/Rede Brasileira de Trilhas
Este passaporte possibilita que os interessados possam encontrar trilhas oficiais que já foram sinalizadas no Brasil e integra oficialmente a Rede Brasileira de Trilhas de Longo Percurso. São Mais de 500 catalogadas em áreas protegidas/unidades de conservação de todo Brasil
Para saber mais sobre a Rede Brasileira de Trilhas, acesse: https://www.facebook.com/RedeBrasileiraDeTrilhas .
Ficha técnica:
• 60ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O papel das trilhas na conservação dos biomas brasileiros
  • Entrevistado: Felipe Zanusso, Doutor em Meio Ambiente e Sociedade pela Unicamp e um dos fundadores e integrante da Rede Brasileira de Trilhas
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 12/02/2021 (no ar em 23/02/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/gGAWcIwY9lM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: Atlas expõe pressões atuais sobre a Amazônia, por Júlia Jacomini Costa
    16/02/2021 00:02
    Por Sucena Shkrada Resk

Em um trabalho que envolveu diversos pesquisadores, a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) elaborou o Atlas Amazônia sob pressão 2020, no contexto sul-americano, que incorpora a Panamazônia, sendo que a primeira versão foi publicada em 2012. A análise destaca que 7% do território se encontra sob uma pressão muito alta e 26%, alta. Um alerta sobre o avanço do comprometimento ao bioma.

Para falar a respeito desta apuração detalhada, nossa 59ª entrevistada no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é a geógrafa Júlia Jacomini Costa, formada pela Unesp –Rio Claro, especialista em Geoprocessamento Aplicado (UFSCar), Mestre em Integração da América Latina (USP) e doutoranda em Geografia Humana (USP). Atualmente ela é pesquisadora no Instituto Socioambiental (ISA) e na RAISG.

Para saber mais a respeito, acesse a íntegra do Atlas em: https://www.amazoniasocioambiental.org/pt-br/publicacao/amazonia-sob-pressao-2020/
• 59ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Atlas expõe pressões atuais sobre a Amazônia
  • Entrevistada: geógrafa e Doutoranda em Geografia Humana Júlia Jacomini Costa
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 29/01/2021 (no ar em 16/02/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/PqzEwEff5SI
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a riqueza da biodiversidade do Pampa e caminhos para a restauração ecológica, por Gerhard Overbeck
    09/02/2021 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk
    Na região Sul do país, existe um bioma especial que merece mais atenção – o Pampa. Para falar sobre a riqueza da biodiversidade e caminhos para a restauração ecológica deste pedaço importante do Brasil, nosso 58º convidado no Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é o Gerhard Ernst Overbeck, engenheiro ambiental e Doutor em Ciências Naturais, formado na Alemanha. Nesta Década da ONU sobre Restauração de Ecossistemas, que segue até 2030, o tema se torna ainda mais oportuno.

Overbeck, desde 2010, é professor no Departamento de Botânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atuando na área de Ecologia Vegetal Terrestre. Faz parte do corpo docente dos Programas de Pós-Graduação em Botânica e em Ecologia da instituição. Entre 2015 e 2019, coordenou o Programa de Pós em Botânica.
Além destas atribuições, Overbeck também coordena a participação da UFRGS no programa Erasmus Mundus “International Master in Applied Ecology” e é líder do Grupo de Pesquisa CNPq “Biodiversidade e conservação dos ecossistemas campestres no sul do Brasil” e coordenador das atividades do PPBio Campos Sulinos.
Mais uma frente em que Overbeck atua, é na área editorial. Entre as experiências, está de Subject Editor (Tropical and subtropical vegetation) da revista FLORA, Associate Editor da revistas Journal of Vegetation Science e Applied Vegetation Sciences (ambos da International Association of Vegetation Science), Coordinating Editor da revista Restoration Ecology (da Society of Ecological Restoration) e Assistant Editor do Brazilian Journal of Botany.
Ele ainda é membro do Conselho Técnico-Científico da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES).
Ficha técnica:
• 58ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A riqueza da biodiversidade do Pampa e caminhos para a restauração ecológica
  • Entrevistado: botânico Gerhard Ernst Overbeck
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 22/01/2021 (no ar em 09/02/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/HKiG4ZxY2M4
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Programa Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    obs: crédito das fotos: Gerhard Overbeck

Vozes dos Biomas: a experiência da cobertura de uma Amazônia que poucos conhecem, por Kátia Brasil
02/02/2021 00:01
Por Sucena Shkrada Resk
A tarefa não é fácil, mas para a jornalista Kátia Brasil, cofundadora e editora-executiva da Agência Amazônia Real, desde 2014, o trabalho é recompensador. O veículo independente traz pautas de uma Amazônia que poucos conhecem, repercutindo narrativas e situações das mais diferentes localidades, fortalecendo a participação das comunidades tradicionais. Tem na direção também a jornalista Elaíze Farias, que é editora de conteúdo.

Entre os anos 90 e 2000, Kátia atuou como correspondente na grande imprensa nesta região, o que lhe proporcionou um olhar mais crítico, desde então.

Neste bate-papo, ela nos propicia uma imersão “singular” no bioma, trazendo este foco inclusive, nesta 57ª entrevista no Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk .
Para conhecer mais a respeito da Amazônia Real é só acessar o site da agência de notícias: Home – Amazônia Real (amazoniareal.com.br) .
Ficha técnica:
• 57ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A experiência de cobertura de uma Amazônia que poucos conhecem
  • Entrevistada: jornalista Kátia Brasil, editora-executiva da Agência Amazônia Real
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 25/01/2021 (no ar em 02/02/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/0GGsk1KXxx0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a experiência da participação da sociedade civil organizada em defesa dos biomas, por Carlos Bocuhy
    26/01/2021 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    O terceiro setor representado pela sociedade civil organizada tem se destacado ao longo das décadas por seu papel atuante na seara socioambiental, em especial, na defesa da conservação dos biomas.

O Programa Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo convidou para falar sobre este tema, Carlos Bocuhy, ambientalista atuante desde os anos 1990, e presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), criado em 2003, que é um analista sobre gestão no setor.

Ele é Mestre em Gestão Ambiental, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em sua trajetória socioambiental, também atuou como conselheiro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Bocuhy é o nosso 56º entrevistado.
Ficha técnica:
• 56ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A participação da sociedade civil organizada em defesa dos biomas brasileiros
  • Entrevistado: Carlos Bocuhy, mestre em Gestão Ambiental, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM).
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 19/01/2021 (no ar em 26/01/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/SCQ9OYgmV6I
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Artigos/entrevistas – Ano: 2020 à gravação em 07/01/2021 – Programa Vozes dos Biomas – Blog Cidadãos do Mundo – Sucena Shkrada Resk

Artigos/entrevistas – Blog jornalístico Cidadãos do Mundo – Sucena Shkrada Resk
Ano: 2020 a gravação em 07/01/2021

Vozes dos Biomas: a riqueza das sementes, frutos e fauna do Cerrado, por Marcelo Kuhlmann
19/01/2021 00:00
Por Sucena Shkrada Resk
O episódio de hoje do Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk traz um colorido, sabores e odores, isso mesmo, do bioma do Cerrado. Nosso 55º entrevistado, o biólogo e Doutor em Botânica, pela Universidade de Brasília, Marcelo Kuhlmann, nos leva a esta imersão de sensações tão próximas das interações ecológicas entre plantas e animais nativos associados à chamada frugivoria e à dispersão de sementes, na qual está envolvido há mais de uma década.

Ele é autor das obras “Frutos e Sementes do Cerrado: espécies atrativas para fauna”, com um trabalho de apuração com mais de 500 espécies de frutos e animais e de três mil fotos. Outro livro é “Frutos do Cerrado: 100 espécies atrativas para Homo sapiens”, que é um guia de coleta para os frutos mais comuns no bioma, com os seus períodos de maturação, além da publicação Aves do Cerrado.
Kuhlmann também atua como consultor na Embrapa Cerrados, no Distrito Federal, na área de conservação da biodiversidade.
Quer saber mais sobre os trabalhos, também acesse: https://www.frutosatrativosdocerrado.bio.br , Aves do Cerrado (https://www.researchgate.net/publication/340389924_AVES_DO_CERRADO_especies_visitantes_em_uma_area_em_recuperacao_no_Distrito_Federal)

Ficha técnica:
• 55ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A riqueza das sementes, frutos e fauna do Cerrado
  • Entrevistado: biólogo e Doutor em Botânica Marcelo Kuhlmann
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 07/01/2021 (no ar em 19/01/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/TlS6hLrShPM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: nas ondas sonoras sobre a brava gente da Amazônia e do Cerrado, por Mara Régia
    12/01/2021 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    A jornalista e radialista Mara Régia Di Perna é a nossa 54ª entrevistada no Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Uma veterana nas ondas sonoras sobre a Amazônia e o Cerrado, ela nos conta os melhores momentos de sua trajetória à frente dos programas Viva Maria e Natureza Viva, que criou respectivamente nos anos 80 e 90, que são veiculados na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) até hoje. As pautas ambientais e sobre questão de gênero são uma marca de sua experiência nestas quatro décadas, com destaque também para sua ação voltada a oficinas de comunicação comunitária a lideranças femininas na região amazônica. Por sua atuação no Viva Maria, foi uma das 52 mulheres brasileiras indicadas ao Nobel da Paz em 2005.

Em 2020, Mara Régia produziu um novo trabalho – A morte dos polinizadores – com três podcasts, resultante de reportagem produzida junto com a jornalista Elizabeth Oliveira, com apoio do Rainforest Journalism Fund em parceria com a ONG norte-americana Pulitzer Center. Os episódios foram veiculados pela Amazônia Latitude e a iniciativa ganhou destaque do Pulitzer Center.
Agora, ela nos fala sobre estas experiências.
Para saber mais sobre os programas, acesse: Natureza Viva | EBC Rádios e Viva Maria | EBC Rádios e Mara Régia | EBC e Abelhas: a morte dos polinizadores – Amazônia Latitude (amazonialatitude.com) .
Ficha técnica:
• 54ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Nas ondas sonoras sobre a brava gente da Amazônia e do Cerrado
  • Entrevistada: jornalista e radialista Mara Régia Di Perna
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 04/01/2021 (no ar em 12/01/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/yYfes1AoUyc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a experiência como plantador de árvores do Tiquatira, na Mata Atlântica, por Hélio da Silva
    07/01/2021 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    Hélio da Silva, natural de Promissão, no interior paulista, é mais conhecido como o plantador de árvores, no município de São Paulo. Com uma história cativante, ele nos conta esta trajetória, agora, em primeira pessoa, nesta 53ª entrevista no Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Formado em Administração de empresas, este aposentado, que depois se tornou empresário na área de orgânicos, tem sua história interligada literalmente ao primeiro parque Linear, na zona Leste da capital paulista – o Tiquatira. Vem com a gente conhecer esta experiência motivadora no bioma da Mata Atlântica! Muitos anos, esforço, milhares de mudas, mão na terra: inspiração e transpiração, desde 2003.
Quer saber mais um pouco sobre as realizações do senhor Hélio? Então, acesse: https://oplantadordearvores.blogspot.com
Ficha técnica:
• 53ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Tiquatira: a história do senhor Hélio, o plantador de árvores
  • Entrevistado: Hélio da Silva, administrador de empresas e empresário do ramo orgânico
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 27/12/2020 (no ar em 07/01/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/NJb-Gvl01U4
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a importância da cidadania ambiental à conservação de espaços públicos, por Samyra Crespo
    05/01/2021 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    A história nos fornece elementos imprescindíveis para que construamos uma cultura de conservação dos biomas. Quem sabe bem disso, é Samyra Crespo, Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, que tem uma trajetória diversificada no terceiro setor e no poder público, e como coordenadora de pesquisas importantes ao longo das últimas décadas. Ela é a nossa 52ª convidada, no Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk e nos traz sua leitura sobre a mobilização cidadã pelos biomas e o papel fundamental de espaços como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, na trajetória do ambientalismo brasileiro.

Samyra nos traz um repertório diversificado, proveniente de atuações em diferentes fases de sua vida, como jornalista, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e diretora do Programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Instituto de Estudos da Religião (ISER). Atualmente é pesquisadora do Museu de Astronomia e Ciências Afins e do ISER.
Entre importantes iniciativas que coordenou ao longo de sua carreira, está a pesquisa “O que o brasileiro pensa sobre o Meio Ambiente” (inicialmente Ecologia), elaborado no período da Rio-92, que teve cinco edições até 2012; como também contribuições importantes a políticas públicas, como na elaboração do Plano Nacional do Consumo Sustentável.
Ficha técnica:
• 52ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A importância da cidadania ambiental à conservação de espaços públicos
  • Entrevistada: Samyra Crespo, ambientalista e Doutora em História Social
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 29/12/2020 (no ar em 05/01/2021)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/WBL40feesRM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a ilustração científica como instrumento de defesa da conservação da biodiversidade, por Lucas Lacerda de Souza
    29/12/2020 00:11
    Por Sucena Shkrada Resk

O Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 51º entrevistado, o jovem biólogo formado pela Universidade de São Paulo e ilustrador científico e da natureza Lucas Lacerda de Souza, de 23 anos, que com grafite e nanquim tem feito proezas na produção de desenhos naturalistas, que visam a conservação da biodiversidade. Esta habilidade está sendo reconhecida e em 2019, foi finalista do concurso internacional “Ilustraciência 7”, na Espanha, e em novembro deste ano, vencedor do Concurso de Desenho da Biodiversidade 2020, do Festival Internacional de Imagem da Natureza (FIIN), em Portugal, com sua ilustração sobre o Araçari-de-bico-branco, na categoria Desenho da Natureza.

Quer saber mais sobre os trabalhos desenvolvidos por Souza, então, acesse: https://www.lucassouzabioarte.com.br/

Ficha técnica:
• 51ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A ilustração científica como instrumento de defesa da biodiversidade
  • Entrevistadas: biólogo e ilustrador científico Lucas Lacerda de Souza
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 21/12/2020 (no ar em 29/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/40C87eblYzs
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: o que as aves do Cerrado e do Pantanal têm a nos dizer, por Maristela Benites e Simone Mamede
22/12/2020 00:20
Por Sucena Shkrada Resk
Para falar sobre a importância expressa pelas aves do Cerrado e do Pantanal, durante a prática da avistagem, mais conhecida por birdwatching, o Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 49ª e 50ª entrevistadas, a bióloga Maristela Benites e a bióloga e gestora em Turismo Simone Mamede, que desenvolvem um trabalho de muitos anos, nesta área, nos biomas.

Simone é Doutora em Meio Ambiente de Desenvolvimento Regional pela Universidade Para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal e é especialista em Ecoturismo e Educação Ambiental pela Universidade Federal de Lavras e sócia-diretora do Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo, com trabalhos desenvolvidos há muitos anos principalmente no Cerrado e no Pantanal.
Maristela é Mestre em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e atua como pesquisadora e educadora ambiental no Instituto Mamede de Pesquisa Ambiental e Ecoturismo e é consultora na Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa, do estado de Tocantins. Atualmente é doutoranda em Ensino de ciências para aplicação em Educação Ambiental.
Para saber mais sobre suas atividades, acesse: https://institutomamede.blogspot.com

Foto_ Soldadinho »Acervo Instituto Mamede*

Aracuã do Pantanal Foto« Acervo Instituto Mamede
Ficha técnica:
• 49ª E 50ª Entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: O que as aves do Cerrado e do Pantanal têm a nos dizer
  • Entrevistadas: biólogas Simone Mamede e Maristela Benites
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 15/12/2020 (no ar em 22/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/-zPt8qK5BwQ
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: um olhar sobre os biomas sob o prisma da cosmogonia indígena, por Ailton Krenak
    08/12/2020 12:19
    Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 48º entrevistado, o líder indígena Ailton Krenak, que é escritor, comunicador e também um dos maiores pensadores de nossa contemporaneidade. Ele exerceu um papel importante, na Constituinte brasileira, em 1987, para a inserção do capítulo indígena na carta magna.

Ailton é autor de e-books que têm cativado milhares de leitores – “Ideias para adiar o fim do mundo”, que já ganhou versão em outros idiomas, “O amanhã não está à venda”, “A vida não é útil”, entre outras publicações. O líder indígena é Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).

Na sua trajetória, participou da constituição da Aliança dos Povos da Floresta, que teve como liderança, o seringueiro e ativista ambiental Chico Mendes, em defesa dos povos da Amazônia, em 1985.
Na atualidade, o povo Krenak, que vive no Vale do Rio Doce, em MG, junto a outras comunidades ribeirinhas, sofreu e sofre ainda as consequências do rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, Mariana, MG, pertencente da empresa mineradora Samarco, que tem como acionistas as também mineradora Vale e BHP Billiton, que ocorreu em 2015.
Neste diálogo, Ailton Krenak expõe e compartilha sua leitura de mundo e de relação com o bioma da Mata Atlântica, onde fica o vale do Rio Doce, que sofre todos os tipos de pressões, como o desmatamento. Os temas da biodiversidade, ecossistema, justiça socioambiental, cosmogonia, Mata Atlântica, Amazônia e muito mais fazem parte desta cativante linha narrativa. Vem com a gente!
Ficha técnica:
• 48ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: um olhar sobre os biomas sob o prisma da cosmogonia indígena
  • Entrevistado: liderança indígena, ativista ambiental e escritor Ailton Krenak
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 08/12/2020 (no ar em 15/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link:
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a importância das bacias hidrográficas, por Samuel Barreto
    08/12/2020 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 47º entrevistado, o biólogo Samuel Barreto, Mestre em Sustentabilidade pela Fundação Instituto de Administração (FIA), que é gerente de água da The Nature Conservancy Brasil (TNC).

Barreto também integra a Aliança Latinoamericana de Fundos de Água; a Seção Brasil do Fórum Mundial de Água, e é membro do Comitê Gestor do Observatório de Governança das Águas (OGA), além de compor o grupo de trabalho de Água da Rede Brasileira do Pacto Global da ONU. São cerca de três décadas dedicadas à área socioambiental, com participação em diferentes conselhos e câmaras temáticas no setor, incluindo contribuições para a formulação para a elaboração do primeiro Plano Nacional de Recursos Hídricos.
Neste diálogo, ele contribui para um tema que se torna cada vez mais importante na atualidade: a relação dos biomas brasileiros no contexto das bacias hidrográficas. No contexto nacional, são doze (da Amazônica a do Atlântico Sul), e representam 14% das águas doces no planeta; e fala a respeito da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída desde 1997, e como esta relação se expande à gestão das águas de outros países no continente.

Mais informações sobre projetos da TNC Brasil em: The Nature Conservancy Brasil (tnc.org.br)
Ficha técnica: • 47ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: os biomas brasileiros no contexto das bacias hidrográficas – Entrevistado: biólogo Samuel Barreto, Mestre em Sustentabilidade pela Fundação Instituto de Administração (FIA), que é gerente de água da TNC.
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 01/12/2020 (no ar em 08/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/dGofsnp1oRo Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: a experiência da cobertura jornalística da Caatinga, por Maristela Crispim
08/12/2020 00:05
Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 46º entrevistada, a jornalista Maristela Crispim, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, fundadora e editora geral da Agência Eco Nordeste, que teve uma longa passagem no Diário do Nordeste, onde conquistou 46 finais e premiações de jornalismo com suas equipes.

Neste nosso bate-papo, ela conta um pouco se sua trajetória de décadas, na cobertura da Caatinga, nos trazendo a narrativa de uma importante experiência de chão, na qual tem dado visibilidade a personagens dessa região, como também expõe as inúmeras facetas dos desafios da conservação do bioma, caminhos de tecnologias sociais e resiliência de comunidades nordestinas.
Para saber mais, acesse: https://agenciaeconordeste.com.br

Vale dos Dinos

  • crédito das fotos – Maristela Crispim Obras de transposição do São Francisco, em Caprobó, PE – Divulgação
    Ficha técnica: • 46ª Entrevista
    – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada
  • Tema: a cobertura jornalística sobre o bioma da Caatinga
  • Entrevistada: jornalista Maristela Crispim
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 26/11/2020 (no ar em 3/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/SgSQubnXJrg
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: áreas prioritárias para conservação da biodiversidade marinha, por Rafael Magris
    01/12/2020 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 45º entrevistado, o oceanógrafo Rafael Almeida Magris, Mestre em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Doutor em Planejamento para Conservação – Estudos de Recife de Coral, pela James Cook University, Queensland, Austrália, onde também contribui como pesquisador associado.

Ele tem uma trajetória dedicada à Ecologia Espacial, Modelagem Ambiental, Biologia da Conservação e Áreas Marinhas Protegidas. Há 13 anos, trabalha como analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), onde também atua na área de pesquisa aplicada à conservação.
Neste bate-papo, fala sobre o recente estudo minucioso que coordenou, realizado com outros 10 pesquisadores, que levanta cerca de 300 mil km 2 de áreas prioritárias para proteger a biodiversidade marinha do Brasil, que representam 7,9% da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do mar em jurisdição brasileira. A iniciativa vem ao encontro dos objetivos globais de conservação. O trabalho foi publicado no Diversity and Distribuitions, em novembro de 2020.
A íntegra do estudo pode ser consultada neste link: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ddi.13183

Ficha técnica: • 45ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: estudo levanta áreas prioritárias para conservação na costa brasileira
  • Entrevistado: oceanógrafo Rafael Magris
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 20/11/2020 (no ar em 1º/12/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/uzqijNHX_FE
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Entrevista – Marcos Palmeira: ‘Eu sou um ator ambientalista’
    26/11/2020 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    O ator e ativista ambiental Marcos Palmeira é hoje o entrevistado do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Conheça sua trajetória que o liga a causas indígenas e à defesa socioambiental da Mata Atlântica à Amazônia. Mas uma das decisões mais “significativas” em sua vida, segundo ele, é decidir ser um proprietário de duas Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN) e produtor orgânico certificado, na região serrana do Rio de Janeiro. Como destaca neste depoimento – “Eu não consigo diferenciar o meu dia a dia do meu trabalho. Sou um ator ambientalista, uma pessoa muito ligada às questões ambientais porque isso me motiva. Eu acredito nessa integração do homem com a natureza”.
    Boa Leitura!

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk: Marcos, conte para a gente o que te motivou a se tornar um defensor ambiental e da produção orgânica? Como foi este processo?
Marcos Palmeira: Desde o meu contato com os indígenas, na década de 80, eu passei a ter um olhar mais atento para a natureza e para a necessidade de a gente ter um equilíbrio, já que nós fazemos parte de tudo isso também. Acho que a relação com os índios traz muito esse olhar. E quando eu comecei a produzir alimentos, basicamente descobri que as pessoas não comiam aquilo que elas estavam plantando, porque usavam agrotóxicos sem saber. Muitas vezes o agrotóxico era usado, porque consideravam que o mesmo era um remédio, uma espécie de fortificante para a planta e para o solo. Na hora que eu descobri que elas não comiam o que plantavam, eu resolvi estudar a agricultura orgânica, a agricultura biodinâmica, a permacultura, a agrofloresta…Fui aos poucos desenvolvendo este trabalho no Vale das Palmeiras, até chegar a este ponto que tenho hoje: uma fazenda onde a sua produção é 100% orgânica.
Blog Cidadãos do Mundo: Atualmente você é proprietário de duas RPPNs (a mais recente em 2019), que somam 40 hectares, em Teresópolis, no RJ, no bioma da Mata Atlântica. Por que decidiu transformar estas áreas em unidades de conservação e que tipo de atividades desenvolve nas mesmas?
Marcos Palmeira: A questão da RPPN nasceu com a intenção de formar um corredor ecológico na região onde está a fazenda, junto com o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e o Parque Estadual de Três Picos, que faz parte do Mosaico Mico Leão Dourado. A fazenda está localizada entre esses dois parques e a adquiri em 1997. Então, a RPPN foi uma forma de deixar alguma coisa para a humanidade e garantir que nenhuma geração que venha depois de mim possa interferir nesse controle ambiental.

Blog Cidadãos do Mundo: Como você analisa o atual cenário da gestão ambiental no Brasil? Você participa de alguma instância de gestão participativa na área, ou em campanhas?
Marcos Palmeira: O cenário ambiental atual é muito preocupante. Temos um ministro do Meio Ambiente que demonstra estar desconectado do meio ambiente. Uma pessoa que já afirmou desprezar Chico Mendes. Ele está mais próximo do universo da exploração do solo. Eu participo de uma ONG chamada “Uma Gota no Oceano”, É um portal no qual mostramos o que está sendo feito no Brasil com relação aos indígenas; e eu faço a minha parte, na minha vida. Como ator também, no meu dia a dia, o que eu procuro é ter esse respeito pela natureza e pelas pessoas.
Blog Cidadãos do Mundo: Qual a importância do bioma da Mata Atlântica, na sua opinião? O que tem aprendido com esta vivência?
Marcos Palmeira: O bioma da Mata Atlântica é fundamental ao equilíbrio do Brasil. Nós falamos muito da Amazônia porque acabamos com o bioma da Mata Atlântica. O que resta atualmente é muito pouco. Eu sou filiado também a SOS Mata Atlântica, que faz um trabalho incrível de recuperação por lá. Eu estou dentro do bioma e o que eu procuro fazer é exatamente regenerar essa mata que já existiu por aqui, tão exuberante e que hoje está tão pelada. A Mata Atlântica é muito importante nesse equilíbrio, pois ajuda, inclusive, a preservar o Cerrado e outros biomas.
Blog Cidadãos do Mundo: Você milita a favor da causa indígena há muitos anos. Qual é a tua motivação neste recorte de justiça socioambiental e direitos humanos?
Marcos Palmeira: Eu morei com os indígenas durante muito tempo. Fiz vários trabalhos com eles…trabalhei no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, durante um período no início da década de 80. Participei da Frente de Atração Arara, dos Índios Arara no Pará, sob a batuta do indigenista e etnógrafo Sydney Possuelo (hoje com 80 anos), um homem muito respeitado, que já foi presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) e presidente do Museu do Índio também. Nessa minha relação com os indígenas, eu entendi que eles também precisam de preservação, precisam preservar as suas culturas e suas crenças. Eu acredito que justiça socioambiental e direitos humanos são os caminhos para um mundo melhor. Acho que não tenho nenhum tipo de radicalismo. Eu consigo enxergar os dois lados. Considero que devemos ter um olhar muito especial para a questão indígena no Brasil, pois eles são os verdadeiros guardiões da floresta.
Blog Cidadãos do Mundo: Você leva o “ambientalista” também para o seu desempenho como artista? Como os “dois” se dialogam?
Marcos Palmeira: A questão ambientalista no meu trabalho como ator vai um pouco de cada personagem. Eu fiz uma personagem bastante significativa em relação a esse homem do campo, seja em Pantanal, seja em Renascer ou em Porto dos Milagres, onde fiz um pescador. Já fiz uma peça interpretando o Lampião…Então, eu estou sempre ligado nesse homem do campo. Para mim, a melhor cara do Brasil está no campo. Eu acho que a gente precisa fazer um trabalho forte no campo para a gente poder ter um êxodo das cidades, para as pessoas voltarem à área rural. Talvez com essa pandemia, isso esteja começando a acontecer. As pessoas enxergarem que você não precisa ocupar tanto as cidades. Eu não consigo diferenciar o meu dia a dia do meu trabalho. Sou um ator ambientalista, uma pessoa muito ligada às questões ambientais porque isso me motiva. Eu acredito nesta integração do homem com a natureza.
• Esta entrevista foi respondida por Marcos Palmeira ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk por email.

Vozes dos Biomas: do montanhismo e mergulho ao ativismo ambiental pelos parques nacionais, por Sérgio Espada
24/11/2020 00:15
Por Sucena Shkrada Resk

O Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 44º entrevistado, Sérgio Espada, engenheiro mecânico pós-graduado em Administração de Empresas, que é montanhista, mergulhador e voluntário em unidades de conservação brasileiras, e idealizador do Projeto Parques Nacionais.
A iniciativa é voltada às áreas de educação e engajamento na causa da preservação e conservação das áreas naturais protegidas do Brasil por meio de produções audiovisuais e geração de conteúdo nas redes sociais.
Espada narra esta experiência prática de imersão na natureza em diferentes biomas brasileiros, e nos conta quais são os primeiros parques nacionais que estão sendo tratados no projeto.
Para saber mais a respeito, acesse: https://www.facebook.com/parques.nacionais.br e o canal do youtube do projeto.

Parque Nacional de Itatiaia (crédito da foto: Sérgio Espada)

Fernando de Noronha e Caparaó(Crédito das fotos: Sérgio Espada)

Ficha técnica: • 44ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Do montanhismo e mergulho ao ativismo em defesa dos parques nacionais
  • Entrevistado: Sérgio Espada, montanhista, mergulhador e voluntário em unidades de conservação brasileiras, e idealizador do Projeto Parques Nacionais
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 18/11/2020 (no ar em 24/11/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/CsgKD45vHXU
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: da floresta de bolso às grandes árvores da floresta original da Mata Atlântica, por Ricardo Cardim
    17/11/2020 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk

O Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo tem como 43º entrevistado, Ricardo Cardim, Mestre em Botânica pela Universidade de São Paulo e diretor da Cardim Arquitetura Paisagística. Em sua trajetória, foi curador nas exposições de longa duração do Museu da Casa Brasileira: “A Casa e a Cidade” e “Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB”. Uma de suas iniciativas mais conhecidas é a técnica “Floresta de Bolso”, com o objetivo de resgatar as florestas nativas dentro da escala urbana, aplicada em áreas públicas e privadas com a participação da comunidade em mutirão e apoiada por empresas e poder público.

Cardim recebeu em 2011, a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo da Câmara Municipal pela descoberta de áreas de Cerrado sobreviventes na malha urbana. Em 2018, publicou o livro “Remanescentes da Mata Atlântica: As Grandes Árvores da Floresta Original e Seus Vestígios com o fotógrafo Cássio Vasconcellos, pela Editora Olhares, finalista no Prêmio Jabuti na categoria Ciência.
Neste diálogo, o botânico fala sobre estas experiências de imersão em práticas restaurativas no bioma.
Saiba mais em: https://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/florestasdebolso/ e http://www.cardimpaisagismo.com.br .

Legenda: Ricardo Cardim mostra Jequitibá matriarca da Mata Atlântica. Crédito da foto: Cássio Vasconcellos
Ficha técnica: • 43ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: Da Floresta de bolso às grandes árvores da Mata Atlântica
  • Entrevistado: Ricardo Cardim, Mestre em Botânica pela Universidade de São Paulo e diretor da Cardim Arquitetura Paisagística
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 12/11/2020 (no ar em 17/11/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/MvYysnfQV1Y
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a riqueza da biodiversidade pantaneira em foco, por José Sabino
    12/11/2020 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk

A 42ª entrevista do Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk é uma celebração e, ao mesmo tempo, apelo à conservação da biodiversidade do Pantanal, cujo dia é comemorado em 12 de novembro. A data foi escolhida em homenagem a Francisco Anselmo de Barros (Francelmo), ambientalista e professor, que durante 25 anos lutou pela preservação do bioma, e no ano de 2005 sacrificou sua vida em um protesto. A data foi instituída pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Para falar sobre o bioma e os desafios frente às inúmeras pressões que tem sofrido à sua conservação – em especial – no ano de 2020, com incêndios florestais, convidamos José Sabino, bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas (USP), Mestre em Zoologia, pela UNESP, e Doutor em Ecologia, pela UNICAMP. Sabino é docente da Uniderp, em Mato Grosso do Sul, e coordena o Projeto Peixes de Bonito. É um dos principais nomes na difusão da biodiversidade e da área de Ictiologia no Brasil. Entre os anos de 1999 e 2011 atuou no Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Ictiologia; e entre 2005 e 2007 foi Editor de Área da revista Biota Neotropica (Ictiologia), do Programa Biota-FAPESP. Ele também é membro do Conselho Científico da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos – BPBES.
São mais de três décadas, produzindo material audiovisual referente a estes temas.
Agora, com a palavra, José Sabino.

Ficha técnica: • 42ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: A riqueza da biodiversidade pantaneira em foco
  • Entrevistado: biólogo José Sabino, Mestre em Zoologia, e Doutor em Ecologia
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 10/11/2020 (no ar em 12/11/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/yWO_kOeLSNM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    obs: crédito das fotos: José Sabino/Natureza em foco
    Vozes dos Biomas: iniciativa mapeia ações para restauração florestal da Mata Atlântica, por Regina Scharf
    10/11/2020 00:10
    Por Sucena Shkrada Resk

O Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk chega à sua 41ª entrevista, que tem como tema uma iniciativa não governamental recém-lançada em 2020, que mapeia ações de restauração florestal da Mata Atlântica. Para falar a respeito deste trabalho, recebemos a autora do projeto Nova Mata, a jornalista Regina Scharf, que tem uma experiência de três décadas voltada a pautas na área da sustentabilidade em veículos de mídia e no terceiro setor, como também contribuição na implementação da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Durante sua carreira, Regina obteve reconhecimento de seu trabalho na área de jornalismo ambiental em premiações como o Prêmio Reuters-IUCN/América Latina e o Prêmio Ethos. Atualmente também se enveredou na carreira literária ficcional histórica.
E agora, nos conta sobre este interessante levantamento socioambiental em um contexto oportuno, em que a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu a década de 2021-2030 sobre a Restauração de Ecossistemas. Quer saber mais a respeito, acesse: http://www.novamata.org .

Ficha técnica:
• 41ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Iniciativa mapeia ações para a restauração da Mata Atlântica
  • Entrevistados: bióloga e jornalista Regina Scharf – Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 06/11/2020 (colocado no ar em 10/11/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link: https://youtu.be/2pl-3uQ88HY
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Também curtam e sigam em: https://www.facebook.com/BlogCidadaosDoMundoJornalistaSucenaShkradaResk/
    Vozes dos Biomas: um tributo ao dia do rio Paraguai por comunidades pantaneiras do comitê popular
    03/11/2020 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk
    Os pantaneiros celebram o aniversário do rio Paraguai no dia 14 de novembro. Este estratégico curso d`água fica na bacia secundária do rio Paraguai, localizada nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Argentina, Paraguai e Bolívia, com uma extensão de cerca de 2,7 mil km, sendo 1,7 mil, em território brasileiro. Resiliente, em 2020, está sofrendo uma de suas piores secas e estiagens em seu curso, nos últimos 50 anos, em um Pantanal em chamas, que sofreu incêndios florestais nunca antes vistos, resultando em aproximadamente 27% de destruição do bioma.
    Para esta celebração e ao mesmo tempo apelo por uma atenção maior a este pedaço do Brasil, carregados de uma expressão cultural genuína, o Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 36º a 40º entrevistados, os educadores populares ambientais pantaneiros Vanda Aparecida dos Santos e Isidoro Salomão, diretamente de Mato Grosso. Ambos são coordenadores-executivos da Sociedade Fé e Vida e do Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal e membros do Projeto Humedalles Sem Fronteiras; e outros integrantes.

Vanda é sul mato-grossense, de origem guarani. e se radicou em Cáceres, Mato Grosso, “com muito orgulho” – como destaca. Formada em magistério, dedica também sua vida a atividades como animadora das comunidades, compositora e cantora da vida pantaneira, e coordena o grupo Raízes
Salomão é formado em Filosofia e Teologia e técnico em agropecuária e ribeirinho do rio Paraguai, onde cultiva alimentos orgânicos.
Agora, as palavras são deles e de uma legião de voluntários, que começam esta integração com uma celebração mística especial.

Ficha técnica:
• 36 a 40ª Entrevistas – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Um tributo ao rio Paraguai pelas comunidades pantaneiras
  • Entrevistados: os educadores populares e ativistas ambientais pantaneiros Vanda Aparecida dos Santos e Isidoro Salomão, coordenadores da Sociedade Fé e Vida e do Comitê Popular do Rio Paraguai/Pantanal e outros integrantes
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 23/10/2020 (colocado no ar em 03/11/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/0bB739584zI
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Também curtam e sigam em: https://www.facebook.com/BlogCidadaosDoMundoJornalistaSucenaShkradaResk/
    Vozes dos Biomas: Uma lente de aumento sobre as pressões do uso da terra nos biomas brasileiros, por Marcos Rosa (Mapbiomas)
    28/10/2020 00:10
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 35º entrevistado, o geógrafo Marcos Rosa, Doutorando no Programa de Geografia Física na Universidade de São Paulo, que é atual coordenador técnico do Projeto MapBiomas, e também responsável técnico pelo Atlas dos Remanescentes Florestais da SOS Mata Atlântica/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pela ArcPlan.

Com 20 anos de experiência, Marcos se especializou na área geoprocessamento, cartografia digital e sensoriamento remoto, com atuações principalmente nas áreas de planejamento, monitoramento e meio ambiente.

Neste diálogo, ele expõe os principais resultados da quinta edição do estudo “Revelando o uso da terra no Brasil com Ciência e Transparência”, do MapBiomas, lançada em 2020, que analisa dados entre os anos de 1985 e 2019, e apresenta um dado alarmante: o Brasil perdeu 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa, ou seja, 10,25% do território nacional, ou o mesmo número equivalente a campos de futebol, com destaque ao bioma amazônico. A partir de agora, você poderá saber quais são as principais pressões sobre os biomas, no período.
Ficha técnica:
• 35ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Uma lente de aumento sobre as pressões no uso da terra nos biomas brasileiros
  • Entrevistado: geógrafo Marcos Rosa, coordenador técnico do Projeto MapBiomas
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 22/10/2020 (colocado no ar em 28/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/nFXYZlbrEJo
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: o audiovisual voltado às causas socioambientais, por André D`Elia
    27/10/2020 00:10
    Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 34º entrevistado, o cineasta André Vilela D`Elia, que nos conta a experiência de imersão em roteiros com causas socioambientais.

Nesta trajetória, foi diretor geral do projeto “Eu sou Amazônia, de 2017, integrado por outros documentaristas, de conexão com a floresta para a plataforma interativa do Google Earth ( g.co/EuSouAmazonia).

  • “O ser tão velho Cerrado”, com a Fundação Mais Cerrado, que trata da mobilização de moradores da Chapada dos Veadeiros, em Goiás (2018);
  • “Belo Monte, o anúncio de uma guerra”, resultado de 3 expedições à região do rio Xingu, Altamira e arredores, São Paulo e Brasília. (2012)
  • “A Lei da Água sobre o Novo Código Florestal”, com ONGs do terceiro setor (2014);
  • “Acampamento Terra Livre 2019” e “O amigo do rei”, um misto de documentário e ficção sobre o rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, em Bento Rodrigues, Mariana, em Minas Gerais, entre outros.
    A Amazônia, o Cerrado, as causas indígenas e temas importantes, como a legislação e impactos ambientais e a pressão sobre as bacias hidrográficas fazem parte desta história. Vem com a gente, neste bate-papo, acompanhar fatos e reflexões interessantes sobre os bastidores destas produções.
    Para saber mais, acesse: http://www.cinedelia.com .
    Ficha técnica:
    • 34ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada
  • Tema: A produção audiovisual voltada a causas socioambientais
  • Entrevistado: cineasta André Vilela D`Elia
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 23/10/2020 (colocado no ar em 27/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/E7ItGpDQXB8
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a relação das mudanças climáticas com os biomas no Antropoceno, por Paulo Artaxo
    22/10/2020 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 33º entrevistado, o cientista Paulo Eduardo Artaxo Netto, Doutor em Física Atmosférica pela Universidade de São Paulo (USP), que é professor titular do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física da instituição. Em sua trajetória, tem forte atuação com a física aplicada a problemas ambientais, em especial a mudanças climáticas globais, meio ambiente na Amazônia e poluição do ar urbana.

Entre inúmeros reconhecimentos ao longo da carreira, é membro da equipe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC), que recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2007.
Artaxo Netto é coordenador do Programa Mudanças Climáticas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da World Academy of Sciences e vice-presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP).
Nesta entrevista, nos explica como é a relação no contexto da Ciência, entre as mudanças climáticas e aquecimento global em curso e seus efeitos nos biomas brasileiros, em especial, na Amazônia, durante o Antropoceno. É uma forma de conseguirmos compreender qual a interferência antrópica, ou seja, do ser humano neste processo, e o que é possível fazer para mudar este aceleramento cada vez mais impactante na vida de todos nós.
Ficha técnica:
• 33ª Entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A relação das mudanças climáticas com os biomas no Antropoceno
  • Entrevistado: Doutor em Física Atmosférica, Paulo Eduardo Artaxo Netto
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 16/10/2020 (colocado no ar em 22/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/KE-f5xU70Gc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: um panorama sobre a situação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural no Brasil, por Ângelo Guimarães Simão
    20/10/2020 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 32º entrevistado, Ângelo Guimarães Simão, diretor de Comunicação e Informação da Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CNRPPN). Simão é professor e pesquisador, especialista em Prospectiva Estratégica, Mestre em Organizações e Desenvolvimento e Doutorando em Sustentabilidade Ambiental Urbana.
    Desde o ano de 2009, integra a Associação dos Protetores de Áreas Naturais de Curitiba e Região Metropolitana (APAVE), e é proprietário da RPPN Refúgio Carolina em Campo Largo (PR).

Neste diálogo, Simão fala sobre avanços e desafios nesta categoria de unidade de conservação. As RPPNs integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, instituído pela Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. Têm uma peculiaridade, por serem reservas ambientais de origem particular originadas por meio de um ato voluntário de seus proprietários junto a órgãos ambientais competentes. Segundo a entidade, são mais de 1,6 mil em todo o Brasil.
E em tempos de pandemia, ele também aborda os principais pontos que o Congresso anual da categoria, irá apresentar em novembro de 2020, que terá um formato digital e gratuito; desde a ligação de conservação à saúde a pesquisas científicas, tendo um componente de alerta quanto a incêndios florestais.

Quer saber mais sobre a CNRPPN? Acesse: https://www.rppn.org.br/

Ficha técnica:
• 32ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Um panorama sobre a situação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Brasil
  • Entrevistado: Ângelo Guimarães Simão, da Confederação Nacional de Reservas Particulares do Patrimônio Natural CNRPPN
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 15/10/2020 – (colocado no ar em 20/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/lkaJafCFv2A
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: a contribuição e os desafios das comunidades tradicionais pantaneiras, por Claudia Sala de Pinho
    15/10/2020 00:05
    Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 31 ª entrevistada, a bióloga Claudia Sala de Pinho, Mestre em Ciências Ambientais, que é coordenadora da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras e presidente do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais. Também atua como conselheira do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e coordenadora da Câmara Setorial dos Detentores – CSD/CGEN (Povos Indígenas, Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares).

Ela nos conta, nesta entrevista, quais são as contribuições dessas comunidades à conservação do bioma e os desafios vivenciados na atualidade, no contexto dos direitos, incêndios florestais e da pandemia da Covid-19 e sobre a importância dos protocolos de consulta.

Situação de incêndios florestais que também afetam comunidades tradicionais pantaneiras

Quem quiser auxiliar a campanha SOS Filhas do Pantanal e Cerrado, em auxílio a comunidades pantaneiras e do Cerrado no Mato Grosso, que visa arrecadar de cestas básicas a sementes, neste período, segue o link.
Ficha técnica:
• 31ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A contribuição e os desafios das comunidades tradicionais pantaneiras
  • Entrevistada: Claudia Sala de Pinho, coordenadora da Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras e presidente do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 13/10/2020 (colocado no ar em 15/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Oyo9HGAYXWk
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    obs: fotos (Acervo: Claudia Pinho)
    Vozes dos Biomas: iniciativa do terceiro setor em defesa da Mata Atlântica completa mais de três décadas, por Mario Mantovani
    14/10/2020 00:15
    Por Sucena Shkrada Resk
    O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 30º entrevistado, o geógrafo Mario Mantovani, ambientalista há 35 anos, que é diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, onde atua desde 1991.

Em sua trajetória ao longo das últimas décadas, trabalhou na Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo de 1983 a 1987, quando promoveu atividades com prefeituras e auxiliou na criação de novas Organizações Não Governamentais (ONGs) ambientalistas.
Desde o ano de 2007, tem atuado na Frente Parlamentar Ambientalista. Nesta militância, contribuiu na mobilização para a aprovação de leis ambientais importantes, como a Lei da Mata Atlântica, de 2006, e a Lei das Águas, de 1997, que criou o Sistema Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente e Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Em 2020, o SOS completou 34 anos, e Mantovani nos conta a respeito das principais ações desenvolvidas neste período até hoje e os principais desafios pela frente, no recorte da conservação e da governança.
Hoje só restam 12,4% das florestas originais do bioma, que abrange 15% do Brasil em 17 estados e cerca de 3,5 mil municípios.
Ficha técnica:
• 30ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: Iniciativa do terceiro setor em defesa da Mata Atlântica completa 34 anos
  • Entrevistado: geógrafo e ambientalista Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 08/10/2020 – (no ar em 14/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/j85Ud6hxeNc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Vozes dos Biomas: o documentário audiovisual em defesa dos biomas, por Jorge Bodanzky
09/10/2020 00:01
Por Sucena Shkrada Resk
O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 29º entrevistado, o cineasta, documentarista e fotógrafo paulistano Jorge Bodanzky, que tem um trabalho de décadas, desde os anos 1970, em diferentes biomas, com destaque à Amazônia e o Cerrado e que trazem um conteúdo de alerta e crítico em torno do tema da justiça socioambiental.

Nesta trajetória, se destacam de Iracema, uma transa amazônica (1974), dirigido por Bodanzky e Orlando Senna; No Meio do Rio Entre as Árvores, sobre ribeirinhos, a “Ruivaldo, o homem que salvou a Terra, de 2019, este em codireção com João Farkas, nos biomas do Pantanal e do Cerrado. E em fase de produção, está Amazônia, uma nova Minamata?
Com este rico repertório, ele nos conta os bastidores destes documentários, que revelam como a arte cinematográfica é um instrumento de defesa dos biomas e dos povos das florestas.
Quer saber mais sobre o trabalho de Bodanzky? Acesse: https://jorgebodanzky.blogspot.com/

Ficha técnica:
• 29ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: O documentário audiovisual em defesa dos biomas
  • Entrevistado: cineasta e documentarista Jorge Bodanzky
  • Pauta, produção, mediação e edição: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 06/10/2020 – (colocado no ar em 09/10/2020)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/GGtj69-2Glo
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com
    Vozes dos Biomas: uma radiografia do uso da terra nos biomas, por Maria Luísa Pimenta (IBGE)
    07/10/2020 00:01
    Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 28ª entrevistada, a geógrafa Maria Luísa Pimenta, gerente de Contas e Estatísticas Ambientais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em sua trajetória profissional, tem experiências na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia Fluvial e Sensoriamento Remoto.

Fonte:IBGE
Maria Luisa coordenou uma das mais recentes publicações do IBGE – Contas de Ecossistemas: uso da terra nos biomas brasileiros, que integra o portfólio da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais; e de Contas Nacionais, que faz um levantamento no período de 2000 a 2018, trazendo importantes informações sobre redução de áreas naturais e algumas desacelerações de perdas.
Neste intervalo, houve a perda total de 500 mil km quadrados de cobertura natural. Uma grande parte convertida em pastagens e outras para uso da agricultura e da silvicultura principalmente. Em números absolutos, os biomas da Amazônia e do Cerrado tiveram as maiores perdas de áreas, respectivamente 269,8 mil km 2 e 152,7 mil km 2. Já em percentual, o Bioma Pampa foi o mais atingido, com 16,8% de suas áreas naturais convertidas em usos antrópicos. A Mata Atlântica teve uma desaceleração de perdas, entre os anos de 2016 e 2018, mas continua sendo pressionada. O Pantanal, por sua vez, teve as menores perdas (2.109 km 2 ou 1,6%) – mas lembrando que na atualidade, em 2020, é um dos biomas mais comprometidos por incêndios florestais, que já atingem cerca de ¼ do bioma. E a Caatinga já tem no período 36,2% sobre influência da ação humana. Agora, nesta entrevista, vamos saber mais a respeito do panorama da “saúde” dos biomas brasileiros. Quer saber mais a respeito desta publicação? Acesse: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101753
Ficha técnica:
• 28ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 27ª entrevistada, a oceanógrafa Débora Ortiz Lugli-Bernardes, Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). É pesquisadora/docente do Curso de Oceanografia, na instituição e coordenadora do Curso de Especialização em Análise Ambiental. E também consultora ambiental nas áreas de ecologia, monitoramento e recuperação de ecossistemas costeiros, com ênfase em dunas (restingas) e manguezais.

Neste diálogo, Débora destaca quais são as principais características deste ecossistema costeiro e porque é tão importante conservá-lo. Os manguezais brasileiros se estendem de Santa Catarina ao Amapá, e é a maior área do mundo, correspondendo a 12% em todo o planeta, e vem sofrendo pressões de todas as ordens, ano a ano, que resultam gradativamente em sua deterioração. Um dos levantamentos mais importantes a respeito foi feito pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em 2018. É o Atlas dos Manguezais do Brasil.
Segundo o documento, estima-se que 25% dos manguezais em todo o Brasil tenham sido destruídos desde o começo do século 20, especialmente no Nordeste e Sudeste. Quando a gente fala sobre mudanças climáticas, de serviços ecossistêmicos, trata deste tema. Vem com a gente, saber o que está em jogo, se não houver mais ênfase na conservação.
Quer saber mais sobre este tema? O email da profa Débora é lugli@univali.br e o instagram @debernardes75 .

Ficha técnica:
• 27ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: análise sobre efeitos ecossistêmicos dos incêndios no Pantanal, por Solange Ikeda
30/09/2020 00:02
Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 26ª entrevistada, a bióloga Solange Ikeda, Doutora em Ciências, com enfoque em Ecologia e Recursos Naturais. Ela é professora-adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), onde atua na área de pós-graduação da instituição, em Cáceres, e integra o time de colaboradores do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental (Gaia).

Com longa experiência em restauração ecológica, comunidades vegetais de áreas úmidas e recursos hídricos, Solange nos explica, nesta entrevista, quais são os impactos dos incêndios florestais e queimadas que atingem o Pantanal, em 2020, com um olhar sobre a flora, fauna e comunidades tradicionais e analisa a construção de cenários neste bioma, que teve mais de 20% de sua estrutura comprometida.

Ficha técnica: • 26ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

obs: Foto 1 – Vegetação pantaneira – Acervo pessoal – Solange Ikeda
Foto 2 – Trecho do Rio Paraguai e vegetação e fauna pantaneiras – Crédito da foto: Miguel Angelo Marques Silva
Vozes dos Biomas: a contribuição dos Guarani-Mbya para a conservação da Mata Atlântica, por David Karai Popygua
28/09/2020 00:00
Por Sucena Shkrada Resk

O Projeto Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 25º entrevistado, o professor indígena de cultura étnica Guarani-Mbya, David Karai Popygua, da Aldeia Tekoa Ytu, na Terra Indígena do Jaraguá, na zona noroeste de São Paulo capital, onde vivem cerca de 800 indígenas.

Neste diálogo, Popygua nos leva a uma viagem histórica da contribuição do povo guarani Mbya, através dos séculos, na conservação do bioma da Mata Atlântica, e fala dos desafios impostos pela pressão econômica e das mudanças climáticas sobre os povos indígenas. Uma fala que valoriza a relação cosmogônica com a natureza e um olhar sobre a relação antropocênica no avanço das mudanças climáticas.

Ficha técnica:
• 25ª Entrevista – no Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

Obs: fotos (divulgação)
1 – Imagem da TI Jaraguá
2 – Jovens do povo Guarani-Mbya

Vozes dos Biomas: A comunicação indígena pela arte e pelo audiovisual como instrumento de conservação e direitos, por Naine Terena
23/09/2020 18:22
Por Sucena Shkrada Resk

No centro-oeste brasileiro, onde se destacam os biomas pantaneiro e do Cerrado, a indígena Naine Terena, graduada em Comunicação pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), encontrou na união da arte com a educação e o audiovisual, uma maneira de potencializar a comunicação do seu povo e de outros povos em prol de seus direitos e saberes e na defesa de seus territórios, contribuindo à conservação dos biomas e a ações no campo da economia criativa.

Para falar desta experiência, Naine Terena é a 24ª entrevistada do Vozes dos Biomas, no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Ela é docente na Faculdade Católica de Mato Grosso e empreendedora cultural na Oráculo Comunicação.

Saiba mais a respeito do trabalho dela em:
http://www.oraculocomunica.wordpress.com
https://www.youtube.com/channel/UCo_3kOzb9c_OUuXpkjUrTBw
Ficha técnica:
Entrevista 24 – Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
-Tema: A comunicação indígena pela arte e pelo audiovisual como instrumento de conservação e direitos

  • Entrevistada: Naine Terena, graduada em Comunicação pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), é docente na Faculdade Católica de Mato Grosso e empreendedora cultural na Oráculo Comunicação
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 23/09/2020
  • Onde: Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link: https://youtu.be/lHEL6zJZrnE
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Obs:
    Foto 1 – Projeto Territórios Indígenas. Terra indígena do Povo Bakairi. Crédito: MiNC – Coordenação – Naine Terena
    Foto 2 – Naine Terena, na Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília, em 2019 – Crédito da foto: Leopoldo Silva

Vozes dos Biomas: a educomunicação socioambiental em defesa do Madeira (RO) e de sua gente, no bioma amazônico, por Iremar Antonio Ferreira
22/09/2020 11:46
Por Sucena Shkrada Resk
O Vozes dos Biomas/Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como 23º entrevistado, o ambientalista e educomunicador Iremar Antonio Ferreira, do Instituto Madeira Vivo, graduado em história e Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio ambiente. Ele participa da Aliança dos Rios da Amazônia, do Comitê Binacional Defensor da Vida Amazônica, na subbacia do Rio Madeira, do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, e do Comitê Internacional do Fórum Social Panamazônico.

Ele vive em contato direto com a natureza no bioma amazônico, em Rondônia, e os desafios diários neste pedaço do Brasil, como a implementação de grandes empreendimentos e seus impactos. Uma realidade que grande parte dos brasileiros desconhece sobre esta região, que fica em área transfronteiriça com Bolívia e Peru.

Neste diálogo, Ferreira conta sua trajetória em que utiliza a educomunicação socioambiental como meio de defender o bioma com a abrangência da Panamazônia, e sua gente. Por meio da música e de iniciativas de comunicação radiofônica, como o Programa Vozes da Amazônia, na Rádio AM Caiari local, mantido ate 2017, e outras iniciativas mais recentes audiovisuais na comunidade de Nazare. Atividades em defesa dos direitos dos povos da Sub-Bacia Hidrográfica do Grande Madeira, que tem 3.240 km e nasce nos Andes e fundamental afluente do Amazonas.
Saiba mais a respeito, no blog de Ferreira, em https://semfronteirasnomadeira.blogspot.com/

Ficha técnica:
• 23ª entrevista – Vozes dos Biomas/ Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada

  • Tema: A educomunicação em defesa da conservação do bioma amazônico em RO
  • Entrevistado: Iremar Antonio Ferreira, ambientalista e educomunicador socioambiental
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 22/09/2020 – Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link: https://youtu.be/qgRilexrQuk
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    obs:
    Foto 1 – Comunidade de Nazaré – Rio Madeira- RO – Foto: Iremar Ferreira
    Foto 2 – Impacto da mineração no rio Madeira – RO – Foto: Iremar Ferreira
    Foto 3 – Oficina de biodigestores em comunidade boliviana (Panamazônia) – Acervo pessoal: Iremar Ferreira
    Vozes dos Biomas: a força da imagem fotográfica em defesa de um Pantanal e Cerrado em chamas, por Mario Friedlander
    18/09/2020 11:04
    Por Sucena Shkrada Resk

O Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk têm como entrevistado, o fotógrafo e documentarista Mario Friedlander.

Paulista, radicado em Mato Grosso, desde os anos 80, Friedlander mescla a sua militância ambientalista com a documental e nos conta como testemunha ocular, uma de suas experiências mais impactantes em sua vida, neste ano de 2020: registrar cenas e personagens em defesa do Pantanal, na região de Porto Jofre e Poconé; e do Cerrado em chamas, no MT, e o seu esforço e de demais cidadãos em mobilização à frente de uma brigada voluntária de incêndio no Vale do Jamacá, município da Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, onde vive. Lá também se encontram uma Área de Proteção Ambiental (APA) estadual e um dos mais importantes parques nacionais do país, que estão sendo devastados por incêndios florestais.
A estimativa é de que cerca de 20% do Pantanal, que se localiza em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, já tenha sido consumido pelo fogo, uma perda sem precedentes de biodiversidade e do comprometimento do ecossistema da maior área alagável do mundo. Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (LASA) do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ficha técnica:
•Live 17 – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Entrevistas 22 – Vozes dos Biomas
  • Tema: A força da imagem fotográfica em defesa de um Pantanal e Cerrado em chamas
    Entrevistado: fotógrafo e documentarista Mario Friedlander
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 18/09/2020
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/HurnuU2gUR0
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e o Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    obs: fotos crédito Mario Friedlander
    legendas – Onça pintada ferida nas patas – Pantanal em Chamas MT
    Vozes dos Biomas: a importância da educação ambiental para a preservação dos biomas, por Moema Viezzer e Tereza Moreira
    18/09/2020 10:11
    Por Sucena Shkrada Resk

A educação ambiental informal, não-formal e formal têm sido ao longo do processo de difusão do socioambientalismo uma das ferramentas mais consistentes para atingir a sociedade e refletir nos processos proativos de cidadania.
A conservação dos biomas depende, em grande parte, desta conscientização que leva à noção de pertencimento de cada um de nós nesta engrenagem solo e coletiva.
Para falar sobre este assunto, as 20ª e 21ª entrevistadas do Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk são:

A socióloga e educadora popular socioambiental Moema Viezzer e a jornalista e a educadora ambiental Tereza Moreira, especializada em educação à distância, que trazem um repertório eclético de ação no chão e de produção editorial importantes. Uma experiência também que está atrelada à própria história do socioambientalismo em sua gênese internacional, em momentos importantes, que vêm desde as Conferências da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (Rio-92), o exercício de produção coletiva da Carta da Terra (2000) à difusão dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS/ONU) propostos na Rio+20 (em 2012), entre outras ações, que valorizam, em especial, a contribuição dos povos tradicionais e indígenas.

Moema Viezzer, na Rio+20

Legenda: Tereza Moreira em trabalho realizado com escolas ribeirinhas em Carauari-AM (2019)

Ficha técnica:
•Live 16 – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Entrevistas 20 e 21 – Vozes dos Biomas
  • Tema: A importância da educação ambiental para a preservação dos biomas
    Entrevistadas: socióloga e educadora popular socioambiental Moema Viezzer e jornalista e educadora ambiental Tereza Moreira
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 17/09/2020, às 16h (horário de Brasília)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    -Link: https://youtu.be/Hn7F5q02y9w
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Vozes dos Biomas: o canto e encanto das baleias e de outros cetáceos no bioma marinho do litoral norte paulista, por Júlio Cardoso
    16/09/2020 11:33
    Por Sucena Shkrada Resk
    Quem conhece o litoral Norte de São Paulo se depara com a riqueza de cetáceos em seu bioma marinho. Por lá, podem ser encontradas baleias-de-Bryde, baleias-jubarte e até a imensa baleia-franca-austral, além de frenéticos golfinhos, entre outras espécies. E quem sabe muito bem disso, é Júlio Cardoso, criador do Projeto Baleia à Vista junto com a bióloga e ecóloga Arlaine Francisco, que atua no litoral Norte de São Paulo, desde 2016. Ele também é membro do Conselho Consultivo do Refúgio de Biodiversidade de Vida Selvagem (REVIS) Alcatrazes, que é uma unidade de conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e também rende muita história.

Cardoso é o convidado da 15ª live do Blog Cidadãos do Mundo, que é a 19ª entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Durante sua vida profissional, foi executivo de grandes empresas, mas foi na “militância ambiental”, que começou nos anos 90, que achou a sua verdadeira paixão, como define. Aí unir o prazer pela navegação, por tirar fotografia e pela biodiversidade marinha, foi um passo. E agora, ele nos conta mais a respeito da observação do canto e encanto das baleias e de outros cetáceos no bioma marinho, no litoral Norte paulista, que está longe de ser uma atividade monótona.
Quer saber mais sobre o Projeto Baleia à Vista, acesse: http://www.projetobaleiaavista.com.br
Ficha técnica:
Live 15 – #BlogCidadãosdoMundo
Entrevista 19 – #VozesdosBiomas – jornalista Sucena Shkrada Resk

  • Tema: O canto e encanto das baleias e de outros cetáceos no bioma marinho, no litoral Norte paulista
  • Entrevistado: Júlio Cardoso, cofundador do Projeto Baleia à Vista e membro do Conselho Consultivo do Refúgio de Biodiversidade de Vida Selvagem (REVIS) Alcatrazes (ICMBio)
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 15/09/2020, às 17h (horário de Brasília)
  • Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
    Link: https://youtu.be/qXnD1Kp7s6c
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    obs: legenda – Baleia-jubarte e filhote – altura Castelhanos-IlhaBela (31/08/2020) – Crédito da foto: Júlio Cardoso/Projeto Baleia à Vista

Vozes dos Biomas: uma radiografia atual sobre unidades de conservação em diferentes biomas, por Angela Kuczach
10/09/2020 14:58
Por Sucena Shkrada Resk

Nesta 14ª live do Blog Cidadãos do Mundo, a 18ª entrevistada do Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk é a bióloga Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Nacional Pró-Unidades de Conservação (Rede Pró-UC).

Neste diálogo, ela faz uma radiografia geral da situação das unidades de conservação nos biomas brasileiros, que hoje são cerca de 2.500, cobrindo 19% da área continental e 27% da marinha – com destaque às de proteção integral – e fala sobre as principais causas na atualidade, diante dos desafios impostos para a manutenção das mesmas com qualidade.
Quer saber mais sobre a Rede Pró-UC, acesse: https://www.facebook.com/redeprouc/
Ficha técnica: Live 14 – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
Entrevista 18 – Vozes dos Biomas – Tema: Uma radiografia atual das unidades de conservação nos biomas brasileiros

Leia mais: https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/vozes-dos-biomas-uma-radiografia-atual-sobre-unidades-de-conservacao-em-diferentes-biomas-por-angela-kuczach/

Vozes dos Biomas: a contribuição quilombola à conservação dos biomas, por Nilce de Pontes Pereira
08/09/2020 07:18
Por Sucena Shkrada Resk

No Brasil, existem cerca de 3.500 comunidades remanescentes de quilombos, de acordo com a Fundação Palmares, no âmbito federal. São homens, mulheres e crianças afro-descendentes, que estão distribuídos em todos os biomas. A maior parte destas comunidades está na região Nordeste do país (61%); seguida pelo Sudeste (16%); Norte (11%); Sul (7%) e Centro-Oeste (5%). De acordo com a Coordenação Nacional de Articulação das Comuidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), este número chega a 6 mil, reunindo o reconhecimento em estados e municípios. Nestes núcleos e territórios, a luta diária é para a manutenção dos legados ancestrais e do direito e respeito ao território.
Neste ano, em tempos de pandemia, foram certificadas somente 18 comunidades, e em 2019, 70. O modo de cultivo da terra na maioria dos quilombos tem como base o respeito ao meio ambiente, com princípios agroecológicos, e a manutenção de sementes crioulas.

Para falar sobre a contribuição quilombola à conservação dos diferentes biomas, a 13ª live do Blog Cidadãos do Mundo, que é a 17ª entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como convidada, Nilce de Pontes Pereira, coordenadora estadual pela Conaq, por São Paulo, e membro da rede agroecológica ANA e do conselho da Reserva de Desenvolvimento Sustentável – Quilombo Barra do Turvo.

Ficha técnica: Live 13 – #BlogCidadãosdoMundo
Entrevista 17 – #VozesdosBiomas – jornalista Sucena Shkrada Resk
Tema: A contribuição quilombola à conservação dos diferentes biomas
Entrevistada: Nilce de Pontes Pereira, coordenadora estadual pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), por São Paulo, e membro da rede de agroecológica ANA
Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
Quando: 07/09/2020, às 17h (horário de Brasília)
Onde: Canal Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
Link: https://youtu.be/6YMQ93PkAMU
Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos! Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/

Vozes dos Biomas: mobilização feminina em defesa do Pantanal completa duas décadas, por Áurea da Silva Garcia
05/09/2020 09:58
Por Sucena Shkrada Resk

Um pouco mais de 60% do bioma do Pantanal está em território brasileiro, nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A maior área inundável do mundo também ocupa áreas na Bolívia e Paraguai. A beleza das bacias hidrográficas que compreende, com destaque à do Paraguai, é algo inesquecível. A riqueza ecossistêmica e a biodiversidade atraem milhares de pessoas. Ao longo dos anos, no entanto, a pressão do desmatamento atinge este bioma. Segundo o mais recente relatório do MapBiomas, no Pantanal, a perda de vegetação nativa foi de 12%, com aumento de 4,7 vezes da área total de pastagens plantadas, entre os períodos de 1985 e 2019.
Em 2020, o que chama a atenção são os incêndios descontrolados. Especialmente no Mato Grosso do Sul, no mês de agosto, foram mais de 4.300 focos de incêndio, com destaque a Corumbá e Porto Murtinho, e cerca de 1.000 hectares impactados. Uma das áreas com maior pressão é a Terra Indígena Kadiwéu, segundo a Defesa Civil e Corpo de Bombeiros do Estado.
Neste contexto, a organização não governamental (ONG) Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan), está completando 20 anos, e traz um histórico com atividades voltadas à área de educação ambiental, com destaque a ações de defesa das bacias hidrográficas, e incidência também em coletivos, redes e programas internacionais, como o Programa Mulheres 2030. Um recorte de empoderamento feminino na área socioambiental.

Para falar a respeito desta trajetória, a nossa 16ª entrevistada do Vozes dos Biomas, é Áurea da Silva Garcia, membro-fundadora e diretora geral da MUPAN. Ela é bacharel em Turismo, e Mestre e Doutora em Ensino de Ciências (área de concentração em Educação Ambiental), pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Áurea também é articuladora da Rede Aguapé de Educação Ambiental do Pantanal. Ela elaborou e coordenou a proposta de Formação Gênero, Água e Educação Ambiental (GAEA), que foi selecionada como Boas Práticas em Capacitação para a Igualdade de Gênero, pela ONU Mulheres, e para o Catálogo de Experiências de Mulheres e Reservas de Biosfera, pelo IberoMaB. Participou da construção do Programa Corredor Azul da Wetlands International (2017-2027), e hoje é Oficial Sênior de Políticas desse Programa.

-Live 12 – Blog Cidadãos do Mundo
-16ª entrevista – Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk

Vozes dos Biomas: a importância do protagonismo feminino indígena na conservação da Amazônia, por Telma Taurepang
02/09/2020 15:40
Por Sucena Shkrada Resk
Na imensidão da Amazônia, a representação feminina indígena nos espaços de cidadania e de gestão participativa tem inúmeras vozes, que ecoam também internacionalmente. Neste seleto grupo que demonstra a importância do protagonismo feminino indígena na conservação do bioma, está a liderança Telma Taurepang, professora e acadêmica em Antropologia, que é coordenadora Geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), que atua nos nove estados da região amazônica. Ela é convidada da Live 11 do Blog Cidadãos do Mundo, que já é 15ª entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – Jornalista Sucena Shkrada Resk.

A UMIAB como organização não governamental de base ainda tem acento em outras organizações e grupos de trabalho. Entre eles, Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA) e Indigenous Peoples Policy (GCF), que é uma instância internacional que atua na área climática, na qual o papel da UMIAB é ser articuladora junto aos governos estaduais, para tratar do fomento de políticas públicas para os povos indígenas na Amazônia Legal.
Telma Taurepang é da Terra indígena Araça e mora na Comunidade Indígena Mangueira, na região do Amajarí, em Roraima, onde mantém suas raízes e ligações ancestrais.

Nesta entrevista, ela compartilha conosco esta experiência de vida na Amazônia e sua militância “sem fronteiras”, com a carga da riqueza de sua ancestralidade e sua manifestação em defesa dos povos originários, em especial das mulheres indígenas, que através dos séculos defendem a conservação socioambiental, cada vez mais pressionada pelo desenvolvimentismo.

  • Live 11 – #BlogCidadãosdoMundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • 15ª entrevista Projeto#VozesdosBiomas
  • Tema: A importância do protagonismo feminino indígena na defesa da Amazônia
  • Entrevistada: Telma Taurepang, professora e acadêmica em Antropologia, é Coordenadora Geral da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB), que atua em nove estados da região amazônica
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 01/09/2020 – Horário: 16h (horário de Brasília)
  • Onde – Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk
    https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link da live: https://youtu.be/J6f5pX11KlY
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!

Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/

Vozes dos biomas: uma história de ativismo ambiental e indigenista por meio da fotografia, por Renato Soares
28/08/2020 15:10
Por Sucena Shkrada Resk

O 14ª entrevistado do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk, nesta 10ª live do Blog Cidadãos do Mundo, é o fotógrafo e indigenista Renato Soares, que desde os anos 80, exerce uma militância na área socioambiental e pelas causas indígenas. Ele é autor do Projeto Ameríndios do Brasil, dedicado ao registro fotográfico da diversidade cultural indígena existente no país.
Em suas andanças pelos diferentes biomas, tem flagrado as facetas das mudanças ocorridas nos ecossistemas, como também documentado a cultura e tradição dos povos defensores das florestas. Não só com uma câmera fotográfica, se expressa. Uma de suas atividades preferidas, como confessa, é plantar árvores e se manifestar em defesa de unidades de conservação, como veremos logo a seguir.
Soares também é autor de algumas publicações etnográficas, como Krahô, os Filhos da Terra (de 1994) sobre este povo de Tocantins, na Amazônia; Universo Amazônico; e sobre Parques Nacionais do Brasil, ambos de 2013, entre outras.
Neste diálogo de hoje, embarcaremos com Soares, nesta trajetória de mais de quatro décadas, que trata de uma história de ativismo ambiental e indigenista por meio da imagem, e saberemos mais sobre seu mais recente projeto memorialista.

Live 10 – #BlogCidadãosdoMundo

  • Entrevista 14 – #VozesdosBiomas – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Uma história de ativismo ambiental e indigenista por meio da fotografia em diferentes biomas brasileiros
  • Entrevistado: Renato Soares, fotógrafo e indigenista. É autor do Projeto Ameríndios do Brasil, dedicado ao registro fotográfico da diversidade cultural indígena existente no Brasil.
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 27/08/2020 Horário: 17h (horário de Brasília)
  • Onde: Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link: https://youtu.be/eJSPmnfSVEc
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Querem conhecer mais a respeito dos trabalhos do fotógrafo e indigenista Renato Soares, acessem: https://www.imagensdobrasil.art.br/

Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
Vozes dos Biomas: livro retrata papel feminino indígena na regulação do clima na América Latina, por Heidi Michalski
25/08/2020 13:51
Por Sucena Shkrada Resk

O Blog Cidadãos do Mundo e o Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk têm como tema na live 9, o papel feminino indígena na regulação do clima. Para falar sobre este assunto, nossa 13ª entrevistada do Vozes dos Biomas, é Heidi Michalski Ribeiro, doutoranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, que é membro da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama). Ela é autora da obra recém-lançada “As Mulheres Indígenas na Regulação do Clima da América Latina: caminhos para um direito ecológico”, pela Editora da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Neste livro, a autora trata da incidência dessas vozes femininas, com seus conhecimentos tradicionais e da cosmogonia de seus povos na manutenção da biodiversidade, desde a contribuição na gestão dos territórios a campos de negociação à Conferência das Partes sobre a Mudança do Clima, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), e ilustra o cenário das normas políticas na perspectiva de gênero no Brasil e nos demais países latinos, entre conquistas e desafios.

  • Live 9 – #BlogCidadãosdoMundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
  • 13ª entrevista Projeto#VozesdosBiomas
  • Tema: Livro retrata protagonismo feminino indígena na regulação do clima
  • Entrevistada: Heidi Michalski Ribeiro, doutoranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Membro da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais; autora da obra recém-lançada As Mulheres Indígenas na Regulação do Clima da América Latina: caminhos para um direito ecológico (o e-book pode ser acessado em https://ufrr.br/editora/index.php/ebook)
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Quando: 24/08/2020 – Horário: 16h (horário de Brasília)
  • Onde – Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link da live: https://youtu.be/QL_eBsgY1mk
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Vozes dos Biomas: Os refugiados ambientais no panorama dos biomas brasileiros e na América Latina, por Érika Pires Ramos
    22/08/2020 12:16
    Por Sucena Shkrada Resk
    A 8ª live do Blog Cidadãos do Mundo tem como tema da 12ª entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk – Os refugiados ambientais no panorama dos biomas brasileiros e na América Latina. Para tratar deste assunto, nossa convidada é a Phd em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP) – Érika Pires Ramos, que é fundadora da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama).

Érika integra a iniciativa internacional Defensoras, que tem o objetivo de engajar mulheres na defesa do planeta, no contexto das mudanças climáticas e dos direitos humanos. Atua também como pesquisadora do Observatório sobre Mobilidade Humana, Mudança Climática e Desastres (MOVE-LAM), uma parceria da Universidade a Paz na Costa Rica com a Resama. E participa do grupo de pesquisadores do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Deslocados Ambientais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos e Vulnerabilidades da Universidade Católica de Santos.
Vocês sabiam que segundo a Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (ACNUR), desde os anos 1970 vêm aumentando os deslocamentos forçados devido aos desastres naturais e à degradação ambiental. Mais recentemente, dos 20,4 milhões de refugiados sob o apoio do ACNUR no final de 2018, um terço estava nos países menos desenvolvidos do mundo, que muitas vezes são altamente vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas ou sofrem com a escassez de recursos e infraestrutura. Estas pessoas são submetidas a diferentes impactos: são eventos extremos, desde aumento do nível do mar, inundações, ciclones à seca e estiagens severas à desertificação. São problemas de ordem humanitária de longo prazo, por muitas vezes, que levam ao quadro de vulnerabilidade econômica e de segurança alimentar.
No Brasil, há processos vivenciados há décadas, de forma gradativa, em vários biomas. Observa-se também processos migratórios entre países. A situação do aumento da seca e estiagem nordestinas no bioma da Caatinga, aqui no Brasil, é um dos exemplos mais significativos. Na Amazônia, a aceleração para um quadro de savanização também já desenha novos cenários, que refletem um desequilíbrio do ser humano em relação ao meio ambiente e os impactos cada vez mais constantes da emergência climática. Na região Sul, no bioma da Mata Atlântica e dos Pampas, já é possível se verificar o aumento da incidência de ciclones extra-tropicais.
No meio destes desafios, há cidadãos e cidadãs que revelam também histórias de superação a estas adversidades, mas o aumento desta vulnerabilidade é algo cada vez mais presente.
Ficha técnica – Live 8:

  • 12ª entrevistada do Projeto Vozes dos Biomas: Érika Pires Ramos, Phd em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo USP), que é fundadora da Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais (Resama)
  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Os refugiados ambientais no panorama dos biomas brasileiros e na América Latina
  • Data: 21 de agosto de 2020 – Horário: 19h (horário de Brasília)
  • Onde: Canal do Youtube – jornalista Sucena Shkrada Resk: https://www.youtube.com/c/SucenaShkradaResk
  • Link da live: https://youtu.be/5WFY9iibYnM
    Inscrevam-se por aqui! Todos são bem-vindos!
    Querem conhecer mais a respeito da Resama, acesse: http://www.resama.org
    Saibam mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Vozes dos Biomas: A relação entre recursos hídricos, saneamento e pandemia, por Marta Marcondes
    19/08/2020 10:22
    Por Sucena Shkrada Resk
    Esta 7ª live do #BlogCidadãosdoMundo tem como 11ª entrevistada do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk, a bióloga Marta Ângela Marcondes, que é professora e pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano do Sul– coordenadora do Projeto Índice de Poluentes Hídricos e do Laboratório de Análise Ambiental (IPH) da USCS.

Neste bate-papo, Marta nos conta a sua experiência em várias frentes socioambientais especialmente no #bioma da #MataAtlântica, onde está envolvida, há anos, no monitoramento da qualidade das águas no reservatório da #Billings, no estado de São Paulo; dos impactos dos rompimentos de barragens de rejeitos de mineração respectivamente da Samarco e da Vale, nas regiões de #Mariana (em 2015) e em #Brumadinho (MG) em 2019, como também sua militância em defesa da #saúdeindígena, com destaque para ações junto ao povo guarani.
Mais recentemente, a bióloga assinou nota técnica conjunta com outros pesquisadores, sobre Saneamento e Possibilidade da Presença do #NovoCoronavírus em Esgoto Não Tratado, no Especial Coronavírus do Observatório de Políticas Públicas, Empreendedorismo e Conjuntura da USCS.
Ficha técnica – Live 7:

11/08/2020 – Vozes dos Biomas: desafios e conquistas indígenas em contexto urbano, por Marcos Aguiar

07/08/2020 – Vozes dos Biomas: A conservação dos biomas sob o foco do Direito Ambiental e do ativismo na Mata Atlântica, por Virgílio Alcides de Farias
05/08/2020 – Vozes dos Biomas: Duas décadas de SNUC e a importância da conservação dos biomas, com Cláudio Maretti
31/07/2020 – Vozes dos Biomas: reflexão sobre racismo institucional em tempos de pandemia de Covid-19, por Emanuelle Góes
24/07/2020 – Vozes dos Biomas: uma análise sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, por Gabriel Zorello Laporta

Vozes dos Biomas: Desafios e cases de sucesso na transparência da gestão ambiental e participação cidadã, por Renato Morgado
14/08/2020 13:56
Por Sucena Shkrada Resk

Dizem que se a gente ignora, não dá o devido valor, por consequência, não se apropria de um tema, uma causa ou um assunto. No campo da gestão pública municipal à federal com caráter participativo – que é um princípio democrático – não é diferente. E com um detalhe importante, há leis que obrigam que o acesso da população aos dados seja sempre transparente, como a LEI FEDERAL Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. E nem sempre exercitamos este direito, não é?
Neste formato, cada cidadão e cidadã têm condição de fazer de forma solo ou conjunta, o chamado monitoramento ou controle social, cobrando o bom cumprimento de projetos, orçamentos e das legislações, ao mesmo tempo, que também se conscientizam dos seus papeis e de seus deveres, nesta engrenagem. Um destes canais é o Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (www.portaltransparencia.gov.br).
Por isso, o tema de nossa sexta live do Blog Cidadãos do Mundo, que já é a 10ª entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk é “Desafios e iniciativas bem-sucedidas de transparência na gestão ambiental e participação cidadã em diferentes biomas brasileiros”. Para falar a respeito, convidamos Renato Morgado, gestor ambiental, Mestre em Ciência Ambiental, atual coordenador do Programa de Integridade Socioambiental da Transparência Internacional – Brasil.
Ficha técnica – Live 6: – 10º entrevistado do Projeto Vozes dos Biomas: Renato Morgado, gestor ambiental, Mestre em Ciência Ambiental, atual coordenador do Programa de Integridade Socioambiental da Transparência Internacional – Brasil.

  • Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
  • Tema: Desafios e iniciativas bem-sucedidas de transparência na gestão ambiental e participação cidadã em diferentes biomas brasileiros
  • Data: 11 de agosto de 2020 Horário: 17h (horário de Brasília)
  • Onde: Canal do Youtube – Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/channel/UCThSQOzbY4KqWDJX14PBr6A
  • Link da live: https://youtu.be/bI96gfSaScQ
    Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
    Veja também:
    11/08/2020 – Vozes dos Biomas: Desafios e conquista indígenas em contexto urbano, por Marcos Aguiar
    07/08/2020 – Vozes dos Biomas: A conservação dos biomas sob o foco do Direito Ambiental e do ativismo na Mata Atlântica, por Virgílio Alcides de Farias
    05/08/2020 – Vozes dos Biomas: Duas décadas de SNUC e a importância da conservação dos biomas, com Cláudio Maretti
    31/07/2020 – Vozes dos Biomas: reflexão sobre racismo institucional em tempos de pandemia de Covid-19, por Emanuelle Góes
    24/07/2020 – Vozes dos Biomas: uma análise sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, por Gabriel Zorello Laporta

Vozes dos Biomas: Desafios e conquistas indígenas em contexto urbano, por Marcos Aguiar
12/08/2020 09:16
Por Sucena Shkrada Resk

Chegamos à nossa quinta live do Blog Cidadãos do Mundo e nona entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk, trazendo a temática sobre os “Desafios e conquistas indígenas em contexto urbano” para o centro do diálogo, que revela uma situação comum em pequenas a grandes cidades, mais do que possamos imaginar. São representantes dos mais diferentes povos e biomas, que carregam sua ancestralidade cultural, costumes culinários e de manejo do solo e relação com a natureza, além da cosmogonia. São homens e mulheres que lutam diariamente pela manutenção de suas identidades e de suas subsistências, em meio ao turbilhão da rotina cosmopolita, que exerce uma pressão contínua.
De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos mais de 800 mil indígenas no Brasil, 38% vivem nas cidades. Será que os gestores públicos têm um olhar mais atencioso a esta população, desde o respeito aos seus traços culturais ao atendimento à saúde? E agora, em especial, em tempos de pandemia da Covid-19?

Para este diálogo, o nosso entrevistado é Marcos Aguiar, bacharel em Teologia e coordenador indigenista do Programa “Índios na Cidade” da ONG Opção Brasil. Ele é observador e colaborador do Fórum Permanente de Assuntos Indígenas da Organização das Nações Unidas (ONU).
Neste bate-papo, que trata de cultura, direitos humanos e conservação da natureza, Aguiar conta sua história de ativismo na causa indígena, que teve início em 1998, e tem reunido representantes de diferentes povos indígenas brasileiros em situação de contexto urbano, originários de todos os biomas. São contribuições que vão desde processos de formação no tema a educadores a feiras culturais indígenas em diversos municípios especialmente paulistas.

Ao mesmo tempo, o indigenista traz informações recentes sobre o esforço de mobilização da formação da Rede Nacional de Articulação dos Indígenas em Contextos Urbanos e Migrantes, que é uma iniciativa de projeção internacional, no âmbito da ONU.
Mais dados a respeito do Programa “Índios na Cidade” da ONG Opção Brasil podem ser encontrados em: – https://www.facebook.com/indiosnacidade/https://www.facebook.com/opcion.brasil/

E sobre a a Rede Nacional de Articulação de Indígenas em Contextos Urbanos e Migrantes: – https://www.facebook.com/groups/407783123490949/?ref=share
obs: agradecemos a participação dos internautas e relatos dos indígenas Maria Melo, Valquiria Kyalonan Azevedo e Ridivânio Procópio da Silva, da região Nordeste do país.
Ficha técnica Live 5 – Blog Cidadãos do Mundo:
9º entrevistado do Projeto Vozes dos Biomas: Marcos Aguiar, indigenista, coordenador da ONG Opção Brasil, que organiza a iniciativa Indígenas no Contexto Urbano – Programa Índios na Cidade.
Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
Tema: Desafios e conquistas dos indígenas em contexto urbano
Data: 11/08/2020 – Horário: 17h (horário de Brasília)
Onde: Canal do Youtube – Blog Cidadãos do Mundo – Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk
Link da live: https://youtu.be/0I3-Ou3VI44
Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com e https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/

Vozes dos Biomas: Duas décadas do SNUC e a importância da conservação dos biomas, com Cláudio Maretti
05/08/2020 14:51
Esta é a terceira live e sétima entrevista do projeto Vozes dos Biomas
Por Sucena Shkrada Resk
A terceira live no canal do youtube do Blog Cidadãos do Mundo, que já é a sétima entrevista do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk tem como tema, nesta terça-feira, 4 de agosto de 2020, o aniversário de “Duas décadas do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (#SNUC), que foi instituído pela Lei número 9.985, de julho de 2000, e a importância da conservação dos #biomas”.
De acordo com o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente, hoje existem aproximadamente 2.500 unidades de conservação, reunindo as de gestão federal, estadual e municipais, divididas em 12 categorias, que cobrem cerca de 19% da área continental e 27% da área marinha brasileiras. São desde Áreas de Proteção Ambiental (APAs), florestas e parques a Reservas Extrativistas (Resex) e Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). O total de cobertura é de mais de 255 milhões de hectares, é como se estivéssemos falando de mesmo número de campos de futebol. E estas áreas têm uma divisão dentre gestão pública e aquelas sob gestão privada.

Quando dividimos estas unidades de conservação por biomas, é possível observar que há diferenças de cobertura territorial de proteção:
Em números arredondados são os seguintes
Amazônia – há 352 unidades de conservação, que correspondem a 29% do bioma
Cerrado – 444 unidades ou 8,50%
Caatinga – 208 unidades ou 9,40%
Mata Atlântica –1.437 unidades ou 11%
Pantanal – 25 unidades ou 4,60% do bioma
Pampa –34 ou 3,3%
E o bioma marinho –187 unidades correspondentes a 27% do bioma
Para falar a respeito da trajetória da implementação do SNUC e sua importância para a manutenção sustentável dos biomas, que impactam na saúde ambiental e no avanço das mudanças climáticas, nosso entrevistado é Cláudio Maretti, Doutor em Geografia, e vice-presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), da União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), para a América do Sul.

Neste bate-papo, Maretti compartilha um extenso repertório de vivência por quase 4 décadas, como gestor na área ambiental nas áreas pública e do terceiro setor nacional e internacional, incluindo passagens como presidente e diretor do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entre 2015 e 2018.
A prioridade da conservação dos biomas é um alerta feito regularmente pela própria UICN, que em sua lista mundial sobre espécies ameaçadas, já identificou que mais de 32 mil correm o risco de extinção. Elas representam 27% de todas as espécies avaliadas.
As pressões vêm de todos os lados – por meio do desmatamento ilegal, queimadas – em especial no bioma da Amazônia, monocultivos e pecuárias extensivas, extração ilegal de minérios e de madeira e grandes intervenções para a construção de empreendimentos de grande porte, como hidrelétricas e termelétricas. Nos últimos anos, também está aumento o número de medidas provisórias e projetos de lei que visam a diminuição de unidades de conservação.

Neste ritmo desordenado, ainda há algo mais grave, que é o risco de vida dos ativistas socioambientais ano a ano. Segundo a organização não governamental internacional Global Witness, em 2019, foram mortos 24 ativistas ambientais e de direitos humanos no Brasil – sendo 10 indígenas. O país ocupa o terceiro lugar neste triste ranking, depois das Filipinas e da Colômbia, está em primeiro nesta trajetória de violência.

Diante deste contexto, Maretti trata de conquistas e desafios e construção de possibilidades de cenários futuros.

Ficha técnica – Live 3:
7ª entrevistado do Projeto Vozes dos Biomas: Cláudio Maretti, Doutor em Geografia, vice-presidente da Comissão Mundial de Áreas Protegidas (CMAP), da UICN, para a América do Sul
Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
Data: 04 de agosto de 2020 Horário: 17h (horário de Brasília)
Onde: Canal do Youtube Sucena Shkrada Resk – https://www.youtube.com/channel/UCThSQOzbY4KqWDJX14PBr6A
Link da live: https://youtu.be/R3L5bKoiehs
Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: http://www.cidadaosdomundo.webnode.com
https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/

Veja também:
31/07/2020 – Vozes dos Biomas: reflexão sobre racismo institucional em tempos de pandemia de Covid-19, com Emanuelle Góes

24/07/2020 – Vozes dos Biomas: uma análise sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, por Gabriel Zorello Laporta

Vozes dos Biomas: reflexão sobre o racismo institucional em tempos de pandemia da Covid-19, com Emanuelle Góes
31/07/2020 13:36
Por Sucena Shkrada Resk

Apesar de estarmos na década Internacional para Afrodescendentes instituída pelas Nações Unidas, que começou em 2015 e termina em 2024, e no dia 25 de julho ter sido o Dia Nacional de Tereza de Benguela, que foi líder do Quilombo de Quariterê, no Vale do Guaporé, MT; e Dia da Mulher Negra, não há muito o que comemorar. O que observamos é que ainda há muito a se avançar no campo dos direitos.

Diante deste desafio humanitário, a segunda live do #BlogCidadãosdoMundo, que já é a sexta entrevista do #ProjetoVozesdosBiomas – jornalista Sucena Shkrada Resk, teve como tema, no dia 30 de julho de 2020, “Um olhar sobre o racismo institucional, em tempos de Covid-19”.

Para tratar deste assunto, a nossa convidada é a cientista baiana Emanuelle Góes, Mestra em Enfermagem e doutora em Saúde Pública com ênfase em Epidemiologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), que atua como pesquisadora associada do Programa de Gênero e Saúde da Universidade Federal da Bahia e do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para a Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Durante sua trajetória, tem militado em diferentes frentes – como no Conselho Nacional de Saúde, movimentos e ONGs contra o racismo e a violência obstétrica e articulação de mulheres negras. Emanuelle também é integrante do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e coordenou o Instituto Odara, na BA.
Emanuelle em seus recentes artigos, como “Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?” tem tratado da relação do racismo estrutural na saúde em tempos de pandemia. Pela Abrasco, neste ano, a pesquisadora fez uma análise sobre o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo, que aponta que o risco de negras e negros morrerem pela Covid-19 é 62% maior em relação à população branca na capital paulista.
A questão do racismo na saúde também tem se evidenciado na própria Pesquisa nacional da Saúde (2015) e tem sido alvo de estudos como o artigo “Racismo institucional e saúde da população negra”, de autoria de Jurema Werneck, de 2016.
Ficha técnica – Live 2:
6ª entrevistada do Projeto Vozes dos Biomas: Doutora em Epidemiologia Emanuelle Góes
Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk Data: 30 de julho de 2020 Horário: 17h (horário de Brasília)
Onde: Canal do Youtube Sucena Shkrada Resk https://www.youtube.com/channel/UCThS…
Link da live: https://youtu.be/nkBJBAyWfy8
Saiba mais sobre o Blog Cidadãos do Mundo e Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk em: https://cidadaosdomundo.webnode.com/projeto-vozes-dos-biomas-sucena-s-resk/
Veja também:
23/07/2020 – Primeira live dos Blog Cidadãos do Mundo e do Projeto Vozes dos Biomas tem como tema desmatamento, doenças zoonóticas e epidemia

Projeto Vozes dos Biomas-Sucena Shkrada Resk

Autoria e desenvolvimento: jornalista Sucena Shkrada Resk
Dei início às entrevistas do Projeto Vozes dos Biomas, em novembro de 2014, no Piauí, na Caatinga, e prossigo com esta escuta, na medida do possível, durante minhas andanças. A plataforma está no playlist no youtube.
É uma iniciativa de jornalismo audiovisual que está estruturada nos seguintes objetivos:
– Dar visibilidade aos personagens de diferentes biomas (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Bioma Marinho), por meio de seus depoimentos, para que possam tecer suas histórias relativas à contribuição como guardiões das florestas, de patrimônios naturais, culturais e históricos, atores importantes em unidades de conservação ou em áreas com populações tradicionais e/ou indígenas.
– Valorizar o ser humano e sua vivência das relações sociais e com o meio.
– Delimitar o foco geográfico, onde ficam concentrados os personagens, a fim de explorar as características locais do bioma, como parte adicional aos depoimentos. Dessa forma, tem tanto um papel educomunicativo socioambiental, como de exercício da prática da história oral.
Os vídeos estão no Canal do Youtube – Sucena Shkrada Resk
1 – 26/11/2014 – Niède Guidon fala da relação da arqueologia com o meio ambiente na Serra da Capivara – https://youtu.be/xRzVdOXv9Ks

2 – 27/11/2014 – Nivaldo, o artesão: uma história enraízada na Serra da Capivara (PI) – https://youtu.be/4njn5WWQixY

3- 16/07/2015 – Marcelo Munduruku: quando a natureza e o ser humano traduzem uma única essência (MT) – https://youtu.be/BmQ6lqzsXWc
4 – 05/10/2017 – Pescadora Creuza relata efeitos do desastre de Mariana em mangue do ES – https://youtu.be/3anfc44zMEc

5 – 23/07/2020 (formato live) – Biólogo e pesquisador científico Gabriel Zorello Laporta fala sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, em tempos de Covid-19 – https://youtu.be/ePjsgOXcyCs

Vozes dos Biomas: uma análise sobre desmatamento, doenças zoonóticas e epidemias, por Gabriel Zorello Laporta
24/07/2020 09:25
O #BlogCidadãosdoMundo e o #ProjetoVozesdosBiomas – jornalista Sucena Shkrada Resk têm como convidado da live desta semana, o biólogo e pesquisador científico Gabriel Zorello Laporta, Mestre e Doutor em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP, e professor de Biologia e Doenças Infecciosas da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Ele fala, nesta entrevista, a respeito do artigo recém-lançado sobre ‘Como o desmatamento ajuda vírus mortais a saltar de animais para humanos’, no contexto da pandemia da Covid-19. Laporta é coautor da obra, que é assinada também por Maria Anice Mureb Sallum (USP) e Amy Y. Vittor (Universidade da Flórida).
Ficha técnica Live 1:
Entrevistado: biólogo e pesquisador científico Gabriel Zorello Laporta
Pauta, produção e mediação: jornalista Sucena Shkrada Resk
Tema: Desmatamento, Doenças Zoonóticas e Epidemias
Data: 23 de julho de 2020 Horário: 17h (horário de Brasília)
Onde: Canal do Youtube -Sucena Shkrada Resk – Blog Cidadãos do Mundo/Projeto Vozes dos Biomas – https://youtu.be/ePjsgOXcyCs
obs: 5º entrevistado do Projeto Vozes dos Biomas – jornalista Sucena Shkrada Resk
Saiba mais em: http://www.vozesdosbiomas.wordpress.com
http://www.cidadaosdomundo.webnode.com

Veja também:
1 – 01/01/2015 – Niède Guidon fala da relação da arqueologia com o meio ambiente na Serra da Capivara – https://youtu.be/xRzVdOXv9Ks
2 – 01/01/2015 – Nivaldo, o artesão: uma história enraízada na Serra da Capivara (PI) – https://youtu.be/4njn5WWQixY
3- 31/07/2015 – Marcelo Munduruku: quando a natureza e o ser humano traduzem uma única essência (MT) – https://youtu.be/BmQ6lqzsXWc
4 – 06/10/2017 – Pescadora Creuza relata efeitos do desastre de Mariana em mangue do ES – https://youtu.be/3anfc44zMEc

O que significa a ratificação do Protocolo de Nagoya?
15/07/2020 17:26
Pauta se encontra sob apreciação do Senado, após decreto legislativo ser aprovado na Câmara dos Deputados em 08/7/2020; um acordo internacional na área da diversidade biológica, iniciado em 2010

Por Sucena Shkrada Resk*
O ano era 2010. A 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica estabeleceu, no Japão, o Protocolo de Nagoya, que regulamenta o Acesso a Recursos Genéticos e a Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Advindos de sua Utilização. Mas somente em 12 de outubro de 2014, o documento passou a vigorar de forma ‘vinculante’, após a ratificação nas legislações internas em mais da metade dos países signatários (51), que hoje chegam a 126. O Brasil ficou de fora nesta etapa, apesar do protagonismo na formulação. Só agora, em 2020, retomou o processo, neste hiato temporal.

Resumidamente, este acordo internacional traça os objetivos para o combate à chamada‘biopirataria’; para incentivar a biotecnologia e a bioeconomia; a defesa dos direitos de povos originários e tradicionais quanto aos seus conhecimentos tradicionais associados (CTA) e o respeito à soberania nacional em negociações internacionais.

Tramitação no Congresso Nacional

O processo de ratificação no Brasil se encontra agora sob apreciação no Senado, após a Câmara dos Deputados aprovar a ratificação do Protocolo, por meio do decreto legislativo (PDL 324/2020) , no último dia 8, de forma simbólica e unânime. Ainda deverá passar por sanção presidencial. Apesar de ser uma importante iniciativa, esta agenda carece de maior esclarecimento e de participação da sociedade.

Lei Nacional da Biodiversidade
Para se entender esta conjuntura, vale esclarecer que o Brasil tem uma importância fundamental ao mundo, por sua megadiversidade, e aprovou somente em 2015, a Lei da Biodiversidade (13.123/2015), que, por sua vez, introduziu regras quanto ao patrimônio genético e o conhecimento tradicional antes desta ratificação internacional, que também não contou com a participação dos EUA.
Enquanto havia este descompasso com o processo do Protocolo, a legislação brasileira criou o Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético – SISGen e o Fundo Nacional para a Repartição de Benefícios (FNRB), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que tem agora como gestor dos recursos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Também instituiu um Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, que teve sua 23ª reunião adiada, que estava prevista para maio, sem data a ser retomada, de acordo com informe do MMA. A última ata disponível no site é da 21ª reunião realizada em 4 de dezembro de 2019.
Este conjunto de ações, apesar de importantes, precisa de uma integração mais ampla os atores de interesse direto, como povos indígenas e tradicionais, pesquisadores, instituições de fomento e setores da economia, entre outros. E acima de tudo, transparência contínua à toda sociedade.
No âmbito da Convenção
Ao fazer estas considerações, é possível retornar ao Protocolo de Nagoya. O atraso de anos quanto à ratificação pelo Brasil, foi em grande parte decorrente da pressão exercida por setores econômicos que avaliavam que seriam prejudicados principalmente em relação ao cultivo de grandes monoculturas . Dessa forma, o que se constatou foi o comprometimento da participação do país nas negociações internacionais, nesta agenda, nas conferências das partes da CDB, criada em 1992 (ratificada em 1998 pelo Brasil), que são realizadas no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Por isso, uma das vantagens de ratificar o protocolo é que o Brasil deverá passar a participar destas reuniões com direito a voto, podendo influenciar nas decisões que ainda precisam ser tomadas para sua implementação.
Mas ao mesmo tempo, o país tem o dever de fazer valer por aqui os objetivos do documento, que têm como premissa, que ‘as partes encorajarão usuários e provedores a direcionar os benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos para a conservação da diversidade biológica e para a utilização sustentável de seus componentes’.
O biólogo Braulio Dias, professor da Universidade de Brasília (UnB), e ex-secretário-executivo da CDB, entre 2012 e 2017, analisou no canal Alive, que esta ratificação tem como um dos aspectos positivos possibilitar clareza jurídica sobre direitos e regras nas relações internacionais em investimento em biotecnologia, mas que o Brasil precisa ter um posicionamento mais assertivo nesta área. Ele defende a abertura de parcerias entre Academia, empresas e governos para que flua gradualmente a ampliação do processo de inovação com iniciativas de valor agregado à biodiversidade e geração de renda. Ao mesmo tempo, cita a necessidade de maior capacitação das instituições financeiras e de fundos para o apoio a esta área e reforça a importância do respeito aos conhecimentos tradicionais associados determinado no documento.
O que é o protocolo de Nagoya?
A importância deste tratado ambiental multilateral é de estabelecer um sistema comercial global para investimento, pesquisa e desenvolvimento na composição genética e bioquímica dos organismos vivos (plantas, animais ou micro-organismos nativos). Vários especialistas definem o documento como uma janela de oportunidade para a expansão da chamada ‘bioeconomia’ baseada no respeito ao direito da soberania nacional, com regras mais claras na relação internacional.
Muitos setores têm relação a este segmento. Entre eles, de alimentos e bebidas, cosméticos, medicina & saúde e agricultura. “O protocolo prevê acordos bilaterais, em que o provedor deve autorizar o parceiro (externo) ao acesso”. No caso do setor agropecuário, no qual havia maior dificuldade para consenso, Dias explica que foi criado um Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura, que está sendo administrado pela FAO, braço da segurança alimentar da ONU, em determinadas espécies de interesse econômico. Nas demais, valem as regras do Protocolo de Nagoya.
Entenda alguns pontos importantes do protocolo:

  • Reconhece que os países têm soberania sobre os recursos genéticos existentes em seu território, os quais possuem inquestionável valor, e podem exigir uma participação dos benefícios decorrentes de sua utilização pelos interessados, sejam eles um particular, uma empresa ou mesmo uma entidade governamental;
  • Estabelece que os lucros de produção e a venda de produtos elaborados com recursos genéticos serão obrigatoriamente compartilhados com o país de origem. Isso pode acontecer por meio do pagamento de royalties, parcerias, transferência de tecnologias ou capacitação;
  • Reconhece expressamente o direito ao recebimento de benefícios para comunidades indígenas e locais detentoras de conhecimentos tradicionais que venham a ser utilizados por usuários. Implica estímulo à criação de protocolos comunitários e do estabelecimento de requisitos mínimos e transparentes para a autorização de acesso a estes conhecimentos;
  • Obriga os países signatários a proporcionar segurança jurídica, clareza e transparência em sua legislação ou seus regulamentos nacionais de acesso e repartição de benefícios;

O deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista e da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados, explica que esta aprovação pode ser considerada um significativo avanço na pauta, que estava travada. “Foi fruto de um entendimento entre a bancada ambientalista e ruralista no Congresso Nacional. A proposta também tem grande relevância para a garantia de direitos dos povos tradicionais. Depois de longos anos, o Brasil, enfim, poderá participar das negociações e sentar à mesa com as demais nações”, diz.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
21/06/2015 – Marco da biodiversidade: muito além do papel
15/10/2014 – Especial Biodiversidade (Parte 1): Procolo de Nagoya passa a valer, sem o Brasil
12/09/2014 – Especial – Desenvolvimento Sustentável: como sair do círculo dos gabinetes?
29/08/2014 – Alerta vermelho ao estado de conservação da biodiversidade costeira e marinha brasileira
07/10/2011 -Russell Mittermeier-p1: foco em conservação das espécies e áreas protegidas
01/11/2010 – COP10-Biodiversidade: cartas colocadas à mesa
27/08/2010 -Diferentes olhares sobre a biodiversidade

Parte 19: O ônus de não se dar a efetiva atenção à saúde indígena, em tempos de Covid-19
02/07/2020 16:33
O antropólogo Adelino Mendez faz uma imersão sobre o atual momento vivido pelos povos indígenas. Esta é a terceira e última entrevista desta primeira série sobre saúde indígena, em tempos de pandemia, do Blog Cidadãos do Mundo

Por Sucena Shkrada Resk*
Como ficarmos alheios a um momento tão crítico que atinge a humanidade e, em especial, povos indígenas, aqui no Brasil, com o avanço da pandemia da Covid-19? Os relatos e pedidos de apoio oriundos de diversas parte do país só aumentam, devido às perdas de vida; um clamor de atenção que ecoa na atualidade. Em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, o antropólogo Adelino de Lucena Mendes da Rocha, conhecido profissionalmente por Adelino Mendez, trata deste tema, alertando para o ônus de o poder público não dar à devida atenção a esta crise, que também tem um ângulo cultural e o desafio do isolamento em sociedades predominantemente coletivas.

Antes de sua entrevista, a série contou com os depoimentos de Angela Kaxuyana, coordenadora-tesoureira da Coordenação dos Povos Indígenas da Amazônia (COIAB) e do escritor e educador indígena Daniel Munduruku, que compuseram esta primeira iniciativa focada em saúde indígena, em tempos de pandemia.

Mendez é doutorando do Programa da História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE/UFRJ) e desenvolve pesquisas na Amazônia, desde 1998. Trabalhou com os indígenas Awá-Guajá, da Amazônia Maranhense; acompanhando o cotidiano de Frentes de Atração na Amazônia brasileira (Akunt`su e Awá-Guajá). Desde 2002, se dedica a estudar questões relacionadas à reciprocidade e à cultura material no Território Indígena do Xingu, em especial, entre os Yawalapiti. É autor do livro “Guerreiros do Norte – Memórias de Um Tempo Histórico”. Sua fala expressa uma relação de respeito cultivada nas últimas décadas à diversidade e modos de vida dos povos indígenas brasileiros, que pode ser acompanhada a partir de agora.

A compreensão das diferenças culturais
O antropólogo explica que o significado da perda de um ente querido pela morte física é em tese, igual para qualquer um de nós. “Mas para sociedades indígenas, a ausência do corpo, devido às regras sanitárias gerais impostas com a Covid-19, compromete e inviabiliza qualquer processo ritual envolvendo o sepultamento de seus parentes (em territórios sagrados, no caso de aldeados), como se para nós fosse enterrar um caixão vazio de uma vítima de acidente aéreo. Para eles, é algo impensável”, diz. Muitos sepultamentos de indígenas estão ocorrendo em cemitérios públicos, sem as cerimônias tradicionais e a presença dos familiares, o que tem causado ‘sofrimento’ entre estes povos afetados.

Segundo Mendez, o corpo íntegro é a representação da alma. “Dentro do pensamento indígena principalmente no Alto Xingu, se você for enterrar, por exemplo, um corpo sem braço, a alma não terá braço e isso é aplicado a qualquer outro membro. Dentro desta cultura, a alma é muito frágil e tem de ser cuidada a partir do corpo. No ‘céu do céu’ para onde deverá seguir, existe um lugar para cada tipo de morte. Sendo assim, o corpo vai ser banhado, adornado, o cabelo cortado e enterrado em determinada posição, dependendo da cultura, para seguir este processo de passagem”, explica.

Existem funerais complexos, como dos Bororo, com muitas etapas, que duram mais de 30 dias, de acordo com o antropólogo. “No ritual fúnebre secundário Bororo, o corpo é exumado em um processo dolorido para eles. É um dos ritos funerais mais complexos que a Antropologia reconhece. O antropólogo Darcy Ribeiro e Marechal Rondon documentaram. O filme “Rituaes e Festas Bororo, realizado em 1917, pelo major Luiz Thomaz Reis, nas suas primeiras filmagens como responsável pela Seção de Cinematografia e Fotografia da Comissão Rondon, é o mais importante para a história do cinema etnográfico, devido ao seu pioneirismo”, conta. Por isso, para as sociedades indígenas, não poder ver e enterrar seu parente é algo devastador, algo que não compreendem.
“Quando se perde especialmente um ‘velho’, em uma sociedade indígena; se perde a memória e, em muitos casos, ‘morre a língua’ e se perdem conhecimentos da cosmogonia, da mata, de animais e da história”, enfatiza o antropólogo. Inúmeros anciãos de diferentes povos estão morrendo por causa da Covid-19, o que tem causado uma grande comoção.

O desafio do isolamento
A compreensão da necessidade de isolamento social também é algo complexo nas culturas dos povos indígenas. “É difícil explicar a um núcleo indígena pequeno, que vive em um contato diário doméstico e social, que seus integrantes não podem se relacionar e têm de ficar em um isolamento social. Esta complexidade aumenta em sociedade principalmente que têm menos de 50 anos de contato. Mesmo indo à cidade, tendo contato com os não-indígenas, compreender esta necessidade, é difícil. Não é nada fácil explicar os motivos de não poder frequentar a casa do parente, da mãe, do sogro e separar essas famílias nucleares, que são formadas por pai, mãe, genro, filha e netos”, analisa Mendez.

“A pandemia do Covid-19 está causando um dos maiores impactos que uma sociedade indígena pode ter”. (Adelino Mendez, em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo)

“Não houve uma política pública para evitar o alastramento desta epidemia especialmente na Amazônia. Devia ter sido feito pelo Estado um plano de contenção do avanço; um plano de informação principalmente, porque é um trabalho educativo. Explicar o que seria o isolamento social aos indígenas. A situação hoje está muito difícil. Muitas comunidades estão tendo dificuldade de entendimento entre as lideranças. Os indígenas se veem em um contexto totalmente novo”, observa Mendez.

O risco de perdas de vidas é diário. “É isso que tenho conversado com lideranças no Alto Xingu, por exemplo. Hoje o que observamos é que não há uma política pública efetiva para os indígenas. Como antropólogo, há mais de 20 anos atuando nesta região, vejo que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) não estão exercendo seu papel e atendendo as comunidades como deveriam”, analisa.

“Ouço relatos de aldeias onde não há medicamentos, máscaras e transporte para as vítimas. Há uma preocupação de que a epidemia se alastre. Nos últimos 100 anos, além do período da Ditatura Militar, este é um dos piores momentos para os povos indígenas”, desabafa.
Segundo a Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB), apesar de a SESAI ter elaborado o “Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (Covid-19) em Povos Indígenas”, o documento não teve a participação dos povos indígenas, em desacordo com a Convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – 169, e é vago, sem medidas práticas eficazes.
O antropólogo também analisa que não há hoje um plano governamental para os povos indígenas, que inclua justamente a revitalização da FUNAI, que está sucateada em um processo que vem se agravando nos últimos 10 anos.

Tendo em vista o histórico de epidemias, durante os mais de 500 anos de ocupação europeia nas Américas, em que os povos sofreram perdas dilacerantes, a prevenção aqui não ocorreu por parte do Governo Federal, segundo Mendez, com a pandemia da Covid-19. Hoje há o registro de mais de 10 mil casos confirmados entre indígenas, com 408 mortes, e 121 povos afetados, segundo a plataforma Covid-19 – e os Povos Indígenas, mantida pela APIB, com apoio do Instituto Socioambiental (ISA).

Os dados foram coletados até às 12h do dia 2 de julho (sem considerar subnotificações) com base em informações da SESAI, de Secretarias municipais e de Estado da Saúde, do Ministério Público Federal e da rede da própria Articulação. A estimativa é de que o índice de letalidade da Covid-19, entre povos indígenas, atualmente é de 9,6%, enquanto o percentual entre a população brasileira em geral, é de 5,6%.

Mendez conclui que mais um ângulo que precisa ser destacado é a dificuldade de se saber o que está realmente acontecendo com os povos em isolamento voluntário. “Não há um acompanhamento efetivo. Hoje há o registro na ordem de 30 destes povos confirmados e mais de 100 vestígios da presença deles. É necessário salvaguardar este ‘eldorado’ principalmente da Amazônia. O governo não tem noção do que se pode perder se não houver esta proteção”, alerta.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
*Foto: O antropólogo Adelino Mendez expressa a importância dos anciãos, e homenageia Toboi Rikbatsa, entre tantos que valoriza.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
01/07/2020 – Parte 18: Uma leitura sobre o luto indígena, em tempos de pandemia (entrevista de Daniel Munduruku)
30/06/2020 – Parte 17: A saúde indígena no centro da pauta, em tempos de Covid-19 (entrevista de Angela Kaxuyana)
29/06/2020 – Parte 16 – Quais são as prioridades ambientais, no Congresso Nacional, em tempos de pandemia da Covid-19?
26/06/2010 – Parte 15: Novo marco regulatório conseguirá resolver os gargalos do saneamento de décadas, agravados com a pandemia da Covid-19?
19/06/2020 – Parte 14: a relação da conservação dos oceanos com a Covid-19
12/06/2020 – Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de teste em humanos de vacinas contra a Covid-19
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

PARTE 18: UMA LEITURA SOBRE O LUTO INDÍGENA, EM TEMPOS DE PANDEMIA
01/07/2020 16:24
Em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo, o escritor e educador Daniel Munduruku fala sobre um dos momentos mais complexos vividos por povos indígenas frente ao novo coronavírus, Este depoimento é o segundo na série de três entrevistas sobre a saúde indígena, no contexto da Covid19
Por Sucena Shkrada Resk*
Compreendemos a vivência do luto em culturas de diferentes povos indígenas no Brasil frente à perda de parentes e às restrições impostas pela pandemia da Covid-19? Este é um tema sensível e complexo na atualidade, que exige escuta e respeito. Para falar sobre este assunto, o Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk entrevistou o escritor e educador indígena Daniel Munduruku, que faz uma leitura sobre este processo, no qual também cobra políticas públicas eficientes de atenção à saúde indígena.
Ele faz sua narrativa, trazendo a experiência primeiramente como indígena, cujo povo da região amazônica também enfrenta perdas de vidas neste período, além de outras centenas de povos pelo Brasil. De acordo com levantamento da plataforma Covid-19 e os povos indígenas, mantida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), com apoio do Instituto Socioambiental (ISA), são 9.983 casos confirmados e 405 mortes entre 121 povos até dia 1º de julho.

Nesta exposição, Daniel Munduruku também traz em seu repertório, sua experiência como professor e autor de mais de 50 livros para crianças a educadores, e palestrante por diversos países. Ele é filósofo, com licenciatura em História e Psicologia, e pós-graduado nas áreas de Educação e Linguística.

Qual é a importância do luto aos povos indígenas?
O luto para a maior parte dos povos indígenas é um momento de especial recolhimento, de acordo com Daniel Munduruku. “Ao falecer uma pessoa indígena, sobretudo se for um ‘velho’, uma ‘velha’, alguém que traz dentro de si a memória de um povo e da ancestralidade, ela é bastante celebrada. Isto acontece, porque esta pessoa vai nos olhar lá de cima, de outro lugar onde seu espírito vai permanecer”, diz. Esta permanência tem a ver com o encontro que se dá com os seres ancestrais. “Em última análise, estes seres são os que nos mantêm, nos dão significação para a existência e que nos amparam durante a nossa passagem por este mundo”, explica.

Esta visão espiritual tem um valor muito importante para os povos indígenas. “Por isso, o momento em que estamos vivendo é muito complexo, porque desestrutura a ordem normal das coisas, a ordem espiritual. Acaba prejudicando a possibilidade de a gente chorar pelos nossos mortos e nos enlutar por eles. Dificulta fazer os rituais que os mortos precisam para que eles façam uma boa viagem até se encontrarem com nossos ancestrais”, diz.

Com a situação da pandemia hoje, Daniel expõe que há uma dificuldade muito grande de os povos indígenas fazerem a ritualização necessária. “É claro que cada povo tem sua maneira, seu próprio ritual e crenças envolvidas. Estão o tempo inteiro em uma relação entre humanos e entre seres não-humanos”.

Em muitos povos, segundo ele, é necessário que se chore a passagem do avô, da avó, para que eles possam fazer uma boa caminhada para o mundo ancestral. “Sem o nosso choro, os perigos que este espírito falecido vai encontrar pode tirá-lo do caminho. E fazer com que não siga em linha reta e demore mais tempo a chegar ao mundo espiritual. A pandemia não apenas mata o corpo da gente, mas mata também o que há de simbólico em cada um desses povos”.
Como imaginar que é possível alguém morrer e a gente não chorar e se enlutar, fazer a despedida (como acontece também com a sociedade não-indígena)? Daniel faz esta reflexão. “Os povos indígenas choram tudo que precisam chorar para que aquela pessoa querida que partiu não se torne só uma figura e imagem, mas se transforme em memória”, explica.

A importância da ritualização é tanto relacionada aos mais velhos, como também em relação às crianças. “Quando se trata de uma morte prematura, há o impacto de esta criança não ter vivido plenamente sua existência, chegando até a velhice”, diz. Nestas situações, as mães choram por seus filhos justamente porque sabem que não vão experimentar todas estas fases da vida. “Não enterrar estas crianças é praticamente proibir estas mulheres de chorar pelo espírito do filho. Não ajudar a abrir o caminho para que o espírito dele chegue aonde precisa chegar. Este é um problema muito sério que a Covid-19 tem trazido para nossos povos”, alerta.

Um inimigo invisível
Daniel Munduruku avalia que sem dúvida nenhuma há um avanço muito grande desta pandemia entre os povos indígenas. “Uma doença invisível vai se alastrando com muita facilidade dentro das culturas indígenas, porque que vivem o coletivo. Estão o tempo inteiro em uma relação muito próxima. Isto tem a ver com a organização social e política, com a organização existencial destes povos”, explica.

E o grande desafio é enfrentar esta situação. “Você imagine a dificuldade que se tem de controlar este inimigo invisível. Quando o inimigo é visível, mesmo que seja um mosquito, a gente pode se proteger melhor. O novo coronavírus vai adentrando em nossas comunidades, sem que nos demos conta disso. E afeta e infecta uma multidão de pessoas que não estão devidamente preparadas para se protegerem”, lamenta.

Com relação aos povos isolados, que estão fora do contexto urbano, a assistência é mais precária, segundo o indígena. “Para quem vive nesta condição, sequer sabe o que está acontecendo com elas e atina sobre o mal que está acontecendo. Por isso, geralmente se reúne, dança, canta para tentar espantar este mal que não conhece. É terrível pensar que este inimigo invisível, que não pode ser encontrado, é transmitido pela relação entre as pessoas. Isto é cruel”, considera Daniel.

“AO PERDER NOSSOS AVÓS, NOSSOS PARENTES MAIS VELHOS, ESTAMOS PERDENDO PARTE DE NOSSA CULTURA QUE É REPASSADA POR ELES. ISSO TEM UM GRANDE IMPACTO, TANTO DO PONTO DE VISTA MATERIAL, COMO ESPIRITUAL. É UMA PERDA COM UM SIMBOLISMO MUITO GRANDE. ESSES SÁBIOS SÃO PESSOAS QUE CUMPREM UMA FUNÇÃO SOCIAL MUITO IMPORTANTE, DE CURAR E EQUILIBRAR ESTES DOIS MUNDOS. (DANIEL MUNDURUKU, EM BLOG CIDADÃOS DO MUNDO)
Sofrimento pessoal
“Eu particularmente tenho sofrido muito por conta disso. O que podemos fazer é gritar bem alto sobre a importância do isolamento, de tentar fechar as fronteiras com a zona urbana e evitar aproximação com parentes de outras aldeias ou de outros contextos urbanos, e com não-indígenas, para não levar o vírus para estes locais (vice-versa). Infelizmente é isto que tem acontecido”, constata.

Políticas públicas ineficientes
Daniel Munduruku critica a atual condução das políticas públicas nesta pandemia. “Quando a gente fala de política pública neste governo, é quase que uma negação, estamos desgovernados. Se este governo não dá a devida assistência às pessoas que estão próximas a ele, imagine se dará às pessoas que estão mais distantes. Não fazendo isso, deixa de fora o atendimento necessário às comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas que são as mais afetadas e estão no elo fraco desta corrente, porque estão mais afastadas”.

E desabafa – “Estamos vivendo uma catástrofe sanitária, sobretudo na saúde pública, que tem se mostrado corajosa nos centros urbanos, mas não está conseguindo chegar a todos os lugares. Caberia ao Estado brasileiro tomar atitudes sérias. Precisamos de um governo operante, comprometido e que seja capaz de se sacrificar pelo seu povo”, reivindica.

Segundo Daniel Munduruku, nem nos grandes centros urbanos, há uma cobertura eficiente. “Quando existe é pelo desempenho de governadores e de prefeitos. No caso do povo Munduruku e de outros povos, a perda de muitas vidas que está acontecendo é algo catastrófico. Nada é tão pior do que a gente perder uma batalha por conta deste descaso”.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
30/06/2020 – Parte 17: A saúde indígena no centro da pauta, em tempos de Covid-19
29/06/2020 – Parte 16 – Quais são as prioridades ambientais, no Congresso Nacional, em tempos de pandemia da Covid-19?
26/06/2010 – Parte 15: Novo marco regulatório conseguirá resolver os gargalos do saneamento de décadas, agravados com a pandemia da Covid-19?
19/06/2020 – Parte 14: a relação da conservação dos oceanos com a Covid-19
12/06/2020 – Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de teste em humanos de vacinas contra a Covid-19
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

PARTE 17: A SAÚDE INDÍGENA NO CENTRO DA PAUTA, EM TEMPOS DE COVID-19
30/06/2020 14:39
Em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo, Angela Amanakwa kaxuyana, coordenadora-tesoureira da COIAB, expõe a situação crítica vivenciada pelos povos indígenas na Amazônia frente à pandemia. Esta é a primeira de uma série de três entrevistas no blog a respeito desta pauta.
Por Sucena Shkrada Resk*

Angela Amankawa kaxuyana – DivulgaçãoDia após dia, durante esta pandemia da Covid-19, o anúncio de perdas de vida de jovens a anciãos indígenas de diferentes povos traz à tona a dor de um luto incessante. O recente estudo divulgado pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) aponta que a mortalidade pela doença na região é maior que as médias regional e nacional. Na relação de número de óbitos indígenas por 100 mil habitantes, a proporção é a seguinte: 150% mais alta do que a média brasileira, e 20% acima da registrada na região Norte. Em levantamento divulgado em 29 de junho, são 490 casos suspeitos, 6.482 confirmados que atingiram 91 povos e 337 óbitos em 56 povos. Esses dados têm como fonte a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e da própria rede da COIAB.
Os lamentos por essas mortes se traduzem em choros copiosos, algumas lembranças, quando possível, de rostos retratados em fotos, falas em vídeos, e narrativas de histórias sobre a importância de cada indígena que fez esta passagem abrupta. Em especial, no caso da morte dos mais velhos, há uma comoção que transcende. Em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, Angela Amanakwa kaxuyana (do povo Kahyana), coordenadora-tesoureira da COIAB, expõe qual é a situação hoje vivenciada durante esta crise humanitária, que pode ser definida como civilizatória, por meio de um depoimento realista, impactante e carregado de sensibilidade. A sua narrativa traz esta pauta ao interesse de toda a sociedade e faz com que não seja possível se alienar diante de uma questão crucial, que não pode ser remediada: da cobrança aos governantes de ações proativas com relação à saúde indígena no Brasil.
Blog Cidadãos do Mundo – Qual é a situação da retaguarda da saúde indígena hoje com a epidemia da Covid-19, principalmente na Amazônia, onde há maior número de casos no país?
Angela Amanakwa kaxuyana – O enfrentamento tem sido feito principalmente por meio das organizações indígenas. O movimento está na linha de frente com suas bases locais no combate ao novo coronavírus; seja na articulação na intensificação de informação sobre o perigo e a gravidade da situação nas aldeias, com alguns informativos nas línguas dos povos, como também em um processo macro de articulação para cobrar e monitorar os dados. A própria COIAB tem registrado um número alto de mortes entre a população indígena. Essas medidas acontecem, além das estratégias locais de confinamento nos territórios indígenas, em que cada povo utiliza seus planos emergenciais. Alguns povos estão isolados, não só na aldeia, mas dentro das matas, utilizando os próprios conhecimentos e medicinas tradicionais, como um forte aliado para somar ao combate à doença. O que falta são planos emergenciais do estado efetivos voltados aos povos indígenas, que sejam de atendimento primário às aldeias. É preciso o aumento das equipes do Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que estão dentro da estrutura do Ministério da Saúde. Muita gente adoeceu e tem poucos para atender uma demanda grande de casos. O que chega são ações fragmentadas e insuficientes para a realidade.

Blog Cidadãos do Mundo – Qual é o impacto para estes diferentes povos das mortes de parentes, principalmente anciãos, devido à doença? Pode explicar os diferentes ângulos: das perdas material e espiritual?
Angela Amanakwa kaxuyana – O impacto, como em toda a sociedade, está sendo da perda de pessoas queridas, de membros das famílias. Muito além desta perda, que tem uma dimensão muito grande e não há como fazer outro comparativo, há a perda da história. O novo coronavírus tem atingido os mais velhos, de uma forma violenta. Quando morre um idoso, um ancião, você perde uma parte da história do povo, que pertence a esse ser, vai embora nossos conhecimentos com eles, nossa biblioteca. Então, o impacto é muito grande. Em termos de números, quando se fala de todos os atingidos no Brasil, parece que os comprometimentos dessas vidas é pouco, mas não é. Os indígenas representam 1% da população brasileira. Isto significa menos de um milhão de pessoas. Imagina você ter uma perda significativa em uma população que já é reduzida. O que nos preocupa é que há o avanço da doença de forma tão acelerada e a ausência de uma ação emergencial de enfrentamento por parte do governo.

Eu posso falar mais do contexto da Amazônia. Nos nove estados da Amazônia, estamos com estes números de casos e óbitos crescentes, sem considerar os dados que não estão sendo computados e monitorados dentro dos territórios indígenas. Já atinge mais da metade dos povos da região (91), até o dia 29 de junho. O estado que tem mais número de morte é do Amazonas, seguido pelo Pará. Agora, o aceleramento de mortes é em Roraima.

Então, sobre a perda dos anciãos, é uma dor inexplicável, que envolve a dor de quem já perdeu alguém mais velho, a sua base. Além da falta da presença, há a perda dos conhecimentos tradicionais, da memória, da vivência. Eles são uma referência ao povo, quando se fala do legado, da própria resistência de que nós, povos indígenas, temos tido por todos estes anos frente, não só às doenças, mas aos ataques. A perda espiritual é muito maior do que qualquer outra perda e isto impacta qualquer ser humano.
Blog Cidadãos do Mundo – Qual o posicionamento da COIAB a respeito à pandemia?
Angela Amanakwa kaxuyana – É o posicionamento como de qualquer sociedade. Estamos assustados diante do avanço tão avassalador nos povos indígenas. São tantas perdas, e estamos estarrecidos diante da impotência que temos tido, enquanto líderes. O que a nós cabe, de estar vigilante, de estar monitorando e cobrando, temos feito. A pandemia não é uma questão de posição, de opinião e política. É um fato que está acontecendo no mundo todo. Entre indígenas, entre negros, entre brancos, entre ricos e pobres. É uma situação que chegou preocupante. Infelizmente os povos indígenas estão sendo atingidos em cheio, sem nenhuma estratégia para o enfrentamento desse processo.
É preciso intensificar a atenção especial aos povos indígenas. Historicamente somos colocados em situação de vulnerabilidade diante destas doenças que não conhecemos e não sabemos como lidar e curar. É um desafio muito grande para a sociedade do mundo; então, imagine, para nós. Temos de saber como sobreviver diante de um vírus desconhecido, trazido de fora. O avanço dele dentro dos territórios indígenas é um genocídio em curso. Precisamos de uma atenção do Estado e reação da própria sociedade brasileira em relação a esta situação.
Pouco se fala sobre qual é a verdadeira preocupação da sociedade em relação à população indígena. Muitas perguntas fazem para a gente, sobre qual é o nosso papel e reação e providências que temos encontrado. Na verdade, eu gostaria de perguntar à sociedade brasileira qual é a sua posição quanto ao avanço da pandemia entre os indígenas? Quais são as medidas que o Estado brasileiro tem tomado para que o avanço não piore? O que estas mortes de indígenas, que são parte da história deste país, impactam na vida da sociedade? Porque me parece que o número elevado de mortes não tem significado, parece que é mais um número. E não é mais um número; estamos falando de um impacto significativo em uma população que foi reduzida historicamente a 1º da população brasileira. Isso que nos assusta muito. A gente se sente desamparado neste sentido de que esta pauta não esteja sendo motivo de atenção e alarme. Há falta de política pública eficiente nesta cobertura da saúde indígena.
Um ponto que deveria ser uma estratégia para o tratamento deste problema é combater o sub-registro, que é muito grande, quanto aos indígenas afetados pela Covid-19, tanto os aldeados como os que estão em contexto urbano. Os registros na SESAI não correspondem ao número na realidade. Isto impacta no enfrentamento. Tem região que a comunidade está afetada e não aparece em lugar nenhum de dados, se não for o próprio movimento a divulgar ou a comunidade se manifestar.
Mapa sobre a Covid19 – COIAB – 28.06.2020

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
29/06/2020 – Parte 16 – Quais são as prioridades ambientais, no Congresso Nacional, em tempos de pandemia da Covid-19?
26/06/2010 – Parte 15: Novo marco regulatório conseguirá resolver os gargalos do saneamento de décadas, agravados com a pandemia da Covid-19?
19/06/2020 – Parte 14: a relação da conservação dos oceanos com a Covid-19
12/06/2020 – Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de teste em humanos de vacinas contra a Covid-19
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico
11/12/2017 – Direito Indígena: coordenadora da Coiab destaca -protocolos de consulta de diferentes povos indígenas da Amazônia são instrumentos de luta pelos direitos

Parte 16 – Quais são as prioridades ambientais no Congresso Nacional, em tempos de pandemia da Covid-19?
29/06/2020 16:31
O deputado federal Rodrigo Agostinho, coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista e da Comissão de Meio Ambiente, expõe o panorama atual, em entrevista ao Blog Cidadãos do Mundo
Por Sucena Shkrada Resk*
A pauta socioambiental é cada vez mais transversal e em tempos de pandemia, tem ganhado maior destaque no cenário legislativo nacional. No espaço do Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Ambientalista (formada por membros da Câmara e do Senado) e a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) têm dado continuidade a uma agenda intensa, por meio digital, tendo em vista as imposições do distanciamento social. A relação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) com o desequilíbrio ecossistêmico e origem zoonótica ingressou nesta lista de prioridades.

Em entrevista especial ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, o deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB-SP), 42 anos, atual coordenador da FPA e presidente da CMADS conta qual é esta relação e quais são os temas e respectivos projetos de lei de diferentes autorias que mobilizam hoje o legislativo; e analisa os contextos nacional e internacional do Brasil, nesta agenda. E destaca a iniciativa jurídica tomada contra o “desmonte” pelo qual passa, na atual gestão, o Ministério do Meio Ambiente. O parlamentar foi o vencedor da categoria Clima e Sustentabilidade do Prêmio Congresso em Foco de 2019.

Agostinho é paulista, natural do município de Cafelândia, advogado com Mestrado em Ciência e Tecnologia com ênfase em Biologia da Conservação na USC e Especialista em Gestão Estratégica pela Universidade de São Paulo (USP). Ele conta que tem afinidade com a defesa do meio ambiente desde seus 14 anos, no período da ECO-92. Ele está em sua primeira gestão como deputado federal, mas começou sua carreira na política pública, nos anos 2000, quando exerceu a função de vereador, secretário municipal de Meio Ambiente, prefeito no município de Bauru (sob a legenda do PMDB). Também atuou no terceiro setor, como gerente executivo do Instituto Arapyaú, entre outras iniciativas. Durante duas décadas, teve passagens em inúmeros conselhos e sociedades na área socioambiental. Entre eles, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), no qual foi membro-titular por mais de 10 anos, e na Comissão Mundial de Direito Ambiental da União Internacional de Conservação da Natureza.

Epidemias, zoonoses e desmatamento
O parlamentar explica que em tempos de pandemia, a importância da saúde ambiental tem se ampliado aos poucos no legislativo. “O Brasil tem ainda uma cultura muito forte de caça. O país exporta muitos animais e também importa. A pandemia de Covid-19 está relacionada a uma série de problemas, mas em especial a este tipo de cultura, por causa da origem zoonótica do vírus, como acontece com outras epidemias. Trataremos do tema contra a caça e maus-tratos, no dia 1º de julho, em evento on line, quando falaremos a respeito deste tema”, diz Agostinho. O tema está associado também ao aumento do desmatamento e à pressão exercida sobre os povos da floresta, que estão sendo contaminados.

Soma de esforços
Segundo o deputado federal, atualmente a Frente Parlamentar Ambientalista tem mantido um monitoramento sistemático sobre três pautas principais. “São as do licenciamento ambiental, da política de segurança de barragens e da proteção das unidades de conservação”, destaca. E afirma: “Por causa da participação da sociedade civil, temos conseguido barrar muitos retrocessos na Casa, apesar de termos uma bancada proporcionalmente pequena em relação a outras, como a do agronegócios. O controle social é muito importante em todas as instâncias, do legislativo ao executivo”, afirma.

Mais um aspecto relevante, de acordo com Agostinho, são as conquistas de resultados com a soma de esforços da FPA com a Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, que tem a coordenação da deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) e a Frente Parlamentar Mista em Defesa das Comunidades Quilombolas, em diferentes pautas, como contra a aprovação do PL 191/20 e da proposta de emenda à Constituição (PEC 187/16) que tratam da exploração econômica em terras indígenas, em especial, minerária.

Desmatamento ilegal e grilagem
O deputado federal afirma que nesta agenda ambiental positiva, há o combate a pressões de diferentes setores econômicos, e por isso, continuam no centro das preocupações ambientais no Congresso alguns temas historicamente complexos. “Nesta agenda, estão PL 3337/2019, contra o desmatamento ilegal, que altera uma lei de 1998; e o que propõe a “Grilagem Zero” (PL 6286/2019)”, afirma. Segundo o MapBiomas, o Brasil perdeu só em 2019, 1.218.708 hectares (12.187 km2) de vegetação nativa, devido ao desmatamento, o que equivale a oito cidades de São Paulo. Em 2020, os índices também continuam altos, principalmente na Amazônia Legal.

Barragens na pauta
Quanto à segurança de barragens em todo o país, projetos da comissão externa estão no topo das pautas, desde o ano passado, quando ocorreu a tragédia ambiental na região do município mineiro de Brumadinho em 25 de janeiro de 2019, com cerca de 300 vítimas fatais “engolidas” com o rompimento da barragem de rejeitos da Vale. Um dos maiores passivos ambientais no mundo junto com o rompimento que ocorreu também em Bento Rodrigues, Mariana, em 5 de novembro de 2015.
As iniciativas legislativas são o PLP 127/2019 e PLs 2.785/2019, que definem normas gerais para o licenciamento ambiental de empreendimentos minerários e 2789/2019. Este último se refere ao ajuste de alíquotas da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e instituição do fundo para ações emergenciais decorrentes de desastres causados por empreendimento minerário.

Biomas e energia renovável
Segundo o deputado federal, tramita também atualmente uma agenda positiva, que amplia a proteção dos biomas. “Entre estes projetos de lei (PLs), estão o da Lei do Mar, do Bioma Marinho Brasileiro (PL 6969/2013); Lei do Pantanal (PL 9950/2018) e Lei do Cerrado (PL 3117/2019). A aprovação destas pautas será um importante avanço, tendo em vista que hoje só temos aprovada a Lei da Mata Atlântica, de 2006”, avalia.

A agenda de energia e combate às Mudanças Climáticas faz parte deste pacote da FPA, com a proposta da Política Nacional de Incentivo à Geração de Energia Solar Fotovoltaica Conectada a Sistemas de Eletromobilidade sobre Trilhos (PL 6123/2019) e Incentivo ao Uso de Energia Solar e Eólica (PL 11247/2018).

FPA pede impeachment de ministro
Em 5 de junho deste mês, a FPA deu entrada na Procuradoria-Geral da República (PGR) a um pedido de impeachment do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de responsabilidade e improbidade administrativa. Um documento com cerca de 50 páginas
A situação da atual gestão do Ministério do Meio Ambiente é considerada grave, de acordo com o parlamentar. “O desmonte é algo muito preocupante. O que a gente percebe é o seguinte – em gestões anteriores, a situação ambiental não estava a mil maravilhas, mas o ministério estava sendo conduzido por pessoas que defendiam o meio ambiente. Hoje é uma outra realidade. Há uma desestruturação e necessidade de quem esteja à frente tenha uma postura condizente ao cargo”, afirma.

Cenário internacional
Os retrocessos no contexto internacional, em acordos do clima e da biodiversidade, entre outros, são mais um ponto na agenda legislativa da Frente Parlamentar Ambientalista e da CMADS. “O Brasil perdeu sua liderança internacional, na qual participava ativamente. É um dos países do planeta mais importantes por sua megabiodiversidade e não está sendo mais chamado para participar das conferências internacionais (no âmbito da Organização das Nações Unidas). Pelo contrário, na Conferência do Clima do ano passado, muitas autoridades da área pediram para o Brasil não participar, porque poderia prejudicá-la. O país, com a atuação condução ambiental, perdeu o respeito internacional. E agora com esta postura de enfraquecer os órgãos competentes no combate ao desmatamento, foi criado um outro problema muito sério”.

Agostinho alerta sobre a desestruturação das funções e do corpo técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além do comprometimento da participação na sociedade em órgãos colegiados do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), entre eles, o próprio CONAMA. “Também se instalou uma crise com fundos de investimentos internacionais”, diz. Este fundos, que gerenciam mais de R$ 20 trilhões, em carta aberta pediram, no dia 23 de junho, que o Brasil suspenda o desmatamento na Amazônia, que acarreta a perda da biodiversidade e gera emissões de carbono.

Na esfera internacional, o parlamentar reforça que há um grande esforço por parte da FPA para que haja a ratificação do Protocolo de Nagoya – Acesso e Repartição na Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) – (MSC 245/2012). Para se ter ideia, o Brasil assinou em 2 de fevereiro de 2011, no âmbito da 10a Reunião da Conferência das Partes na Convenção, realizada em outubro de 2010 (COP-10) e até hoje não a tornou legal no país, o que é um protocolo obrigatório para fazer valer como lei aqui. Ao contrário dos demais países que cumpriram os prazos.

Canais de comunicação com a sociedade
Neste universo de projetos de lei relacionados a pautas ambientais no Congresso, o monitoramento e cobrança da sociedade se tornam cada vez mais necessários. Para acompanhar estas agendas, a Frente Parlamentar Ambientalista, no Congresso Nacional, mantém os canais de comunicação no Facebook, Youtube e Instagram . Já os projetos de lei (cujos links, com suas versões integrais, autores e tramitação, constam na matéria) têm suas tramitações divulgadas no Portal da Câmara e também, dependendo do estágio, no do Senado. Qualquer cidadão (ã) tem o direito de fazer parte deste processo e contribuir nos espaços de diálogo.

(Esta entrevista do deputado federal Rodrigo Agostinho foi concedida por telefone, no último dia 25 de junho, ao Blog Cidadãos do Mundo)

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
26/06/2010 – Parte 15: Novo marco regulatório conseguirá resolver os gargalos do saneamento de décadas, agravados com a pandemia da Covid-19?
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil

PARTE 15: NOVO MARCO REGULATÓRIO CONSEGUIRÁ RESOLVER OS GARGALOS DO SANEAMENTO DE DÉCADAS, AGRAVADOS COM A PANDEMIA DA COVID-19?
26/06/2020 12:31
A falta de acesso à água potável e a esgotamento sanitário ainda atinge milhares de brasileiros
Por Sucena Shkrada Resk*
Estabelecimento e cumprimento de prazos na área de infraestrutura estão longe do ideal no Brasil. O exemplo clássico, que se estende por décadas, é do saneamento básico. Prova disto é o novo marco regulatório do setor (PL 4.162/2019), que foi aprovado no Senado, nesta semana, e seguiu para sanção presidencial. Nada muda na proposta quanto aos prazos das metas de universalização: até 2033, com a cobertura de 99% de abastecimento de água potável, e de 90% da coleta e tratamento de esgoto à população. Diretrizes que já haviam sido definidas no Plano Nacional de Saneamento (PLANSAB), em 2010, que expõem um país ainda muito desigual. A mudança significativa na nova legislação é a ampliação do espaço para a privatização do sistema. O que se questiona hoje é se esta abertura de mercado refletirá em benefício à população. Ainda há muita polêmica sobre isto. O certo é que o tempo urge diante da ampliação da gravidade imposta em tempos de pandemia de Covid-19.

Hoje mais de 33 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável e cerca de 100 milhões não são atendidas por serviços de coleta de esgoto, ou seja, praticamente metade da população. Esta distância temporal de 13 anos para a universalização pode significar a diferença entre vida e morte literalmente. Este é o retrato do déficit de atendimento exposto pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2018. Ao longo deste período também é necessário acrescentar que haverá o aumento da população e de vulnerabilidade, no contexto de crises socioeconômicas e de saúde. Quantos serão realmente os desassistidos?

De acordo com a consultoria KPMG, a serviço da Associação das Operadoras Privadas de Saneamento, para se chegar à universalização, são necessários investimentos estimados de R$ 750 bilhões. Desde o ano de 2010, o investimento médio do setor anualmente tem sido de R$ 13,6 bi. O novo marco amplia a participação de empresas privadas no setor, que hoje cobrem 6% dos municípios, que poderão disputar licitações com as públicas, dos estados e municípios. Essa disputa também poderá se dar por blocos de municípios. Do ponto de vista de eficiência e custo-benefício na ponta para a população, esta mudança ainda é uma incógnita.

O PL traz outro dado impactante quanto à postergação do prazo de extinção dos lixões no país. Fica estabelecido que para capitais e regiões metropolitanas é 2021; e municípios com mais de 100 mil habitantes, até 2022; e entre 100 e 50 mil, até 2023, e municípios com população inferior a 50 mil habitantes, até 2024. Em contraposição aos objetivos iniciais da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que era de encerramento em 2014. Nada mais, nada menos, que uma década acrescentada.

A definição das regras gerais do saneamento fica, com o novo marco, sob incumbência da Agência Nacional de Águas (ANA), que ainda deverá ter alguns meses pela frente para estabelecê-las. No atual governo, a autarquia está subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, que coordenará o Comitê Interministerial de Saneamento Básico, que está sendo criado e deverá fazer mudanças no PLANSAB.

Argumentos contra e a favor
Os críticos sinalizam a possibilidade de não haver interesse das privadas em localidades periféricas, além de impactos tarifários. Mais um ponto questionado é que as licitações só devem começar em 2023, devido à complexidade de adequação dos projetos, e também há o alerta com relação aos riscos de corrupção nos processos. Para Léo Heller, relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito à água e saneamento, as regras novas do setor estão pautadas na privatização e o projeto de lei é silencioso e omisso quanto aos direitos humanos, como citou em entrevista concedida ao podcast “Café da Manhã” da Folha de São Paulo.
A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (ABES), em nota oficial, afirma o seguinte: “… O PL 4162/2019 enfraquece as empresas estaduais de saneamento, na medida em que coloca em risco o sistema de subsídio cruzado, em que os municípios superavitários compensam os deficitários; cria instrumentos que serão questionados juridicamente, pela inconstitucionalidade, pois tira a autonomia do município, que é o titular dos serviços. Por isso mesmo, ele, a médio prazo, colocará os pequenos municípios em dificuldades, devido ao risco de haver disputa somente pelos que são rentáveis, deixando os pequenos para as empresas estaduais, que evidentemente perderão as condições de sustentação, deixando os serviços a cargo das prefeituras, que hoje já têm dificuldades imensas com as áreas da saúde e da educação. Por tudo isso, o PL 4162, da forma que está, não irá atender o propósito da universalização do saneamento básico no Brasil…”.

Em declarações à imprensa, Edison Carlos, presidente do Instituto Trata Brasil, considera que a parceria entre o setor público e privado pode ter bons resultados nas próximas décadas. Ele avalia que o setor privado tem menos obstáculos para conseguir investir, já que a crise econômica e fiscal atinge os governos.

O estudo Saneamento Básico: uma agenda regulatória e institucional apresentado, em 2018, pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em defesa da privatização, utiliza o argumento de que se os investimentos em saneamento continuarem da forma atual, o Brasil só deverá alcançar a universalização em 2050. O levantamento aponta que dos 5,570 municípios brasileiros, 34,7% (1.935) registram epidemias ou endemias relacionadas à deficiência do serviço. Este quadro inclui de diarreias, verminoses à hepatite A.

O levantamento ainda aponta que os moradores dos locais insalubres recebem salários 85% menores que a população com acesso a água, coleta e tratamento de esgotos. E que entre 2010 e 2017, o país gastou R$ 1,1 bilhão somente com internações hospitalares por Doenças Relacionadas ao Saneamento Inadequado (DRSAI), ou seja R$140 milhões anuais.
Uma referência internacional para gestão, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que a cada R$ 1 investido em saneamento, R$ 4 são economizados em saúde. E o Brasil está longe disso diante do contingente de cidadãos sem acesso ao saneamento.

A realidade é que o país, dessa forma, apresenta dificuldade de cumprir o compromisso do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6, firmado na Organização das Nações Unidas (ONU). Esta meta trata justamente da meta até 2030 da universalização do acesso de água potável e do acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos.

Há um longo caminho a percorrer com relação ao que está exposto pelo novo marco regulatório no papel aos efeitos práticos onde cidadãos (ãs) vivem em condições sanitárias sub-humanas. A transparência do processo da universalização é uma exigência contínua, como também a abertura de espaço para maior participação da sociedade. Mas quantas vidas estarão em jogo enquanto não houver a cobertura, tendo o agravante da pressão estabelecida pela pandemia?

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk outros artigos sobre saneamento e resíduos sólidos:
19/06/2020 – Parte 14: a relação da conservação dos oceanos com a Covid-19
27/02/2020 – Pela quarta vez, é prorrogado prazo de obrigatoriedade dos planos municipais de saneamento no Brasil
29/01/2018 – Saneamento ambiental: Tamanduateí, um rio metropolitano em agonia
26/01/2018 – #Saneamentoambiental – 2018, lixões e aterros controlados: uma realidade ainda gritante no Brasil
19/01/2018 – #Saúdeambiental: O que tirar de proveito no Brasil do exemplo da mobilização pela recuperação da Bacia do Tejo, em Portugal?
17/01/2018 – #Saúdeambiental – Até quando políticos não priorizarão solução para esgoto em agenda pública?
23/02/2016 – Esgotamento sanitário mais uma vez relegado a segundo plano no Brasil
05/07/2015 – Resíduos sólidos: prorrogar lixões revela um Brasil atrasado
26/09/2014 – Aristides Almeida Rocha: um olhar atento ao saneamento ambiental
22/09/2014 – Rio Tietê: um insistente subversivo
18/08/2014 – Qualidade das águas em SP: como entender a gestão das águas – parte 2
15/08/2014 – Como entender a gestão das águas, no estado de SP (Parte 1)
06/08/2014 – Resíduos sólidos: os desafios na região do ABCDMRR
01/08/2014 – O Brasil dos lixões sobre o qual ninguém gosta de falar
19/06/2014 – Japão: o lixo não é um problema do outro
14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
22/03/2013 Água pura…quero ver-te
09/01/2013 -#Reflexão: Ir além do morde e assopra nas políticas socioambientais
11/12/2012 – Doenças raras e negligenciadas: o direito à informação
24/08/2012 – coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
23/05/2012 – nota: saneamento está interligado a outras infraestruturas
Resíduos sólidos: projeto mapeia aterros sanitários necessários no país
10/04/2012 – E a educomunicação ambiental nas políticas públicas brasileiras?
25/11/11 – Reflexão: Audiência pública nacional sobre o Plano de Resíduos Sólidos
28/10/11 – Por dentro do saneamento básico
15/05/11 – Nós e a responsabilidade compartilhada s/o consumo e destinação do lixo eletrônico
26/04/11 – A “sociedade do lixo”: 60.868.080 toneladas só em 2010
08/01/11 – Personagens do Brasil: vozes da Várzea do Amazonas
02/09/10 – Adaptação tem de ultrapassar a retórica
15/07/10 – Reflexões sobre resíduos sólidos.

Direito à educação: Malala se forma em Oxford e comemoração ultrapassa fronteiras
20/06/2020 11:42
A ativista paquistanesa, que luta pelo direito do acesso à educação, em especial, feminino, marca mais um capítulo em sua trajetória inspiradora
Por Sucena Shkrada Resk*
A jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, 22 anos, se formou em Política, Economia e Filosofia, pela Universidade de Oxford, nesta semana. Comemoração que tem um significado especial não só para ela e seus familiares, mas para milhares de pessoas no mundo. O que seria uma conquista de foro íntimo se tornou uma conquista coletiva simbólica principalmente a meninas e jovens de ambos os sexos que não têm acesso à educação e sofrem pressões de regimes, culturas mais restritivas ou se encontram em situação socioeconômica vulnerável, como em países mais pobres e em situação de guerra ou desastres.

A causa sobre o direito à educação se tornou uma bandeira permanente em todo o planeta. Segundo o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de 2018, mais de 303 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos (de ambos os sexos) estão fora da escola em todo o mundo, sendo que 104 milhões em países afetados por conflitos e desastres. Neste total, cerca de 132 milhões são meninas; 75% adolescentes.

De acordo com o Banco Mundial, estes cerceamentos à educação de meninas, que as impedem de completar 12 anos de escolaridade, custam aos países entre US$ 15 trilhões e US$ 30 trilhões em perda de produtividade e renda ao longo da vida.

Resiliência e obstinação
A então jovem de 17 anos, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz no ano de 2014, depois de enfrentar o desafio de superar um atentado em 2012 em seu país, por defender este direito, tem escrito sua história com autonomia, demonstrando resiliência e obstinação. É um exemplo proativo de empoderamento feminino na sociedade contemporânea. Ela sobreviveu após ser alvejada por um atirador mascarado na perua escolar, que atingiu seu crânio e pescoço. Médicos britânicos a socorreram e levaram para o Reino Unido, onde foi operada em um hospital na cidade de Birmingham e se restabeleceu após tratamento. Na Inglaterra se refugiou com a família, onde vive até hoje.

Como Malala destaca em suas memórias, não quer que ninguém viva o que a marcou a partir de janeiro de 2008, quando tinha apenas 11 anos, e teve de se despedir dos seus colegas de classe na região do vale de Suat, sem saber quando, se alguma vez, os veria novamente. A proibição da presença de estudantes do sexo feminino era a determinação do regime Tehrik-i-Taliban. Uma pressão diária que vivenciou deste período em diante, onde estudavam cerca de 50 mil jovens. Em 2009, escreveu um blog para a BBC, com o pseudônimo de Gul Makai, no qual descreveu as experiências de pressão que passava com as demais estudantes.

As sequelas da violência que sofreu sob o regime que quase lhe tirou a vida não foram suficientes para subtrair o sonho de ser protagonista e inspiração para adolescentes que aspiram o direito humano de aprender, ir à escola e escolher os rumos de seus futuros. Nesta semana, com direito a bolo, descontração e “sorrisos largos”, dividiu pelas redes sociais a alegria e gratidão com o ‘mundo’. E fazendo parênteses – vale recordar um dos trechos de seu discurso na Assembleia de Jovens da Organização das Nações Unidas (ONU), quando se recuperou do atentado: “Nossos livros e nossos lápis são nossas melhores armas…”.

Como será seu futuro depois desta etapa? Malala disse em entrevista, que ainda não sabe, mas dará uma pausa para prosseguir sua trajetória. Mas permanece com seu discurso – “Acredito que vamos ver toda garota na escola em minha vida”.

Ativismo pela educação
Em 2014, para colocar em prática esta meta, criou o Fundo Malala junto com seu pai, um educador que era dono de uma rede de escola, onde ela estudava, que se mantém por meio de doações. A instituição tem o objetivo de quebrar o estigma que atinge mais de 130 milhões de meninas que estão fora da escola, como descreve no site da organização não governamental (ONG). Entre as iniciativas, está a Rede de Campeões em Educação, com o investimento em educadores e advogados locais em regiões onde a maioria das meninas está perdendo o ensino médio. A ONG também incentiva a incidência política local à internacional para o ingresso das jovens nesta etapa educacional. Para amplificar as vozes dessas personagens, utiliza a publicação digital e boletim Assembly.

Algumas das ações do Fundo Malala são a reconstrução de escolas na Faixa de Gaza e a abertura de instituições educacionais para refugiados sírios na fronteira com o Líbano.

Chegou a voltar em visita oficial ao Paquistão, em 2018, onde se encontrou com o primeiro-ministro do país na tentativa de mostrar ao governo a importância do acesso feminino às escolas. Uma viagem com forte esquema de segurança, que durou quatro dias. Neste mesmo ano, esteve em um evento no Brasil, que propiciou em 2019, o apoio do Fundo a meninas quilombolas da comunidade Mirandiba, no interior pernambucano.

Nos livros, no cinema e no teatro
A jovem paquistanesa escreveu sua biografia em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, em 2013, com o título “I Am Malala: The Girl Who Stood Up for Education and Was Shot by the Taliban”. No ano de 2014, sua vida se transformou em tema do documentário “Malala”, do diretor norte-americano Davis Guggenheim, que foi indicado ao Oscar.

Aqui no Brasil, para saber um pouco mais a respeito da história de Malala, a jornalista brasileira Adriana Carranca escreveu em 2015, o livro-reportagem “Malala, a menina que queria ir para a escola”, com ilustração de Bruna Assis Brasil. Em 2019, esta obra foi para o teatro, com a peça homônima idealizada pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera e adaptação de Rafael Souza-Ribeiro, com canções originais de Adriana Calcanhoto.

A sociedade contemporânea deverá ainda ouvir muito sobre esta garota paquistanesa, uma cidadã do mundo. Para segui-la no twitter é só acessar https://twitter.com/malala .

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
13/10/2014 – Uma paquistanesa e um indiano num propósito em comum: o direito à infância digna
13/10/2013 – O exemplo de Malala

Parte 14: a relação da conservação dos oceanos com a Covid-19
19/06/2020 13:01
Nas profundezas da imensidão azul, se encontram respostas sobre o novo coronavírus que vão além de seu papel prioritário para a regulação climática e para a subsistência humana
Por Sucena Shkrada Resk*
Enquanto nossa sociedade mundialmente enfrenta a realidade imposta pela pandemia da Covid-19, que tem um princípio ambiental em sua origem, outras agendas importantes para o equilíbrio da Terra e, consequentemente também à saúde humana, continuam em vigor. Neste hall de prioridades, estão os oceanos, que ocupam 71% do planeta, e têm como papel fundamental proporcionar o equilíbrio climático e a subsistência a um contingente de pelo menos 3 bilhões de pessoas. Afinal, contribuem para a absorção de aproximadamente um terço do dióxido de carbono (CO2) produzido pelos seres humanos. Mas não é só isso: nestas profundezas, pesquisas também estão encontrando respostas para detectar o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo Francesca Santoro, oceanógrafa e pesquisadora da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, braço da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura, micróbios encontrados em localizações profundas dos oceanos estão sendo usados para realizar testes rápidos para detectar a Covid-19.

Pesquisadores do Instituto Oceanográfico Woods Hole (WHOI) publicaram a descoberta no “Journal of Applied & Environmental Microbiology”. Segundo os cientistas, a enzima isolada deste micróbio encontrado em fontes hidrotermais marinhas e em fontes termais de água doce também auxiliam no diagnóstico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e da AIDS.

Um aspecto curioso e interessante sobre o histórico do desenvolvimento deste teste para detecção da Covid-19, é que tudo começou em 1969, com a descoberta da bactéria, Thermus aquaticus, que vivia em temperaturas extremas, no Parque Nacional de Yellowstone. Depois, nos anos 80, o biólogo da WHOI Carl Wirsen e equipe descobriram novas cepas de bactérias em uma abertura hidrotérmica italiana. E na evolução das descobertas, uma maior diversidade microbiana adaptada a fontes hidrotermais foram registradas em até 5000 metros abaixo da superfície do mar. E na evolução de suas potencialidades, descobriram o papel enzimático (das proteínas), como descreve a cientista Virginia Edgcomb.

Oceanos na UTI
Mas como vai a saúde desta imensidão azul? A realidade do hoje não é para se comemorar: poluída por derramamentos de combustíveis; plásticos, metais e todos os tipos de resíduos; ainda sofre a pressão da pesca ilegal, da degradação das zonas costeiras, e do derretimento das calotas polares, que contribuem para sua acidificação, e para o aumento do seu nível, que afetam populações de países insulares e das costas. A constatação é a seguinte: este complexo e rico ecossistema definha gradativamente pela ação humana.

Ao analisar este conjunto de razões, a Organização das Nações Unidas (ONU) elencou já em dezembro de 2017, o período de 2021 a 2030, como a Década da Oceanografia para o Desenvolvimento Sustentável. E um detalhe importante, torna isto mais justificável: ainda somos ignorantes sobre esta imensidão azul – conhecemos apenas 5% de todo este universo. Por isso, o papel da Ciência se torna imprescindível para este processo de pesquisa, reconhecimento e incentivo à conservação deste patrimônio.

A gestão deste processo está sob a incumbência da UNESCO, A meta desta iniciativa é tornar factível o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS-14), que integra as propostas da Agenda 2030 acordada pelos cerca de 200 países membros da ONU, em 2015. Isso quer dizer: promover a conservação e o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável. Mas para que isto seja possível, a sociedade tem de se empoderar desta tarefa no dia a dia e na cobrança do poder público e das empresas, nas responsabilidades compartilhadas.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
*Crédito da foto: Sucena S. Resk

Veja também mais artigos relacionados à Covid-19, no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
12/06/2020 – Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de testes em humanos de vacinas contra a Covid-19
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 13: Brasil participa da última fase clínica de testes em humanos de vacinas contra Covid-19
12/06/2020 11:58
Iniciativas são fruto de parcerias com Universidade de Oxford e com indústria farmacêutica chinesa
Por Sucena Shkrada Resk*
Um dos centros de pesquisa mundiais em estágio mais avançado quanto à vacina contra a Covid-19, é a Universidade de Oxford, no Reino Unido, que já se encontra nos testes da 3ª e última fase clínica em humanos, após as executadas em animais, para verificar sua eficácia e segurança. Nesta etapa, está programada a participação de 50 mil pessoas voluntárias que não tiveram contato com o novo coronavírus (SARS-CoV-2), sendo 30 mil, nos EUA; 10 mil pessoas, no Reino Unido e duas mil, divididas entre São Paulo e no Rio de Janeiro, além de países da África e Ásia. A expectativa é que os primeiros resultados saiam até meados de outubro deste ano e deverão ser submetidos primeiramente à agência regulatória do Reino Unido.

A condução destes ensaios em São Paulo, no Brasil, está sob a coordenação do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem à frente, a pesquisadora Lily Win Weckx. Uma das principais responsáveis pela participação brasileira, na pesquisa, é a cientista Sue Ann Costa Clemens, pesquisadora do CRIE, e também chefe do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena. O interesse pelo país se deve especialmente por estar ainda em curva ascendente de casos, em que a população está mais exposta ao vírus.

Em São Paulo, serão mil testes, com apoio da Fundação Lemann. No Rio de Janeiro, o financiamento dos testes em mil voluntários será feito pela Rede D’Or São Luiz. A iniciativa foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), subordinada ao Ministério da Saúde, no início do mês de junho. O público-alvo principal são profissionais da saúde, que estão na linha de frente, entre 18 e 55 anos, e outros grupos de risco, composto por idosos e imunodeprimidos.

Segundo o professor Andrew Pollard, pesquisador-chefe do Oxford Vaccine Trial na Universidade de Oxford, em abril, ocorreram os ensaios clínicos das Fases I / II da vacina, no Reino Unido, em mais de 1.000 voluntários saudáveis, entre 18 e 55 anos, em vários centros de testes no sul da Inglaterra. Os esforços da equipe, que também tem na liderança, os cientistas Sarah Gilbert, Teresa Lambe, Sandy Douglas e Adrian Hill, tiveram início em 10 de janeiro deste ano.

O ponto de partida foi um vetor de vacina para adenovírus chimpanzé (ChAdOx1), desenvolvido no Instituto Jenner de Oxford. De acordo com os pesquisadores, é uma tecnologia mais adequada para uma vacina SARS-CoV-2, porque tem capacidade de gerar uma forte resposta imune a partir de uma dose e não é um vírus replicante. Em experiência precedente bem-sucedida, a equipe já havia desenvolvido uma vacina para a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), contra uma outra cepa do coronavírus.

“Nesta fase 3 de ensaios clínicos da vacina contra a Covid-19, estamos muito satisfeitos por trabalhar com a talentosa equipe de pesquisadores no Brasil no ensaio da vacina, pois pesquisadores e cientistas de todo o mundo colaboram no trabalho de desenvolvimento clínico com urgência sem precedentes para combater a ameaça global à saúde humana, que é o coronavírus”, afirma Pollard, em publicação da universidade.

Os esforços dos cientistas de Oxford no combate à Covid-19 vão muito mais além, na instituição. Atualmente são mais de 150 profissionais envolvidos, que além da vacina, estudam medicamentos, testes de anticorpos e sistema de rastreamento de contatos. Para acompanhar os artigos a respeito destas iniciativas, é só acessar o site: https://www.research.ox.ac.uk/Area/Search/coronavirus
Desafio: produção em escala
A maior preocupação, entretanto, é com a produção da vacina em grande escala, devido à dimensão global da pandemia, e que seja de acesso aberto à transferência de tecnologia. A primeira iniciativa, neste sentido, se deu em 30 de abril, quando a Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca anunciaram um acordo para o desenvolvimento e distribuição global da potencial vacina. Em uma primeira escala, a meta é da produção de 1 bilhão de doses.

No Brasil, Soraya Smaili, reitora da Unifesp, expõe a expectativa de o Brasil também ter prioridade para o recebimento da vacina, além do Reino Unido, EUA, entre outras nações com maiores números de casos no mundo. Com a disponibilização da tecnologia, ela destaca que o país tem capacidade de produção local, por meio de laboratórios nacionais, como o Instituto Butantan, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “A tecnologia desenvolvida pela Oxford, o Butantan ainda não domina”, explicou o diretor da unidade, Dimas Covas.

Mais uma frente de testes pelo Instituto Butantan

Um novo anúncio, entretanto, foi feito nesta quinta-feira, 11 de junho, expandindo as possibilidades da prevenção da doença. O Instituto Butantan, do Governo do Estado de São Paulo, assinou uma parceria no último dia 10, com a indústria farmacêutica chinesa Sinovac, para realizar a fase 3 de testes clínicos da vacina contra a Covid-19 produzida pela empresa, sob o nome de CoronaVac, em 9 mil voluntários no Brasil. De acordo com Covas, a instituição investiu R$ 85 mi na iniciativa e deverá ter a parceria de 16 centros de estudos clínicos no Brasil, que já atuam no combate à Dengue. A expectativa é ter a validação até o final do primeiro semestre de 2021. Aí é possível falar em produção em massa para imunizar a população.

As fases anteriores foram aplicadas na China
A divulgação destas iniciativas está sendo considerada positiva, colocando a força científica brasileira novamente no protagonismo mundial, apesar dos conflitos na condução política da pandemia no país. Esta soma de esforços deverá refletir futuramente na consistência da prevenção da doença no Programa Nacional de Imunização brasileiro e dos demais países do mundo, com o objetivo de quebrar barreiras que prejudicam os países mais pobres e em desenvolvimento. Este é um dos esforços também da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Como o diretor-científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, o infectologista Sérgio Cimerman, frisou nesta semana – “Para uma vacina ser aprovada, deve ter alcance pelo menos de 85% de eficácia…E complementa sobre a importância dos esforços nunca antes vistos no planeta, que esta pandemia exigiu, na agilização de respostas eficazes no combate à Covid-19. “A média para o processo de estudo de uma vacina é (historicamente) de dez 10 anos a 15 anos”, destaca. No mundo, atualmente há mais de 110 estudos em andamento, em diferentes etapas, de acordo com a cientista Sue Ann. Deste montante, entretanto, somente 10 estão mais avançadas, com destaque às pesquisas de Oxford e da Sinovac.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk mais a respeito da Covid-19:
04/06/2020 – Parte 12: Semana do Meio Ambiente – Conama em silêncio, no ano de 2020, em tempos de Covid-19
01/06/2020 – Parte 11: Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Dia Mundial do Meio Ambiente: Onde se planta jornalismo floresce democracia

05/06/2020 08:00
Veículos e jornalistas da mídia ambiental brasileira se unem em defesa da manutenção de um jornalismo atuante e com independência e lança carta aberta, hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente.
Leia a íntegra:
Onde se planta jornalismo floresce democracia

5 de junho de 2020
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, as mídias e jornalistas ambientais garantem que não irão se acovardar frente aos desafios de expor à sociedade as pressões e desmantelamentos provenientes da gestão pública e de outros setores, como também irão divulgar as ações proativas em favor dessa agenda, no Brasil e no mundo.
O trabalho iniciado pelo professor Paulo Nogueira Neto no Governo Federal, de 1975 a 1985, criou as bases da institucionalidade e da missão do que viria a ser o Ministério do Meio Ambiente, levando a política ambiental ao patamar de política de Estado.
Cada um dos secretários, ministros e ministras que sucederam a Nogueira-Neto deixou sua marca na evolução das políticas ambientais ao enfrentar desafios na capacitação de profissionais e no estabelecimento de instâncias de fiscalização e controle de crimes ambientais em todos os biomas. Até há pouco, o Brasil era reconhecido em foros internacionais pelos compromissos assumidos com a sua megabiodiversidade. E pelo que já realizou.
O Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92, evento fundamental para o futuro da sociedade humana no planeta Terra.
No cenário internacional, o Brasil assumiu uma posição de protagonismo nas mais diversas conferências internacionais, em especial nas COPs climáticas, onde o Ministério do Meio Ambiente e o Itamaraty foram capitais para o avanço nos compromissos e metas para a redução da emissão de gases estufa e mitigação das mudanças climáticas.
Em 2018, mesmo antes de assumir o governo, o atual presidente exigiu que a COP 24 não fosse sediada no país.
E, em janeiro de 2019, com poucos dias de governo anunciou o fim do Ministério do Meio Ambiente, o que não aconteceu graças às reações internas e internacionais. Não demorou para arranjar alguém que aceitasse a missão de destruir o legado ambiental. O escolhido tem no currículo uma passagem controversa pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, com condenação em um processo judicial por improbidade administrativa, que se encontra suspensa, pendente de julgamento de recurso; além de uma proximidade constrangedora com o ruralismo mais reacionário.
Depois de dois anos no poder, está claro que, não podendo extinguir o Ministério do Meio Ambiente, o atual Governo quer destruir os organismos ambientais por dentro, com a reestruturação de colegiados para retirar a participação da sociedade organizada, os ataques deliberados aos técnicos e pesquisadores que são a base do conhecimento e da estrutura de comando e controle que tornaram o Brasil respeitado mundialmente.
Os anteriores responsáveis pela área não foram perfeitos e muitos receberam críticas contundentes de mídias e jornalistas especializados na cobertura ambiental. Mas todos atuaram no campo da democracia e no respeito à liberdade e ao papel da imprensa na construção de sociedades modernas.
Desta vez, temos um ministro que quer aproveitar a morte de mais de 20 mil pessoas para atuar sob o manto da escuridão.
O que podemos dizer, senhor ministro, é que não há “apagão” no jornalismo ambiental brasileiro, mídias e jornalistas que cobrem meio ambiente estão atentos para cobrir cada passo seu, cada papel assinado, cada ato que parte de seu gabinete, para informar a sociedade sobre o “estelionato” ambiental engendrado para arrancar da sociedade, dos povos indígenas, quilombolas e das florestas, a vida em alguns dos mais ricos ecossistemas do planeta Terra.
Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, podemos afirmar que as Mídias Ambientais brasileiras não deixarão passar nenhum ato criminoso contra a terra, a gente e a biodiversidade de nosso país com nome de árvore, Brasil.

Assinam:
Agência Eco Nordeste – https://agenciaeconordeste.com.br/
Agência Envolverde – http://www.envolverde.com.br
AgirAzul Notícias – http://www.agirazul.com
Amazônia Latitude – https://amazonialatitude.com/
Amazônia Real – https://amazoniareal.com.br/
AMA -Amigos do Meio Ambiente https://www.facebook.com/groups/amigosdomeioambiente/
Blog Cidadãos do Mundo – http://www.cidadaosdomundo.webnode.com
Conexão Planeta – https://conexaoplaneta.com.br/
ECO21 – https://eco21.com.br
Mídia Orgânica – https://www.facebook.com/midiaorganica/
Notícia Sustentável – http://www.noticiasustentavel.com.br
O Eco – http://www.oeco.org.br
Página 22 – http://www.pagina22.com.br

Plurale – http://www.plurale.com.br

Projeto Colabora – https://projetocolabora.com.br/
REAJA-Rede Ativista de Jornalismo Ambiental – https://www.facebook.com/redejornalismoativista/
Revista Amazônia – http://www.revistaamazonia.com.br
Revista Ecológico – https://revistaecologico.com.br/

Parte 12: Semana do Meio Ambiente: Conama em silêncio no ano de 2020, em tempos de Covid-19
04/06/2020 12:02
No contexto da crise da pandemia e da aceleração de desmatamento ilegal na Amazônia, reuniões plenárias não ocorrem desde novembro de 2019
Por Sucena Shkrada Resk*
Nesta Semana do Meio Ambiente e no auge da crise da pandemia da Covid-19, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que tem o papel de órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), desde 1981, e trata da Política Nacional do Meio Ambiente, mantém um silêncio, que se estende desde novembro passado.

Com uma gestão cada vez mais enfraquecida, sua última reunião de plenário extraordinária ocorreu em outubro de 2019 e a ordinária, que deve ser aberta à sociedade, no mês anterior. Pelo regimento interno, deveria ser convocada de três em três meses, mas o que se observa até agora, início de junho de 2020, é um hiato temporal em suas atribuições. Não há registros nem de encontros presenciais e virtuais do plenário, conforme consta no próprio site do colegiado, que é presidido pelo ministro do Meio Ambiente.

A estrutura do conselho foi enxugada pelo Decreto nº 9806/2019, com a redução de 96 titulares para 23 conselheiros (representantes de órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil) – diminuindo substancialmente a participação social a representantes de 4 organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, escolhidas por meio de “sorteio”, em um cadastro composto por cerca de 700 entidades distribuídas no país. Esta reestruturação resultou na prevalência do governo e do setor produtivo, que controlam mais de 50% dos votos, ou seja, a maioria.

Contestações
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma arguição de descumprimento de preceito fundamental no Supremo Tribunal Federal (STF), sob nº ADPF 623, em 2019, ano, que aponta inconstitucionalidade do Decreto 9806/2019 e foi distribuída em setembro, à ministra Rosa Weber. Entre os argumentos, expõe que há o desrespeito aos princípios da participação popular direta da sociedade, da igualdade e retrocesso socioambiental.

Segundo a Procuradoria Geral da República, “a redução resultou em profunda disparidade representativa em relação aos demais setores sociais representados no órgão. Segundo a ação, o desequilíbrio entre representantes de interesses exclusivamente ambientais e os que representam outros múltiplos interesses prejudica a função do conselho de elaboração de políticas de proteção ao meio ambiente pela coletividade, “impondo lesão ao preceito fundamental da proteção ao meio ambiente equilibrado”.

Uma moção de repúdio foi feita no ano passado, por ONGs socioambientais, em que há o questionamento sobre a dissolução das representações regionais, com loteamento das vagas por sorteio. “… é negar a própria grandeza territorial do Brasil e sua representatividade por biomas. Cercear a participação cidadã, diminuir e restringir a representatividade da sociedade civil é um retrocesso inaceitável e antidemocrático…” – destaca o documento.

As instituições “sorteadas” para as atuais cadeiras da representação da sociedade civil (com direito a voto) foram a Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico; Associação Rare do Brasil; Comissão Ilha Ativa e do Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes. Esta redução de integrantes causou reações contrárias por parte do segmento, com o argumento de enfraquecer o controle social nesta agenda federal. E sem direito a voto, também há uma cadeira ocupada por representante do Ministério Público Federal.

Neste ano, duas das sete câmaras técnicas do conselho mantiveram três dias de reuniões no mês de fevereiro. Um encontro foi da câmara técnica de Biodiversidade, Áreas Protegidas, Florestas e Educação Ambiental; e os outros dois realizados pela Câmara de Controle e Qualidade Ambiental e Gestão Territorial, sem prosseguimentos nas agendas.

Extensa atribuição
No entanto, a atribuição de competência do CONAMA é extensa. Implica na formulação de resoluções, de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental e ao uso sustentável dos recursos ambientais; como também, de recomendações de implementações de políticas, programas e normas no setor e moções quanto à temática ambiental.

Este “hiato” causa preocupação principalmente em tempos de Covid-19, que tem uma estreita relação com a conservação ambiental. Afinal, algumas das responsabilidades do conselho é avaliar regularmente a implementação e a execução da política e normas ambientais do País, estabelecendo sistemas de indicadores; e elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional do Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob a forma de recomendação.

Durante o ano passado, houve a elaboração apenas de uma resolução Conama, a de nº 493/2019, como descrito nas informações disponibilizadas pelo órgão, e se refere ao estabelecimento da Fase PROMOT M5 de exigências do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos similares… A poluição, por sua vez, continua a ser um dos maiores problemas nos grandes centros.

Situações críticas
Aqui no país, as mortes em decorrência de poluentes aumentaram em 14%, em uma década, de acordo com o estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde. Foram 38.782 em 2006 contra 44.228 mortes em 2016. Este é um dos maiores problemas no país, relacionados principalmente ao uso de combustíveis fósseis, que se torna agora mais complexo, por estar associado aos comprometimentos da pandemia da Covid-19, além do desequilíbrio ecossistêmico, que contribui para a aparição de doenças zoonóticas e ao aquecimento global.

Nada disso, está sendo efetivamente tratado de forma continuada e sistêmica agora, pelo Conama, no contexto em que o Brasil e o restante do planeta vivem uma crise humanitária, que envolve fatores sanitários, socioambientais, políticos e econômicos, todos interligados. Os dados no chão, por sua vez, causam mais apreensão. O desmatamento ilegal tem aumentado principalmente no bioma amazônico.

O Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, lançado, neste mês, pelo MapBiomas, aponta que o país perdeu 1.218.708 hectares de vegetação nativa, no ano de 2019, equivalente a oito municípios de São Paulo, e 60% desta perda se concentrou no bioma amazônico, seguido pelo Cerrado, com 408,6 mil ha; depois por Pantanal (16,5 mil ha), Caatinga (12,1 mil ha) e Mata Atlântica (10,6 mil ha), que foram avaliados.

Em 2020, os dados são ainda mais alarmantes. Em abril, o desmatamento da Amazônia foi o maior na última década, com 529 km² da floresta derrubada, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Esta situação facilita o desequilíbrio ecossistêmico, que se torna porta aberta ou fortalecimento de epidemias. Os noticiários têm expostos o aumento do número de extração ilegal de madeira, de garimpos ilegais, inclusive, invadindo terras indígenas e unidades de conservação e consequente contaminação de solo e corpos hídricos e de povos indígenas e tradicionais. E muitas das resoluções CONAMA se referem exatamente ao licenciamento ambiental.

No campo da retrospectiva histórica, é válido retomar, então, a Resolução CONAMA Nº 016, de 18 de dezembro de 1984, com a chancela do saudoso Paulo Nogueira-Neto, publicada no então boletim de serviço nº 948, de 25/11/1985, que trata do seguinte:

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA, no uso das atribuições que lhe conferem os itens I e IX, do artigo 7º, do Decreto nº 88.351, de 01/06/83 e para atender os objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecidos pelos artigos 2º e 4º da Lei nº 6.938, de 31/08/81, considerando que os últimos dados oficiais indicam que a alteração da cobertura vegetal da Amazônia Legal, em fins de 1980 atingiu mais de 123.000km2, com ritmo médio diário de devastação superior a 60km2 e tendo em vista as conclusões de estudos científicos já publicados, e tendo em vista o disposto na Proposição CONAMA nº 015, de 18 de dezembro de 1984, RESOLVE:
Determinar, com base nos dados científicos disponíveis, que a sua Secretaria Executiva promova estudos sobre as prováveis consequências no clima, no regime hídrico, na fertilidade do solo e nos ecossistemas amazônicos, causados por extensivo desmatamento na região, para serem apresentados ao plenário do Conselho dentro de 6 (seis) meses.

Com esta crise que assola o país e o mundo, vale perguntar: o que o Conama de hoje está contribuindo para frear, de fato, a devastação da Amazônia e dos outros biomas brasileiros e os altos índices de poluição e, ao mesmo tempo, fazer valer resoluções já existentes? E como entra na agenda, a pandemia da Covid 19, além de outros surtos, como a febre amarela, malária e Dengue, que estão intrinsicamente relacionados a questões socioambientais? Qual está sendo seu papel para a gestão de crise?

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
26/05/2020 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
10/05/2019 – O cenário conturbado da gestão ambiental brasileira
21/05/2019 – Brasil sai do protagonismo em decisões internacionais da área ambiental
08/11/2018 – Vivemos um hiato temporal brasileiro socioambiental

Parte 11 – Observatórios possibilitam controle social, em tempos de Covid-19
01/06/2020 09:53
Estes canais de comunicação surgem em busca de maior transparência de informações e de cobranças de ações proativas no combate à doença no Brasil
Por Sucena Shkrada Resk*
A sociedade civil brasileira, por meio de organizações não-governamentais (ONGs) e especialmente de instituições públicas de ensino e pesquisa, estabelece gradativamente mecanismos de acompanhamento e controle social, nestes tempos de pandemia da Covid-19, com a criação de observatórios. Estes espaços ‘virtuais’ funcionam como um meio de promover maior transparência de informações; ao mesmo tempo, que possibilita a cobrança de ações mais proativas no combate à doença. Alguns dos exemplos em vigor são o Observatório Covid-19 BR, o Observatório de Direitos Humanos – Crise e Covid-19 e o Covid-19 e Os Povos Indígenas. Entre as iniciativas mais recentes, está o Observatório da Covid-19 no Quilombos, lançado no último dia 28 de maio.

Em diferentes localidades no país, muitas universidades deram início também aos seus próprios observatórios, com foco em dados regionalizados, como é o caso da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na estrutura governamental, vale destacar o trabalho desenvolvido pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz e pelo Observatório Nacional Covid-19, criado pela Defensoria Pública da União (DPU).

O Observatório Covid-19 BR tem uma característica interessante, pois é resultado da colaboração independente de pesquisadores de diferentes instituições de ensino e pesquisa. Um ato voluntário de união de esforços que se traduz em dados técnicos e de orientação geral disponibilizados de maneira didática, desde gráficos a informações técnicas e tira-dúvidas à população.

No caso do Observatório de Direitos Humanos – Crise e Covid-19 (disponibilizado em mídias sociais), com a participação de diferentes movimentos sociais e ONGS, é focado principalmente em amplificar as vozes de populações mais vulneráveis, com o recorte dos DH. As plataformas dedicadas ao recorte da pandemia em relação aos povos indígenas e aos quilombos, ambas foram constituídas com o apoio do Instituto Socioambiental (ISA) e têm como característica focar na situação e necessidades desses grupos em todo o país. Trazem também relatos locais, o que ficaria pulverizado em coberturas mais macros da doença.

A Fiocruz, por sua vez, mantém um portal rico em informações nacionais e internacionais, com dados próprios e de outras instituições pelo mundo, que é uma fonte primária recomendada principalmente em tempos de “fake News”. E no portal da DPU, há um espaço importante destinado ao registro de denúncias da população sobre quaisquer violações do Poder Público no contexto da COVID-19.

O que torna estes espaços virtuais mais representativos na atualidade é que são manifestações que congregam ânsias e propostas do exercício democrático da cidadania, que devem estar acessíveis à maior parte da população, com o desafio de atingir ou escutar também, quem não tem acesso à internet.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
29/05/2020 – Parte 10: Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 10 – Estudo aponta o risco associado da desintegração ecológica com a origem de mais doenças infecciosas como a Covid-19
29/05/2020 13:00
Por Sucena Shkrada Resk*
Surtos epidêmicos entre humanos, com início em doenças zoonóticas, se tornam mais prováveis

A The Wildlife Conservation Society lançou um documento, neste mês de maio, que alerta sobre o perigo que ronda a humanidade com a possibilidade de mais surtos epidêmicos e pandemias derivados de contágios primários provenientes de animais selvagens – as chamadas doenças zoonóticas -, onde existe o desequilíbrio ecossistêmico, que podem resultar posteriormente na transmissão de vírus entre humanos. A maioria das ameaças emergentes tem esta origem, como as associadas ao coronavírus. O que fica claro é que o problema não está nos “animais”, mas na ação descontrolada dos humanos na sua relação com o meio ambiente.

O estudo “Ligações entre integridade ecológica, emergentes doenças infecciosas originárias da vida selvagem e outros aspectos da saúde humana – uma visão geral da literatura” é assinado por um grupo de cientistas. São eles: Tom Evans, Sarah Olson, James Watson, Kim Gruetzmacher, Mathieu Pruvot, Stacy Jupiter, Stephanie Wang, Tom Clements and Katie Jung.

A pesquisa alerta que historicamente, são pelo menos mais de 335 surtos de doenças infecciosas emergentes (envolvendo 183 patógenos distintos) relatados mundialmente, entre 1940 e 2004 e a taxa de surtos tem aumentado significativamente, nos últimos anos.

Um dos fatores deste desequilíbrio é a existência do comércio destas espécies para consumo alimentar em determinadas sociedades, que facilita esta propagação. Há precedentes, como o vírus Severe Acute Respiratory Syndrome ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, em português (SARS-Cov-1), que foi originado de morcegos, na China, entre os anos de 2002 e 2004, que chegou a matar cerca de 800 pessoas e impactar o turismo, alimentação e viagens na China continental, em cifra aproximada de US $ 8,5 bilhões.

O vírus MERS-CoV foi decorrente de camelos, no Oriente Médio, em 2012. Agora, a SARS-CoV-2, popularmente conhecida como Novo Coronavírus, que transmite a Covid-19, está associada inicialmente a morcegos, em Wuhan, na China. As autoridades desta cidade, que é capital da província de Hubei, proibiram a çaça e consumo, no mínimo por cinco anos.

Os efeitos exponencialmente mais dramáticos da atual cepa do vírus, que se propagou pelo planeta, revela como esta é mais grave em seu grau de transmissibilidade e letalidade. Cerca de 354 mil perderam suas vidas até o dia 28 e há o registro de 5.593 milhões de casos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e um quadro recessivo sem precedentes se construindo no mundo. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) estima que os prejuízos monetários no mundo já giram em mais de US $ 1-2 trilhões.

Segundo os pesquisadores, os fatores que acentuam estes riscos de doenças infecciosas emergentes são conversão de terras, criação de novas margens para habitat, além do comércio e consumo de animais silvestres (seja legal ou ilegal em determinados locais) e da intensificação agrícola. O vínculo (predatório) a áreas de alta biodiversidade, eleva as taxas de contato entre humanos e certas espécies selvagens.

As pressões são exercidas por diversas origens – caça, exploração madeireira, extração de petróleo, gás e minerais, construção de infraestrutura, pastagem de gado, recreação, poluição, gerenciamento de incêndio e drenagem ou inundação de habitats naturais.
A degradação ecossistêmica possibilita também doenças transmitidas por diferentes vetores e pela água e ar, entre outros, associadas a outros efeitos à saúde humana por meio das mudanças climáticas. Este conjunto pode contribuir para conflitos locais e transnacionais sobre recursos naturais, resultando no enfraquecimento da segurança internacional.

Em relatório recente da Organização das Nações Unidas (ONU), o alerta sobre a necessidade da conservação florestal no planeta foi dado, pois desde 1990, aproximadamente uma área de 80 milhões de hectares de floresta primária no mundo foi devastada. No grupo dos países com mais perdas, está o Brasil. A perda de biodiversidade no planeta é um dos efeitos graves, que impacta também a segurança alimentar.

O enfrentamento destes problemas, de acordo com o estudo, pode se dar por meio de diferentes mecanismos. Entre eles, a adoção de políticas públicas de saúde que insiram esta pauta; a proteção da integridade ecológica com adoção de planejamento espacial e criação e manejo de áreas protegidas efetivas, com a manutenção de unidades de conservação, e apoio à gestão de ecossistemas por indígenas. A conservação de bacias hidrográficas e adaptação e mitigação às mudanças climáticas fazem parte deste modelo de enfrentamento, com a premissa da conservação da biodiversidade e de regimes pluviométricos.

Os cientistas recomendam que povos e comunidades locais sejam inseridos neste planejamento pela gestão pública, em políticas para minimizar as ameaças causadas pela pressão de determinados segmentos econômicos. E haja uma dedicação à segurança alimentar destes povos quanto à sua cultura e subsistência. A proposta é de que sejam criados sistemas comunitários de gerenciamento de recursos naturais e gestão integrada em paisagens mais amplas.

É considerado também crucial, nesta série de medidas, o fechamento de mercados comerciais de animais silvestres e proibição deste comércio para consumo humano, especialmente de pássaros e mamíferos. E a implementação de sistemas de vigilância e resposta a doenças zoonóticas, associadas a animais domésticos.

Sobre o tema doenças zoonóticas, há outras fontes interessantes, como o livro Spillover – Animal Infections and the Next Human Pandemic, de David Quammen, especialista em ciência e natureza, publicado no ano de 2012. Na obra, decorrente de um trabalho profundo de pesquisa, o autor trata desde o vírus Hendra, na Austrália, nos anos 1990, originado de morcegos, até a gripe, decorrente de aves e suína.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Em tempos de Covid-19, estas pautas emergem com mais força, exigindo maneiras sustentáveis da humanidade com relação ao planeta.
Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
28/05/2020 – Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 9 – Mais de 40 milhões de vozes da área da saúde clamam por um meio ambiente saudável ao G20 no contexto da pandemia
28/05/2020 09:58
Por Sucena Shkrada Resk*
Carta foi encaminhada, nesta semana, aos líderes do grupo das 20 nações com as maiores economias mundiais, incluindo o Brasil, e clama pela necessidade de combate à poluição atmosférica

“…Antes da Covid-19, a poluição do ar – principalmente originária do tráfego, uso residencial ineficiente de energia para cozinhar e para aquecimento, usinas a carvão, queima de resíduos sólidos e práticas agrícolas – já estava enfraquecendo nossos corpos. A poluição aumenta o risco de desenvolvimento e a gravidade de: pneumonia, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão, doenças cardíacas e derrames, levando a sete milhões de mortes prematuras a cada ano. A poluição do ar também causa resultados adversos na gravidez, como baixo peso ao nascer e asma, colocando mais pressão em nossos sistemas de saúde…”. É possível ficar alheio a uma exposição desta envergadura?

As lideranças dos 20 países com as maiores economias do mundo receberam, nesta semana, uma carta encaminhada por mais de 350 organizações representando mais de 40 milhões de profissionais de saúde e de 4.500 profissionais de saúde individuais de 90 países, em que este alerta faz parte. O teor principal do conteúdo é o “clamor” para que estas nações voltem seus esforços à priorização da Saúde Pública nos planos de recuperação econômica em consonância com a ambiental, com o advento dos efeitos em curso da pandemia da Covid-19.

O objetivo é que haja sensibilidade robusta por parte dos governantes e de seus gestores de saúde, ambientais, de ciência e tecnologia e desenvolvimento econômico, entre outras pastas, a este clamor, pois o tempo é cada vez mais escasso, nesta conjuntura. Posições de ceticismo quanto às questões ambientais/climáticas, em especial no Brasil e EUA causam temor no contexto internacional. Os dois países integram o G20 com a África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

Como ponto central, os profissionais de saúde reforçam a necessidade emergente do combate à poluição atmosférica, às mudanças climáticas, devido ao uso ainda indiscriminado de combustíveis fósseis. O caminho para isto: fim dos subsídios ao setor de petróleo e gás e ampliação dos investimentos em energias renováveis. Esta postura, de acordo com os signatários, pode possibilitar uma recuperação econômica que estimularia ganhos globais de quase US$ 100 trilhões até 2050.

Como a carta destaca – anualmente, morrem na casa de 7 milhões de pessoas, em decorrência da poluição. Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde chegou a lançar o estudo “Saúde Brasil 2018”, no ano passado, no qual, mortes classificadas como decorrentes da poluição do ar aumentaram 14% em dez anos. A proporção foi a seguinte: 38.782 em 2006 para 44.228 mortes em 2016.

Com a pandemia, os argumentos vêm da experiência de chão diária. A realidade com doses de fragilidade global no contexto da saúde aumenta exponencialmente, envolta pelas mortes, sequelas e sofrimento mental, que se somam à segurança alimentar e de empregabilidade. “…Esta composição nesta extensão e crescimento exponencial em níveis não observados em décadas…”, reforça a carta. Segundo a OMS, até o último dia 27 de maio, foram confirmados no mundo 5.488.825 casos de COVID-19 e 349.095 mortes, sem contar as subnotificações.

Nesta carta ao G20, o Brasil está representado neste “clamor”, pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), o Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP), a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e a Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA Brazil).

A iniciativa é apoiada pela OMS, que também divulgou um manifesto, no qual reforça a recomendação quanto ao fim do subsídio aos combustíveis fósseis. O documento expõe a premissa da saúde saudável da humanidade dependente da conservação da natureza, que incorpora o ar que respiramos, a água, os alimentos saudáveis, acesso a condições dignas de saneamento e à energia limpa; como também ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Para a implementação destas diretrizes, o planejamento urbano é avaliado como de suma importância com a integração da saúde com um sistema de transporte sustentável a moradias saudáveis. Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, afirma que não resta dúvida de que a reconstrução pós-Covid-19 deve ser uma reconstrução para um mundo mais verde.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
26/05/2020 – Parte 8 – O papel estratégico da conservação da saúde ambiental no enfrentamento à Covid-19 no Brasil
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

PARTE 8: O PAPEL ESTRATÉGICO DA CONSERVAÇÃO DA SAÚDE AMBIENTAL NO ENFRENTAMENTO À COVID-19 NO BRASIL
26/05/2020 13:00
Por Sucena Shkrada Resk*
Mídia ambiental está atenta ao processo de desestruturação nesta agenda, que pode ser uma porta aberta também para avanços de epidemias

A saúde ambiental brasileira está seguindo para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nunca foi tão necessário evocar esta analogia com todas as suas implicações, como está sendo hoje no Brasil, devido ao retrocesso político em pleno curso, desde o ano passado, que está sendo capitaneado ao comando da gestão atual do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que tem justamente o papel de zelar pela gestão idônea e disciplinar da conservação socioambiental no país. A palavra da vez neste raciocínio equivocado de desenvolvimento é: “flexibilização” das legislações e das ações de comando e controle. Com isso, os princípios de prevenção e precaução estão sendo desconsiderados, o que pode inferir implicações no combate à Covid-19 e outras epidemias.

O aumento gradativo do enfraquecimento da participação social na pasta, dos órgãos de aconselhamento e de comando e controle, como o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – responsável pela gestão das unidades de conservação; do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e da execução de todas as políticas na área ao longo das últimas décadas se tornam uma porta aberta para o avanço de epidemias e pandemias como a da Covid-19. Nesta configuração, os alertas já têm se agravado com relação à Dengue, Zika-Vírus, Febre Amarela e Malária, entre outras doenças.

Isto ocorre, devido a inúmeros fatores, como o aumento do desmatamento na Amazônia e em outros biomas (dados atuais do Instituto de Pesquisas Espaciais – INPE e do Imazon), que permitem a desestabilização ecossistêmica como também prejudicam populações indígenas e tradicionais, que estão mais vulnerabilizadas. Em tempos de Covid-19, análise recente do Observatório do Clima indica que as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no Brasil devem aumentar na escala de 10 a 20% em relação a 2018, enquanto no mundo, o processo é reverso, na ordem de redução de 6%, de acordo com o Carbon Brief. Isto quer dizer que o país vai na contramão do combate às mudanças climáticas. Mais um capítulo perverso na rede de problemas, é a precariedade do saneamento ambiental – em especial – do esgotamento sanitário no país.

Reunião ministerial
O estopim sobre a constatação da desestruturação da solidez da gestão ambiental no país se deu na última sexta-feira, 22 de maio, com a divulgação pública pela imprensa do vídeo da reunião ministerial do governo federal com o presidente Jair Bolsonaro, realizada no dia 22 de abril deste ano, com exceção de trecho que se refere a citações sobre a China e Paraguai.

A permissão da publicização do vídeo foi autorizada pelo decano Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e se deu no contexto do inquérito que corre na Polícia Federal, sobre possível interferência do presidente na PF, segundo Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça.
Boa parte da sociedade foi pega de surpresa com o conteúdo das falas de diferentes ministros – em especial do Meio Ambiente, Educação, e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, durante este encontro, que revelaram os bastidores do poder.

As colocações do atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, causaram impacto negativo em diversos segmentos inseridos na constituição do regime democrático, que tem como pilar a Constituição Federal de 1988 e repercutiram internacionalmente.

Seguem os trechos:
“Nós temos a possibilidade neste momento, que a atenção da imprensa está voltada quase que exclusivamente para covid-19… A oportunidade que nós temos, que a imprensa está nos dando um pouco de alívio nos outros temas, é passar as reformas infralegais de desregulamentação, simplificação, todas as reformas que o mundo inteiro cobrou”, disse o ministro.
E continuou – “…O Meio Ambiente é o ministério que mais enfrenta dificuldades para “passar qualquer mudança infralegal em termos de instrução normativa e portaria”, porque tudo que a pasta faz “é pau no Judiciário no dia seguinte”.

“Então para isso precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de covid-19, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De Iphan, de Ministério da Agricultura, de Ministério do Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério daquilo. Agora é hora de unir esforços […]. É de regulatório que nós precisamos, em todos os aspectos.”

Estas afirmações se deram, sem nenhum constrangimento, no mesmo dia em que o Brasil registrava a triste marca de 46.195 casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil, com 2.924 mortes pela Covid-19. Hoje já são respectivamente 376.669 casos e 23.522 mortes, sem considerar as subnotificações, devido à falta de testes em massa na população. Em meio ao ápice de uma crise de saúde e humanitária sem precedentes em nível global.

No dia 26 de maio, Salles escreveu um artigo, publicado no site Poder 360, no qual diz:
“…Ao afirmar a necessidade de simplificar e racionalizar “de baciada” todo o arcabouço regulatório infralegal no Brasil, presente em praticamente todos os Ministérios da Esplanada, referia-me na reunião de 22 de abril de 2020 à premência de se revisar, com bom senso e legalidade, todo o emaranhado de regras, portarias, instruções normativas e resoluções. Esse cipoal normativo consubstancia a “boiada” de entraves chamada “custo Brasil” que se encontra presente em praticamente todos os setores do governo”.

Neste estado da arte, em que o descaso com a humanização é mais uma vez reiterado e há necessidade de maior transparência nas ações públicas como estas descritas acima, é preciso reforçar que a atenção ao setor ambiental brasileiro é permanente e que a Covid-19 faz parte desta agenda holística que chamamos de “saúde ambiental”. Qualquer tipo de indução à “flexibilização nos patamares legais” que coloque este equilíbrio em risco, integra as pautas de jornalistas, de comunicadores formais, não-formais e informais, que cobrem este segmento na Rede de Mídias Ambientais e na grande imprensa.

Confira algumas publicações a respeito na mídia ambiental:
Salles errou previsão e teve decisões questionadas por imprensa, MPF e Justiça (Blog Ambiência)
Se depender de nós, a boiada não passará (Agência Econordeste)
Nem boiada, nem canetada, Ricardo Salles! ‘Conexão Planeta’ integra movimento de jornalista contra desmonte ambiental (Conexão Planeta)
O meio ambiente à sombra da Covid-19 (Envolverde)
Ricardo Salles “passando a boiada”: ministro do Meio Ambiente muda leis ambientais na pandemia (Envolverde)
Salles, o antiministro (AmazôniaLatitutde/Notícia Sustentável)
Nota de repúdio às declarações de Ricardo Salles (Página 22)
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, surpreende com discurso de desmonte ambiental em reunião ministerial (Plurale in Site)
Entre outras também na Grande Imprensa

São temas de interesse de toda sociedade, e de segmentos institucionalizados – terceiro setor, poderes legislativo e judiciário. Esta é uma premissa do estado democrático de direito. Portanto, o exercício da cidadania está atrelado a defender o bem-estar da população.
E reforçando o que o artigo 225 relacionado ao Meio Ambiente na Constituição Federal diz:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
25/05/2020 – Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia de Covid-19
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 7 – A corrente de humanização que se tece em tempos da pandemia da Covid -19
25/05/2020 14:32
Por Sucena Shkrada Resk*
Campanhas pelo país impulsionam o exercício de empatia e desprendimento
Uma das características singulares que emerge em tempos de crise é a humanização, que vem carregada daquela palavra ‘aconchegante’ chamada empatia. Problemas da sociedade moderna já existentes se multiplicaram exponencialmente, em tempos de quarentena devido à pandemia da Covid-19, e potencializam hoje o que cada cidadão-solo ou em esforços coletivos pode contribuir aos mais vulneráveis. Assim, as campanhas se ampliam em diferentes regiões do Brasil, com doações de tempo em trabalho, de alimentos, produtos de limpeza, medicamentos para famílias e comunidades mais necessitadas. Como também, doações em itens ou dinheiro para asilos, hospitais públicos e instituições de pesquisa e a causas de PET abandonados.

Este é o mosaico formado por uma rede-cidadã que se forja dia a dia na resiliência às adversidades aqui e em outros lugares no mundo. Caso você se sinta sensibilizado por iniciativas realizadas por organizações idôneas, não se acanhe, parta para as ações dentro de suas possibilidades! É a filosofia do ganha-ganha!

Caso não tenha ideia do ponto de partida, faça um levantamento de entidades em seu bairro ou município, que mantêm trabalhos permanentes assistenciais credenciados ou sobre causas que tenha mais afinidade em suas congregações religiosas ou não. Verifique suas necessidades. Ou quem sabe, se bem mais perto de você, o seu próprio vizinho não está precisando de ajuda? Uma palavra amiga, uma divisão de mantimento, que não faz falta em sua casa, ou se oferecer a fazer uma compra de alimentos, fazem parte deste exercício.

Aqui, em São Caetano do Sul, SP, pesquisei algumas campanhas locais e doei pequenas quantias ao Abrigo Irmã Tereza e ao Lar Bom Repouso. Também a catadores de materiais recicláveis de São Paulo, a indígenas de São Paulo (pelo Instituto Akhanda) e à Campanha Existe Amor, de Milton Nascimento e Criolo e aos franciscanos. E continuo, neste propósito, também no papel de comunicadora. Cada um vai encontrar ferramentas próprias que dão sentido nesta engrenagem.

Para facilitar a interação entre os elos de quem quer contribuir e quem precisa receber, alguns sites têm feito pontes nestas relações. Confira alguns:

É preciso sempre estar atento quanto à transparência das informações sobre as quantias e destinações desses recursos. A Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) criou a página https://www.monitordasdoacoes.org.br/, que tem apurado o levantamento de doações à causa da Covid-19, com dados de doadores como também de mais de 350 campanhas em andamento no país. Nos informes, há dados de quanto estão recebendo (com no mínimo R$ 10 mil angariados à causa). É mais uma maneira interessante de possibilitar uma certa transparência deste universo, que tem de existir de forma autônoma nos canais de comunicação das instituições envolvidas.

O que importa, no final das contas, é encontrar nestes pequenos gestos, o sentido de pertencimento, pelo qual conseguimos dividir e compartilhar, se possível, de palavras a elementos de necessidade básica. E ter a percepção de que todos estamos juntos em um mesmo barco, mas alguns precisam de mais apoio do que outros, em momentos de crise.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja mais sobre #Covid19, no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
22/05/2020 – Parte 6 – Os impactos na saúde mental em tempos de pandemia de Covid-19
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 6: o impacto na saúde mental em tempos de pandemia da Covid-19
22/05/2020 13:56
Por Sucena Shkrada Resk
OMS lança documento em maio e iniciativas se multiplicam no Brasil
No conjunto de complexidades a respeito dos impactos da pandemia da Covid-19, a saúde mental ganha projeção em recentes pesquisas, e os comprometimentos são avaliados como “extremamente preocupantes”, segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Constatação exige aumento de serviços de retaguarda nesta área em todo o planeta e relatório da organização lançado, neste mês de maio, trata justamente de propostas de políticas públicas sobre saúde mental aos governos, em vista deste quadro.

A combinação de solidão e isolamento e distanciamento social, com receio de contágio e de contagiar alguém, e de ter perdas reais ou hipotéticas de entes e amigos e da própria vida, como também do emprego e do meio de subsistência próprio e da família, funciona como uma combustão nesta desestabilização. O resultado é o aumento de casos de depressão e ansiedade em diferentes grupos sociais e, inclusive, suicídios.

São profissionais da saúde e de outras áreas da linha de frente do enfrentamento à doença, mulheres (principalmente arrimos de família), idosos, pessoas desempregadas, como também estudantes e grupos de imunodeprimidos. Qualquer pessoa está sujeita a passar por esta situação. Entre os efeitos no hoje está um receio ainda maior que paira – como será o amanhã em meio a tantas incertezas.

Um dado importante é que este assunto já é de interesse médico, bem antes da pandemia. Mais recentemente, em 2019, Damir Huremovic, médico norte-americano, edita o livro Psychiatry of Pandemics, aborda esta questão, em artigos de diferentes especialistas, unindo a medicina psicossomática e psiquiatria no contexto de um surto de doença infecciosa, observando os desafios apresentados pelas mudanças climáticas e pelas infecções emergentes. Contextualiza as crises durante a gripe espanhola de 1918, a epidemia de HIV, do Ebola e do Zika vírus, entre outros surtos e os possíveis mecanismo de respostas para atender aos pacientes.

Como enfrentar esta dimensão da crise?
Algumas iniciativas são expostas no documento da OMS, como a criação de planos de saúde mental e psicossocial de resposta a setores relevantes, com apoio à criação de ambientes de aprendizagem a crianças e jovens confinados em casa; de ações que respondam proativamente à redução das adversidades relacionadas à pandemia, como aumento da violência doméstica e do empobrecimento agudo da população.

Em mais frentes, apoiar ações comunitárias que reforcem a coesão social e redução da solidão, como atividades que ajudam idosos isolados a permanecerem conectados; investimentos em intervenções de saúde mental, entre elas, o tele-aconselhamento de qualidade garantida para a linha de frente profissionais de saúde e pessoas em casa com depressão e ansiedade.

E já com um olhar para o futuro, estruturar a garantia e ampliação de que a saúde mental faça parte da cobertura universal de saúde, incluindo cuidados com doenças mentais, neurológicas e transtornos por uso de substâncias nos cuidados de saúde de pacotes de benefícios e planos de seguro. Ao mesmo tempo, capacitar recursos humanos para esta área e a de assistência social, entre os trabalhadores da comunidade, para que possam fornecer suporte.

Os desafios já vêm antes da pandemia
Antes da pandemia, as estatísticas a respeito da saúde mental (distúrbios neurológicos e de uso de substâncias, risco de suicídio e deficiências psicossociais e intelectuais associadas) globalmente já são impactantes. A depressão e ansiedade já comprometem US$ 1 trilhão da economia no mundo anualmente; mais de 264 mi pessoas sofrem com a depressão. Os quadros são apresentados principalmente a partir dos 14 anos de idade e e o suicídio é a segunda causa principal de morte em jovens de 15 a 29 anos.

Os alertas não param por aí. Atualmente, entre 76% e 85% das pessoas com problemas de saúde mental, nos países de baixa e média renda, não recebem tratamento para sua condição e há menos de um profissional de saúde mental para cada 10.000 pessoas mundialmente.

Pesquisas e atendimento começam no Brasil
No Brasil, há diferentes iniciativas em andamento. A Fiocruz elaborou uma cartilha de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na Pandemia Covid-19, que expõe algumas recomendações de cuidado psíquico aos cidadãos (ãs). Entre elas, estão:

  • Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar; retomar estratégias e ferramentas de cuidado que tenha usado em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional;
    • Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo (meditação, leitura, exercícios de respiração, entre outros mecanismos que auxiliem a situar o pensamento no momento presente, bem como estimular a retomada de experiências e habilidades usadas em tempos difíceis do passado para gerenciar emoções durante a epidemia);
    • Se você estiver trabalhando durante a epidemia, fique atento a suas necessidades básicas, garanta pausas sistemáticas durante o trabalho (se possível em um local calmo e relaxante) e entre os turnos. Evite o isolamento junto a sua rede socioafetiva, mantendo contato, mesmo que virtual, entre outros.

Neste período de quarentena, a organização não governamental Rede de Apoio Psicológico está oferecendo atendimento gratuito e on line a médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas, profissionais da limpeza, que estão na linha de frente. Os profissionais interessados se cadastram na plataforma e os psicólogos e psicólogas se voluntariam ao atendimento.

No último dia 19 de maio, entrou em funcionamento o projeto TelePSI, coordenado pelo Ministério da Saúde e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A iniciativa de teleconsulta psicológica acontece por meio de uma central de atendimento a profissionais da saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo 0800-6446543.

O Conselho Federal de Psicologia normatizou como deve ocorrer os procedimentos on-line por parte dos profissionais, que devem realizar o cadastro no e-Psi . Antes de optar por algum atendimento a recomendação é sempre checar se o profissional está cadastrado e as plataformas que estão oferecendo atualmente os serviços on-line gratuitos.

O Coletivo Psicanálise na Praça Roosevelt, de São Paulo, está realizando atendimento on-line, com informações por meio de sua plataforma no Facebook (que já tem lista de espera) . A plataforma Relações Simplificadas é mais um canal de atendimento psicológico à população.
Nesta matéria da Folha de SP, há informações sobre outros coletivos no país. Para residentes no estado de São Paulo, o Portal Psicologia Viva também está disponibilizando serviços gratuitos.

O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP_USP) está realizando o atendimento on line à comunidade USP. Na Universidade de Campinas (Unicamp) profissionais de saúde mental também se dedicam a pacientes da Covi-19 e familiares.

No estado do Amazonas, a Comissão de Saúde Mental da Universidade Estadual (UEA) do Amazonas oferece serviço psicológico, por chamada telefônica ou de vídeo, entre 9h e 21h, com intervalo para almoço.

O Grupo de Estudos Pesquisas e Ações em Psicologia de Orientação Psicodramática (Grupo Creare), do Ceará, optou por atendimentos gratuitos por videoconferências no WhatsApp, com profissionais do estado até RS.

No Espírito Santo, foi criado o serviço gratuito “Psicologia para Todos”, que atende on-line à comunidade por meio de agendamentos no cel. (27) 99667-3196, como noticiado na Folha de Vitória. Em Santa Catarina, a Universidade do Extremo Sul Catarinense deu início ao Programa Acolher Unesc Covid-19, com agendamento pelo (48) 99644-1887, de segunda a sexta, das 8h às 20h. A Universidade Federal do Delta do Parnaíba, no Piauí, criou o Atendimento Psicológico Emergencial .

Inclusive, prefeituras, também entraram neste esforço de retaguarda psicológica à população, como a de Arapongas (PR), entre outras. E assim, os esforços se multiplicam pelo país.

Na segunda quinzena de maio, no escopo das pesquisas, começou o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA Brasil) que tem o objetivo de avaliar repercussões psiquiátricas e psicológicas decorrentes da pandemia do novo coronavírus no país (entre outros temas) e é dirigida a 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa de diferentes regiões.

Esta avaliação se dará por meio de respostas a questionários virtuais mensais. Até dezembro, deverá ocorrer a avaliação de sintomas depressivos e ansiosos, aumento de estresse e fatores de proteção e risco dessa população, segundo o médico psiquiatra André Russowsky Brunoni, professor associado da Faculdade de Medicina (FM) da USP.

Ele acrescenta, em entrevista ao Jornal da USP, que os pacientes que solicitarem auxílio psicológico, e apresentarem sintomas graves ou muito graves e piora superior a 50% nas escalas de depressão, serão convidados a passar por até cinco intervenções psicológicas on-line, com duração de 45 minutos, com profissionais de saúde mental experientes no manejo desses sintomas.
Nesta corrida pelo bem-estar da população, estas inúmeras iniciativas demonstram como a saúde mental deve ser prioridade durante e pós-pandemia.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
29/04/2020 – Parte 5 – Covid-19 e a valorização da pesquisa científica
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 5: #Covid19 e a valorização da pesquisa científica
29/04/2020 15:28
Por Sucena Shkrada Resk*
Esta pandemia reitera o quanto é crucial o investimento no capital humano científico

Nós, individualmente e como integrantes do coletivo da humanidade procuramos um norte, nesta pandemia da Covid-19. Neste horizonte de incertezas, a “bússola” leva a uma área que nos últimos tempos não tem recebido a devida valorização, que é a Ciência, como fonte primária confiável. Por trás dela, há um capital humano capacitado que carece de investimento constante do poder público e reconhecimento da sociedade para poder exercer seu trabalho envolto nos quesitos da imersão e ética, que resulta nesta credibilidade, que gera esperança. São epidemiologistas, infectologistas, biólogos, bioquímicos, biomédicos, engenheiros, patologistas, sanitaristas e cientistas sociais, entre outros diferentes segmentos.

Em recente pesquisa realizada pela consultoria Edelman Trust Barometer, que tratou do tema ‘Confiança e o Coronavírus”, o resultado divulgado em 16 de março deste ano, expõe que, na média geral, 85% disseram que precisam ouvir mais os cientistas e menos os políticos. Foram entrevistadas 10 mil pessoas on line divididas em grupos de mil por país, no Brasil, África do Sul, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Aqui no Brasil, algumas instituições de ponta têm canalizado esforços principalmente no campo de testes para detectar a doença, produção ou avaliação de medicamentos e pesquisas com objetivo de produção de vacinas. Grande parte é pública (tanto na área federal, como estaduais). Em outra frente, pesquisadores estão produzindo equipamentos e insumos para o atendimento em hospitais para suprir o esgotamento nas unidades, principalmente de respiradores para os pacientes em estado mais grave e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos trabalhadores da saúde.

Há anos, entretanto, boa parte dos centros de pesquisa se deparam com uma linha tênue quanto ao desafio da falta de recursos públicos/privados e reconhecimento como meio crucial para o desenvolvimento das nações e do planeta. Na linha de frente, grupos de pesquisadores dependem de bolsas de pesquisa e os laboratórios necessitam de manutenção e investimentos permanentes em insumos e equipamentos. É uma ciranda constante extenuante. A situação ficou mais caótica com a redução de recursos na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Neste grupo de instituições localizadas em diferentes partes do país no combate à Covid-19, vale conhecer e valorizar a história e trabalhos que estão sendo desenvolvidos entorno do combate à Covid-19, por alguns polos como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi criado um link que congrega todas as ações em andamento (https://portal.fiocruz.br/coronavirus). O Instituto Butantan, na Universidade de São Paulo (USP) é mais uma referência importante, como também o Instituto de Medicina Tropical da USP e outros centros de pesquisa na instituição, além do Centro de Pesquisa Clínica da Unicamp.

Entre as universidades federais, estão a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e as de Brasília (UnB); Minas Gerais (UFMG); da Bahia (UFBA); do Ceará (UFC); do Rio Grande do Norte (UFRN); o Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), entre outras.
Nesta lista, também estão o Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio-CNPEM)

Para estabelecer um alinhamento geral, o Ministério da Saúde criou o Guia de Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da Covid-19, em abril deste ano.

Com uma lente de aumento sobre o processo de pesquisas sobre a Covid 19 no mundo, uma fonte importante de informação é a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre as instituições em destaque, no monitoramento da pandemia, está a Johns Hopkins – Bloomberg School of Public Health, nos EUA.
Valorizar o trabalho desenvolvido por esta rede de cientistas, portanto, é valorizar iniciativas concretas em busca do bem-estar da humanidade, que não são calcadas em achismos e, por vezes, são mais demoradas porque precisam atender a protocolos éticos e seguros até seus resultados ou produtos estarem liberados à sociedade. Apesar de os esforços serem grandes para esta aceleração, devido à pandemia, é importante destacar que a ciência não trabalha no ritmo “fast food”.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
22/04/2020 – Parte 4 – Em tempos de Covid-19 e mudanças climáticas
07/04/2020 – Parte 3 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 4 – Em tempos de #Covid19 e #mudançasclimáticas
22/04/2020 16:34
No Dia Mundial da Terra, a reflexão sobre novos paradigmas de desenvolvimento
Por Sucena Shkrada Resk*
A expressão “em tempos de #Covid19 ou de #Coronavírus tem se fixado em nossas mentes para definir o atual momento histórico em que vivemos nos últimos meses. Este ano de 2020 definitivamente é para nunca mais esquecermos. Não deixa de ser um mantra que se espalha por todos os continentes do planeta Terra como um sinal de alerta quanto à forma desequilibrada de um significativo contingente da humanidade com “nossa casa comum”. Neste 22 de abril, data que deveria ser de celebração mundial, a mensagem é de questionamento. Pela primeira vez, devido à imposição das quarentenas, para evitar aglomerações e o perigo do contágio desta doença transmitida pelo coronavírus (SARS-CoV-2), nós temos a oportunidade de refletir e dialogar especialmente por meio digital, dentro de nossos “aquários” existenciais.

Em meio a esta crise humanitária, o “isolamento social” está resultando na diminuição da poluição e da pressão sobre os recursos hídricos e florestais em várias localidades, como Brasil, EUA, China e países europeus, constada por imagens de satélite das agências espaciais e pesquisas científicas. Em alguns locais, a redução chegou na casa de 50% num período de um mês.

Apesar de ser de uma forma “dolorosa” de atingir esta meta, ao mesmo tempo nos possibilita vislumbrar como pode ser uma Terra que boa parte de nós almejamos viver “em tempos de avanços das mudanças climáticas”. Este cenário ao vivo e em cores impõe a reflexão sobre a alteração possível de comportamento e prioridade na relação de consumo e bem-estar. O que as mesas de negociações entre as nações nas Conferências do Clima mundiais ainda pelejam para conseguir.

Os efeitos da lei de ação e reação revelam o quanto temos a dependência de nossas mudanças dos padrões de desenvolvimento na contemporaneidade. Um dos principais motivos para esta análise, se pauta na diminuição dos poluentes e gases de efeito estufa (GEEs), por meio da redução significativa das frotas veiculares nas ruas e da poluição industrial, consequentemente, diminuindo a utilização de combustíveis fósseis. E é justamente esta poluição que contribui para o agravamento dos casos da doença, que atinge especialmente as vias respiratórias, como a Covid-19. Afinal, anualmente mais de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência da poluição, que é associada a muitas comorbidades, como cardiopatias e doenças pulmonares, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Portanto, em tempos de Covid-19, o campo hipotético de construção de cenários deixou de ser projeção e se transformou em realidade. Esta mudança nos obriga a decidir como pretendemos contribuir voluntariamente para um planeta saudável, e quem sabe, tornar o 22 de abril de 2021, uma data com uma nova leitura.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
07/04/2020 – A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 3: A Covid 19 e os desafios de nossos defensores no front de batalha
07/04/2020 14:31
Neste Dia Mundial da Saúde (07/04), fica o alerta em defesa de nossos profissionais da área da saúde
Por Sucena Shkrada Resk*
A batalha contra a Covid-19 está resultando em muitas baixas no front, em todo o mundo. No município de São Paulo, o médico socorrista Paulo Fernando, 56 anos; o enfermeiro Idalgo, 45; o cardiologista Ricardo Antonio e o anestesiologista José Manoel, no Rio de Janeiro; e a técnica em enfermagem Adelita, 38, de Goiás são alguns dos profissionais da saúde que morreram recentemente. Um pesar sentido por seus familiares, colegas de trabalho e por nós, da sociedade, com uma mensagem de agradecimento. Neste cenário de crise, milhares destes profissionais também estão sendo afastados de suas funções porque seus testes deram positivo para a doença. Neste Dia Mundial da Saúde, uma atenção mais aprofundada sobre estes cidadãos e trabalhadores.

Na Itália, cerca de 90 médicos também sucumbiram à doença transmitida pelo novo coronavírus até esta segunda-feira. Em Wuhan, na China, onde tudo começou no final de dezembro do ano passado, é importante frisar que o médico Li Wenliang, que foi um dos primeiros a notificar sobre o surgimento da doença – e não recebeu inicialmente o merecido crédito – também perdeu sua vida. Seus colegas, o oftalmologista Mei Zhongming e o médico Jiang Xueqing, morreram mais recentemente. Nos EUA, que se tornou o novo epicentro da Covid-19, devido ao número de casos, o cirurgião médico James Goodrich não resistiu à doença, e está entre as mais atuais baixas.

Cada uma destas perdas não pode ser esquecida, além de todos os profissionais aqui não mencionados, como todas as vítimas fatais no mundo, que já chegam a mais de 67,5 mil pessoas. Infelizmente não conseguimos homenagear merecidamente a todos que deram literalmente suas vidas pela recuperação de cidadãos e cidadãs em diferentes locais do planeta e àqueles que resistem bravamente todos os dias em seus plantões ou estão temporariamente afastados, em quarentena.

Mas o que é possível multiplicar, neste cenário de crise, são as reivindicações destes profissionais, que são um apelo por melhor infraestrutura para que possam atender com segurança. Globalmente, há um grande déficit de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes para a detecção da doença, como também de respiradores mecânicos para os casos mais graves. Os profissionais da linha de frente precisam de itens básicos, como sabão, álcool gel, de papel toalha, máscaras cirúrgicas, de proteção N95, óculos e aventais de proteção, entre outros. Os órgãos públicos e privados estão com dificuldade de conseguir cobrir a necessidade destes insumos com agilidade, pois esta demanda atinge a maior parte dos países.

Aqui no Brasil, a Associação Médica Brasileira (AMB) tem recebido centenas de denúncias sobre esta precariedade. No início do mês, já eram mais de 2,6 mil em todo o país. O Conselho Nacional e os regionais de Enfermagem também estão ouvindo os profissionais do segmento. Muitos têm recorrido ao próprio bolso para adquirir o material de segurança, enquanto estoques não são atualizados pelos gestores.

O problema, no entanto, é mais fundo, porque vivenciamos internacionalmente uma guerra comercial quanto ao suprimento destes itens, que coloca em profunda discussão valores éticos que estão sendo corrompidos pelo raciocínio de “quem paga mais, leva primeiro”. Ao mesmo tempo, está exigindo proatividade da área industrial para canalizar sua força produtiva para suprir esta falta de insumos. A maioria das automotivas do mundo começaram a se desdobrar neste esforço, como grandes empresas na área cosmética, de bebidas, da moda, de eletrodomésticos, entre outros setores da economia. Uma nova discussão surge: todos os países devem adquirir autossuficiência na fabricação e não podem ficar à mercê do monopólio de poucos, ou seja, das nações que detêm hegemonia no contexto do capitalismo.

No campo do empreendedorismo local, estamos vendo exemplos de costureiras que estão se desdobrando para produzir EPIs para hospitais. É realmente um esforço em “tempos de guerra”, uma guerra que exige de todos nós, novos paradigmas de desenvolvimento. É um raciocínio que se prolonga pós-Covid-19.
Nossos “soldados” do front, que vão desde as equipes de limpeza, segurança, assistência social aos profissionais da enfermagem e da área médica são nosso suporte real, que precisam ser assistidos em todas as suas necessidades. Desmerecê-los é um posicionamento fatal à toda humanidade.

Além do estresse físico, sofrem o mental. Se cada um de nós tentar se colocar por uma vez em seus lugares, talvez, tenhamos a dimensão deste imenso hiato na área da saúde. Não por acaso, aqui no Brasil, psicólogos também criaram na Rede de Apoio Psicológico, um serviço voluntário aos profissionais da linha de frente da Covid-19.

O distanciamento social orientado à população por infectologistas e autoridades se torna extremamente necessário, neste contexto, para que o sistema de saúde não entre em colapso. Para se ter uma ideia, hoje mais de 50% dos 12.500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais no estado de São Paulo já estão lotados por pacientes da Covid-19 e com outras doenças. Municípios, estados e o governo federal estão correndo contra o tempo.

Se esta retaguarda não estiver minimamente “desafogada” e as pessoas entrarem no ritmo normal de circulação, um verdadeiro caos é previsto, como já se vê em locais como EUA, Itália, Espanha, Equador e Irã, como outros. Os hospitais de campanha que estão entrando em funcionamento em vários pontos visam atender principalmente baixa e média complexidade para que leitos possam ser liberados nas unidades hospitalares formais para casos mais graves.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
30/03/2020 – Parte 2: a expiral do novo coronavírus expõe a janela de fragilidade aberta no Antropoceno
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

Parte 2: A espiral do novo coronavírus expõe a janela da fragilidade aberta no Antropoceno
30/03/2020 10:30
Com a pandemia da Covid-19, somos obrigados a descobrir novos caminhos para a humanidade
Por Sucena Shkrada Resk*
Existem algumas guerras que não são estruturadas com armamentos bélicos e que são tão devastadoras quanto a estes conflitos geopolíticos que têm assolado a humanidade, como a 1ª e 2ª Guerra Mundiais. A situação pela qual passamos, em 2020, com a pandemia da transmissão da COVID-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) é um exemplo clássico desta realidade. Até este domingo (29/03), há o registro de 634.835 casos da doença e e 29.957 mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A curva ascendente deve se estender por meses. Estes números ainda podem ser muito maiores, devido a subnotificações, pela falta de testes massivos nas populações. Vivemos em uma espiral que está sacudindo com os nossos aspectos material, psicológico e espiritual. Em que toda esta experiência vai resultar?

No histórico de Emergências de Saúde Pública de Importância Internacional declaradas pela OMS, esta é a sexta na contemporaneidade, e a mais comprometedora em todos os continentes. As anteriores foram a pandemia de H1N1 (24/04/2009); disseminação internacional de poliovírus (05/05/2014); surto de Ebola na África Ocidental (08/08/2014); vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas (01/02/2016) e surto de ebola na República Democrática do Congo (18/05/2018).

Em todo o planeta, estamos em um front que expõe as vísceras de modelos carcomidos de desenvolvimento, neste período do Antropoceno, que não prezam a infraestrutura sanitária e da retaguarda da saúde pública que deveriam integrar o bem-estar equilibrado da saúde ambiental. Outro desprezo é pela conservação socioambiental, que é um pressuposto para o equilíbrio ecossistêmico e acima, de tudo, um teste para as políticas locais e geopolíticas elencar o que de fato é prioridade para o bem-estar socioeconômico. Tudo isso tem um preço, que está saindo muito caro para a sociedade global. Entre os efeitos colaterais de toda esta espiral, está a recessão econômica em curso.

O que fica evidente é que ninguém escapa da possibilidade de ser acometido pelas complicações severas da doença, em qualquer idade, mas a maior vulnerabilidade é dos idosos, dos imunodeprimidos, dos cardiopatas, diabéticos e das pessoas com doenças pulmonares; e dos mais pobres, que não têm acesso a moradia, coleta e tratamento de esgoto e água tratada. É aí que entra um componente de peso neste processo, que é a necessidade urgente de empatia e compaixão pelo outro, independente de ser familiar ou não.

Ao mesmo tempo, nos impõe repensar o que devemos colocar de racionalidade na relação de produção e consumo de bens tangíveis e intangíveis e o quanto são importantes as nossas relações familiares e sociais, de uma maneira geral. Nestas fases de distanciamento social, isolamento e quarentena, é como se abrisse um vídeo mental sobre o que deixamos de lado e nos faz imensamente falta. Como podemos sair transformados de tudo isso?

Algumas recomendações, que por sinal, servem para qualquer outra situação de precauções, permanecerão no nosso inconsciente coletivo como um sinal de alerta permanente: lavar as mãos com água e sabão; usar álcool em gel para a assepsia; água e água sanitária para a limpeza doméstica, ter etiqueta ao tossir e espirrar, priorizar equipamentos de proteção individual (EPI) aos que estão no front; respiradores e ventiladores nas UTIs… Medidas aparentemente óbvias, mas que estão sendo exaustivamente repetidas e que milhares têm dificuldade de cumprir, por falta de acesso à água e a todos estes insumos.

Este conjunto de circunstâncias nos faz pensar no coletivo de uma forma holística. Esta é mais uma oportunidade criada pela pandemia. Praticamente todos os 200 países do mundo estão sofrendo as consequências e veem a oportunidade e necessidade de auxílio mútuo no combate ao novo coronavírus, por meio de ajuda científica, tecnológica, médica, humanística, financeira…
As bolhas estão sendo furadas e vimos que o conceito de humanidade é muito maior que uma mera descrição no dicionário. Empreendedores a grandes empresas estão vendo o quanto faz sentido, agora, exercer a responsabilidade social em toda sua extensão.

O cidadão comum, por sua vez, seja em doações materiais e de cunho psicológico e emocional, por exemplo, batendo palmas ou cantando em suas sacadas, manifestam algum tipo de solidariedade em época de confinamento. É o exercício da empatia em ação.

Da China e toda a Ásia, à Europa, às Américas, à África e à Oceania, está sendo traçada uma trajetória de imposição de medidas drásticas pelos diferentes governos, sem uma data certa para acabar. Algumas mais assertivas, outras mais tardias. O norte ético está sendo dado mais uma vez pela Ciência e pela Medicina, que enfrenta ainda o desafio de superar a ignorância de céticos.
Estamos no “olho do furacão”, muitas curvas ascendentes da doença à frente. A saúde psíquica e emocional de todos nós também merece atenção. Como não nos fragilizar e nos deprimir devido às mortes de milhares de pessoas na China, na Itália, na Espanha, no Irã e que aumenta dia a dia aqui no Brasil, entre outros países? Manter a sanidade nestes tempos cáusticos é uma tarefa constante. Ninguém será mais o mesmo, após esta pandemia. Isto é certo.

Novos medicamentos em teste, inúmeros estudos em andamento de vacinas seguras que provavelmente demorarão na casa de um ano a um ano e meio a serem definidas revelam mais uma vez o quanto a Ciência é imprescindível e não pode ser sucateada.

O que também é um fato interessante e positivo é que todos os tipos de especulações indevidas, neste período, estão sendo duramente rechaçadas. Querer ganhar sobre a tragédia humanitária, com preços abusivos, não tem espaço neste front. A palavra “ética” ganha maior expressividade neste contexto.

Sistemas tributários mais justos e pacotes de assistência financeira estão sendo imperiosos senão os mais vulneráveis serão colocados à mercê do perigo de dizimações em massa. Por isso, a taxação de grandes fortunas é um tema que volta à cena nesta crise também do modelo capitalista.

Seja como for, os tempos difíceis e que exigem de todos nós, a capacidade de resiliência, ainda perdurarão pós-pandemia. Este “chacoalhão” no planeta, com as quarentenas, está demonstrando que quando desaceleramos no desmatamento, na emissão de poluentes pelos combustíveis fósseis, o meio ambiente começa a se regenerar. Há uma melhoria literalmente do clima. Mas com certeza ninguém quer que isso aconteça por causa de uma pandemia, mas da conscientização. Talvez este seja o legado após esta crise pela qual passamos.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
23/01/2020 – Saúde Ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Um tipo de pressão transversal de obsolescência programada ronda unidades de conservação marinha brasileiras?
10/03/2020 10:36
Legislação do SNUC pode ser colocada em xeque, se UCs marinhas forem expostas à maior vulnerabilidade

Por Sucena Shkrada Resk*
Após duas décadas da criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC – LEI 9.985/2000), o Brasil se depara hoje com a possibilidade de flexibilizações mais permissivas anunciadas, neste mês, por meio do presidente do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur), Gilson Machado Neto, em rede social, que podem comprometer ecossistemas das áreas marinhas, segundo especialistas em ciência, gestão e direito socioambiental. A Secretaria de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente já apresentou o Plano Nacional de Recifes Artificiais, no qual há a previsão de 128 a serem distribuídos por sete estados e no Distrito Federal, contando com 16 na região de Fernando de Noronha, PE, como também visitas de cruzeiros marítimos.

Esta pauta tem suscitado a cobrança de maior transparência no processo e diálogo mais aprofundado entre o governo federal e os estaduais e a sociedade, a Marinha do Brasil, a Academia, com pescadores artesanais, gestores, especialistas em Direito e empresários, entre outros segmentos. Afinal, o que está em jogo com todas estas propostas, de curto a longo prazos, quais são seus possíveis impactos socioambientais, quais são os critérios para a seleção destas áreas e com qual finalidade? Muitas questões estão em aberto.

Atualmente na área marinha brasileira, há 73 UCs de de proteção integral, que correspondem a 3,3% da área total e 104, de uso sustentável (23,1%). Ao fazer uma analogia sobre estes novos planos de incentivo ao turismo, o risco apresentado é como se o conceito transversal de obsolescência programada utilizado para produtos no mercado (com vida útil de curto prazo) fosse introduzido, neste caso, onde existe uma organicidade viva e em movimento. Qual é o verdadeiro custo-benefício de hipoteticamente gerar mais receita com o aumento do turismo por meio intervenções artificiais e aumento de visitação x o estresse sobre a conservação dos patrimônios e do equilíbrio socioambiental?

Vale destacar que a possível direção ao “esgotamento” de áreas de conservação pode ter um preço muito alto. Neste caso, não se trata de depois repor um produto novo, numa relação de consumo desenfreada. Os comprometimentos possíveis incluem espécies de fauna e flora e populações locais e outras consequências decorrentes, quanto aos oceanos e às mudanças climáticas.
A polêmica mais recente gira em torno de novas regras e atrações programadas para a região onde estão a Área de Proteção Ambiental Fernando de Noronha – Rocas – São Pedro e São Paulo; do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, PE, que além de serem UCs federal. O arquipélago foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e tem administração estadual.

De acordo com Neto, o aval na área da UC federal deverá partir do Ministério do Meio Ambiente/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama)/Instituto Chico Mendes (ICMBio), como rege a legislação. Mas a pasta e os órgãos, ao serem questionados pela imprensa, não deram ainda um posicionamento mais concreto sobre este assunto.
Entre os pareceres contrários ao anúncio, está o do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti. Ele reforça que existe um conselho gestor, que deve ser consultado, formado não só pelo governo federal, como estadual, por órgãos de proteção ambiental e empresários do arquipélago. Já existe também uma mobilização em curso liderada pelo Projeto de Conservação Recifal da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No centro da polêmica, os argumentos contrários se sustentam principalmente em regras legais já estabelecidas com o licenciamento ambiental e o plano de manejo, que foram precedidos de estudos minuciosos, e que são mais restritivos. Noronha é um “santuário” de espécies em risco de extinção.

Os principais pontos que acarretam o alerta de especialistas tratam dos possíveis impactos socioambientais tanto em terra, como marítimos, previstos com a proposta da reabertura de Noronha para a visitação de cruzeiros, que estava proibida desde o ano de 2013. Com uma capacidade de carga, por ano, na casa de 100 mil visitantes, este novo cenário poderia exceder em muito este número, que já sofre pressão. Mais um ponto de vulnerabilidade é que, sem água própria potável, o arquipélago depende do governo do estado de PE para a dessalinização, além da questão delicada de infraestrutura para coleta e destinação dos resíduos ao continente. O risco de contaminação também por água de lastro, dejetos e outras substâncias provenientes das embarcações é potencializado.

Outra questão problemática é o anúncio feito pela Embratur, da abertura de 16 pontos de pesca e de mergulho em Noronha, com a implementação de recifes artificiais. Este é mais um tipo de intervenção que poderia facilitar o aparecimento de espécies invasoras, como do coral-sol. Este bioinvasor que ataca os corais nativos já foi detectado em naufrágios na região, como destaca o oceanógrafo e professor da UFPE, Múcio Banja, que atua em projeto de combate a esta espécie. Outros casos já foram relatados na Estação Ecológica (Esec) de Tamoios (RJ) .

O Brasil tem sofrido com espécies exóticas invasoras em águas continentais há anos. Há outros casos clássicos, como do peixe-leão, uma ameaça para as espécies de peixes e invertebrados aquáticos de recifes de corais, na região da Reserva Extrativista (Resex) Marinha do Arraial do Cabo (RJ), a partir de 2014.

Por isso, tanto a autorização de cruzeiros, como a implementação destas estruturas artificiais exigem argumentos sustentáveis e projetos complexos de longa duração, com monitoria contínua, por causa da possibilidade de efeitos adversos. Hoje um case em observação de recifes artificiais está ocorrendo no Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, no Paraná, por exemplo, por meio do Projeto Rebimar, licenciado pelo Ibama, que tem como argumento proposta de recuperação da biodiversidade e de estoques pesqueiros. Expor à sociedade quais são os riscos envolvidos e as diferentes metodologias e técnicas também é papel da gestão pública e dos órgãos fiscalizadores.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
14/02/2020 – Antártica, 20 graus: o continente gelado emite sinal de alerta
10/07/2019 – As baleias-jubarte têm muito a nos ensinar
12/06/2019 – Microplásticos: microscópicos e invasivos
16/01/2019 – Os oceanos apelam todos os dias: #plásticosnão
08/11/2018 – Vivemos um hiato temporal brasileiro socioambiental
18/12/2017 – Ilhas do Pacífico: as lições das crianças das nações insulares
04/11/2014 – Decisões geopolíticas definem os caminhos das mudanças climáticas
01/09/2014 – Oceanos com sua biodiversidade costeira e marinha: documentar para conservar
29/08/2014 – Alerta vermelho ao estado de conservação da biodiversidade costeira e marinha brasileira
22/08/2014 – Almirante Ibsen: um defensor do conservacionismo
29/06/2014 – Ilha deserta: o conceito de deserto revisitado
01/02/2013 – Conservação das zonas úmidas: Brasil tem 11 sítios de Ramsar

Água: no eixo central nos cenários de conflito no mundo
03/03/2020 16:20
Por Sucena Shkrada Resk*
A água, apesar de ser um direito humano, tem sido menosprezada através dos séculos no planeta. Experiências que exemplificam este extremo são vivenciadas diariamente por meio de conflitos contemporâneos com relação aos recursos hídricos, cada vez mais escassos, em nações principalmente da África, do Oriente Médio e na Ásia. As causas mesclam origens climáticas, geográficas, de intervenções de grandes obras que reduzem a capacidade de vazão nas bacias, poluição hídrica, desperdício e dimensão do crescimento populacional. Seja qual for o motivo, a ação humana desencadeia este avanço de tensões.

A relevância deste problema tem levado a produções de pesquisas, como a que identifica cenários sobre as possíveis disputas pela água em regiões transfronteiriças criado pelo Centro Comum de Investigação (CCI) da Comissão Europeia (Likelihood of hydro political-interaction), com construções de perspectivas até 2050 e até 2100. Com mais alto risco, foram avaliadas as Bacias Hidrográficas do Ganges / Brahmaputra, Pearl / Bei Jiang, Nilo, Feni (ou Fenney), Indus, Colorado , Tarim, Shatt al-Arab – Tigre / Eufrates, Hari e Irrawaddy.

Seja qual for o local no mundo, o que fica claro é que a crise hídrica não é algo distante da realidade do hoje e é uma prioridade que deve estar constante nos planos de governo federais a municipais e no âmbito das cooperações internacionais, que incluem os orçamentos, com estratégias de ações de precaução e contingenciamento. O princípio para todas as medidas é da conscientização da premissa básica da importância da cultura do consumo racional, que envolve a sociedade, em todos seus extratos.

No documento “Água Doente”/ONU, do ano passado, talvez, o dado atual mais estarrecedor, é de que 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos morrem anualmente, por falta de água limpa. E é justamente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, que a maior parte do despejo de resíduos acontece, lançando 90% da água de esgoto sem tratamento.

As perspectivas são complexas. Mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão ser atingidas no planeta pela falta d`água até 2025, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Para se ter noção, nem os serviços de saúde escapam dessa problemática. Aproximadamente um em cada quatro centros de saúde em todo o mundo têm falta de serviços básicos de água potável e mais da metade dos leitos hospitalares mundialmente são ocupados por pessoas com doenças relacionadas à contaminação da água.

Para combater o stress hídrico, alguns municípios a países têm investido em múltiplas ações, que têm demonstrado eficácia. Entre elas, sistemas robustos de saneamento ambiental, reuso da água e irrigação com o mínimo de probabilidade de desperdício, como também dessanilização, despoluição dos corpos hídricos, combate ao desmatamento e às emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) por combustíveis fósseis, com investimento em energia limpa e renovável. O que fica claro é que uma ação isolada da outra não é suficiente e há necessidade de haver a sincronicidade dessas diversas medidas.

Uma das constatações dos pesquisadores do CCI é de que a capacidade institucional e de governança das instituições nacionais e supranacionais deve ser aprimorada para minimizar a vulnerabilidade dos sistemas específicos de bacias biofísicas e socioeconômicas à crescente pressão. Nesta colocação, está implícito um forte sentido da necessidade de gestões com cooperações multilarerais, que dá o sentido da unificação de esforços. Para suas análises, utilizam a aplicação do algoritmo de regressão chamado Random Forest.

O World Resources Institute (WRI) tem alertado quanto ao aumento do risco da intensificação da crise hídrica global, que será mais acentuada em cerca de 20 países, que correspondem a um quarto da população mundial. Uma das situações mais críticas é da Índia, tendo em vista que em seu território vivem 16% da população mundial (mais de 1,36 bilhão de pessoas) e lá só estão 4% das reservas hídricas mundiais. A pressão se estende também ao Catar, a Israel, ao Líbano, Irã, à Jordânia, Líbia, ao Kuait, à Arábia Saudita, Eritreia, aos Emirados Árabes, a San Marino, ao Barein, Paquistão, Turcomenistão, à Omã e Botswana.Mas esta lista é significativamente maior.

Na região da Bacia Hidrográfica do Rio Nilo, no continente africano, que tem 7 mil km de extensão, existe literalmente uma disputa pelo controle da água, tendo em vista os longos processos de estiagem e seca que atingem a região. Neste embate, as cisões começam a crescer. Por muitas décadas, Egito e Sudão mantiveram domínio, que tem sido questionado nos últimos anos por outros países, como Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Ruanda e Burundi. Estas nações querem ter divisões iguais de acesso a estes recursos.

Quando vamos à região do Oriente Médio, na Bacia dos rios Tigre e Eufrates, a situação de tensão tende a aumentar. Com o predomínio da Turquia sobre as nascentes, Síria e Iraque questionam esta hegemonia, tendo em vista que a construção de hidrelétricas em território turco estaria diminuindo a vazão dos rios, nesta região cada vez mais castigada pelos baixos índices pluviométricos.

A preocupação com o stress hídrico mundial também atinge a América Latina, com destaque para o Chile e México. Especialmente no Brasil, o alerta é para Brasília, Campinas, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. No continente Europeu, a vulnerabilidade maior é na Albânia, Espanha, Grécia e Itália, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A relação de causa e efeito quando se trata de recursos hídricos tem consequências planetárias, com o quadro que se apresenta hoje e nas pesquisas quanto a cenários futuros. Ao se tornar motivos de conflitos, que tendem a crescer, demonstra que os modelos de planejamento de nossas cidades e nações não estão levando isto em conta. A pergunta que resiste: quais são as verdadeiras prioridades?

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
27/02/2020 – Pela quarta vez, é adiado prazo de obrigatoriedade dos planos municipais de saneamento no Brasil
29/01/2018 – Saneamento ambiental: Tamanduateí, um rio metropolitano em agonia
26/01/2018 – #Saneamentoambiental – 2018, lixões e aterros controlados: uma realidade ainda gritante no Brasil
19/01/2018 – #Saúdeambiental: O que tirar de proveito no Brasil do exemplo da mobilização pela recuperação da Bacia do Tejo, em Portugal?
17/01/2018 – #Saúdeambiental – Até quando políticos não priorizarão solução para esgoto em agenda pública?
23/02/2016 – Esgotamento sanitário mais uma vez relegado a segundo plano no Brasil
08/09/2014 – Recursos hídricos: o exercício de conservação por microbacias
02/09/2014 – O Código Florestal e a influência na gestão das águas
20/08/2014 – Cantareira expõe a fragilidade do sistema de abastecimento (Como entender a gestão das águas em SP – parte 1)
18/08/2014 – Qualidade das águas (Como entender a gestão das águas – parte 2)
15/08/2014 – Como entender a gestão das águas, no estado de SP (Parte 1)
14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
22/03/2013 Água pura…quero ver-te
24/08/2012 Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
07/06/2012 Rumo à Rio+20: o valor oculto da água
23/05/2012 Nota: Saneamento está interligado a outras infraestruturas
23/05/2012 Riomais20 – Como tratará da realidade da África Subsaariana?
19/10/2011 Recursos hídricos: uma pauta para a Rio+20
19/10/2011 Esgoto: o calcanhar de aquiles do Brasil
28/10/2011 Por dentro do saneamento básico
28/10/2011 Trata Brasil estuda projeto de educação para o saneamento
28/07/2011 Atenção às nossas águas

Pela quarta vez, é prorrogado prazo de obrigatoriedade dos Planos Municipais de Saneamento no Brasil
27/02/2020 13:22
A falta de comprometimento efetivo com a infraestrutura ainda é um desafio na esfera de mais da metade dos governos locais. Novo prazo estabelecido pelo Governo Federal é 31 de dezembro de 2022.

Sucena Shkrada Resk*
Cumprimento de prazos, eis um “calcanhar de aquiles” na agenda de políticas públicas nacionais que envolvem principalmente infraestrutura, e exigem a participação dos municípios no Brasil para que possam ser implementadas, no que tange às responsabilidades compartilhadas, que incluem os estados e o governo federal. Um dos exemplos mais crônicos no país se refere à obrigatoriedade de os municípios estabelecerem seus planos de saneamento, como determina a Política Nacional no setor, que é de 2007. Não é a primeira, nem segunda e nem a terceira prorrogação que o Executivo Federal anuncia. Agora, já é a quarta e o novo prazo é 31 de dezembro de 2022 contra o anterior, que era no final do ano passado. Isso demonstra que saúde ambiental não está sendo devidamente priorizada na gestão pública. O retrato deste descaso é que menos da metade das prefeituras no país têm seus planos (regulamentados ou não), como destaca o Instituto Trata Brasil.

Esta situação vem na contramão do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 6 da Organização das Nações Unidas (ODS 6/ONU), que estabelece “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos” até 2030. E reflete o contexto macropolítico, pois até hoje o Plano Nacional de Saneamento ainda não saiu do papel para ser efetivamente implementado, ao estabelecer metas e investimentos para duas décadas no setor, que seria um parâmetro de direcionamento aos municipais.

Neste ano, foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial de Acompanhamento da Implementação do Plano. A coordenação é do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), com a participação de outras pastas, entretanto, o que se observa é que não há praticamente participação da sociedade civil. A monitoria deverá ser anual, com revisão a cada quatro anos, como já determinado em lei.

Déficit do esgotamento sanitário
De acordo com dados do Sistema Nacional de Saneamento (SNIS), vinculado ao MDR, vivemos em uma nação na qual 48% da população ainda não têm acesso à coleta de esgoto. Apenas 46,3% do volume de esgoto gerado é efetivamente tratado; e atualmente, 67,7% dos municípios da amostra não possuem mapeamento de áreas de risco.

Segundo o panorama divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em 2018 foram gerados 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos no Brasil e 40,5% foram destinados para locais inadequados: a maioria lixões, que já deveriam estar extintos pelos municípios.

Mais uma vez se observa o problema de adiamentos para a extinção destes locais, o que é determinado na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essas postergações vulnerabilizam cada vez mais a força da lei e os resultados práticos, que implicam, inclusive, impactos no Sistema Único de Saúde (SUS). Estas estatísticas revelam que boa parte da população também não está fazendo sua parte, que é de gerar cada vez menos resíduos e a destinação correta dos mesmos.
O levantamento foi feito sobre dados até o final de 2018 de 5.146 municípios, (92,4% do total de municípios brasileiros), com a representação de população urbana de 173,2 milhões de habitantes (83,1% da população total do país).

O que acontece, caso o prazo para os planos municipais de saneamento não for acatado? Pressupondo que não haja mais nenhuma postergação, o município que descumprir terá suspenso o acesso aos recursos orçamentários da União ou aos recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, destinados a serviços de saneamento básico.

Isso implica que o problema se avolumará, pois a grande maioria das prefeituras não tem caixa próprio para bancar a concepção de projetos e as obras, que exigem manutenção. O efeito cascata implica efeitos danosos aos recursos hídricos, à saúde, resíduos sólidos, habitação, transporte e a todo o planejamento urbano. O que já vemos na prática diariamente, ao longo destes anos. Afinal todas estas políticas estão interligadas, incluindo a de educação ambiental.

Ao mesmo tempo, em que a área de infraestrutura de saneamento enfrenta desafios deste porte nos governos locais, um novo marco legal do setor deve ser analisado no Senado, até março deste ano, previsto no Projeto de Lei (PL) 4.162/19, com metas para uma década. Entre as propostas, está a expansão da iniciativa privada no segmento. Tema que tem gerado polêmica quanto as possíveis implicações futuras e merece maior discussão com a participação da sociedade.

Diante desta ciranda de adiamentos nas áreas de saneamento e de resíduos sólidos, há alguns instrumentos democráticos que podem ser utilizados, pois estamos na proximidade de mais um período de eleições na esfera municipal em que historicamente uma significativa parte dos candidatos não tem demonstrado o empenho devido para tratar destes temas. Aí está um bom momento para cobrar planos de governo concretos, que não perpetuem este descaso com estas áreas que são primordiais na gestão pública. É um momento para menos verborragia, e cobrar mais coerência e comprometimento.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – Sucena Shkrada Resk:
29/01/2018 – Saneamento ambiental: Tamanduateí, um rio metropolitano em agonia
26/01/2018 – #Saneamentoambiental – 2018, lixões e aterros controlados: uma realidade ainda gritante no Brasil
19/01/2018 – #Saúdeambiental: O que tirar de proveito no Brasil do exemplo da mobilização pela recuperação da Bacia do Tejo, em Portugal?
17/01/2018 – #Saúdeambiental – Até quando políticos não priorizarão solução para esgoto em agenda pública?
23/02/2016 – Esgotamento sanitário mais uma vez relegado a segundo plano no Brasil
26/09/2014 – Aristides Almeida Rocha: um olhar atento ao saneamento ambiental
22/09/2014 – Rio Tietê: um insistente subversivo
18/08/2014 – Qualidade das águas em SP: como entender a gestão das águas – parte 2
15/08/2014 – Como entender a gestão das águas, no estado de SP (Parte 1)
14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
22/03/2013 Água pura…quero ver-te
11/12/2012 – Doenças raras e negligenciadas: o direito à informação
24/08/2012 – coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
23/05/2012 – nota: saneamento está interligado a outras infraestruturas

Brasil ocupa o primeiro lugar em casos de dengue nas Américas
19/02/2020 17:02
Cenário exige campanhas permanentes para combater criadouros do vetor Aedes aegypti
Por Sucena Shkrada Resk*
Quando a pauta é saúde ambiental, o Brasil tem trilhado uma linha tênue e perigosa, nos quesitos precaução, prevenção e efetividade, desde a esfera municipal à federal, quando se trata da dengue. A situação crítica da doença no país tem exposto esta lacuna de parte da gestão pública e da sociedade, nas responsabilidades compartilhadas. É uma doença que deveria se enquadrar na prioridade permanente da vigilância em saúde, com dotação orçamentária compatível, que envolve outras áreas dos governos, desde gestão de resíduos sólidos a saneamento.

Em 2019, foram registrados cerca de 2.242 milhões de casos da doença por aqui, visto a dimensão continental do país, que representam 70% das mais de 3 mi ocorrências nas Américas, no período, de acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). É como se toda população de Brasília, no DF, tivesse sido atingida. Desse total, ocorreram 754 óbitos (sendo que em 2018, foram 155). O que preocupa as autoridades médicas é a existência de um novo subtipo do vírus – tipo 2, que ocasiona a dengue hemorrágica, que é letal. A situação atual supera a de 2015, quando ocorreu 2,4 mi casos na região.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado, nos últimos anos, que a dengue é a doença do século e alerta: está sendo negligenciada. Historicamente, os primeiros registros da doença no continente latino-americano ocorreram há 400 anos, de acordo com o assessor regional da OPAS, José Luís San Martín. Com intermitências de registros com picos de surtos e epidemias, já houve tempo suficiente para que houvesse maior dedicação ao combate de seus vetores.

Com o avanço das mudanças climáticas, que refletem em chuvas e temporais com mais frequência, o cenário é perfeito para a eclosão dos ovos do mosquito fêmea do Aedes aegypti, quando infectado, transmissor não só desta doença, como da Chikungunya, do zika vírus e da febre amarela, chamada de arboviroses urbanas. Além do vetor transmissor Aedes albopictus. E 2020 chegou, e os registros continuam a preocupar! O período de chuvas regular deve ser presente, pelo menos, até abril.

Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde – 7/2020, do Ministério da Saúde mais recente de fevereiro, já são 94.149 casos prováveis de dengue até agora e a confirmação de 14 mortes (AC, MG, SP, PR, DF, MS) com prevalência em idosos e mais de 60 óbitos estão sob investigação. Entre os estados com maior número de casos, estão São Paulo, Paraná, Acre e Mato Grosso do Sul. Regionalmente, o Centro-Oeste, o Sul e Sudeste têm uma ascendência em registros. Em relação à chikungunya, foram notificados 3.439 casos prováveis, com maior incidência no Sudeste e Nordeste do país e destaque para o Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Mas por que foi aberta esta janela epidêmica? Primeiro, é importante lembrar que os ovos do mosquito podem ficar até por um ano, “quietinhos”, latentes em ambiente seco, até o contato com a água. E criadouros urbanos – tanto com água limpa, como suja parada, de responsabilidade do próprio ser humano, ou seja, qualquer um de nós, não faltam por aí, não é? São pneus velhos, pratinhos de vasos, calhas, caixas d`água, piscinas e latões destampados, entre outros recipientes. Por isso, falar em precaução e prevenção não é banalidade. A vacina (com finalidade de utilização pública) contra a dengue, após muitos anos de pesquisa pelo Instituto Butantan, ainda está na última fase de testes em humanos. Hoje já existe uma outra vacina – a Dengvaxia (produzida por um laboratório particular francês, no mercado), e oferecida no sistema privado de saúde, que tem o objetivo de atender quem já foi infectado pelo vírus da doença anteriormente.

A utilização de repelentes e telas de proteção nas janelas também são mais alguns meios de proteção adicionais neste cerco à contaminação de alta complexidade.

Um ponto que não pode ser descartado, neste conjunto de ações, é que apesar de haver registros de picos de casos no país em diferentes períodos, nas últimas décadas, as campanhas mais assertivas ficaram sazonais, ao longo dos anos, e o tema se perdeu na burocracia das prioridades da área da saúde, que inclui saneamento e limpeza urbana, desde o nível municipal ao federal. Cada cidadão, por sua vez, tem a responsabilidade de combater focos em seus domicílios, locais de trabalho e da comunidade ou denunciar grandes focos onde não têm acesso para remediação.

Algumas ações do poder público com o envolvimento da sociedade têm sido noticiadas. Cidadãos (ãs) “arregaçam as mangas” em mutirões em suas comunidades. Uma destas iniciativas ocorreu no município de Concórdia/SC, no dia 15. Por sua vez, na corrida contra o tempo, vários municípios brasileiros estão realizando ações para eliminar criadouros. Ações que devem ser constantes o ano inteiro.

Nas Américas, depois do Brasil, o maior número de casos de dengue foi registrado no México (268.458); na Nicarágua (186.173); na Colômbia (127.553) e em Honduras (112.708). Com todos estes dados e fatos, o alerta permanente a ser reforçado é que a dengue é uma das doenças tropicais mais complexas de controle na atualidade, que depende do envolvimento e conscientização da população no combate aos vetores. Não é uma preocupação só no verão.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
15/01/2020 – As mudanças climáticas desenham o cenário de urgência em saúde
04/05/2019 – Podcast 4: Saúde ambiental não existe sem prevenção – um alerta no Brasil
09/01/2018 – Saúde ambiental – Febre amarela, do século XIX a 2018, o que Oswaldo Cruz faria nos dias de hoje?
27/11/2017 – Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
31/01/2016 – Aedes aegypti – lá se vão quinze anos e uma constatação: o Brasil baixou a retaguarda
07/04/2013 – Dengue: brechas de prevenção no Brasil
11/12/2012 -Doenças raras e negligenciadas: o direito à informação
24/08/2012 – Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
08/09/2010 – Precisamos nos reconhecer sul-americanos (II)
20/02/2010 – Dengue: prevenção não pode ser sazonal

Antártica, 20 graus: o continente gelado emite sinal de alerta
14/02/2020 10:40
Registro de recorde não é motivo de celebração
Por Sucena Shkrada Resk*
Nem sempre os recordes são sinais de celebração. O que dizer, então, sobre o registro da temperatura de 20,75 graus C na Ilha Seymour, na Antártica, no último dia 9 de fevereiro? É bom frisar – GRAUS POSITIVOS, no continente gelado. O anúncio foi feito pelo cientista brasileiro Carlos Schaefer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que integra o Projeto brasileiro Terrantar (que monitora os impactos das mudanças climáticas em 23 locais na Antártica), ao jornal britânico The Guardian.
O que significa esta informação?

Em linhas gerais, que o derretimento do gelo se acelera e contribui ao aumento do nível dos oceanos e mares. Com isso, há a desestabilização gradativa de todo o ecossistema e da vida na zona costeira e em países insulares, neste século, e clima no planeta. Mais um ângulo dos efeitos das Mudanças Climáticas e do Aquecimento Global na era fóssil e dos desmatamentos, que geram o descontrole dos Gases de Efeito Estufa (GEEs) e refletem no aumento da temperatura global. A pergunta que persiste diante deste desafio da humanidade: há tempo para ceticismos?

Apesar de ainda haver um trâmite oficial protocolar de se aguardar a confirmação dos dados pela Organização Mundial Meteorológica Mundial (OMM), o fato irrefutável é o seguinte: não há o que comemorar e nunca foi tão necessário defender a Ciência e o investimento em pesquisas. E priorizar a manutenção das pesquisas na base antártica brasileira Comandante Ferraz, reinaugurada em janeiro deste ano, após incêndio ocorrido há oito anos.

Além da Antártica, o processo de derretimento do gelo, com o aumento mais frequente das temperaturas, está acelerado na Groenlândia e no outro extremo do planeta, no Ártico, como também no Alasca e nos Andes. O relatório sobre os Oceanos e Criosfera produzido por cientistas que integram o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), apresentado na Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP-25), em dezembro, em Madri, reitera os alertas. E não é por acaso que foi instituída a Década das Nações Unidas para a Ciência dos Oceanos (2021-2030).

Antes dessa temperatura acima dos 20 graus C na Antártida, foi registrado lá, em 1982, 19,8 graus C, na Ilha Signy. No dia 6 de fevereiro deste ano, o extremo Norte da Península Antártica havia registrado 18,3 graus C, segundo pesquisador argentino da Base Esperanza. E em 2015 – 17,5 graus C. A porção oeste do continente tem apresentado os maiores impactos. As gigantescas geleiras Thwaites e Pine Island estão literalmente derretendo.

Por que a Antártida é tão importante para a humanidade no planeta?
A resposta é simples: 70% da água doce se concentram no formato de gelo e neve no mundo. Com todas as inconstâncias climáticas desde a era pré-industrial, cientistas do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC) avaliam que os oceanos estarão até 110 cm mais altos até o final deste século. Isso quer dizer que o comprometimento de países insulares e de zonas costeiras é inevitável e deslocamentos migratórios em decorrência das mudanças climáticas e do Aquecimento Global já são uma realidade. Já em 2017, o Laboratório de Propulsão à Jato da NASA tem realizado previsões sobre o que pode acontecer com 293 cidades portuárias no mundo, com os derretimentos em massa do gelo em todas as principais áreas no mundo. Aqui no Brasil, Belém, Recife e Rio de Janeiro sofrerão impactos.

O que causa maior preocupação é que as cidades excepcionalmente se preparam para estes cenários e poucas têm planos de combate às mudanças climáticas, que inferem primordialmente a adaptação e redução de danos.
Na Antártica, o ecossistema já sofre baixas significativas. Os cientistas têm pesquisado o declínio de mais de 50% nas colônias de pinguins de chinstrap, que dependem do gelo marinho, na região da península Antártica. O clima, por sua vez, fica cada vez mais instável, porque altera as correntes oceânicas e os níveis do Aquecimento Global, segundo pesquisadores. É uma retroalimentação de comprometimentos, que tem o “dedo” do ser humano, neste período chamado Antropoceno.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
10/07/2019 – As baleias-jubarte têm muito a nos ensinar
12/06/2019 – Microplásticos: microscópicos e invasivos
16/01/2019 – Os oceanos apelam todos os dias: #plásticosnão
18/12/2017 – Ilhas do Pacífico: as lições das crianças das nações insulares
04/11/2014 – Decisões geopolíticas definem os caminhos das mudanças climáticas
01/09/2014 – Oceanos com sua biodiversidade costeira e marinha: documentar para conservar
29/08/2014 – Alerta vermelho: ao estado de conservação da biodiversidade costeira e marinha
07/06/2012 – Rio+20: o valor oculto da água
22/05/2012 – Oceano é tema de livro no Dia Internacional da Biodiversidade
10/03/2012 – Refugiados climáticos: do alerta ao fato

Gafanhotos-do-deserto expõem os extremos da crise climática na África
13/02/2020 16:09
Situação atual em vários países do continente é avaliada como sem precedentes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU)

Por Sucena Shkrada Resk*
A palavra “extremo” permite resumir o quadro complexo e caótico que países da África Oriental estão vivenciando desde dezembro do ano passado e que se agrava atualmente. Nuvens gigantescas com gafanhotos-do-deserto estão causando destruição. São bilhões de insetos que devastam plantações e pastos, alimentação de milhares de pessoas. Nada fica de pé. Este fenômeno, que ocorre, há séculos, ganhou proporções nunca antes vistas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A ocorrência de ciclones na Península Arábica e chuvas intensas, que têm se intensificado nos últimos três anos, possibilitaram a proliferação dos insetos. As mudanças climáticas expõem mais uma faceta nesta região já tão vulnerável no planeta do enfrentamento à praga migratória mais destrutiva do mundo.

Paquistão e Somália chegaram a declarar estado de emergência, agora, em fevereiro de 2020. Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritreia já sofrem com a invasão. O risco também atinge Iêmen, Arábia Saudita, Omã, Sudão e Sudão do Sul e Uganda, e pode se propagar a outros países. A gravidade das consequências gerou alerta por parte da FAO, braço da área de alimentação e segurança alimentar da ONU. Mais de 11 milhões de pessoas, que vivem nesta região, já sofrem com a insegurança alimentar. Os processos migratórios são mais um fator que pesa neste processo de vulnerabilidade, somados às crises políticas e econômicas que afligem boa parte destas nações.

No intervalo de um dia, os gafanhotos podem atingir uma área de 150 km e uma nuvem de 1 km2 destes insetos, pode ter 80 mil exemplares e consumir alimentos correspondentes a 35 mil pessoas. Faça a conta da multiplicação da devastação…A situação é mais caótica, pois atinge populações que têm principalmente cultivos de subsistência e já sofrem com a insegurança alimentar.

Mark Lowcock, chefe humanitário da ONU, expôs a urgência de se arrecadar fundos, na ordem de US$ 76 milhões (já conseguiram US$ 20 mi), para combater a praga e evitar o risco de fome das populações, que já sofrem com este problema por causa das secas. Ele alerta que um terço dos 30 milhões de vítimas de insegurança alimentar pode ter a situação mais comprometida no extremo leste africano. Para se ter noção, uma nuvem com 200 bilhões de insetos pode consumir mesma quantidade de alimentos que 84 milhões de pessoas em um dia no Quênia.

A média de vida do gafanhoto é de cinco meses e com o risco de chuvas, que facilitam sua proliferação, o número de exemplares pode crescer em 500 vezes, de acordo com a FAO. Para complicar o quadro, que já é desolador, a técnica utilizada atualmente ainda é com pesticidas. Métodos de biocontrole ainda estão em estudo.

O comprometimento na economia destes países é de grande vulto. Para se ter ideia, houve o prejuízo de US$ 2,5 bilhões em perdas de colheitas, quando houve outra invasão de gafanhotos no norte africano, entre 2003 e 2005.

Em qualquer cenário diante desta invasão de gafanhotos-do-deserto, a resiliência humana de povos africanos mais uma vez é colocada em xeque. Um preço muito alto a ser pago pelo descompasso da humanidade acelerado por um modelo de desenvolvimento fóssil.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
12/02/2020 – Adaptação à mudança do clima: do papel à ação, uma longa distância
27/03/2019 – Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do Ciclone Idai na África
10/01/2019 – O Quênia e seus exemplos inspiradores: da resiliência ao socioambientalismo
17/06/2018 – Refugiados: uma situação que reflete o modelo de desenvolvimento de uma sociedade adoecida
14/08/2014 – Ebola: uma emergência mundial sem fronteiras
01/07/2014 – Uma relação humana mundial a ser repensada: número de refugiados aumenta
08/02/2013 – Mandela: símbolo do ativismo pela dignidade humana
21/09/2012 – Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade?
07/08/2012 – Políticas fragmentadas e mudanças climáticas intensificam crise na África
23/05/2012 – Rio+20: como tratará da realidade da África Subsaariana?
10/03/2012 – Refugiados climáticos: do alerta ao fato

Adaptação à Mudança do Clima: do papel à ação, uma longa distância
12/02/2020 14:28
Reflexo de temporal em SP, nesta semana, abre uma discussão importante sobre o papel do planejamento urbano

Por Sucena Shkrada Resk*
Vocês já devem ter ouvido dizer pelo menos uma vez que o Brasil é um dos países com maior arcabouço legal na área socioambiental. Isso não quer dizer, entretanto, que reflita na execução destes instrumentos. Maior prova recente disso são os efeitos desastrosos dos temporais na região metropolitana de São Paulo e interior, que se avolumaram devido ao mau planejamento urbano de décadas e séculos, e ausência de sistemas de precaução e adaptação. Se o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima, criado em 2016, e a Política Estadual de Mudanças Climáticas (2009), realmente estivessem regulamentados e em vigor, mortes, desabamentos, deslizamentos e enchentes, entre outros danos, poderiam ter sido amenizados mesmo com os altos índices pluviométricos. Vale dizer, índices que tendem a ser mais rotineiros no nosso dia a dia.

Por 25 vezes a palavra “adaptação” é citada na política estadual. E eis a interpretação básica do termo: “adaptação: iniciativas ou medidas capazes de reduzir a vulnerabilidade de sistemas naturais e da sociedade aos efeitos reais ou esperados das mudanças climáticas”.

E ressalta, que entre os objetivos específicos da política está a implementação de ações de prevenção e adaptação às alterações produzidas pelos impactos das mudanças climáticas, a fim de proteger principalmente os estratos mais vulneráveis da população.

Já nas diretrizes: “cooperar nos preparativos para a prevenção e adaptação aos impactos da mudança do clima, desenvolver e elaborar planos adequados e integrados para a gestão de zonas costeiras, áreas metropolitanas, recursos hídricos e agricultura, bem como para a proteção e recuperação de regiões particularmente afetadas por secas e inundações”.

No papel também está no contexto da comunicação, a existência de um mapa com avaliação de vulnerabilidades e necessidades de prevenção e adaptação aos impactos causados pela mudança do clima, integrado às ações da Defesa Civil, integrando as realidades municipais.

Todos estes itens devem estar em consonância com a Política e Plano Estadual de Recursos Hídricos, como também com a Política Estadual de Resíduos Sólidos.

E um dos mais importantes trechos da Política Estadual de Mudanças Climáticas paulista é que o Poder Executivo estabelecerá um Plano Estratégico para Ações Emergenciais (PEAE), para resposta a eventos climáticos extremos que possam gerar situação de calamidade pública em território paulista, notadamente em áreas de vulnerabilidade direta.
Ao se ater a estes tópicos, a realidade diverge drasticamente, não é? O que se vê é um contingente enorme de cidadãos (ãs) vivendo em morros, em áreas de várzea; rios e córregos naturalmente sinuosos que foram retificados ou canalizados, o que é algo que acentua os efeitos danosos; alta produção e destinação incorreta de resíduos sólidos nas cidades, que acarretam o assoreamento dos corpos hídricos, e a existência ainda de centenas de lixões e aterros controlados. Mais um fator grave são as milhares de vias impermeáveis.

Apesar de termos um sistema de previsão meteorológica dos mais modernos no mundo, os mesmos não são utilizados de forma casada para o sistema de prevenção, alertas à população.

O que aconteceu na capital paulista, em Carapicuiba, Osasco, Botucatu, Santana de Parnaíba, entre outros municípios não pode ser creditado no pacote da “fatalidade”. Ver 7 mil toneladas de alimentos indo para o lixo na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo Ceagesp, que está há décadas em uma região de várzea, é algo que reflete o descaso com algo que não é ignorado pelos gestores. Será que realmente as famílias de seis mortos, em decorrência do temporal, precisavam estar passando por esta situação extrema?
Ter o registro de 10.371 ligações, 2.345 ocorrências, 1043 enchentes,193 desabamentos/desmoronamentos e 219 quedas de árvores, segundo os bombeiros, é algo que alerta toda sociedade sobre o porvir. Índices pluviométricos acima de 100 milímetros e na ordem de até 190 milímetros (como ocorreu em Itanhaém), na janela de um dia, tendem a se repetir mais vezes.

Nos anos 50, historicamente não havia praticamente dias com chuvas extremas (acima de 50 mm) em um dia. Já na última década, ocorrem até cinco vezes ou mais anualmente, como destaca o climatologista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Segundo ele, se trata de mudanças climáticas, mas também do contexto da urbanização desordenada, o que é algo que precisa ser pensado emergencialmente no planejamento urbano.

Não se trata de acasos, mas de uma combinação de circunstâncias, que implicam uma outra visão de desenvolvimento. O sustentável não pode ser utilizado como uma palavra vã. O arcabouço legal, por sua vez, deve se tornar prática, para que não seja instrumento de inação.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
16/01/2020 – O Piroceno chegou e agora?
27/03/2019 – Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do Ciclone Idai, na África
18/10/2017 – Do papel à realidade, existe um gap na mitigação (redução de danos) e adaptação aos eventos extremos no Brasil
07/12/2015 – COP21: as mudanças climáticas e as vidas em xeque
17/11/2013 – COP 19 e a tragédia filipina: realidade cobra eficiência da política mundial
17/12/2012 – Desastres naturais: o desafio na prevenção no Sul e no Sudeste
03/12/2012 – Educomunicação: memória e resiliência no enfrentamento dos eventos extremos
27/08/2012 – No contexto das nove fronteiras
20/08/2012 – Eventos naturais extremos: prevenção no centro da pauta

“Eu quero minha história de volta”, diz ex-moradora de Paracatu de Baixo, MG
04/02/2020 12:41
Desabafo ocorre sobre recordações dos impactos do rompimento de duas barragens de rejeito da Samarco
Por Sucena Shkrada Resk*, em Mariana (MG)

“Levaram embora nossa história, eu não me sinto feliz”. Com esta frase, M.C.S., 45 anos, antiga moradora da comunidade de Paracatu de Baixo, subdistrito a 35 km de Mariana, MG, sintetiza o sentimento que ainda persiste com intensidade, após o rompimento de duas barragens de rejeitos de minério da Samarco (da Vale e da BHP Billiton), na região de Bento Rodrigues, que compromete até hoje a Bacia do Rio Doce até a região estuarina do Espírito Santo. O dia 5 de novembro de 2015 abriu uma lacuna em sua vida pacata na zona rural, quando em poucos minutos se viu obrigada a sair de sua casa com familiares, deixando tudo para trás, que ficou sob a lama. Ao todo, oficialmente 140 famílias foram afetadas diretamente nesta área e 255, na comunidade de Bento Rodrigues. A tragédia resultou em dezenove mortes.

“Sinto falta da comunidade, de ver as pessoas (olho no olho). Tem gente de Paracatu que não vejo há quatro anos. Cada um foi para um bairro diferente. Apesar de eu estar com meu marido e meus seis filhos, em um sobrado alugado pela empresa (moradia temporária), em Mariana, e recebermos uma ajuda financeira, não me sinto à vontade. Aqui não é nosso”, conta a moradora. A família aguarda uma casa definitiva em projeto de construção de novo subdistrito, que está sendo providenciada pela Fundação Renova, responsável pelo atendimento às vítimas, de acordo com o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado em 2016. Mas quando conseguirão mudar, ainda é uma interrogação. A estimativa é que seja até dezembro, segundo ela. Enquanto isto, o compasso de espera acumula anos.

M.C.S. trabalhava em serviços gerais em uma escola rural, além de ajudar o marido agricultor, que agora trabalha cinco dias em uma fazenda e só consegue voltar aos finais de semana para casa. “Quando tudo aconteceu, meu psicológico ficou afetado. Preferi não trabalhar mais com crianças em outra escola aqui por Mariana e consegui um serviço administrativo (mais impessoal)”, diz. Dessa forma, segundo ela, sai do trabalho e vai direto para casa. Deixou de ter o convívio social de antigamente e, por muitas vezes, se sente segregada, por pessoas que não conhecem ou entendem as perdas e o sofrimento pelos quais passaram e ainda perduram. “Tem muita gente que acha que não temos direito a estes benefícios e isso me deprime”, desabafa.

A rotina da família foi quebrada. “Meus filhos agora não podem mais conviver diariamente com o pai. Nossa vida era muito tranquila e unida no sítio”, recorda.
Como um pequeno elo, para não esquecer a vida no campo, o casal mantém uma horta no fundo do sobrado, onde atualmente cultiva couve, entre outras hortaliças. “Eu queria minha história de volta, tudo ficou embaixo do barro. Nem nossos documentos conseguimos salvar, tivemos de refazê-los. Nunca mais poderei ver o nosso álbum do casamento, dos primeiros anos dos meus filhos. É como se tivessem apagado tudo. Nossa casa lá, construímos aos poucos, com esforço”, desabafa.

Nas suas memórias, ficou marcado o último dia em que viram a pequena Cachoeira de Paracatu, onde iam se banhar, nos momentos de lazer. “Foi no feriado de 2 de novembro, depois ela também desapareceu”.

Em um grupo de whatss-up com antigos vizinhos, M.C.S. consegue se atualizar sobre o processo da reconstrução da vila em outra área e como está a segurança dos moradores, ao longo destes anos. Cada vez que temporais assolam a região, uma sensação desagradável toma conta dela. “Fico triste. Em Monsenhor Horta (ontem, dia 24 de janeiro), uma amiga falou que estavam isolados, mas hoje já está tudo tranquilo, ainda bem”, relata. O Distrito de Antônio Pereira também sofreu com as águas. “Hoje (25 de janeiro) faz um ano da tragédia em Brumadinho, nem quis ver na TV. Foi bem pior, perdas de tantas vidas. Aqui foram principalmente perdas materiais e do meio ambiente. Nunca mais voltaremos ao nosso lar”.

O relato da moradora de Paracatu de Baixo revela um pouco da humanidade que fica escondida sob números e esquecida ao longo dos anos. São perdas imateriais, além das materiais, que talvez estas vítimas nunca superem.

(obs: em respeito ao seu pedido, sua identidade e imagem estão sendo preservadas. M.C.S. aceitou aparecer de costas nesta entrevista concedida ao Blog, em Mariana, MG, em 25 de janeiro de 2020).

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk):
08/02/2019 – Rompimentos de barragens de rejeitos minerais revelam cenário de insegurança no país
09/01/2019 – O Princípio da Precaução tão urgente e ao mesmo tempo, tão esquecido
14/08/2018 – O mercúrio nas veias da Amazônia
22/01/2017 – O ônus socioambiental da contemporaneidade “flex”
09/02/2016 – As lamas da mineração: a caixa de pandora foi aberta
02/06/2013 – Memória socioambiental: o legado de Realidade
15/04/2012 – Arte e verde superam mineração no entorno

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Minas Gerais: um recorte sobre os abalos sísmicos e a gestão de riscos
03/02/2020 11:22
Por Sucena Shkrada Resk*
O Brasil tem na casa de 500 abalos sísmicos anualmente e pouca gente tem conhecimento disso. Minas Gerais é um dos estados que historicamente registra os maiores números de terremotos no país (a maioria entre 1 e 4 graus na Escala Richter, que vai até 10 graus), o que é um aspecto relevante que deveria ter um peso considerável para se tecer de forma mais segura, os planejamentos urbanos, como também objeções a tantas lavras minerárias, que mantêm detonações e consequentemente passivos ambientais, como barragens de rejeitos, que desestabilizam o solo.

No estado, algumas das localidades que têm apresentado mais incidências dos tremores, nas últimas décadas, são Nova Lima, Pedro Leopoldo e São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte; Capitão Enéas, Itacarambi e Montes Claros, na região norte mineira, e Carmo do Cajuru, no centro-oeste do estado, entre outras. Os reflexos dos tremores geralmente são sentidos a quilômetros de distância, o que potencializa os seus efeitos.

Na sexta-feira, 31 de janeiro, a Rede Sismográfica Brasileira registrou um abalo sísmico, na região de Santo Antônio do Jacinto; no dia 30, no município de Santa Bárbara, MG. No dia 28, foi em Sete Lagoas, e no dia 22, em Pedro Leopoldo e em 21 de janeiro, em Capim Branco.

As combinações de ações humanas e fenômenos naturais, como estes abalos sísmicos, mesmo que com baixa e média magnitudes, geram apreensão. Imagine o temor que moradores da cidade histórica de Congonhas sentiram em novembro de 2019, por exemplo, quando houve um terremoto de 3.2 na Escala Richter, na altura da cidade de Belo Vale. Essas pessoas estavam a uma distância de 40 km do epicentro, e convivem com a pressão quanto à presença de uma barragem de rejeito próxima. Nesta ocasião, não houve nenhum dano registrado, mas o risco sempre existe. Em maio do mesmo ano, houve um sismo de 3.9 na região de Delfinópolis, divisa com o estado de São Paulo, que foi o maior em 29 anos naquela localidade.

De acordo com a Rede Sismográfica Brasileira, o município de Felixlândia, onde fica a Usina Hidrelétrica de Três Marias, apresentou tremor em 22 de julho de 2019 e 05 de dezembro do mesmo ano.

Todas estas ocorrências alertam para a necessidade de um sistema de precaução e adaptação mais rigorosos e isto implica modelos construtivos mais seguros e zonas nas quais não deveriam haver povoamentos, seja na zona urbana ou rural. Relevos acidentados acentuam o grau de gravidade na construção de cenários.

Estudos começam a expor este aspecto geomorfológico, de falhas geológicas e/ou de encontros de placas tectônicas, importante que deveria ter maior relevância nos planejamentos urbanos, tendo em vista, as inúmeras áreas de risco no estado. Em 2017, por exemplo, o Núcleo de Estudos Sismológicos (NES) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) realizou um levantamento, no qual apurou que no ano de 2016, houve 88 tremores no estado, sendo que 36 aconteceram em municípios próximos a Belo Horizonte e 34, no Norte de Minas. A maior incidência no Brasil.

Numa linha histórica, entre 1824 e janeiro de 2017, foram totalizados 738 tremores no estado. Quatro deles acima de 4 graus na Escala Richter. O município de Itacarambi, em dezembro de 2007, sofreu um abalo sísmico na ordem de 4,9 graus, que resultou no registro da primeira morte provocada por um tremor de terra no Brasil, de uma menina de 5 anos. Já Montes Claros se configurou como o município com o maior número de casos no mesmo período: um total de 172 tremores. A causa se deve à falha geológica encontrada a cerca de 2 mil metros de profundidade, com três quilômetros de extensão, entre a região do Parque Estadual da Lapa Grande e a área urbana.
Este trabalho foi uma cooperação técnico-científica com o Observatório Sismológico da UnB e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP).

Com estas constatações, é possível observar que as agendas dos gestores públicos não podem se atrelar a grandes “guardas-chuvas”, sem se ater aos detalhes. Porque são estes detalhes que compreendem o que é definido como gestão de riscos.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
02/10/2014 – Especial Desenvolvimento Sustentável (parte 8): o Haiti não pode ser esquecido
13/04/2014 – A curiosa Gansu: dos terremotos à energia renovável
17/11/2013 – COP19 e a tragédia filipina: realidade cobra eficiência da política mundial
12/03/2012 – Nota: os vazios deixados por Fukushima

Saúde ambiental: estado de alerta mundial para o coronavírus reflete um desequilíbrio ecossistêmico
23/01/2020 12:18
Por Sucena Shkrada Resk*
Maior parte dos registros de casos, até agora, se concentra na China e em outros países asiáticos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta mundial sobre a propagação do coronavírus (2019-nCoV) e instituiu um comitê de emergência com renomados cientistas mundiais, desde o dia 22 de janeiro, para avaliar se o surto se tornará uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Esta decisão foi confirmada no dia 30 de janeiro. Já há registros oficiais de mais de 7711 casos confirmados e 12167 suspeitos na China. Dos casos confirmados, 1370 são graves e 170 pessoas morreram. Há outras centenas de notificações até agora na Coreia do Sul, Japão, Tailândia,Taiwan, Singapura, Vietnã e Arábia Saudita mas existe a estimativa de que este número esteja crescendo exponencialmente. Os EUA registraram seu primeiro caso, na cidade de Seattle. No Brasil, nove casos suspeitos estão sendo acompanhados. Este surto caracteriza um desequilíbrio ecossistêmico, que demonstra que a saúde ambiental está sendo colapsada pelo ser humano, ao longo dos anos.

Pelo mundo, estão sendo analisados casos suspeitos. Aqui no Brasil, em Belo Horizonte, uma paciente que havia retornado da China, há poucos dias, está sob monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde, desde o dia 21. O Ministério da Saúde, de acordo com anúncio feito à imprensa, avalia que o conjunto de sintomas e o local de origem descartam a possibilidade de ela estar com o coronavírus. Entretanto, os exames para confirmar ou descartar a doença serão analisados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Monitoramentos também estão sendo executados na Austrália, nas Filipinas, em Hong Kong e no México.

Esta doença ainda pouco estudada ocasiona desde resfriados à pneumonia e insuficiência renal e pode ser transmitida também entre humanos, no caso de algumas cepas. Nos casos de contatos dos infectados, o protocolo de saúde define pelo menos 14 dias de observação. É aí que se concentra a preocupação das autoridades sanitárias, tanto que este tipo de aviso de “emergência” só havia sido emitido em anos anteriores, quando ocorreram epidemias de febre ebola, gripe suína H1N1 e zika vírus.

Os principais sintomas são dificuldade de respiração, falta de ar, febre e tosse. Entre 2002 e 2003, houve o registro da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) ocasionada também por um tipo de coronavírus, que havia atingido principalmente a China, resultando em cerca de 800 mortes. A sua origem primária, segundo cientistas, foi do gato-de-algália, parente do guaxinim. Outra doença que surgiu foi a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), que passou de dromedários para humanos.

Segundo pesquisadores, há diferentes cepas do coronavírus e anteriormente as mais conhecidas eram relacionadas à infecção provenientes de animais, como camelos/dromedários e morcegos. Este tipo que atinge humanos exige maior aprofundamento de pesquisa.

Uma das linhas de hipóteses da propagação do surto atual é que a causa esteja concentrada em um mercado de frutos do mar em Wuhan, cidade chinesa a 900 km de Xangai, na qual houve as primeiras notificações a partir de dezembro do ano passado. Por lá, também são comercializados outros tipos de animais. O local, que é considerado o epicentro de transmissão ativa da doença, foi isolado em quarentena pelas autoridades chinesas e seus habitantes também começaram a utilizar máscaras. Os espaços públicos e coletivos foram fechados preventivamente. A segunda cidade isolada é de Huanggang, a 65 km.

Em vários aeroportos e portos do mundo, incluindo os do Brasil, já têm a recomendação de prevenção, segundo protocolos mundiais.

Diante dos riscos de contágios, a OMS acentua a necessidade da realização de lavagem frequente das mãos, principalmente após o contato com pessoas doentes ou com o meio ambiente, como também evitar o contato próximo a animais selvagens e animais doentes em criações e fazendas. Outras medidas preventivas são cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar e cozinhar bem alimentos como carne e ovos.

Este é mais um desafio de saúde pública mundial, que revela nas últimas décadas, o aumento de surtos, epidemias e pandemias mundiais, que sinalizam um descompasso na saúde ambiental no planeta. E retoma uma discussão importante: precaução e prevenção como premissas básicas em qualquer modelo de governança local, regional e global.
Seguem algumas dicas de sites para consulta sobre o tema coronavírus:

  • OMS;
  • Ministério da Saúde;
  • Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo;

*Atualização em 30/01/2020.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Guerra na Síria: todo o peso da expressão “infância roubada” sobre mais de 5 milhões de crianças
21/01/2020 13:12
Por Sucena Shkrada Resk*
Este é um dos exemplos mais cruéis de obstáculos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), que se multiplica em outras nações no mundo

Quando observamos atentamente as consequências dos oito anos e meio da devastadora Guerra na Síria, alguns dos pontos mais nevrálgicos impostos pela violência aos direitos humanos são expostos nos impactos a um universo superior a 5 milhões de crianças. Muitas tiveram suas vidas abreviadas e milhares carregarão sequelas permanentes físicas e psicológicas, além da orfandade precoce. Esta situação também se repete em outras nações em conflito e guerras, como Afeganistão, Israel-Palestina, Iêmen, Iraque, Líbia, Nigéria, República Democrática do Congo, Somália e Sudão do Sul. De acordo com a organização não governamental Save The Children, uma em cada cinco crianças no mundo vive em meio à guerra, o maior registro em duas décadas.

Este contingente de meninos e meninas é privado de todos os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), destacando a erradicação da pobreza; fome zero; boa saúde e bem-estar; educação de qualidade. Que horizonte terão até 2030?

O relatório “Eles apagaram os sonhos dos meus filhos”, da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Síria, lançado nesta semana, traz este cenário de violações que são evidência de agressão total ao Direito Internacional e pode ser classificado de crime hediondo, dado o grau de barbárie em todos estes anos.

A comissão integra o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU), que é presidido atualmente pelo professor brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro. A expressão “infância roubada” utilizada no documento tem um simbolismo significativo e retrata uma das maiores catástrofes humanitárias do século XXI.

“…As violações na Síria são enormes. Primeiro porque muitas crianças são presas arbitrariamente, torturadas, submetidas a violações de ordem sexual, tanto os meninos quanto às meninas, mas também outros crimes, como o casamento precoce das meninas, obrigadas a casar com maridos incrivelmente mais velhos”, relata Pinheiro. O título do relatório se refere a uma citação em uma entrevista de 2012 com uma mulher narrando ataques à sua aldeia em Idlib.

O documento é resultado da apuração de cinco mil entrevistas realizadas com crianças e adultos entre o período de setembro de 2011 e outubro de 2019. Entre as inúmeras constatações, está o uso de armas químicas, munições de fragmentação e bombas por forças pró-governo.
O mini-documentário “Crianças Sírias Explicam a Guerra”, da BBC, em 2016 ainda é muito atual e expõe as falas de meninos e meninas, que revelam pelo olhar e suas memórias e perspectivas, o quanto uma guerra pode roubar a infância.

Esta gama de atrocidades tem provocado sucessivos deslocamentos internos dessas crianças. Nesta imposição da violência física e psicológica, são privadas do direito de estudar, pois milhares de escolas foram destruídas. Estima-se que pelo menos, 2,1 milhões estão fora da sala de aula; de brincar ou melhor, de ser criança, pois são utilizadas para fins militares.

De acordo com o Unicef, braço para a o direito da infância da ONU, existe um contingente próximo de 28 mil crianças de 60 nacionalidades, sendo a maior parte do Iraque, que também estão em acampamentos de deslocados em território sírio. Uma grande parte está separada de seus familiares.

No Iêmen, a situação da vulnerabilidade infantil também é gritante. O Unicef alerta que mais de 15 milhões de crianças precisam de ajuda humanitária. O país segue para o quinto ano de conflito e já registra a morte e/ou ferimento de cerca de 8 mil crianças. Um caos de perspectiva futura. Uma dessas constatações é que 2,5 milhões – metade das crianças do país com menos de 5 anos – estão com o crescimento atrofiado, o que é considerado irreversível e mais de 2 milhões de crianças estão fora da escola.

Esta crise humanitária expõe as vísceras de regimes despóticos e totalitários e um cenário geopolítico ainda baseado na detenção do poder pela força, calcado no maciço investimento bélico e no apoio de potências antagônicas, que têm interesse nessas regiões, por inúmeros fatores. Entre eles, o petróleo e interesses comerciais de commodities, além de disputas territoriais. Ao mesmo tempo, reflete, em muitos casos, conflitos históricos, que misturam questões culturais e religiosas e muitas vezes, que se acentuam com a xenofobia. Este é o presente e o futuro que queremos para as novas gerações?

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
obs: crédito da foto: Unicef/Romenzi

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
17/06/2018 – Refugiados: uma situação que reflete o modelo de desenvolvimento de uma humanidade adoecida
18/12/2016 – Guerra na Síria: o retrato da desumanização no século XXI
01/07/2014 – Uma relação humana mundial a ser repensada: número de refugiados aumenta
09/03/2014 – Uma Ucrânia remexida em suas raízes
16/02/2014 – Os seres humanos que roubam sonhos
21/09/2012 – Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade?

Ana Maria Primavesi: a pioneira semeadora da Agroecologia
17/01/2020 13:45
Por Sucena Shkrada Resk*

A construção da história se tece com ícones. Quando se trata da Agroecologia, a personagem que emerge é da engenheira agrônoma e Doutora em Cultura de Solos e Nutrição Vegetal Ana Maria Primavesi, que partiu para o outro plano, aos 99 anos, no último dia 5 de janeiro, deixando um importante legado para a atual e as próximas gerações: o ensinamento prático e teórico de como é possível cultivar e manejar o solo em consonância com a conservação socioambiental. Premiada inúmeras vezes, ao longo de sua carreira, o que é digno de nota é que sempre se manteve humilde e solícita para compartilhar seus conhecimentos.

“A natureza é perfeita como Deus criou e não como o homem quer” (Ana Primavesi).
De origem austríaca, aos 22 anos, Ana Maria se formou na Universidade Rural para Agricultura e Ciências Florestais. Segundo ela, o seu encantamento por este modelo de agricultura que já se constituía como princípios da futura Agroecologia, se deu durante este período, no qual em intensas pesquisas práticas estudava o entrosamento entre o solo, as plantas e a micro-população que o compõe. Uma grande fonte de inspiração, segundo ela, foi ter a oportunidade de atuar em trabalho de campo com o professor Johannes Görbing, que defendia uma agricultura sustentável.

“O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água o clima e a nossa vida. Tudo está interligado. Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio” (Ana Primavesi).

Mas bem antes disso, durante a Segunda Guerra Mundial, a jovem engenheira agrônoma teve de aprender a lidar com a terra e os extremos. Carpia, recolhia esterco, colhia e semeava. A fome e a desnutrição deixaram um impacto importante que a acompanharia, como um dos propósitos de desafios a serem superados, nas suas pesquisas posteriores, que envolvia o conceito de alimentação saudável. Ana Maria se mostrou uma mulher e profissional resiliente também ao ter de enfrentar uma prisão injustificável durante o período de guerra. Todas estas circunstâncias lapidaram uma característica que a acompanhou: a persistência em seus objetivos.

Já casada com o também engenheiro agrônomo Artur e com o primeiro filho chegam ao Brasil no ano de 1948. É a partir daí que sua história se solidifica por aqui. Ambos seguiram por muitos anos a carreira acadêmica na Universidade de Santa Maria, RS. Foi um período no qual Ana Maria demonstrou a sua versatilidade, ao realizar pesquisas e dar aulas sobre produtividade de solos, deficiências minerais, além de dirigir o laboratório de biologia e análise de solos. Mais um pioneirismo em sua biografia é o de desenvolver um projeto de transformar a dinâmica da vida do solo em desenho animado de longa-metragem. Um feito considerado o primeiro do mundo.

“…Peguemos nossa pá, perguntemos à nossa terra o que lhe está faltando e tratemo-la depois convenientemente dentro dos limites que a natureza nos impõe, e a antiga exuberância voltará aos nossos campos e a prosperidade aos nossos lares.” (Ana Primavesi)

Já com três filhos, ficou viúva em 1977 e aí decidiu seguir para um sítio em Itaí, no interior paulista, onde se enveredou nas pesquisas mais profundas. Os desafios de solos hipoteticamente improdutivos e doentes eram o que a movia. Foram 32 anos de dedicação. No ano de 1980, lança a sua grande obra – Manejo Ecológico do Solo. Em 85, quando perde seu filho Artur em um acidente, se envereda mais ainda em palestras e pesquisas no Brasil e no exterior. Nesta carreira dinâmica, trabalhou por 20 anos na Fundação Mokiti Okada. Mais uma obra importante para a Agroecologia que lançou foi a Cartilha do Solo, que recebeu o nome de Manual do Solo Vivo, pela editora Expressão Popular (republicado em 2006).

Em 2012, Ana Maria Primavesi vai morar em São Paulo com sua filha Carin. Eu tive a oportunidade de conhecê-la, em 2013, quando participou de um evento no Ibirapuera, no qual foi homenageada. Nesta ocasião, fiquei encantada em observar sua resiliência diante do passar dos anos e iniciei meu primeiro contato com ela, sedenta por conhecer sua trajetória. A segunda entrevista se concretizou em sua casa e foi publicada à época no site da Editora Horizonte, na qual eu era editora-assistente. Depois a reencontrei em 2017, na Feira da Reforma Agrária, no Parque da Água Branca. Desta relação, nasceu um respeito que sempre manterei por esta mulher e profissional arrojada que fez a diferença em sua passagem.

Em 2019, ela teve ainda a oportunidade de ver lançado o seu livro Manejo Ecológico de Pastagens em regiões tropicais e subtropicais. No ano anterior, Manejo Ecológico de Pragas e Doenças. Em 2017, foi a vez de Algumas plantas indicadoras: como reconhecer os problema de um solo. No ano anterior, foi publicada sua biografia Ana Primavesi: Histórias de Vida e Agroecologia, de autoria de Virgínia Mendonça Knabben, como também A Convenção dos Ventos: agroecologia em contos. No ano de 2014, lançou Pergunte ao Solo e às Raízes. Nos anos 90, Agricultura Sustentável: manual do produtor rural e Agroecologia, Ecosfera, Tecnosfera e Agricultura. Uma extensa bibliografia consolidada.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
11/07/2018 – Entrevista da semana: Defensor público fala sobre o desafio do combate do uso dos agrotóxicos em São Paulo e em todo o Brasil
03/04/2018 – Pulverização aérea: sabemos realmente as externalidades negativas do ciclo do que comemos?
24/11/2017 – Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
24/04/2016 – Agrotóxicos – Parte 2: Mais um projeto polêmico na Câmara
Agrotóxicos-transgênicos: um rolo compressor está sendo passado sobre o direito do consumidor
19/08/2015 – Sim, nós precisamos das abelhas
19/07/2015 – Extrativismo sustentável, dobradinha que inclui conservação e geração de renda
08/02/2015 -Castanheira viva: um sinal de floresta em pé
19/09/2014 – E por falar em alface
16/06/2013 – Hortas urbanas, um exercício de desprendimento
12/12/2012 – Até quando vamos silenciar as primaveras?
04/03/2012 – Pensata Rio+20: agora é a vez do como
08/11/2011 – Os eixos da economia sustentável sob o olhar de Ladislau Dowbor
28/10/2011 – Reflexões sobre segurança alimentar & meio ambiente
14/07/2010 – Uma realidade sem agrotóxicos é possível
29/06/2010 – O que comemos?
01/02/2010 – Esp.FSM 2010 – Qual é a nossa conjuntura ambiental

O Piroceno chegou e agora?
16/01/2020 12:49

Por Sucena Shkrada Resk*
Os incêndios na Austrália são o alerta mais contundente do aquecimento global na atualidade
Nem nos longas-metragens mais dramáticos, poderíamos imaginar o roteiro da vida real de incêndios florestais que atingem com mais intensidade até agora especialmente a Austrália, desde setembro de 2019, com um efeito devastador nunca antes visto: mais de 11,8 milhões de hectares e 3 mil casas destruídos e mais de meio bilhão de exemplares de fauna mortos e 28 vítimas humanas fatais. Cenas dantescas chocam o mundo, mas será que têm o poder de mudar o rumo mais grave que teremos de enfrentar diante da inação ao combate às mudanças climáticas e ao aquecimento global?

Uma combinação de fatores torna a situação complexa: um governo negacionista quanto ao comprometimento das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) por combustíveis fósseis, como o carvão; temperaturas que só aumentam; secas extremas; ventos fortes; dificuldades de acesso e origens do fogo naturais e criminosas. A intensidade e os comprometimentos são cada vez maiores e mais rápidos. O que estamos vendo é um dos exemplos mais catastróficos da Era do Fogo (florestal) ou Piroceno, termo criado pelo historiador norte-americano Stephen Pyne, professor emérito da Universidade Estadual do Arizona, que é um estudioso deste tema. Ele é o autor do recente título “Fire: a brief history” (Fogo: uma breve história).

O que Pyne observa é que de uma forma direta ou indireta o ser humano está por trás destes focos de incêndio, o que tem como premissa o chamado Antropoceno.

Os danos são incalculáveis e atingem ecossistemas, a saúde e a economia. A Agência Espacial Americana (Nasa) informa que a fumaça da Austrália dará, pelo menos, uma volta pelo mundo, na estratosfera. Por sinal, já passou pelo Chile, pela Argentina e pelo Brasil e completou metade desta trajetória. Por onde passa deixa rastros de fuligens e altera a qualidade do ar.

A vulnerabilidade exposta demonstra que o que acontece na Austrália é, sim, uma preocupação de ordem global. Nem todo o aparato com aviões, por terra, com mais de 4000 bombeiros, brigadistas e integrantes da Marinha e da Aeronáutica estão conseguindo dissipar o fogo. A população se vê em uma encruzilhada, tendo de evacuar as áreas atingidas, como em um front de guerra. Decisões governamentais polêmicas de exterminar por volta de 10 mil camelos entre outros animais também se somam neste caos instalado.

A Austrália tem uma predominância de fonte energética baseada no carvão e o seu sistema de precaução e mitigação praticamente inexistem. O governo foi extremamente criticado pela própria população, em manifestação que ocorreu na semana passada. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, está sofrendo pressão de sair do governo por menosprezar os registros desde o início dos focos de incêndio e chegou a tirar férias no Havaí, enquanto o país estava em chamas. Agora, faz anúncios de liberação de cifras bilionárias de verbas para o combate ao incêndio que já se alastrou. Isso sem falar no que se perdeu de vidas e, de forma geral, no ecossistema, quando se fizer um rescaldo.

A Agência Federal de Ciência da Austrália chegou a emitir um relatório, no ano de 2007, que apontava para cenários mais intensos de incêndios no país em 2020. Um relatório de 2007 da Agência Federal de Ciência da Austrália previu que incêndios mais intensos ocorreriam partir de 2020, segundo Tim Curran, professor de ecologia da Lincoln University, na Nova Zelândia.

Neste cenário praticamente apocalíptico, cenas de salvamento e união são o que causam empatia. Mas a proporção da destruição é incalculável. Nestes respiros, saber que estão sendo salvas espécies raras pré-históricas, como as araucárias de Wollemi (Wollemia nobilis), as chamadas árvores dinossauros é algo positivo mas ao mesmo tempo pensar em quantos animais sucumbiram sem chance de se salvar é algo desolador.

O exemplo da Austrália é um alerta real para todo o planeta de que a tendência é que estes eventos extremos se tornem cada vez mais intensos e devastadores por causa da falta de comprometimento de governantes com a complacência da sociedade com os modelos de desenvolvimento predatórios que comprometem os rumos da humanidade. O Piroceno chegou!

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 28 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

obs: crédito da foto: Reuters/divulgação

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
15/01/2020 – As mudanças climáticas desenham o cenário de urgência em saúde nas próximas décadas
24/08/2019 – A carência de uma visão e ação integradas panamazônicas
05/06/2019 – Poluição do ar: qual é o valor de cinco segundos?
27/03/2019 – Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do Ciclone Idai na África
18/10/2017 – Do papel à realidade, existe um gap na mitigação e adaptação aos eventos extremos no Brasil
28/08/2016 – Savanização da Amazônia mato-grossense a olhos nus
07/12/2015 – COP 21: as mudanças climáticas e as vidas em xeque
23/02/2014 – Poluição no Gigante Asiático prejudica população local e extrapola fronteiras
07/02/2012 – Malária: uma realidade do século XXI
01/05/2013 – Qualidade do ar: será que ainda há tempo?

As mudanças climáticas desenham o cenário de urgência em saúde, na próxima década
15/01/2020 14:59
Por Sucena Shkrada Resk
Inação diante da crise pode ter um preço muito alto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
A saúde pública é, em última análise, uma escolha política e a crise climática é uma crise de saúde. Esta afirmação ecoa um dos principais alertas em relatório divulgado neste mês de janeiro pela Organização Mundial da Saúde, sobre a situação da saúde no mundo na próxima década. A construção de cenários preocupantes exige ações mais efetivas dos governos, pois o recado nas entrelinhas é: corremos contra o tempo e quem quer pagar para ver?

A poluição do ar tem matado aproximadamente 7 milhões de pessoas todos os anos, enquanto as mudanças climáticas causam eventos climáticos cada vez mais extremos e têm como efeitos, a desnutrição e doenças infecciosas, como a malária. Para completar este quadro de desafios, as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) são a causa de um quarto das mortes por ataque cardíaco, derrame, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas.

Com todas estas constatações, a OMS recomenda que líderes nos setores público e privado trabalhem juntos para limpar nosso ar e mitigar os impactos das mudanças climáticas na saúde. A lentidão para medidas com efeitos duradouros preocupa os especialistas responsáveis pelo relatório. Segundo o comunicado, por exemplo, apenas pouco mais de 80 cidades, em mais de 50 países, se comprometeu com as diretrizes de qualidade do ar da OMS, no ano passado.

Esta adesão é irrisória diante da proporção global e está alinhada com os principais acordos firmados nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas, com metas até 2030. Argumentos não faltam. De acordo com a OMS, entre os anos de 2030 e 2050, é estimado que as mudanças climáticas causem cerca de 250.000 mortes adicionais por ano, devido apenas à desnutrição, malária, diarreia e estresse térmico. Os custos financeiros também são significativos, na ordem entre US$ 2 e 4 bilhões até 2030.

Um ponto de destaque no relatório é relacionado a doenças transmitidas por vetores da dengue, malária, zika, chikungunya e febre amarela, cujos registros de casos têm aumentado, à medida que as populações de mosquitos se deslocam para novas áreas, afetadas pelas mudanças climáticas. A porta de entrada que acentua as crises climática e de saúde é a ausência ou comprometimentos graves do saneamento ambiental, que trocando em miúdos, têm como pontos essenciais água, esgoto e tratamento de resíduos. Essas deficiências abrem as janelas de oportunidade para todos os tipos de infecções.

Durante a Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP-25), em dezembro de 2019, o relatório Panorama Global do Progresso nas Mudanças Climáticas e a Saúde, da OMS, que é resultado da pesquisa em 101 países, incluindo o Brasil, constatou que apenas metade tinha estratégia para enfrentar o problema, ou seja, hipertermia, ferimentos ou morte por temperaturas extremas e doenças como dengue, malária e cólera.

No ano de 2018, o relatório Lancet Countdown (Contagem regressiva para a saúde e mudanças climáticas), com 27 instituições acadêmicas participantes no mundo, também já trazia estes alertas. A vulnerabilidade a extremos de calor tem aumentado constantemente desde 1990 em todas as regiões. Estes elementos só reiteram a seguinte questão: quantas vidas serão perdidas ou sequeladas por causa da falta de empenho no combate às mudanças climáticas e ao aquecimento global?

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
05/06/2019 – Poluição do ar: qual é o valor de cinco segundos?
27/03/2019 – Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do Ciclone Idai na África
18/10/2017 – Do papel à realidade, existe um gap na mitigação e adaptação aos eventos extremos no Brasil
07/12/2015 – COP 21: as mudanças climáticas e as vidas em xeque
23/02/2014 – Poluição no Gigante Asiático prejudica população local e extrapola fronteiras
07/02/2012 – Malária: uma realidade do século XXI
01/05/2013 – Qualidade do ar: será que ainda há tempo?

Artigos – Ano: 2019 – Sucena Shkrada Resk – Blog Cidadãos do Mundo

ARTIGOS – ANO: 2019 – SUCENA SHKRADA RESK – BLOG CIDADÃOS DO MUNDO
Artigo 762 – O ônus da desigualdade no Brasil
20/10/2019 13:49
Por Sucena Shkrada Resk*
Há uma máxima que deve ser respeitada: os fatos não mentem, quando se trata de analisar a desigualdade socioeconômica no Brasil, que inclui a injustiça ambiental. Os percentuais estatísticos se revelam diariamente, nos trazendo a uma realidade gritante: o país está entre os 15 mais desiguais no mundo e basta termos sensibilidade no nosso dia a dia para enxergarmos e nos sentirmos parte desta engrenagem. Desemprego, déficit de acesso ao saneamento, ao atendimento à saúde e educação e índices de violência são alguns desses indicadores no chão. Uma posição que nenhuma nação deve se orgulhar, não é?

Os abismos só crescem e trazem um questionamento permanente: como atingir a gênese do problema e seguir um rumo diferente de forma permanente? Que tipo de governança realmente queremos se hoje ainda milhares de cidadãos (ãs) são privados do mínimo da dignidade humana? Como atingir, de fato, as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS/ONU) até 2030?

No último dia 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apresentou os seguintes resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua (PNADC), que é realizada desde o ano de 2012: o rendimento médio mensal real do 1% da fatia mais rica da população brasileira (2,1 milhões de pessoas) atingiu em 2018 o equivalente a 33,8 vezes o ganho obtido pelos 50% mais pobres do país (mais de 100 milhões de pessoas). É uma média mensal de R$ 27.744 contra R$ 820. Importante ficar atentos a um detalhe: menos que um salário mínimo.

O problema se acentua porque é constatado que os 30% mais pobres do país, que correspondem a aproximadamente 60 milhões, tiveram seu rendimento médio mensal reduzido, em alguns casos em até 3,2%. A matemática da desigualdade ainda é mais incisiva. Os 5% mais pobres (10 milhões de cidadãos) receberam ganhos mensais de R$ 153 em 2018, contra R$ 158 reais em 2017. Como sobreviver com estas quantias? Um bom exercício de reflexão. Enquanto isto, a parcela do 1% mais rico teve o aumento de rendimento na faixa de 8,4%, ou seja, de R$ 25.593 para R$ 27.744, no mesmo período.

A concentração de renda é uma mazela histórica no país. O estudo “The concentration of income at the top in Brazil”, produzido pelos pesquisadores Pedro Herculano Guimarães e Marcelo Medeiros, do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), sobre o período de 2006 – 2014, já revelava que o Brasil estava em quinto lugar na desigualdade entre 29 países — entre desenvolvidos e em desenvolvimento —em que a parcela mais rica da população recebia mais de 15% da renda nacional. O 1% mais rico do Brasil concentrava entre 22% e 23% do total da renda do país, nível bem acima da média internacional. O documento foi publicado no ano passado pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IPC-IG/PNUD).

Já no Relatório de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2018, o Brasil figura em 79º lugar entre 189 países.

Os abismos no nosso dia a dia
Como nos defrontamos com estes abismos no dia a dia? Um dos indicadores mais inquestionáveis é o do número de desempregados, que ultrapassa 12 milhões de pessoas e pelo menos 54,8 milhões de cidadãos que recebem na casa de R$ 400 mensais para sobreviver, dados baseados em informações do IBGE. Por outro lado, a carga tributária é algo astronômico para o bolso do trabalhador e é uma das maiores do mundo.

Existe ainda a estimativa que mais de 102 mil pessoas vivam em situação de rua e segundo o IPEA, apenas 47% da população de rua estava no Cadastro Único de Programas Sociais. Isso significa que há dados subestimados.

Um dos termômetros mais implacáveis é o do saneamento. O Brasil ainda tem 48% de nossa população sem acesso à colega de esgoto, o que é similar a 5.650 piscinas olímpicas despejando esgoto diariamente, segundo o Instituto Trata Brasil. Neste decréscimo, ainda a 35 milhões de brasileiros não chega também água tratada. A área da saúde é um reflexo irrefutável desta desigualdade socioeconômica. Em 2017, houve a internação de 289 mil pessoas em decorrência de diarreia e 50% delas eram crianças, entre 0 e 5 anos.

De todos os municípios brasileiros, menos de 10% têm leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo Conselho Federal de Medicina (CFM). O retorno de doenças que eram consideradas erradicadas ou controladas é mais um sinal da desigualdade. Temos como exemplo, o sarampo e a malária, entre outros. Quinze pessoas morrem, em média, de desnutrição no Brasil, diariamente.
Quando o assunto é energia elétrica, a estimativa é de que não chegou a 2 milhões de pessoas, de acordo com dados apurados com concessionárias de energia.

O país tem mais de 38 milhões de analfabetos funcionais e 11,5 milhões acima de 15 anos não sabem nem ler ou ou escrever. O Plano Nacional de Educação, de 2014, prevê erradicar o analfabetismo absoluto até 2024.

A violência também é uma chaga no país. Há uma morte violenta a cada 12 minutos no Brasil – 118 por dia, em média. A situação dos idosos também preocupa. Em 2017, o Ministério dos Direitos Humanos registrou mais de 33 mil denúncias de abusos e agressões.

As lacunas em todas estas áreas demonstram a ineficiência da gestão pública não solucionadas. São alertas que expõem que infraestrutura básica é mais do que essencial para a sustentação de avanços em um país. Os mais pobres consequentemente são os mais vulneráveis aos eventos extremos climáticos. E, sem dúvida, o Produto Interno Bruto (PIB) esconde estas injustiças socioeconômicas e ambientais.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
12/04/2019 – Podcast 3 – As facetas das desigualdades sociais no Brasil , entre outras sobre saneamento, saúde e educação

================================================================================

Artigo 761/podcast 8: A carência de uma visão e ação integradas panamazônicas
24/08/2019 15:16
Artigo nº 761/Podcast 8 – Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk
Por Sucena Shkrada Resk*
Neste ano de 2019, a evidência de posturas de governanças isolacionistas reacende uma discussão nas entranhas sul-americanas. Vivemos décadas após décadas, a carência de uma visão e ação integradas panamazônicas, que se acentua de forma vertiginosa agora. O Brasil é um ator estratégico neste tabuleiro, que é composto também por Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, as duas Guianas e o Suriname. Formamos um grande corredor de biodiversidade e ecossistêmico tropical, que não pode ser tratado como se fosse composto de fatias separadas, desconexas. Nossos “rios voadores” não são figuras de linguagem para o mundo e a importância estratégica da nossa região para a segurança alimentar do planeta reacendeu os olhares externos para cá. Este artigo, em formato também de podcast, propõe uma pequena imersão neste tema.

Em estudo da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg) anunciado em junho deste ano, pesquisadores apontam que 91,7% da Panamazônia protegida legalmente (ex: unidades de conservação) está sofrendo pressão de projetos ou de empreendimentos como estradas, hidrelétricas, mineração, petróleo, queimadas e desmatamento.

Ao se aprofundar neste contexto, podemos destacar o perigo imposto a riquezas cultural, e acentuo – etnocultural-, socioambiental, de produção de alimentos, de economia criativa, da floresta e de tantos outros atributos. Tudo se perde em um modelo de governança carente de real cooperação multilateral que quebre as barreiras transfronteiriças em prol de um propósito maior de bloco, não só na visão econômica, como ela fosse fechada em si mesma, mas multidisciplinar e de pertencimento, que envolve o social e ambiental. Apesar de parecer óbvio repetir estas componentes, os fatos que nos assolam no dia a dia revelam exatamente esta falta de lente de aumento prática geopolítica.

A projeção que tomaram as queimadas na Amazônia brasileira e em várias partes da panamazônia atualmente, como na Bolívia e Paraguai, alerta que a disrupção não pode ser para sempre. E não se trata somente de alertas na Amazônia, mas no Cerrado, na Mata Atlântica, na Caatinga, nos campos sulinos…

Historicamente já sofremos com estas ocorrências, mas nunca somente ligadas a fenômenos climáticos e meteorológicos, de secas e estiagens isoladamente. Em boa parte, são intensificados em decorrência de ações humanas relacionadas ao processo de desmatamento voltado a um extrativismo predatório. Mas acima de tudo, se deve considerar a ausência e lacunas de investimento em prevenção e em precaução, e de ação de comando e controle, com uma fiscalização permanente e eficaz.

Na atual conjuntura, o crescimento exponencial destes registros de focos de calor gerou uma reação “viral” de jovens a governantes no mundo, e do mercado internacional, pois o incômodo foi instalado. Há como negar?

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), só na Amazônia, os focos de calor chegam na casa de 40 mil até agora, neste ano, sendo que esse número não ocorria desde 2010, quando atingiu 44 mil no período. Os piores anos anteriores foram 2004 e 2005, com número superior a 70 mil focos.

Nesta semana, as fumaças, as fuligens deram o recado que se trata de uma questão que não tem fronteiras. Ao ver hoje a notícia de que o governo boliviano começou a usar um avião supertanque/cisterna, considerado o maior do mundo, que tem como um dos objetivos principais, isolar uma termoelétrica, do fogo que se alastra por lá, traz muitas reflexões. Isso se acentua, porque apelou para que o Brasil e Paraguai adotem ações na zona compartilhada pelos três países, sobre a hidrovia Paraná-Paraguai.
E como o nosso país, de tamanho continental, está se portando em todos estes quesitos de prevenção e combate às queimadas e incêndios? O que se sabe é que de um total de 1,3 mil brigadistas que foram contratados pelo Ibama, neste ano, mais da metade está atuando nas áreas de ocorrência de fogo na floresta amazônica. E os investimentos que têm sido feitos em roupas e equipamentos desses profissionais, incluindo caminhões especiais que o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) vieram do Fundo Amazônia, conforme reportagem do jornalista André Borges, no Estadão, publicada recentemente.

Fundo este, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que passa por uma situação de incertezas de sua permanência, pois foi colocado em xeque pelo próprio governo e pelo ministério do meio ambiente. Já os investidores do fundo – Alemanha e Noruega, por enquanto, anunciaram a suspensão de novos recursos.

Desta forma, o governo fica responsável pelos salários e outras despesas desses profissionais. E no caso dos estados? Qual é o preparo e retaguarda para estes trabalhos brigadistas. Aí a situação fica mais complexa.

Diante da pressão que ganhou uma projeção internacional, hoje o governo federal anunciou que dará início a uma operação de garantia da lei e da ordem para combater as queimadas/incêndios na Amazônia, com validade, em princípio, até 24 de setembro. Segundo o anúncio, militares poderão atuar em áreas de fronteira, terras indígenas, unidades de conservação e em outras áreas da Amazônia Legal. Amazonas, Acre, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (atualizado até 25.8 – 12h) já pediram este apoio. Uma das primeiras ações aconteceria em Rondônia, com 30 bombeiros da Força Nacional que estão sendo enviados, para atuar com uma aeronave.

Muitas perguntas ainda a serem respondidas: Alguma vez foi pensada a aquisição ou aluguel de aviões supertanques, como na Bolívia, por exemplo? Ou de ações compartilhadas entre as nações da panamazônia? E de ações conjuntas permanentes de combate ao desmatamento, o ano todo? Afinal, pertencemos ou não pertencemos a esta região? Fica a reflexão.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
14/08/2018 – O mercúrio nas veias da amazônia
07/05/2018 – O aumento de casos de malária e sua associação à pressão socioambiental sobre a Amazônia
11/12/2017 – Direito indígena: coordenadora da Coaib destaca: protocolos de consultas de diferentes povos indígenas na Amazônia são instrumentos por direitos
02/11/2017 – As mudanças climáticas sob o olhar indígena
18/10/2017 – Do papel à realidade, existe um gap na mitigação e adaptação aos eventos extremos no Brasil
05/09/2016 – A longevidades em tempos de mudanças climáticas
28/08/2016 – Savanização da Amazônia mato-grossense a olhos nus
20/09/2015 – Amazônia: um lamento dos sem-árvore
30/08/2015 – Rumo à COP21: o desmatamento na Amazônia continua a ser um desafio
19/07/2015 – Extrativismo sustentável, dobradinha que inclui conservação e geração de renda
08/02/2015 -Castanheira viva: um sinal de floresta em pé
15/10/2014 – Especial biodiversidade (Parte 1) – Protocolo de Nagoya passa a valer sem o Brasil
04/11/2014 – Decisões geopolíticas definem o caminho das mudanças climáticas
25/06/2013 – Um olhar sobre a Venezuela megadiversa
16/06/2013 – Sr. Pedro, o barqueiro, por Sucena Shkrada Resk
10/03/2012 – Refugiados climáticos: do alerta do fato

ODS-4: O incentivo à leitura forjado em bibliotecas cidadãs

13/08/2019 16:32
Atitudes de pessoas comuns fazem a diferença em suas comunidades e municípios e são fonte de inspiração em um país no qual o analfabetismo é ainda um desafio a se superar; são exemplos na busca do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS-4), na seara da educação

Por Sucena Shkrada Resk
Algumas histórias fazem a diferença no percurso de vida de milhares de pessoas por este Brasil em um contexto desafiador que revela ainda um número considerável de analfabetos no país: 11,3 milhões de pessoas, que correspondem a 6,8% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na atual Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua). Como de analfabetos funcionais, que representam 30% da população, de 15 a 64 anos, de acordo com o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), coordenado pela Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro, com realização da Ação Social do Ibope. São iniciativas despretensiosas de incentivo à leitura – um dos componentes principais neste processo -, que se traduzem em exemplos de bibliotecas cidadãs em diferentes estados.

O incentivo à acessibilidade a esse contingente de brasileiros se torna cada vez mais necessário, nesta conjuntura. Segundo o Censo Escolar 2018, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no ano passado, houve a queda de 1,5% de matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) com relação ao ano anterior, o que representa 3,5 milhões de estudantes.

Ao mesmo tempo, o país apresenta a relação de uma biblioteca pública para cada 30 mil habitantes e atualmente no território nacional existem um pouco mais de 7 mil bibliotecas (oficiais) registradas no Sistema Nacional de Bibliotecas, do extinto Ministério da Cultura.

Bibliotecas cidadãs
Com o exemplo protagonizado por estas bibliotecas cidadãs, qualquer tipo de estereótipo cai por terra, pois se trata de uma desconstrução com o objetivo de mostrar que a sociedade também tem um poder incalculável para colocar em prática mecanismos, que servem de exemplo, para atingir alguns dos propósitos do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 4, da Organização das Nações Unidas (ODS4/ONU), como o que trata de assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos até o ano de 2030. Atitudes locais que se baseiam em consumo sustentável, o ODS12, e que deveriam ser compromissos permanentes de políticas e gestores públicos.

Uma dessas histórias inspiradoras aconteceu no extremo sul da zona Sul de São Paulo, no bairro de Parelheiros, em 2009, em uma região de proteção ambiental, e envolveu um coletivo de jovens moradores, entre eles, Bruno Souza, Ketlin Santos, Rafael Simões, Sidineia Chagas e Silvani Chagas, com apoio do Instituto Brasileiro de Estudo e Apoio Comunitário (IBEAC). (veja reportagem da TV Gazeta). Lá havia uma biblioteca comunitária instalada na unidade de saúde do bairro, que ficou pequena para abrigar o acervo, com títulos nacionais e estrangeiros, frutos de doações, que hoje chega a mais de 4 mil exemplares. Sem pensar duas vezes, estes estudantes se juntaram para encontrar outro local, tendo em vista que a região é carente desses espaços.

O mais inusitado ocorreu: a nova sede que abriga, deste então, esse universo da literatura, é a casa do antigo coveiro cedida pela administração do cemitério Colônia, do ano de 1829. Sem melindres, crianças e adultos continuam se enveredando pela literatura e o aprendizado, com direito a saraus, e projetos culturais na Biblioteca Caminhos da Leitura. Esses articuladores buscam constantemente apoio de organizações e empresas para aprimorar o projeto, que vêm sendo cruciais para a manutenção da biblioteca, que já tem o reconhecimento da Secretaria Municipal da Cultura. Metaforicamente fogem dos “fantasmas” do descaso com a educação pública.

Outro exemplo vem de Minas Gerais. O que para muitos era lixo, em um descarte irresponsável, se tornou preciosidade nas mãos de membros da Associação de Catadores de Material Reciclável de Mariana (Camar). Nesta garimpagem do dia a dia, encontraram mais de 200 livros, que compõem a biblioteca ou espaço de leitura da organização.

Mais uma vez a zona sul de São Paulo traz uma experiência e tanto no meio das ruas. Na região de Campo Limpo, o cearense Paulo da Silva, que vive em situação de rua, tem um verdadeiro acervo literário. Esta personagem especial foi encontrada pela imprensa e destacada em reportagem recente, deste ano, na revista Época (confira). Com uma maneira, de certa forma, singela, ele usa a “plaquinha” – ‘aceito doações de livros’. Ele empresta e presenteia leitores, como diz o repórter Marcos Vinícius Almeida. Entre os títulos, tem obras de Freud, Lima Barreto e Dostoiévisk. Este senhor andarilho também afirma ser um leitor convicto de Cecília Meireles, de Manuel Bandeira, Khalil Gibran e da Bíblia.

Seguindo para o Centro Oeste brasileiro, em Brasília, o exemplo vem do açougueiro baiano Luiz Amorim, que se alfabetizou aos 16 anos e desvendou os segredos da leitura a partir dos 18. Segundo seu relato à imprensa, tudo começou com sua paixão pelos clássicos da Filosofia, já nos anos 90. A vontade de compartilhar o prazer da leitura começou com uma estante para empréstimo de livros com dez exemplares e as doações só foram aumentando. Chegou um momento, conta, que a Vigilância Sanitária, no seu caso, não achava compatível que tivesse livros em um comércio como o dele. Problema resolvido: a Câmara do Distrito Federal aprovou uma lei que permite atividades culturais em estabelecimentos comerciais.

No ano de 2007, ele levou sua ideia para as paradas de ônibus, na W3 Norte. A iniciativa ganhou patrocinadores e agora, já existem cerca de 40 paradas por onde circulam cerca de 200 mil livros por ano. Não à toa, sua história figura no museu virtual Brasília e já virou inspiração também para projeto no metrô da cidade e para estrangeiros.

E por muitas vezes, as iniciativas estão bem perto de nós. Em São Caetano do Sul, há cerca de um mês, vi uma moradora, que estuda idiomas na mesma escola que frequento, deixar alguns livros no banco em frente à unidade, com recados simpáticos para quem quisesse levá-los. Ela se inspirou na filha, que também se motivou por meio de outra pessoa. O interessante foi observar as pessoas passavam e olhavam um pouco desconfiadas, mas depois folheavam os exemplares. Algumas viam que os assuntos as interessavam e levavam o livro. Doei alguns livros para seu projeto familiar por achar a ideia muito criativa.

Nesta rede de atitudes inspiradoras, a poucas quadras de casa, no parque municipal Guaiamu, também no município, o zelador da unidade fez uma casinha suspensa, na qual a administração da unidade colocou na entrada, para que as pessoas possam doar livros e retirar para leitura. Os usuários aproveitam a natureza do entorno para viajar, inclusive, na natureza das letras. E assim, vimos que pequenos gestos podem ganhar proporções ‘gigantecas’, pois são a essência da “alfabetização” da cidadania. Já o analfabetismo no stricto sensu deve ser extinto até 2024, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE). Neste caso, será?

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Obs: Legenda – Espaço de leitura do Parque Guaiamu, em São Caetano do Sul. Crédito da foto: Sucena Shkrada Resk

Poluição do ar: um assunto transversal nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU
06/08/2019 14:02
Análise é feita pelo médico-patologista e pesquisador Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), em entrevista especial ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Por Sucena Shkrada Resk*
Não é por acaso que o sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) elencou a poluição do ar como assunto prioritário na agenda mundial, neste ano, relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com metas estabelecidas pelos países até 2030. Para subsidiar esta pauta, várias iniciativas estão ocorrendo, entre elas, a elaboração do documento “Poluição do Ar e Saúde. Uma iniciativa político-científica da Academia de Ciência da África do Sul, da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Nacional de Ciências da Alemanha Leopoldina, das Academias Nacional de Medicina dos EUA e Nacional de Ciências dos EUA.
As organizações propõem a implementação de um pacto global para o controle e redução da poluição do ar, que seja uma prioridade para todos (líderes de governos, empresas e cidadãos). Um exercício para se repensar e revitalizar as cidades, as regiões metropolitanas quanto ao aspecto de uso e ocupação do solo, mobilidade urbana, fonte de energia e saúde ambiental, entre outros. A proposta foi apresentada na sede da ONU, em Nova York, em junho deste ano.

Afinal, a sustentação na esfera da geopolítica internacional não falta. Como argumento, mencionam a já existência de diferentes acordos, resoluções, convenções e iniciativas. Entre essas, estão o Protocolo de Montreal, a Convenção sobre a Poluição Atmosférica Transfronteiriça a Longa Distância da Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas, e a resolução sobre os impactos da poluição do ar na saúde humana da Assembleia Mundial da Saúde (ligada à OMS).
No documento, ainda enfatizam que – “… O crescimento econômico que aceita a poluição do ar e ignora os impactos ambientais e na saúde pública é insustentável e antiético. A queima de combustíveis fósseis e de biomassa é a maior fonte de poluição do ar a nível global…”

No grupo de cinco pesquisadores brasileiros, que compõem a produção do documento internacional, se encontra o patologista e pesquisador Paulo Saldiva, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), que é o entrevistado especial desta semana, do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk. Estudioso internacional em saúde ambiental, há algumas décadas, Saldiva explica de forma didática, como o nosso organismo retrata os impactos da poluição do ar nas grandes cidades e consegue traduzir como acontece essa relação no meio ambiente, por meio de constatações de mais um estudo recente que realizou com equipe, em São Paulo. Ao mesmo tempo, aprofunda sua leitura sobre a configuração transversal do tema, nos 17 ODS/ONU.

Também integraram este grupo seleto com Saldiva, os professores Maria de Fátima Andrade, Paulo Artaxo, Nelson Gouveia (USP) e Simone El Khouri Miraglia, da Unifesp.
Para multiplicar as informações e orientações sobre esta agenda, com gestores à sociedade, foram também lançadas aqui no Brasil, no contexto regional da América Latina e Caribe, a campanha “Respire Vida”, com a cartilha “16 Medidas pela qualidade do Ar nas Cidades – um Chamado pela Saúde e pelo Meio Ambiente”, organizada pela Organização Pan-Americana de Saúde e pela ONU Meio Ambiente. O material destaca sugestões nas áreas de mobilidade urbana, geração de energia, processos industriais, ambiente doméstico, ambiente rural, gestão de resíduos e saúde humana. Um dos motivos cruciais: nesta região um percentual estimado de 80% da população vive em cidades.

Confira a entrevista de Paulo Saldiva sobre poluição do ar e saúde:
Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk – Professor Saldiva, no estudo sobre os efeitos da poluição do ar na saúde, que realizou com equipe de pesquisadores, na Faculdade de Medicina da USP, financiado pela Fapesp e publicado na revista científica Environmental Research recentemente, foram autopsiados 413 cadáveres na capital paulista. O que esta avaliação constatou e soma a alertas anteriores a respeito deste tema?

Paulo Saldiva – O estudo trata da relação da poluição do ar e o acúmulo de poluentes no pulmão de humanos. Primeiro, na cidade de São Paulo, a poluição é praticamente dominada pelo tráfego veicular. As indústrias gradativamente saíram da cidade ou foram atraídas para outros municípios, que apresentavam mais alternativas, além do imposto e de outras dificuldades do zoneamento urbano. Então, ficou o tráfego e a única indústria que permaneceu em São Paulo, foi a indústria da construção civil, que transforma o solo urbano em uma commodity e não em um common. Deixe-me explicar: o solo urbano passa a ter mais valor em áreas com maior acesso a serviços públicos, entre outros. Assim os empreendimentos comerciais ocupam estes espaços e o preço venal, seja de posse ou aluguel aumenta bastante. Então, as pessoas que menos podem vão morar cada vez mais longe, onde pode pagar por sua moradia. Isso impõe uma carga enorme de deslocamentos porque a cidade de São Paulo interage funcionalmente com outros municípios da região metropolitana e até com outras regiões metropolitanas. Por exemplo, é comum que pessoas que moram em Jundiaí, Campinas, Sorocaba, Santos e São José dos Campos, elas trafeguem em direção a São Paulo e vice-versa, fazendo com que sejamos um conglomerado de metrópoles, ou seja, de uma espécie de “metápolis”. Também é comum que passemos de quatro a cinco horas no trânsito.

Blog Cidadãos do Mundo – O que este estudo revela de alerta e mudanças emergentes no contexto da mobilidade urbana nas grandes cidades?

Paulo Saldiva – Quando você vê a rede de monitoramento ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que tem séries históricas desde os anos 70, você percebe que, de fato, houve uma redução da poluição, mas existe uma concentração de poluentes na região central da cidade, onde existem mais carros e mais congestionamentos. Então, como visto pelo olhar das estações de monitoramento, a poluição é um fenômeno do centro da cidade de São Paulo. No entanto, quando se olha na sala de autópsia, o pulmão dos paulistanos, é possível ver pequenas manchas de carbono, às vezes, até em grande intensidade, da mesma forma que acontece com os fumantes. Este carbono (esta fuligem) é inalada pelos pulmões e como possui substâncias tóxicas, produz certa reação inflamatória e pode ficar preso para sempre ali, como forma de uma cicatriz escura. E se pode medir isto. Foi o que a gente fez. Na sala de autópsia do serviço de verificação de óbitos, que funciona na Faculdade de Medicina da USP, nós fotografávamos a superfície do pulmão, medíamos a superfície da pleura ocupadas por manchas escuras. Tínhamos de pedir a autorização das famílias para fazer isto e ao mesmo tempo apresentávamos um questionário que relatava o tempo de moradia em São Paulo, tempo de ocupação, se era fumante ativo ou passivo, e como também tínhamos o endereço, dava para saber a densidade de ruas e tipo de tráfego da região onde a pessoa morava e até a proximidade a uma avenida de maior fluxo.

Blog Cidadãos do Mundo – E quanto à saúde preventiva e ao comportamento da sociedade em cidades metropolitanas, como São Paulo?

Paulo Saldiva – Bom, o que deu para ver é que quando você coloca, então, cada pulmão de indivíduo em uma estação de monitoramento, é que a poluição não é um fenômeno da região central e, sim, da periferia da cidade. Como é que a gente explica isto? Possivelmente, estas pessoas que moram mais longe do centro são aquelas que permanecem mais tempo circundadas por canos de escapamento, presas em congestionamentos intermináveis, enquanto vão e voltam no caminho da sua casa até o seu serviço. Também há muitas pessoas em São Paulo, que ao findar as oito horas do trabalho convencional, quando têm, fazem um bico dirigindo carros ou entregando coisas nas ruas da cidade. Então, embora tenhamos reduzido a poluição doa ar da cidade, isso, um fruto de uma política de melhoria tecnológica de motores e combustíveis, nós ainda temos como fator determinante da nossa dose, o tempo que permanecemos nas ruas e os nossos hábitos de mobilidade. Ou seja, embora a nuvem de poluição quando a gente olha de cima a cidade, seja mais ou menos homogênea, quem leva mais poluição dentro de si, são aqueles que ficam mais tempo no tráfego. Isso é equivalente a quatro a cinco cigarros por dia, porque nós temos dessa fuligem inalada, fumantes e não-fumantes, nessa série de pacientes e podemos, então, comparar o equivalente tabágico do que representa o deslocamento urbano em nossas ruas. Isso é mais ou menos o resumo deste trabalho.
Esta pesquisa sobre este “tabaco ambiental” foi publicada recentemente, em junho, na Environmental Research.
Blog Cidadãos do Mundo – Com estas constatações, qual sua análise sobre as mudanças emergentes necessárias para combater a poluição, que competem à gestão pública, desde a questão energética ao custo à saúde humana?

Paulo Saldiva – Para combater a poluição, não bastam só novos motores e tecnologias, mas temos de pensar transporte público de baixa emissão e alta eficiência. Quanto a políticas públicas, tudo está inventado, nada precisa ser descoberto, mas ser, sim, implementado. O controle da poluição do ar depende de fontes de energia mais limpas, que já estão disponíveis e de priorizar o transporte coletivo de baixa emissão, que também está disponível. Para isso, a gente precisa colocar os co-benefícios econômicos do controle da poluição. Controlar a poluição dá lucro. Então, para cada unidade de investimento em controle de poluição, geralmente se ganha de duas a três mortes evitadas e o aumento de produtividade no país. É por isso que muitos países, inclusive, a China, estão pegando pesado no controle da poluição do ar. Este controle também leva ao controle dos GEES por causa da eficiência energética.

Blog Cidadãos do Mundo – Professor, fale mais a respeito da necessidade dessas mudanças emergentes, que envolvem também a mudança de comportamento da sociedade.

Paulo Saldiva – O que tem de ser feito? Basicamente fazer conta. Hoje a gente está subsidiando energias sujas com vidas humanas e dinheiro. Quer dizer que isso não é justificável, nem do ponto de vista moral, fazendo as pessoas morrerem antes do tempo, principalmente as mais pobres; como também, não é econômico. Porque o dinheiro que você arrecada desta economia ao utilizar uma energia suja, como carvão, você perde em redução de produtividade econômica e em custos diretos e indiretos da saúde. Há vários estudos mostrando isso. No nosso caso específico do Brasil, não acredito muito nas políticas públicas. A gente carece – no artigo princípio valores, está em falta na prateleira da política nacional, no almoxarifado, nós deveremos ter mudanças de comportamento. Elas já estão ocorrendo. Há um maior apelo para transporte coletivo, já há mais interesse em você utilizar transporte público e morar mais perto da condução. A ideia de possuir um carro e gastar de forma absurda, como levar mil quilos de latas para qualquer lado que você vai, está perdendo espaço entre a população mais jovem. Para quem insiste nestas práticas, não é que estas pessoas sejam intrinsecamente más, mas insistem porque são frutos de uma educação e cultura que foram vigentes até muito recentemente. Se você visitar as páginas de anúncios imobiliários, por exemplo, do Estadão, como eu fiz, dos anos 70 e 80, a maior propriedade de um apartamento era número quartos e de vagas na garagem.. Hoje é a proximidade de um parque, um terminal de metrô ou de ônibus. Enfim, a metragem está caindo muito e nós não estamos precisando mais de tanto espaço para viver. É um processo lento, mas vai ocorrer. Eu sou otimista. As cidades que geraram os problemas, mas nas ruas das cidades é que mora a criatividade, principalmente nos momentos de crise.

Blog Cidadãos do Mundo – Qual é a relação da poluição atmosférica com as 17 metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU?

Paulo Saldiva – Quanto à relação entre o controle da poluição e as metas de atingimento dos ODS/ONU para 2030, eu não consegui achar sequer uma das metas das 17 que não encaixasse espaço para o controle da poluição do ar. Este tema passa por educação, ou seja, mudança de comportamento e educação mais saudável, cidades mais eficientes, diminuição da equidade, uma vez que as pessoas que menos podem são as que recebem mais poluição. A poluição é mais frequente nos países mais pobres e dentro dos países pobres, nas comunidades mais desfavorecidas. Atinge a saúde, o controle tanto de doenças infecciosas, crônicas e não-transmissíveis – como diabetes, infarte e câncer. Nós também temos um objetivo, que é o controle da poluição, quando melhora a eficiência e utiliza combustíveis mais limpos e tecnologias mais eficientes. Dessa forma, você reduz ao mesmo tempo, a emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEEs). Ao fazer isso, melhora, inclusive, a segurança alimentar.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
05/06/2019 – Poluição do ar: qual o valor de cinco segundos?
23/02/2014 – Poluição no Gigante Asiático prejudica população local e extrapola fronteiras
01/05/2013 – Qualidade do ar: será que ainda há tempo?
16/01/2013 – Foto-legenda: Pulmão verde urbano
24/10/2012 – Frota veicular deve aumentar, mas a nossa qualidade de vida?
27/08/2012 – No contexto das nove fronteiras
27/09/2011 – Quem quer fazer parte da estatística fatal provocada pela poluição?
22/06/2011 – A lei de ação e reação à atividade antrópica
11/06/2011 – Reflexões: o que pensar depois do C-40
22/05/2011 -TEDx Mata Atlântica (parte 4): editora relata a importância do jornalismo local
15/04/2011 – Poluição – Por outro lado, são mais de 7 milhões de chances para tudo mudar
30/01/2010 – Esp.FSM 2010 – Como a população se integra à política pública
04/10/2009 – Poluição: a importância da pesquisa
16/08/2009 – Saúde Ambiental: A poluição que nos consome
18/03/2009 – Ilhas urbanas

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Mananciais – Billings exemplifica um dos maiores desafios nas regiões metropolitanas: planejamento urbano
24/07/2019 13:26
As leis de proteção dos mananciais existem desde os anos 1970 (com atualização em 1997) e o problema da poluição das águas formadoras do reservatório já é discutido desde aquela época.

Por Sucena Shkrada Resk*
Aos 94 anos, a Represa Billings, na Bacia Hidrográfica do Alto-Tietê, é considerada como “a maior caixa d´agua” da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), além de ser um destino ecoturístico em certos trechos, utilizada para controle de cheias no rio Pinheiros e fonte para a geração de energia na Usina Hidroelétrica Henry Borden, em Cubatão. Com 1,2 bilhão de metros cúbicos de água, este reservatório de usos múltiplos retrata, no entanto, em anos consecutivos, os desafios e ônus impostos pelo crescimento desordenado das cidades.

O mais recente levantamento da série do Projeto de Índice de Poluentes Hídricos (IPH) da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) acentua um alerta recorrente sobre a qualidade das águas em 164 pontos de pesquisa. O levantamento tem sido feito desde 2015 no reservatório, que abastece mais de 1,6 milhão de pessoas principalmente na zona Sul da capital e municípios do Grande ABC (Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema), pelo Sistema Rio Grande. Atualmente as análises estão sendo aprimoradas com o sequenciamento genético dos microorganismos e levantamento da composição do que está no fundo do reservatório.

A apuração expressa o quanto o saneamento ambiental ainda é deficiente na região, acarretando impactos em diferentes trechos do reservatório. Neste ano, no braço do Rio Grande, foi apurado que a qualidade da água está regular; no dos rios Pequeno, Capivari e Pedra Branca, boa; no de Taquacetuba, regular próximo de ruim; no de Bororé, ruim; nos de Grota Funda, Alvarenga, Cocaia (Corpo Central), péssima. O resultado do levantamento foi apresentado pela professora e pesquisadora Marta Angela Marcondes, coordenadora do projeto, durante o I Fórum sobre Proteção de Mananciais – 10 Anos da Lei Específica do Reservatório da Billings, neste mês, na USCS.

Outro aspecto relevante nesta problemática é a compreensão da ocupação e uso do solo. Na sub-região Billings – Tamanduateí, o município de Santo André tem 54% de sua área total inseridos em Área de Proteção de Mananciais (APM); São Bernardo do Campo (53%); Diadema (22%), Mauá (19%) e Ribeirão Pires (64%) e Rio Grande da Serra (100%), além de parte de São Paulo (11%).

São inúmeros fatores que levam a esta poluição hídrica. A deficiência da coleta e de tratamento de esgoto doméstico e de efluentes industriais na maioria dos municípios; a lentidão de décadas para a despoluição dos rios Tietê, Pinheiros e Tamanduateí e afluentes, o aumento irregular de imóveis e desmatamento no entorno da represa, como também o despejo irregular de efluentes agrícolas e de resíduos sólidos. Um risco à saúde ambiental, com bactérias de todos os tipos, causadoras de problemas gastrointestinais e de pele, além dos resíduos tóxicos provenientes de metais pesados. Soma-se a isso, a interferência dos períodos de chuva e estiagem que acentuam os problemas.

Onde a situação é avaliada como melhor, a exemplo do braço Capivari, a justificativa é de que a região é ainda bem isolada, pouco urbanizada e mantém matas preservadas e relevo acidentado.

Análise do fundo do reservatório
O Projeto IDH/USCS, desde o ano passado, está aprimorando a análise das águas do reservatório e novos alertas surgem. “Também estamos estudando o fundo do reservatório, que são acúmulos de profundidade de oito a 20 metros. A situação é de ruim a péssima, nos trechos de Bororé e Grota Funda”, diz a bióloga. É um universo de lodo e de uma diversidade de elementos, como microplásticos e metais pesados.
Em abril deste ano, moradores de municípios do Grande ABC se depararam com uma água de tom amarelo e marrom e odor desagradável, que saia das torneiras. Segundo a Sabesp, a cor era proveniente da quantidade superior de ferro e manganês, que emergiu do fundo da represa, com o fluxo de água provocado pelo excesso de chuva da represa do Rio Grande para a Billings. Algo que não ocorria desde 2013.

Nas águas da Billings, ainda são encontrados fármacos, hormônios, antibióticos, agrotóxicos e microcistina (toxina por pequenos organismos), que não passam por tratamento, segundo Marta. “Acabam indo para nossas torneiras”, afirma. Nem tudo é passível de solução nas estações de tratamento de água.

No ano passado, também foram encontrados 12 novos grupos bactérias que até então não haviam sido detectadas. De certa forma, representa uma “caixa-preta” de sedimentos que podem causar mais comprometimentos à saúde. A Billings também sofre periodicamente com a eutrofização, quando o excesso de esgoto e insolação tropical contribuem para a proliferação de algas.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em seu Relatório da Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo 2018, informou que os pontos localizados no Complexo da Billings e em um ponto no reservatório do Rio Grande, no município de Ribeirão Pires, apresentaram a classificação anual ruim para o Índice da Comunidade Fitoplantônica, principalmente em razão da grande presença de organismos e cianobactérias.

Atualmente são mantidos na bacia da Billings, pela Cetesb, as Estações de monitoramento automático on line da qualidade da água Ribeirão Pires, no braço do Rio Grande junto à captação da SABESP, para onde afluem as águas do ribeirão Pires; no braço do Taquacetuba; e na barragem reguladora Billings-Pedras (Summit Control).

Somado a estes problemas, recentemente houve a constatação de mortandade de peixes em casos isolados. “Caiu um tipo de óleo, no Braço Central, perto da Imigrantes, que impediu a entrada de luz e baixou o oxigênio na água”, explica a pesquisadora.

Segundo Marta, os estudos do IPH/USCS têm sido encaminhados aos órgãos públicos gestores competentes, para o auxílio de políticas públicas mais eficientes, e ao Ministério Público Estadual.

Riqueza ambiental
Para melhor compreensão da importância da despoluição, mais um argumento é quanto ao patrimônio ambiental da Sub-bacia da Billings ser de extrema relevância. Em levantamento de fauna e flora, algumas espécies de flora reféns da pressão no entorno na região são a bromélia Tillandsia linnearis, considerada extinta antes destes estudos, as orquídea-de-Loddigess Catleya loddigessi e a orquídea-de-samambaiuçu Zygopetalum maxillarie, o bambú Merostachys neesii e a palmeira prateada Lytocaryum hoehnei. A ictiofauna da Billings tem diferentes espécies, como o lambari – Astyanax fasciatus, a traíra – Hoplias malabaricus, o cará – Geophagus brasiliensis e a coridora – Corydoras aeneus.

A região da sub-bacia também é refúgio para diferentes aves, como o tucano-debico-verde – Ramphastos dicolorus -, a marreca caneleira – Dendrocygna bicolor – e a fragata comum – Fragata magnificens. Estas e outras características da Billings, são descritas no Caderno de Educação Ambiental, na edição especial Mananciais: Billings, um trabalho de 300 páginas com vasta informação, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, em 2010.

Ao se conhecer melhor esta região de mananciais, o que fica claro é a importância da valorização ambiental da região, com o que ainda resta de Mata Atlântica no entorno e o quanto pode ser recuperado.

Importância das unidades de conservação
Na Sub-bacia Billings existem três áreas tombadas: a Área Natural Tombada da Serra do Mar; a Área Tombada da Vila de Paranapiacaba (Santo André) e a Área Tombada da Cratera da Colônia (São Paulo). Unidades de conservação servem como meio de inibir e conscientizar sobre o perigo do desmatamento e poluição.

Na região da Billings, estão o Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Itutinga-Pilões, e o Parque Municipal Estoril, em São Bernardo do Campo; o Parque Municipal Milton Marinho de Moraes, em Ribeirão Pires; o Parque Natural Nascentes de Paranapiacaba e Parque Natural Municipal do Pedroso, em Santo André; o Parque Fernando Vitor de Araújo Alves, em Diadema, e as Áreas de Proteção Ambiental municipais (APAs) Capivari-Monos e Bororé-Colônia, na zona Sul de São Paulo. Somados a estas UCs, estão terras indígenas guarani.

Mas apesar de estarmos no século XXI, grande parte do reservatório ainda recebe bilhões de litros de esgoto in natura. Historicamente o problema vem de longa data. As leis de proteção dos mananciais existem desde 1976 e a discussão sobre o enfrentamento e necessidade de solução para o problema da poluição das águas do reservatório já eram discutidos desde aquela época.

Soluções esperadas há décadas
Diferentes governos (estaduais, municipais), por décadas, se comprometeram com soluções para a despoluição, mas o problema continua. Nos últimos anos, novos anúncios do poder público têm sido feitos quanto a obras milionárias de saneamento, e com metas ambiciosas. Um deles é do Programa Pró-Billings, em São Bernardo do Campo, que tem o objetivo de garantir 100% de coleta e tratamento de esgoto de todo o “Grande Alvarenga” até o ano que vem. A fase anterior foi na região do Batistini. Uma parceria da prefeitura municipal com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com recursos nacionais e internacionais.

O Governo do Estado também divulgou que até 2022 o rio Pinheiros estará limpo. Por outro lado, a população, por meio de organizações socioambientais, movimentos, academia e ministério público têm cobrado as realizações, que têm como princípio um planejamento urbano com visão de longo prazo.

Externalidades afetam comunidades
O aspecto humano é mais um elemento importante no Projeto IPH/USCS, que não pode ser menosprezado pela gestão pública, segundo a bióloga. Marta Marcondes alerta que há também uma quantidade significativa de externalidades que atingem quem vive bem próximo da represa, devido à baixa qualidade apresentada na maior parte dos trechos do reservatório. “São casos de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático. Muitos sofrem o estigma de viverem lá. Dessa forma, o Sistema Único de Saúde (SUS) também é onerado. Quatro aldeias indígenas guarani e cerca de 300 pescadores artesanais já foram afetados”, afirma.

No Plano Municipal de Saneamento Básico de São Bernardo do Campo, em 2017, foi detectado que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Riacho Grande, que fica próxima à Billings, atendeu em 2016 índice 55% superior de pacientes com doenças transmitidas pela água do que a média do município. A unidade atingiu a taxa de 100 casos a cada mil moradores na análise de incidência do problema, a maior delas medida no município.

Leis descumpridas
O que causa apreensão é o fato de o arcabouço legal não estar sendo suficiente para alterar este cenário ao longo dos anos, que infere também a relação de comando e controle. A existência da Lei da Billings, que completou 10 anos em 2019, apesar de ser importante, não consegue frear todos estes problemas. A gestão é composta pelos órgãos das administrações públicas estadual e municipais, um órgão colegiado (Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê – Subcomitê de Bacia Hidrográfica Billings-Tamanduateí – SCBH-BT) e um órgão técnico. Segundo Marta, outras legislações também deveriam ser respeitadas, como a Lei da Mata Atlântica, o Código Florestal e da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.

Segundo o advogado Virgílio Alcides de Farias, especialista em Direito Ambiental, é preciso ressaltar que a Constituição brasileira define que o Estado, o poder público com a cobrança da coletividade, que já faz o seu papel têm o dever de manter o equilíbrio ambiental para que o meio ambiente seja salubre, entretanto, o poder público não tem cumprido seu papel quanto à represa que está degradada.

Mais um descumprimento, de acordo com Farias, é quanto ao artigo 46 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado de São Paulo. O texto determina, no prazo de três anos, a contar do dia 5 de outubro de 1989, os Poderes Públicos Estadual e Municipal ficariam obrigados a tomar medidas eficazes para impedir o bombeamento de águas servidas, dejetos e de outras substâncias poluentes para a represa Billings.

O planejamento urbano é um ponto estratégico nesta análise, reitera o engenheiro Renato Tagnin, especialista no tema mananciais e expansão urbana. “Quem bebe a água da Billings e da Guarapiranga, parte é de reuso. Os tratamentos não alcançam os parâmetros adequados. Ainda temos a vulnerabilidade dos aquíferos, com a superexploração das águas subterrâneas. O mercado não atribui o valor à vegetação. Outras pressões são viárias, como os projetos de novos acessos do Rodoanel…”, explica.

Mais uma análise feita por Tagnin se refere à projeção da expansão urbana para 2030 na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). “Praticamente a bacia toda deverá ser ocupada. É um cenário dantesco. Até fundos de vale, acabando com a reserva da biosfera… E o plano de abastecimento da macrometrópole prevê a busca da água cada vez mais longe”.

Com o histórico de mobilizações que se estende há décadas, o que fica notório é que a despoluição da Billings é uma questão muito maior, que envolve a RMSP, quanto ao modelo de desenvolvimento. Basta dizer que o relatório sobre a Vulnerabilidade Hídrica da RMSP, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), em 2017, sinaliza esta questão apresentada pela Campanha Billings, eu te quero viva!, que existe desde os anos 90. Este reservatório que foi construído com o propósito de geração de energia, acabou se tornando uma fonte imprescindível para o abastecimento de água.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
12/06/2019 – Microplásticos: microscópicos e invasivos
20/02/2019 – Tietê permanece adoecido na região metropolitana devido ao mau planejamento urbano
29/11/2018 – Conservação de Paranapiacaba e entorno frente a projetos de novos empreendimentos
29/01/2018 – Tamanduateí, um rio metropolitano em agonia
14/12/2014 – Paranapiacaba, um manancial estratégico na Mata Atlântica
22/09/2014 – Rio Tietê: um insistente subversivo
15/08/2014 – Como entender a gestão das águas no estado de SP (parte 1)
18/08/2014 – Qualidade das águas em São Paulo (Como entender a gestão das águas? – Parte 2)
14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
22/03/2013 Água pura…quero ver-te
24/08/2012 Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
07/06/2012 Rumo à Rio+20: o valor oculto da água
24/08/2012 – Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
23/05/2012 – Saneamento está interligado a outras infraestruturas
Entre outros.

Entrevista – Endocrinologista brasileira alerta sobre os riscos da obesidade na infância e adolescência
18/07/2019 12:57
FAO avalia a obesidade como uma pandemia mundial e constatação é um dos desafios para o cumprimento de alguns Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU

Por Sucena Shkrada Resk
A roupagem da malnutrição se dá de diferentes formas: não só pela fome/subnutrição, mas também pela obesidade, e um contingente expressivo de pessoas não faz esta associação. O relatório anual “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo – 2019”, lançado pela FAO (braço na área de segurança alimentar da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras agências, neste mês de julho, revela o que já vem sendo constatado nos últimos anos. Hoje são cerca de 830 milhões de obesos no mundo e este número supera o de famintos, sendo que no Brasil, chega a quase 25% da população, sem contar o sobrepeso. Neste cenário, aumenta a preocupação na infância e adolescência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 41 milhões de crianças até cinco anos de idade acima do peso. Esta é uma questão que permeia os desafios de cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030, nas áreas de saúde e agricultura, consumo e produção sustentáveis…

Desprezar todas as implicações que estão associadas a este alerta é desconsiderar o consumo consciente, a nossa relação com o meio ambiente e cultivos e dietas mais ricas em nutrientes e livre de agrotóxicos, no contexto da segurança alimentar. Os riscos de morte por complicações de saúde decorrentes do excesso de peso são reais. São quatro milhões de mortes anualmente. Vivemos na contemporaneidade a imposição da geração “fast food”, dos alimentos ultra-processados x alimentação saudável, do combate ao sedentarismo, além da carga dos componentes genéticos. A obesidade está associada a quatro tipos de cânceres (intestino, rim, figado e ovário) ultrapassando a causa pelo tabagismo, segundo o Cancer Research UK.

O que mais preocupa é que o perigo vem desde a infância, algo que ficou evidenciado no estudo Global Burden of Disease (GBD), feito em quase 200 países, entre outros levantamentos mundiais. Em junho deste ano, o Ministério da Saúde brasileiro também informou que está realizando o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), em 15 mil domicílios de 123 municípios que abrigam crianças menores de 5 anos. A meta é buscar mapear a situação de saúde e nutrição de crianças em todo o país, com informações detalhadas sobre hábitos alimentares, crescimento e desenvolvimento, tendo como um dos focos o combate à obesidade. A adesão das famílias é voluntária.

Em alguns países, como nos EUA, Espanha, Canadá, Escócia e Inglaterra, a obesidade infantil já é considerada, inclusive, um ato de maus tratos e negligência e que isso pode gerar até a perda da guarda do filho, como destaca o professor de direito Thiago Felipe Avanci, no trabalho “Obesidade, Saúde e Direitos Fundamentais da Criança e Adolescente”.
Devido ao tamanho da relevância deste tema, a Doutora em Endocrinologia Maria Angela Zaccarelli Marino, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina do ABC e neuroendocrinologista do Instituto Neurológico de São Paulo, fala a respeito da obesidade especialmente na infância e adolescência, contribuindo com constatações em pesquisas feitas sob sua coordenação, nos últimos anos, em entrevista especial ao Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk.

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk – Quais os principais riscos da obesidade infantil?
Maria Angela Zaccarelli Marino – A obesidade pode estar associada a outras doenças, como às cardiovasculares, à hipertensão arterial, ao diabetes melito tipo 2, além de doenças respiratórias, apneia noturna, doenças ortopédicas, osteoartrose, doenças dermatológicas, cálculos biliares (aumento da incidência), esteatose hepática e hiperlipemia. As doenças cardiovasculares se configuram como a principal causa de morte no mundo, e o excesso de peso, tanto o sobrepeso como a obesidade, são fatores relevantes. De forma lenta e gradual, as doenças cardiovasculares se desenvolvem ao longo da vida, e a infância é um ponto de partida, e assim é recomendável que a prevenção aconteça neste período da vida, justificando a preocupação com o excesso de peso em crianças e adolescentes.

Blog Cidadãos do Mundo – Quais constatações pode exemplificar por meio de pesquisas que tem coordenado?
Maria Angela Zaccarelli Marino – A distribuição de gordura corporal é considerada o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de doença cardíaca, mesmo nos indivíduos com peso normal. Sabendo-se que a resistência à insulina está relacionada com a obesidade de distribuição central, e a intolerância à glicose considerada fator de risco para o diabetes melito tipo 2, a avaliação da circunferência da cintura (CC) foi verificada em um trabalho realizado por nós, na FMABC , e mesmo crianças e adolescentes com peso normal apresentaram excesso de gordura abdominal com aumento dos fatores de risco cardiovascular.

Assim recomendamos não somente a verificação do Índice de Massa corporal ( IMC) e também a medida da CC, para além das complicações do sobrepeso e obesidade, evitarmos o importante fator de risco para as doenças cardíacas.

Também realizamos um trabalho no tempo de permanência dos estudantes nas Escolas Públicas Estaduais do Município de Santo André, estado de São Paulo, e concluímos que os hábitos alimentares saudáveis orientados e realizados durante o período escolar integral, podem diminuir a incidência da obesidade, prevenindo as co-morbidades associadas, e a reeducação alimentar deve ser compartilhada com todos os integrantes da família. De acordo com os resultados deste trabalho, verificamos diferenças significativas entre os estudantes com obesidade das escolas de período integral e meio período.

Blog Cidadãos do Mundo – Como os ambientes escolar e familiar podem contribuir para inibir o aumento progressivo da obesidade em crianças e adolescentes?
Maria Angela Zaccarelli Marino – A obesidade é caracterizada como multifatorial, sendo que interações entre fatores ambientais, comportamentais, culturais, genéticos, fisiológicos e psicológicos são a principal causa e acredita-se que estes fatores são mais relevantes em sua incidência do que os fatores genéticos. Estas considerações vêm ao encontro com os resultados deste trabalho, pois os hábitos alimentares orientados pelas nutricionistas dentro das escolas tiveram influência, possivelmente, no menor número de estudantes com obesidade nas escolas em período integral. A qualidade de vida reflete diretamente na saúde das pessoas, e pode ser promovida pela alimentação e estilo de vida adequados, revelando a grande importância da nutrição na saúde.
Nas escolas onde os estudantes permaneciam apenas meio período, observamos um maior número de estudantes com obesidade. A permanência destes alunos em ambiente domiciliar, sem orientação alimentar, pode ter contribuído para este aumento. Pais com obesidade geralmente refletem seu estado nutricional nos filhos, os quais podem desenvolver algum grau de excesso de peso.

Blog Cidadãos do Mundo – Pode-se dizer que a obesidade é tão perigosa quanto à subnutrição relacionada à fome? Qual é o panorama do Brasil hoje, tendo em vista que ambas são consideradas os dois grandes males que atingem a América Latina e Caribe, de acordo com informe publicado recentemente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela FAO, afetando um quarto da população regional?
Maria Angela Zaccarelli Marino – O consumo alimentar, tanto nos adolescentes como nas crianças, é estabelecido por valores socioculturais, alimentos consumidos com influência da mídia, sedentarismo, imagem corporal e conveniências sociais. No Brasil, a prevalência de obesidade nos adolescentes aumentou de 4,1% para 13,9% e a prevalência de desnutrição infantil diminuiu de 19,8% para 7,6%.

Quanto ao câncer, os estudos estão sendo realizados, e atualmente sabemos que o maior órgão endócrino é o tecido adiposo, com a secreção de hormônios e suas consequências, como a puberdade adiantada em meninas.

Blog Cidadãos do Mundo – Quais são as orientações alimentares e de mudanças de hábitos para se evitar o risco da obesidade em uma sociedade de consumo imediatista?
Maria Angela Zaccarelli Marino – O estímulo à vida sedentária, com os avanços tecnológicos nos dias de hoje, como DVDs, computadores, vídeo-games, televisão, internet, automóveis, não orienta a população adulta e infantil para o hábito de caminhadas, corridas e outras formas de exercícios. Em conjunto com os erros alimentares, o ambiente vem se tornando obesogênico.

Algumas ações de promoção da saúde, estimulando implementação de programas de educação alimentar e atividade física nas escolas e incentivo para mudanças na qualidade dos alimentos oferecidos nas cantinas escolares, são estratégias para a profilaxia dos maus hábitos alimentares, já iniciados na infância.

Também é de extrema importância a orientação alimentar compartilhada com todos os membros da família, mesmo com os que não são portadores de sobrepeso ou obesidade. Os hábitos alimentares saudáveis, ensinados nas escolas, podem e devem corrigir os erros alimentares dos adultos que foram mal informados a respeito da alimentação em geral, e assim são os filhos que vão ensinar aos pais, os corretos novos hábitos.
Veja também:

Reportagem: Obesidade, uma questão de economia, por Sucena Shkrada Resk, na Revista Problemas Brasileiros n. 452 – 2019

Saúde #ODS #ObjetivosdoDesenvolvimentoSustentável #Obesidade #Segurançaalimentar

Foto: Maria Angela Zaccarelli Marino/divulgação

As baleias-jubarte têm muito a nos ensinar
10/07/2019 17:39
Por Sucena Shkrada Resk*
Companheiras, acolhedoras, resilientes, volumosas, ágeis e com um fôlego de dar inveja. Se pensarmos bem, temos muito a aprender com elas. Vocês já descobriram quem são estas personagens com tantos atributos? Não? Então, vamos desvendar este mistério: são as baleias-jubarte (Megapteras novaeangliaes), também conhecidas por baleias corcundas, que em grupos têm protagonizado espetáculos à parte na costa sudeste brasileira, com seus saltos acrobáticos e peculiares cantos dos machos, desde o mês de junho.

O surpreendente é que mesmo chegando na casa de 40 toneladas e 16 metros de comprimento na fase adulta, estes mamíferos da ordem dos cetáceos não têm nada de desengonçados e possuem total desenvoltura em suas performances. Suas nadadeiras peitorais podem ter até cinco metros de comprimento, o que facilita as alavancagens de seus corpos volumosos. O balé que executam nas águas do oceano Atlântico Ocidental tem resultado cada vez mais em um olhar mais atento da população e turistas locais, dos pesquisadores e da mídia, nas últimas semanas.

Afinal, avistar tantos exemplares juntos ao mesmo tempo especificamente nestas áreas é algo inédito. Para quem estava em Ilhabela (SP) e no município de Arraial do Cabo, e no bairro da Barra da Tijuca, na capital fluminense (RJ), por exemplo, os flagrantes se tornaram virais. Flagrantes feitos por anônimos, por fotógrafos e observadores como Julio Cardoso, do Projeto Baleia à Vista, e Luciano Candisani, na região da Ilhabela, são dignos de menção.

Ao mesmo tempo, esta mudança de comportamento gera um alerta. Representantes de órgãos ambientais e do Porto de Santos, por exemplo, se reuniram no início deste mês, para discutir protocolos de ações no caso de novas aparições no litoral de São Paulo. Uma das hipóteses é que a população de jubartes pode estar aumentando, um sinal positivo. A proximidade às praias e embarcações também podem causar possíveis acidentes. Neste ano, próximo do canal 4, em Santos, apareceu um filhote, que foi salvo e voltou a alto-mar.
Estes mamíferos anualmente, neste período do ano até novembro, chegam à costa brasileira depois de seu longo processo migratório da Antártica até a altura da costa do Espírito Santo, nordestina, especialmente à região do Parque Nacional Marinho de Abrolhos (BA), o seu maior reduto para o acasalamento e a reprodução. São 4 mil quilômetros percorridos por volta de dois meses, sob as intempéries das variações climáticas e desafios de todos os tipos! E estas distâncias homéricas podem ser bem maiores, como pesquisadores coordenados pelo americano Peter Stevick, registraram de um exemplar da espécie que percorreu cerca de 10 mil quilômetros entre Abrolhos e Madagascar, entre o período de 1999 e 2001. O relato foi feito na revista “Biology Letters” da Royal Society.

Abrindo um parênteses – Quando a gente conhece Abrolhos, este rico pedaço do Brasil em biodiversidade, nunca mais esquece. E esta experiência tive em 1994, quando também tive a oportunidade de escrever uma matéria no Caderno Viajar do então Diário Popular, no dia 4 de maio daquele ano.

Mas voltando às baleias-jubarte, será que sabemos realmente captar as mensagens que elas nos proporcionam? A caça deste cetáceo é proibida, pois chegou quase a ser extinto. Por todos seus atributos, este que é um dos maiores mamíferos marinhos, é estudado por pesquisadores de diferentes organizações e instituições de ensino, como da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da ONG Viva Baleias Golfinhos e Cia (SP) em parceria com o Instituto Verde Azul, o Projeto Baleia à Vista (litoral Norte de São Paulo), e o Projeto Baleia Jubarte, que atua na BA e ES. Estas novas aparições em grupos maiores já estão sendo objetivo de pesquisa.

Características peculiares
Só para se ter uma ideia da complexidade da preservação das jubartes, basta começar pelo seu período de gestação. Pode durar literalmente um ano! E o intervalo entre uma e outra pode ser de um a três anos. O filhote já vem ao mundo com o tamanho aproximado de quatro metros e uma tonelada. Até pelo menos seus quatro a dez meses de vida tem uma dependência forte da amamentação e proteção materna. E os predadores estão por todas as partes – tubarões, redes de pesca, poluição marinha e o filhote se torna mais vulnerável, caso se perca da mãe, da qual recebe a principal fonte de alimentação. É por volta dos seis anos de idade que atinge a fase adulta e a maturidade sexual e pode viver por volta de 60 anos. Estes mamíferos se nutrem principalmente de cardume de krill (Euphasia superba) e de peixes, mas não se alimentam quando estão na costa brasileira.

O canto dos machos é como uma impressão digital, segundo o ecólogo Eduardo Moraes Arraut, que estudou in loco estes cetáceos no atlântico Sul. Em entrevista concedida ao Jornal da Unicamp, ele explicou que um ciclo do canto de uma baleia dura, em média, de 6 a 35 minutos, que pode ser repetido, sem intervalo, até o ponto de já ter sido observada uma “sessão de canto” com até 22 horas de duração.

Perigo à vista
Agora, um novo perigo ronda a conservação da espécie em águas brasileiras, na região de Abrolhos, rica em corais. Em abril deste ano, a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), apesar de pareceres técnicos contrários do órgão, autorizou que áreas próximas de Abrolhos e outras três no litoral de Sergipe e de Alagoas, façam parte do 16º leilão de Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na área do Pré-Sal, marcado para outubro.

A autorização causa polêmica sobre os possíveis riscos de comprometimentos ambientais, com derramamentos de óleos, nesta região estratégica com espécies endêmicas, recifes de corais e manguezais, como também às jubarte, visto que a região é o principal berçário para a mesma. Nesta semana, foi divulgado que os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES) protocolaram uma ação popular junto à Justiça Federal contra a inclusão de blocos de petróleo próximos ao Parque Nacional de Abrolhos.

O embate quanto à exploração de petróleo nesta região já acontece há ano. Em 2011, o Ministério Público Federal (MPF) já havia contestado decisões a favor desta exploração.
Segundo estudo do Projeto Baleia Jubarte, estima-se que a população de indivíduos na costa brasileira chegou a aproximadamente 17 mil. Os dados foram apurados por meio de sobrevoos em 2015. Hoje já se fala em 20 mil que passem pelo Brasil. Estatisticamente a média é de nove mil ano ano. Mas existem outras populações de Jubarte em diferentes localidades do mundo e em todos os oceanos.

Um questionamento que surge é quanto ao perigo que ronda mais uma vez este mamífero, aqui no país, que saiu da lista do Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção – Volume II – Mamíferos, do Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – 2018. Afinal, a premissa deste resultado positivo está associada à proibição da caça e os esforços de conservação contínuos nas últimas décadas.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
*crédito das fotos: @projetobaleiaàvista_JulioCardoso

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
12/06/2019 – Microplásticos: microscópicos e invasivos

Artigo e Podcast 7 – Blog jornalístico Cidadãos do Mundo: Cidadania ambiental tem rosto e nome
18/06/2019 13:56
Por Sucena Shkrada Resk*
Atitude é tudo, não é? Personagens anônimos nos revelam dia a dia um Brasil rico em significados de cidadania ambiental. Estas experiências vêm ao nosso encontro, quando estamos receptivos e olhamos ao nosso redor. Vivenciei um desses momentos, no último domingo, 16 de junho, durante caminhada que fazia no Parque Municipal Guaiamu, no bairro Santa Maria, em São Caetano do Sul, divisa com Santo André, em SP. Foi nesta oportunidade, que conheci o jornaleiro aposentado paulista Antonio Ávila, 75 anos, antigo morador do bairro Campestre, em Santo André. E como a bióloga Susane de Bortoli Tamar, moradora de São Caetano há 25 anos, me disse – o “eterno menino do dedo verde”. É sobre ele, o conteúdo deste artigo e também sétimo podcast do meu Blog jornalístico Cidadãos do Mundo .

Este educador ambiental na prática nos passa, de uma forma singela, uma mensagem objetiva sobre o porquê de ser tão crucial se manter unidades de conservação – sejam integrais ou de uso sustentável – tanto em ambientes urbanos como florestais, pelos municípios, estados e pelo Governo Federal. Este cidadão brasileiro sem conhecer os detalhamentos das legislações ambientais conseguiu absorver um conceito na práxis em um pequeno terreno com 250 metros de extensão.

Agora, sem mais delongas, vamos conhecer esta cativante história. Enquanto eu andava na pista (pavimentada) e observava a paisagem local do parque, olhei por meio às grades que dividem o espaço Guaiamu com uma outra pista de terra ladeada por árvores frutíferas, quase espremida entre uma área na qual ficam submersos dutos de combustível cobertos por grama, sob gestão da Transpetro, e rodeada por terrenos privados. Lá estava esse senhor de porte franzino e de expressivos olhos claros, com seu boné que quase cobria o rosto para se proteger do sol, e com luvas nas mãos. Ele limpava o trecho com uma vassoura de palha, deixando as folhas secas mais ao lado para que se transformassem em adubo, como me explicou depois. O seu gesto me gerou uma indagação interna: quem seria ele, já que não vestia nenhum tipo de uniforme?

Quando eu me dei por mim, já o estava abordando por meio da fresta. E aí travamos um diálogo e descobri uma história de cidadania ambiental que tem nome e rosto. Gravem bem: Antonio Ávila.

Antonio contou que nasceu na roça, onde viveu até os 19 anos, em Cafelândia. Vivia a rotina da agricultura familiar, ajudando seus pais. “Gosto do contato com a natureza desde esta época”, afirmou. Perguntei a ele por que estava fazendo a limpeza na pista de caminhada e me respondeu: “Quando em 2006, mudei com minha esposa para uma casa próxima daqui, vi que tinha um matagal maltratado, com a presença de lixo e ratos. E era uma área importante de natureza, com mananciais mais lá na frente. Aqui embaixo, passa um pequeno rio, sabia? Resolvi, então, fazer alguma coisa para preservar este lugar e o que mais gosto”, falou.

Então, senhor Antonio continuou: “Resolvi abrir esta pista de terra para a caminhada da comunidade e plantar mudas de várias árvores ao lado principalmente frutíferas (e me mostrou uma delas, uma bela jabuticabeira) como forma de proteção. Muitas eu mesmo providenciei e outras recebi de doação. Comecei há 13 anos esse trabalho voluntário que me deixa feliz. E praticamente todos os domingos venho aqui fazer a manutenção e conversar com as árvores”, disse com um sorriso largo. Sua ação não parou por aí. A cada pequeno trecho nesta extensão de cerca de 250 metros, deixa um saquinho para que ninguém jogue resíduos no chão. Mas nem todo mundo tem a atitude cidadã do senhor Antonio, vale ressaltar.

Além das jabuticabeiras, abacateiro, mexericas, goiabas, pitangas, pé de café, babosa… fazem parte deste cenário construído pelo ex-jornaleiro. E as aves e fauna locais agradecem! A bióloga Susane, nesta semana, me explicou que muitas espécies que antes haviam dispersado retornaram a esta região.

“Tem quero-quero, bem-te-vi, azulão, canário-da-terra, trinca-ferro e revoadas frequentes de maritacas”, disse. Neste habitat mais aconchegante, encontram alimentos nas árvores e refúgio. Susane afirma que até se “arrepia” quando lembra que o senhor Antonio “o menino do dedo verde” (como o chama carinhosamente) vinha com um carrinho de mão e plantava as primeiras mudas. Ela também se inspirou, nestes anos, plantando no trecho citronela e hibisco, entre outras espécies.

Qual é a importância desses gestos proativos? “O poder público e legislativo dos municípios de São Caetano do Sul e de Santo André poderiam assumir um papel mais atuante e se unir para conservar e ampliar este corredor verde tão importante para a biodiversidade local e para nossa qualidade de vida”, propõe a bióloga.

Ela lembra que todas estas mudanças ao longo dos anos possibilitaram o afastamento de ratos e baratas e a atração de animais silvestres, que também são polinizadores. Um dos indicadores para este reequilíbrio também é a presença de anfíbios e a temperatura mais amena.

A mobilização da comunidade ao se somar ao senhor Antonio, que se tornou um “cuidador ambiental” praticamente solitário desse espaço público, resultaria em valor agregado à qualidade de vida de todos que vivem no entorno.

Não custa repetir. A caminho dos 80 anos, este senhor voluntariamente está há muito tempo mostrando na prática uma inspiração de parque linear, não é verdade? À boca miúda, já ouvi conversas de bastidores de que talvez haja outros atores que devem ajudar nesta empreitada. O que dizer? Que isto possa se tornar realidade fazendo valer o esforço de tantos anos deste “cidadão” paulista, que dá sentido à palavra pertencimento.

Crédito da foto: Sucena Shkrada Resk

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Microplásticos: microscópicos e invasivos
12/06/2019 13:05
Por Sucena Shkrada Resk*
Nós comemos e respiramos microplásticos diariamente. Mesmo parecendo absurdo, isto já é comprovado cientificamente e revela os bastidores da relação de produção, consumo e descarte. Apesar de minúsculos e microscópicos, estes fragmentos menores que cinco milímetros são muito mais impactantes do que possamos imaginar, pois são encontrados em abundância no planeta, devido principalmente ao despejo inadvertido de resíduos no meio ambiente terrestre, em água doce e nos oceanos e por não serem também retidos em estações de tratamento de esgoto, devido à sua estrutura fina. Para completar este ciclo de comprometimentos, têm efeitos cumulativos no organismo de seres vivos. Por tudo isso, têm se tornado um dos principais objetos de pesquisas científicas na atualidade. Um dos desafios maiores: saber qual é a dimensão do seu real impacto e mecanismos eficientes de mitigação (redução de danos).

Relatos científicos a respeito dos microplásticos já datam dos anos 1970 e o termo começou a ser utilizado com frequência, a partir de 2004, como é destacado no artigo “Microplásticos: contaminantes de Preocupação Global no Antropoceno”, de autoria dos especialistas Glaucia P. Olivatto; Renato Carreira; Valdemar Luiz Tornisielo e Cassiana C. Montagner , publicado em dezembro de 2018, na Revista Virtual de Química . O trabalho também tem um levantamento detalhado sobre pesquisas realizadas no Brasil.

Internacionalmente, um dos estudos mais recentes a respeito foi divulgado por pesquisadores da Universidade de Victoria/British Columbia, em 2019, na publicação Environmental Science and Technology. O dado é, de fato, estarrecedor: nós, seres humanos, chegamos a ingerir de 39 mil a 52 mil partículas de microplásticos anualmente. Este número sobe de forma significativa, se também for considerada a inalação devido à poluição do ar. Neste caso, chega entre 74 mil e 121 mil. O levantamento foi feito em 3.600 amostras, com foco na dieta americana

No ano passado, cientistas da Universidade de Viena já haviam alertado também sobre a presença de nove tipos de microplásticos encontrados nos intestinos de oito cidadãos de oito países (Finlândia, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Reino Unido e Áustria), que ingeriram peixe. Segundo eles, existe o risco de que os componentes possam afetar o trato do gastro intestinal humano e estudos neste sentido já estão sendo feitos no mundo. Mas já é constatado em animais, é que o microplástico pode atingir a corrente sanguínea, o sistema linfático e seguir ao fígado, além de causar danos intestinais e estresse hepático, conforme informou o médico Philipp Schwabl, líder do estudo, à BBC News Brasil, neste ano.

No Brasil, em diferentes pesquisas, já foram encontradas estas partículas em sedimentos arenosos e no estômago de exemplares da fauna marinha no Sul, Sudeste e Nordeste e de rios do Pantanal e da Amazônia, entre outras localidades. Um dos pontos de alerta que estão sendo estudados é quanto à relação com poluentes orgânicos persistentes (POPs).

Mais uma das preocupações quanto ao perigo de toxidade apontado por cientistas é a presença de aditivos químicos. Entre eles, o ftalato, utilizado pela indústria química, que pode ocasionar comprometimento no sistema endócrino, e o polêmico bisfenol-A.

Do que estas partículas diminutas são compostas? A matéria-prima da maior parte dos plásticos é o combustível fóssil. Estamos falando de petróleo, que ao ser refinado, se transforma em nafta, que depois sofre mais um processo industrial para virar eteno. Aí a chamada indústria de segunda geração transforma o eteno em resinas poliméricas e a de terceira geração, conhecida como transformadoras de plástico, molda e confecciona os utensílios. Os microplásticos podem ser primários, quando já são produzidos de forma reduzida para a fabricação de determinados produtos. Neste caso, se chamam “pellets”. E o secundário é originado da fragmentação de artefatos plásticos maiores.

E afinal, onde são encontrados? Em praticamente tudo. Pense e lá está ele: na água que consumimos (incluindo a engarrafada) e em diferentes alimentos, no sal, no açúcar, como no organismo de peixes e outras centenas de espécies marinhas e de água doce, em embalagens plásticas, em certos tipos de tecidos sintéticos, e de itens de higiene, como esfoliantes e pastas de dente, em tintas, pneus e até no glitter que usamos no Carnaval. E um detalhe que deve ser considerado – os plásticos com maior volume se transformam nestas partículas mínimas com o passar do tempo (décadas, séculos), por meio da decomposição.

Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP-Piracicaba), Glaucia Olivatto, no Reino Unido, por exemplo, já foi proibido o uso de microplásticos em cosméticos. Já no Brasil, está em tramitação no Congresso, o Projeto de Lei (PL 6528/2016), que tem por finalidade proibir a manipulação, fabricação, importação e comercialização, em todo o território nacional, de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria que contenham a adição intencional de microesferas plásticas.

Oceanos e rios de microplásticos
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), no ano de 2017, divulgou que nossos mares têm mais de 51 trilhões de partículas de microplásticos, ao mesmo tempo, que lançou à época, a Campanha Clean Seas ou Mares Limpos (de plásticos, em geral), em português. Este número exorbitante supera o de estrelas na galáxia, segundo o comunicado, e havia sido levantado por pesquisadores do Imperial College de London e de outros países, em 2015. Este é um dos problemas que afetam o ecossistema marinho, que levou a Organização das Nações Unidas a instituir a Década Internacional da Oceanografia para o Desenvolvimento Sustentável – a Década dos Oceanos (2021-2030).

A FAO lançou em 2017 o relatório “Microplásticos na Pesca e na Aquicultura”, no qual aponta o alerta para a segurança alimentar. O documento alerta sobre as inúmeras pesquisas que já identificaram estas partículas em peixes nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo.

Em 2018, a Feira Internacional para a Gestão da Água, Esgoto, Lixo e Resíduos teve com um dos temas debatidos, o microplástico. O evento reuniu 168 países. Estas iniciativas demonstram a relevância do tema mundialmente.

Exemplos do Brasil
Aqui, no Brasil, mais uma descoberta anunciada recentemente gera apreensão. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) identificaram que na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, há uma das maiores quantidades de microplásticos já encontradas no mundo, originadas principalmente de atividades marítimas, desde portos a cruzeiros. Em mais uma baía, desta vez, a de Monterey (ecossistema marinho banhado pela corrente da Califórnia, entre a costa da Colúmbia Britânica, no Canadá, até o litoral do estado mexicano da Baja Califórnia) foram descobertas grandes quantidades dessas partículas. A pesquisa foi feita por cientistas do Instituto de Pesquisas do Aquário da Baía de Monterey, nos EUA, e publicada na Revista Scientific Reports.

Nem as áreas mais remotas da Amazônia brasileira escapam. Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) encontraram microplásticos em diferentes espécies de peixes, como pacus, na região xinguana. Ao todo, foram analisados 172 peixes ao longo de 300 quilômetros. Mais uma etapa da pesquisa acontece agora na região de Belém. Em águas do Pantanal também foram identificados por pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

Mudanças de paradigmas
O que é possível avaliar diante de todos estes estudos é que existe a necessidade urgente de investimento em pessoas (capital humano) e tecnologias limpas e sobre os componentes dos microplásticos em relação à saúde ambiental, que impulsionem produtos plásticos biodegradáveis, além de regras mais rígidas no setor e fiscalização pelo poder público.

Valorizar iniciativas como a da estudante gaúcha Juliana Estradioto, 18 anos, que foi a vencedora do Prêmio Jovem Cientista promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), neste ano. Seu projeto é de um plástico para embalagens oriundo da casca do maracujá, que se degrada em 20 dias. A jovem também foi reconhecida internacionalmente por criar uma membrana biodegradável de resíduos da casca de noz de macadâmia, para ser utilizada em curativos ou em embalagens. Ela foi uma foi uma das vencedoras na área de Ciência dos Materiais da International Science and Engineering Fair (Intel Isef), um dos mais respeitados eventos de ciências mundial.

E acima de tudo, de mudança de hábito de consumo e prática da educação cidadã na nossa sociedade. Os microplásticos não chegam sozinhos a todos esses destinos e, inclusive, ao nosso corpo, não é? Além do descarte, no processo de produção, grande parte do que encontramos por aí, é resultado do próprio descarte realizado pela sociedade.

Há um gap da gestão pública também no tocante à coleta seletiva, que ainda é ínfima na proporção continental do país, estima-se que apenas 1% dos 11 milhões de toneladas de material plástico pós-consumo, de acordo com o relatório “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização, lançado pelo WWF – Brasil. Enquanto a média global é de 9%.

Como diz um trecho da música de Ivan Lins e Vitor Martins – “Depende de nós, quem já foi ou ainda é criança, que acredita ou tem esperança, quem faz tudo pra um mundo melhor…”. Uma pauta que deve começar a ser refletida desde a infância…

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
05/06/2019 – Poluição do ar: qual é o valor de cinco segundos?
20/02/2019 – Tietê permanece adormecido na região metropolitana devido ao mau planejamento urbano
16/01/2019 – Os oceanos apelam todos os dias: plásticos, não!
10/01/2019 – O Quênia e os seus exemplos inspiradores: da resiliência ao socioambientalismo
07/08/2014 – Resíduos sólidos: Portugal acabou com seus lixões e optou pelo modelo consorciado
29/10/2012 – Educomunicação: o caminho das imagens como mobilização socioambiental

Poluição do ar: Qual é o valor de cinco segundos?
05/06/2019 16:48
Por Sucena Shkrada Resk*
A maioria de nós provavelmente nunca pensou quanto valem cinco segundos nos dias de hoje, não é? Valem literalmente uma vida, pois neste curto espaço de tempo morre uma pessoa no mundo em decorrência de doenças associadas à poluição do ar, correspondendo anualmente a 7 milhões de pessoas. Para compreender melhor a gravidade do problema, faça a conta: nove em dez pessoas respiram ar poluído e contaminado no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Portanto, fazemos parte desta estatística.

Viver principalmente nas regiões metropolitanas apresenta externalidades sobre as quais nem temos noção. Os efeitos do comprometimento do bem-estar chegam à economia: ultrapassam os US $ 5 trilhões (dados 2013). Cerca de 3 bilhões de pessoas, ou seja, 40% da população no planeta, ainda não têm acesso a combustíveis limpos e tecnologias em suas casas, principal fonte de poluição do ar interior do domicílio.

Poluição é tema transversal
Uma afirmação em documentos da OMS é taxativa: a poluição não tem fronteiras. Mesmo assim, estes alertas fazem parte de um tema ainda depreciado na agenda da política pública, que é a saúde ambiental. Um conteúdo transversal a outras agendas, como transportes, agricultura, indústria e mineração, tratamento de resíduos, ciência e tecnologia e educação, além de meio ambiente e saúde. A ausência de planos e políticas concatenadas entre todas estas áreas resultam nesta ineficácia ainda presente no combate à poluição do ar.

Estes dados reforçam a escolha do tema “Poluição do Ar”, nesta Semana do Meio Ambiente de 2019, feita pela Organização das Nações Unidas (ONU). O alerta é recorrente: este inimigo aparentemente oculto faz parte dos reflexos da nossa própria ação humana em um modelo de desenvolvimento no qual a produção de gases tóxicos à saúde ainda permeia, e muito, as nossas cadeias produtivas e modais de transporte com combustíveis poluentes e/ou catalisadores ineficientes na mobilidade urbana. Reflete consequentemente o nosso modelo de produção e consumo. Respiramos ainda quantidades excessivas de gases tóxicos, como dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio troposférico (O3), monóxido de carbono (CO), material particulado (MP), hidrocarbonetos e dióxido de enxofre (SO2), entre outros gases. As suas concentrações são relacionadas a condições metereológicas. Ventos fracos e inversões térmicas (camada de ar quente que se forma sobre a cidade, “aprisionando” o ar e impedindo a dispersão dos poluentes) em baixa altitude exigem alerta.

Principais públicos afetados
As crianças pagam uma conta muito alta, pois são um dos públicos que mais sofrem com efeitos fatais. Em outubro de 2018, o relatório “Air Pollution and Child health” alerta a respeito, registrando mais de 600 mil mortes anuais. Como esclarece o patologista Paulo Saldiva, um dos maiores especialistas brasileiros nesta área, há efeitos adversos da poluição do ar sobre a saúde humana. Alguns deles se manifestam de forma aguda, ou seja, horas ou dias após a exposição, enquanto outros são evidenciados somente após longos períodos de exposição. São os chamados efeitos crônicos. Trocando em miúdos, uma perfeita bomba-relógio.

As vítimas em potencial, segundo Saldiva, têm abaixo dos 5 e acima dos 65 anos de idade. Já as morbidades são associadas à asma, bronquite crônica, doença aterosclerótica, diabetes mellitus, miocardiopatias e arritmias cardíacas.

No Brasil, no Sistema Único de Saúde (SUS), a demanda de pacientes com problemas associados à poluição atmosférica só cresce. Chegam às unidades básicas de saúde e aos hospitais, pessoas com irritações das mucosas, dos olhos, processos de asmas, doenças pulmonares, cardiovasculares e cânceres. A partir de 2001, foi instituída a Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica (Vigiar), pelo Ministério da Saúde, com foco principalmente em prevenção e de atenção integral. Um dos objetivos desta medida é a criação de um instrumento de identificação de municípios de risco. Os levantamentos, entretanto, ainda são ínfimos diante da espacialidade, concentração de pessoas e fontes emissoras.
Frota veicular
Os indícios de que é preciso rever nosso modelo de desenvolvimento começam, por exemplo, quando nos confrontamos com dados a respeito da frota veicular no país. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até fevereiro de 2019, o Brasil registrava 54.995.950 só de automóveis e 22.471.809 motocicletas, extra os demais modelos automotivos (caminhões, ônibus etc), e disparadamente o estado de São Paulo se destaca nestas estatísticas, respectivamente com 18.317.839 e 4.662.471. A necessidade de aumentar a frota de transporte coletivo não poluente em todas as cidades do país é algo urgente diante desta realidade.
Como explica o engenheiro químico David Tsai, coordenador de área de emissões do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA), uma das principais questões que devem ser avaliadas quanto às emissões de poluentes, são os catalisadores dos automóveis (adotados no país desde 1992), além dos investimentos em energia limpa e renovável. A qualidade e eficiência destes equipamentos devem ser permanentemente fiscalizadas. Ele ainda explica a importância de haver a manutenção e ampliação do monitoramento da qualidade do ar no país como instrumento de políticas públicas mais eficazes.

Monitoramento da qualidade do ar
Atualmente há 284 estações sob gestão pública somente em nove estados (Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Distrito Federal), como destaca a Plataforma Qualidade do Ar, sistematizada pelo IEMA. Nela, é possível observar o déficit de investimento dos estados neste segmento. Somente os de São Paulo e do Rio de Janeiro mantêm aproximadamente 75% das estações de monitoramento no país e 50% delas estão nas regiões metropolitanas. O Norte do país é desassistido e na região Centro-Oeste e no Nordeste há um número irrisório de cobertura. “Há maior dificuldade de controle de concentrações sobre o material particulado fino (MP2,5) e o ozônio”, diz.

Mais um aspecto estratégico discutido hoje em dia é quanto à manutenção e melhoria da atuação do Programa de Controle de Poluição de Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado por resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
Em 2016, houve uma avaliação dos Impactos e Econômicos dos Benefícios Socioambientais do Proconve, lançado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No relatório, há um dado que chama a atenção. Um estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP e a consultoria Environmentality, entre 1996 e 2005, o número de mortes evitadas pelo Proconve em seis capitais brasileiras foi estimado em 50.000. Isso representaria a economia aproximada de US$ 4,5 bilhões de gastos com saúde pública.

No levantamento, foi apurado que na região metropolitana de São Paulo, o programa teria evitado 3,41% das mortes de adultos acima de 25 anos por doenças cardiovasculares, 3,39% por problemas respiratórios e 5,41% por câncer de pulmão. Ao mesmo tempo, é avaliado que ainda muito a melhorar, pois se calcula que nove pessoas morrem por dia devido à poluição em São Paulo. As concentrações de material particulado ainda são duas vezes mais altas do que o recomendado pela OMS. Vale lembrar que o mesmo tem como principais fontes: veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa e ressuspensão de poeira do solo.

Partículas finas
Segundo a OMS, as partículas inaláveis finas (MP2,5), em concentrações excessivas, que podem atingir os alvéolos pulmonares, afetam 91% das pessoas que vivem em cidades no mundo.
A poluição do ar doméstica é mais um problema desprezado nas políticas públicas e chega a representar o quarto risco global para a saúde, responsável por 4,3 milhões de mortes anualmente. A pesquisadora Adriana Gioda, em seu artigo “Comparação dos Níveis de Poluentes Emitidos pelos Diferentes Combustíveis Utilizados para Cocção e sua Influência no Aquecimento Global”, publicado na Química Nova 41, traz mais uma informação relevante. No Brasil, cerca de 10 milhões de domicílios ainda fazem uso de lenha, de acordo com o levantamento. Em 2010, na América Latina e Caribe, foi estimada a ocorrência de 70.000 mortes prematuras relacionadas à exposição interna ao MP2,5 devido ao uso de combustíveis sólidos na cocção. Ela alerta: as partículas finas são as mais diretamente associadas a mortes e doenças.

Quem não viu algum dia aquela imagem emblemática de pessoas com máscaras, em Pequim, para se proteger da poluição atmosférica na China? Um cenário triste e que revela os extremos. O problema em questão, no Brasil e no mundo, é ainda maior, porque milhares de pessoas sequer têm a chance de usá-las, visto que muitas vidas já estão sendo abreviadas por causa da falta da impulsão, de fato, à energia limpa e renovável; a hábitos mais saudáveis e não poluentes de mobilidade urbana, como andar de bicicleta, exercitar a carona solidária, usar transporte público não poluente. Tudo isso associado ao combate à pobreza, que pesa de forma incontestável sobre a maior parte das vítimas, e investimento em Pesquisa & Ciência.
SAIBA MAIS – LISTA DOS PRINCIPAIS POLUENTES ATMOSFÉRICOS:
Aldeídos (RCHO)
Dióxido de Enxofre (SO2)
Dióxido de Nitrogênio (NO2)
Hidrocarbonetos (HC)
Material Particulado (MP)
Monóxido de Carbono (CO)
Ozônio (O3)
Poluentes Climáticos de Vida Curta (PCVC)
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja mais à respeito do tema poluição no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
23/02/2014 – Poluição no Gigante Asiático prejudica população local e extrapola fronteiras
01/05/2013 – Qualidade do ar: será que ainda há tempo?
16/01/2013 – Foto-legenda: Pulmão verde urbano
24/10/2012 – Frota veicular deve aumentar, mas a nossa qualidade de vida?
27/08/2012 – No contexto das nove fronteiras
27/09/2011 – Quem quer fazer parte da estatística fatal provocada pela poluição?
22/06/2011 – A lei de ação e reação à atividade antrópica
11/06/2011 – Reflexões: o que pensar depois do C-40
22/05/2011 -TEDx Mata Atlântica (parte 4): editora relata a importância do jornalismo local
15/04/2011 – Poluição – Por outro lado, são mais de 7 milhões de chances para tudo mudar
30/01/2010 – Esp.FSM 2010 – Como a população se integra à política pública
04/10/2009 – Poluição: a importância da pesquisa
16/08/2009 – Saúde Ambiental: A poluição que nos consome
18/03/2009 – Ilhas urbanas

Podcast 6 – Blog Cidadãos do Mundo: Assustador é não ouvir mais os zumbidos das abelhas
23/05/2019 13:15
Por Sucena Shkrada Resk*
Ouvir os zumbidos das abelhas para muitos pode ser algo assustador, mas ao contrário do que você possa pensar, mais assustador é justamente não ouvir esses zumbidos. A resposta é simples: esses agentes da natureza responsáveis pela maior parte da polinização no planeta estão sendo literalmente exterminados. Por consequência, foi colocada em risco a conservação da biodiversidade e da nossa segurança alimentar. Este é o presente para o futuro que queremos? Vale a pena a reflexão, não é? Este é o tema desse sexto podcast do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (ouça aqui), também no formato para leitura.

Segundo alerta global feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), a combinação de pesticidas, mudança no uso do solo e monocultura extensiva são as principais ameaças na atualidade à manutenção das cerca de 30 mil espécies de abelhas polinizadoras no planeta. Mais um dado a ser gravado: 75% dos cultivos para nossa alimentação dependem delas, de acordo com a FAO, braço para alimentação e agricultura da ONU. Não podemos esquecer que esse agente fundamental de serviços ecossistêmicos também produz o mel e é inspiração até para a arquitetura, por sua habilidade na construção das colmeias. Essas informações foram suficientes para te deixar sensibilizado? Se não foram, vamos lá!

Exemplos sucessivos têm sido noticiados, há anos, no Brasil e em diversos países do mundo, como EUA e na União Europeia. Entre os mais recentes por aqui está uma série de casos que foram apurados pela Agência Pública de Notícias e pela Repórter Brasil. De dezembro do ano passado a fevereiro de 2019, foi registrada a morte massiva de mais de 500 milhões de abelhas, sendo 400 milhões só no Rio Grande do Sul e as demais nos estados do Mato Grosso do Sul, de Santa Catarina e de São Paulo.

As fontes primárias sobre estas ocorrências são diversas: associações de apicultores, pesquisadores em universidades e secretarias de agricultura, entre outras. E os casos não param por aí. Também há registros históricos no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso, em Minas Gerais, no Paraná e no Rio de Janeiro. E olhe, que aqui no Brasil, temos a predominância somente de seis espécies nativas.

Responsabilidades compartilhadas
Apesar de pequenos avanços isolados por iniciativa da gestão pública no país, por meio de legislações, a pulverização aérea ainda é o principal meio que acelera este extermínio. Por isso, além de ações, como do estado do Ceará e do Ministério Público em todo país, o ideal seria que a maior parte dos gestores públicos e legisladores tomassem as iniciativas da proibição, por meio da conscientização, consulta e pesquisa a relatos vivenciais e técnicos.

Pesquisas científicas esclarecem que entre os componentes de pesticidas e fungicidas, o mais mortal para as abelhas no mundo, têm sido os neonicotinoides, derivados da nicotina (já proibidos pela União Europeia, em maio de 2018) e há sinalização para o comprometimento provocado pelo Fipronil, também proibido na Europa.

Este colapso acontece ao mesmo tempo em que o Brasil amplia a liberação de agrotóxicos. A autorização é pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em consonância com o Ministério da Agricultura e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Só neste ano, 169 até a terceira semana de maio. No ano passado, o total em 12 meses foi de 450.

Estudos de caso
O vídeo-reportagem “Medo da Primavera – uma hecatombe em andamento”, que trata do caso no município de Mata, no Rio Grande do Sul, tem quase vinte minutos, e é uma amostra que contém relatos que nos fazem compreender um pouco sobre a dinâmica do que está ocorrendo. Uma frase de um personagem ecoa – “A abelha sumindo…nós somos os próximos”. No último dia 22 de maio, movimentos e associações, além de pesquisadores e cientistas do estado entraram com uma representação, no Ministério Público Federal (MPF), pedindo a proibição do uso de agrotóxico relacionado à mortalidade em massa das abelhas nesse município.

Além dos agrotóxicos, as mudanças climáticas também estão pressionando a existência das abelhas. Pesquisa feita por cientistas da Universidade Estadual da Flórida e colaboradores, publicada na Ecology Letters, em 2017, constata que a alteração do clima afeta a disponibilidade de flores e alimentos para as próprias abelhas. Foram estudadas espécies locais. O grupo também reforçou o comprometimento provocado pelos neonicotinoides. Outro estudo recente é da Northwestern University e do Chicago Botanic Garden. Houve a simulação de um clima mais quente, no qual 35% das abelhas morreram no primeiro ano e 70%, no segundo ano. No Brasil, a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas é mais uma fonte interessante para consulta sobre o tema.

Liberações de agrotóxicos
Existe mais um lado da análise, com relação à saúde humana, que é tão importante quanto ao tocante às abelhas. De acordo com o Relatório Nacional de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos 2018, do Ministério da Saúde, a maior incidência de notificação de intoxicações por agrotóxicos no Brasil foi registrada em 2014, no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan): 6,26 casos para cada 100 mil habitantes. Entre 2007 e 2015, foram notificados (oficialmente) 84.206 casos. Imagine quantos também estão subnotificados.

Meio copo cheio
Ao mesmo tempo que há este alerta, bons exemplos também existem no planeta, que servem de inspiração para reverter este colapso da relação humana com o meio ambiente. Uma delas tem a participação direta da própria sociedade e vem da Grã-Bretanha. O Conselho Municipal de Brent, em Londres, decidiu plantar 11 km de flores silvestres em espaços verdes para atrair as abelhas. Que tal seria seguir esses passos por aqui?

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
21/01/2019 – Narrativa de agricultura familiar nos leva à valorização ecossistêmica e humanística
11/07/2018 – Entrevista da semana: Defensor público fala sobre o desafio do combate do uso dos agrotóxicos em São Paulo e em todo o Brasil
03/04/2018 – Pulverização aérea: sabemos realmente as externalidades negativas do ciclo do que comemos?
24/11/2017 – Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
24/04/2016 – Agrotóxicos – parte 2: mais um projeto polêmico na Câmara
Agrotóxicos-transgênicos: um rolo compressor está sendo passado sobre o direito do consumidor
19/08/2015 – Sim, nós precisamos das abelhas
16/06/2013 – Hortas urbanas, um exercício de desprendimento
12/12/2012 – Até quando vamos silenciar as primaveras?
08/11/2011 – Os eixos da economia sustentável sob o olhar de Ladislau Dowbor
28/10/2011 – Reflexões sobre segurança alimentar & meio ambiente
14/07/2010 – Uma realidade sem agrotóxicos é possível
29/06/2010 – O que comemos?
01/02/2010 – Esp.FSM 2010 – Qual é a nossa conjuntura ambiental?

Brasil sai do protagonismo em decisões internacionais da área ambiental
21/05/2019 14:33
Por Sucena Shkrada Resk*
A linha histórica dos esforços mais intensivos em cooperações multilaterais internacionais no campo ambiental já soma quase meio século, com a Declaração de Estocolmo (1972), mas desde a Segunda Guerra Mundial houve um impulso a este propósito, com a Declaração dos Direitos do Homem, de 1948. O que significa afinal cooperação internacional ambiental? Qualquer Estado-nação no mundo reflete de alguma forma em outras porque esta é a lógica que integra a organicidade da geopolítica. Portanto, a sua governança pode afetar, não só internamente, mas externamente o desenvolvimento no planeta.

Convenções, Tratados, Acordos e contratos, por meio da manutenção de conferências e de outros espaços de negociações, materializam estes objetivos em comum. No que tange ao meio ambiente, em especial, ao combate às mudanças climáticas e ao aquecimento global, como à conservação da biodiversidade, interferem, inclusive, em regras de boas práticas estabelecidas no campo das relações comerciais e de financiamento entre os países e blocos. Existe uma transdisciplinaridade, tudo está interligado.

O Brasil, no entanto, diplomaticamente tem se afastado aos poucos desse universo ao manifestar posicionamentos antagônicos em curto espaço de tempo, quanto ao consenso de decisões internacionais coletivas na agenda ambiental, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), neste ano; um distanciamento que gera incertezas quanto a cenários futuros. Afinal, o país está entre os dez países que mais emitem Gases de Efeito Estufa (GEEs), representando o percentual de 2,48%.

Além da intensificação da fragilização no comando e controle em curso no Ministério do Meio Ambiente, o Ministério do Exterior anunciou que extinguiu a Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia, que abrigava a Divisão da Mudança Climática. O ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, em sua posse, chegou a mencionar que o Brasil deve mudar sua atuação em fóruns globais, como a ONU. No Congresso Nacional também há uma corrente divergente significativa aos acordos internacionais ambientais.

Na contramão da cooperação internacional
Na esteira desse processo, um dos fatos marcantes neste ano é o fato de o Congresso brasileiro não ter ratificado o Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Advindos de sua Utilização (ABS) (na área da diversidade biológica), que foi estabelecido há quatro anos. A decisão causou perplexidade de diversos segmentos no exterior e aqui no país, porque o Brasil foi protagonista no processo internacional desta pauta. Com isso, o país ficou com o papel somente de ouvinte quanto a esta agenda.

Neste mês, mais um capítulo deste complexo cenário foi escrito. O ministro Salles, antes de qualquer pronunciamento público do ministro Araújo, anunciou que o Brasil não iria mais sediar em agosto deste ano, o evento da ONU – Semana Climática (Climate Week) América Latina e Caribe -, em Salvador/BA, de preparação da Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Mudança do Clima (COP-25), que ocorrerá no final do ano, no Chile. Vale destacar que o governo brasileiro já havia declinado de sediar a Conferência das Partes da COP-25. A estimativa do evento de agosto é de receber cerca de 3 mil pessoas, desde diplomatas a representantes do empresariado e terceiro setor e é organizado pela ONU.

Em entrevista exclusiva concedida ao Blog de Andreia Sadi, no G1, Salles havia dito: “Vou manter um encontro que vai preparar um outro, que não vai acontecer mais no Brasil, por quê? Não faz o menor sentido, vai para o Chile! Vou fazer uma reunião para a turma ter oportunidade de fazer turismo em Salvador? Comer acarajé?”.

No campo diplomático, esta fala chegou a provocar mal-estar e ainda desencadeou reação do prefeito de Salvador e líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto, que afirmou que o evento é importante à economia da cidade e para mostrar os avanços na agenda climática. Ele pediu à sua secretaria de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência, para ser verificado com a ONU, se seria possível haver o encontro, sem o aval do governo federal. No campo da política interna também desencadeou um desgaste governamental.

Surpreendentemente o ministro, poucos dias depois, no dia 19 de maio, voltou atrás e o MMA emitiu uma nota oficial com o seguinte conteúdo:

“O Ministério do Meio Ambiente, através de entendimentos mantidos nesses últimos dias com o Prefeito de Salvador, o Ministro das Relações Exteriores e o novo Secretário-Executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, decidiu formular proposta com ênfase na Agenda de Qualidade Ambiental Urbana e no Pagamento por Serviços Ambientais, através de instrumentos financeiros que visem dar efetividade econômica às atuais e futuras ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas no Brasil, a serem discutidas e apoiadas na Climate Week, em Salvador, bem como nos eventos subsequentes até a COP25, no Chile, os quais deverão contar com a participação deste Ministério do Meio Ambiente e do Ministério das Relações Exteriores”.

Neste contexto, há ações precedentes, que revelam uma desaceleração das políticas ambientais no país. O MMA bloqueou 95% dos R$ 11,8 milhões da dotação orçamentária destinada ao Programa de implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima, como também extinguiu a Secretaria de Mudanças do Clima e Florestas, transferindo a agenda climática a uma assessoria ligada ao ministro, com uma estrutura enxuta.

Mais uma retirada brasileira anunciada no espaço das negociações internacionais aconteceu recentemente. O governo brasileiro, como o norte-americano, não aderiu à inclusão das exportações de resíduos plásticos misturados, não recicláveis e contaminados no regime de controle da Convenção Internacional da Basileia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seus Depósitos, aprovada pelos cerca de 190 países signatários. O tratado internacional é de 1989 de cooperação internacional havia sido ratificado no país em 1993 e teve sua regulamentação no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em 2012.

Contexto europeu
Este conjunto de posturas contrasta, de certa forma, com um exemplo protagonizado por líderes de oito países da União Europeia (França, Espanha, Holanda, Portugal, Dinamarca, Luxemburgo, Suécia e Bélgica). Eles anunciaram neste mês a assinatura de um documento, que prevê o aumento de 20 para 25% no orçamento (2021-2027) do bloco ao combate às mudanças climáticas, principalmente na produção de veículos movidos à energia limpa e em transporte público sustentável. Em 25 de abril, mais de 600 cientistas e 300 organizações indígenas, em carta publicada na Revista Science, já haviam pedido para a União Europeia pressionar o Brasil, por meio das negociações comerciais, a combater o desmatamento no país e conflitos pelo uso da terra, respeitando também os direitos indígenas.

O Brasil tem um histórico preocupante quanto à segurança de ativistas ambientais e figura como o país onde há maior número de assassinatos no mundo em anos consecutivos, segundo a ONG Global Witness. Em 2017, foram 57 mortes, que representaram 28% do total.

Economia de baixo carbono
O objetivo de grande parte das 200 nações do planeta na atualidade é o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono, que reduza significativamente a emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEEs), como também estabelecer a segurança genética das espécies e a segurança alimentar às populações. Vale destacar que os mais poluidores são os mais industrializados. Para isso somente ações políticas que se revertam no chão são capazes de dar o salto qualitativo a esta meta. Minar ou não aderir a acordos e tratados globais, que são a representação de comprometimentos de curto a longo prazo, pode significar um ônus mais à frente. Hoje as notícias são no sentido de reforçar estes alertas.

António Guterrez, secretário-geral da ONU, fez uma fala no último dia 15 de maio, sobre o perigo das mudanças climáticas para a paz e segurança mundiais, pois a segurança alimentar e a saúde de milhares de pessoas estão em jogo. Só no ano de 2016, um número superior a 24 milhões de pessoas, de 118 países e territórios foram obrigados a abandonar suas casas por causa de eventos extremos. Este número é três vezes maior que os de deslocados por conflitos no mundo.

Na casa de um milhão de espécies animais e vegetais correm o risco de serem extintas, segundo relatório recente produzido pela Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), do sistema da ONU.

A 14ª edição do Índice global de Riscos Climáticos, publicado pela organização ambiental alemã Germanwatch, em 2018, expôs que o Brasil está na 79º colocação entre 168 países, mais impactado por eventos climáticos extremos acelerados pela ação humana. Mais um dado exposto no levantamento é que entre 1998 e 2017, mais de 145 mil pessoas morreram no no país devido a eventos climáticos. Em 20 anos, a média anual dos custos financeiros das catástrofes para o país ultrapassa US$ 1,7 milhão. No mundo, mais de 526 mil pessoas morreram em mais de 11,5 mil desastres naturais, entre 1998 a 2017.

Segundo o especialista sênior do Grupo de Mudanças Climáticas do Banco Mundial, Alexandre Kossoy, as mudanças climáticas podem levar à pobreza 100 milhões de pessoas em todo o mundo, pelos próximos dez anos, e o Brasil tem um papel fundamental no combate à mudança do clima.
Esta temática vai muito além do aspecto da diplomacia internacional, pois infere a combinação dos efeitos da política interna com a externa, para permitir que o ponto de equilíbrio resulte em credibilidade e mudanças reais no dia a dia, que afetem toda a sociedade globalmente.

Os fatos noticiados cotidianamente são a constatação da aceleração dos eventos extremos em todo o planeta que desestabilizam economias, como também economias predatórias que desestabilizam o equilíbrio ecossistêmico.

Não se atentar a esta relação intrínseca ao aceleramento das mudanças climáticas é negar o que a Ciência já reitera há anos. E não se dar conta de que vivemos um novo período de recessão econômica no mundo, em que todas estas relações estão interligadas, com o aumento de guerras, pobreza e subnutrição, também pode ter um custo muito alto à população mundial.

Soberania e cooperação internacional
O que se observa atualmente no Brasil, do ponto de vista desta agenda política internacional ambiental, é uma tendência a contrariar este consenso, partindo a um negacionismo de posturas históricas do país em tratados e acordos, desde a agenda da conservação da biodiversidade, das florestas ao clima (veja o artigo O cenário conturbado da gestão ambiental brasileira).

Um dos argumentos governamentais é que estas decisões estariam confrontando a soberania e autonomia nacional de desenvolvimento. Neste sentido, inclui, por exemplo, a prospecção de permitir, por meio de atualização legal, a introdução do agronegócio e da mineração no bioma amazônico, inclusive em terras indígenas e a diminuição de unidades de conservação. Segundo especialistas e diferentes lideranças indígenas, um propósito que pode custar caro à sociedade.

Amazônia em questão
O Brasil tem dimensões continentais e detém mais de 20% das espécies do planeta. Uma riqueza ecossistêmica que sofre pressões constantemente nos biomas amazônico, atlântico, do cerrado, do pantanal, da caatinga e pampa, além do bioma costeiro marinho.

A importância da Amazônia para o mundo não é mera retórica. Seguem alguns dados relevantes: o seu maciço florestal é responsável por levar toda a umidade à América do Sul; cerca de um quinto das águas doces que seguem aos oceanos no mundo provém do rio Amazonas. Só a floresta amazônica representa 10% da biomassa existente no planeta. É uma região que armazena bilhões de toneladas métricas de carbono ajuda a estabilizar o clima no mundo. Trabalhos científicos respeitados, como do pesquisador Carlos Nobre, alertam para o perigo da savanização em curso.

Não é por acaso que o bioma chama a atenção do mundo. A Igreja Católica, seguindo os princípios da Encíclica Laudato Sí, de 2015, do papa Francisco, definiu que o tema do Sínodo deste ano será sobre a Amazônia e seus povos em toda Pan-Amazônia. O encontro será realizado no Vaticano, no mês de outubro. A escolha deste assunto causou reação do governo brasileiro, por meio de alguns pronunciamentos na imprensa, que alega que o evento estaria interferindo em assuntos internos brasileiros.

No âmbito internacional, a defesa da preservação da Amazônia como também da autonomia dos povos indígenas está sendo pauta em uma série de encontros, na Europa, com líderes mundiais, que está sendo feito pela liderança indígena Raoni Metuktire e outras, que defendem a proteção, em especial do Parque Indígena do Xingu. Um dos presidentes que já sinalizou apoio à iniciativa, foi o francês Emmanuel Macron. Ele disse que deverá falar com o presidente Jair Bolsonaro sobre o tema, durante a Cúpula do G20, em junho, no Japão. Em Bruxelas, os indígenas também aderiram à manifestação de jovens ativistas que foram às ruas e receberam apoio do governo do país.
Ao mesmo tempo, o Brasil declinou de participar na Conferência do Bom Crescimento, no Peru, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que começou dia 13, que discute formas de barrar o desmatamento na Amazônia, por meio de agricultura sustentável e incentivo a pequenos produtores locais.

O ministro Salles também, em entrevista coletiva concedida no dia 17 de maio, afirmou que a pasta apurou indícios de irregularidades em contratos do Fundo Amazônia principalmente com organizações não governamentais. O fundo foi criado em 2008 e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o combate ao desmatamento na região. A análise, segundo ele, teria sido feita de em um quarto dos contratos (26) e seria encaminhada ao banco, ao Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU). Segundo ele, teriam sido apurados casos de prestações de contas incompletas, índices altos de contratação sem licitação e gasto excessivo com folha de pagamentos.

O anúncio causou surpresa ao principal financiador do Fundo, que é a Noruega (além da Alemanha e Petrobras), como também críticas de organizações não governamentais, como o Observatório do Clima. A Embaixada, em nota, declarou que está “satisfeita com a robusta estrutura de governança do Fundo Amazônia e os significativos resultados que as entidades apoiadas pelo Fundo alcançaram nos últimos 10 anos e resultados auditados pelo TCU. Não recebemos nenhuma proposta das autoridades brasileiras para alterar a estrutura de governança ou os critérios de alocação de recursos do Fundo”. Um assunto que ainda deve ter mais capítulos.

Governança ambiental internacional
Do ponto de vista de historicidade, pode-se dizer que está se desenhando um retrocesso quanto ao protagonismo e cooperativismo brasileiros, que segue na contramão do documento “Governança Ambiental Internacional – realizações e encaminhamentos”, recentemente lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que tem como um dos principais objetivos fazer o balanço do que está sendo feito para a implementação do documento “O Futuro que queremos”, resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que o Brasil sediou em 2012.

Segundo o documento, hoje há necessidade de maior coerência, coordenação e eficácia do sistema institucional para a governança ambiental global, tanto através de reformas da governança, financiamento e funcionamento, como também por meio do aumento de sinergias nas operações dos vários acordos ambientais multilaterais. A maior parte dos acordos é baseada em dados científicos, como do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e da Convenção da Biodiversidade, entre outros.

No campo climático, a encruzilhada imposta na contemporaneidade é conseguir limitar o aquecimento global a 1,5 °C em relação ao Período pré-Industrial, por meio de mudanças de padrões e modelos econômicos de desenvolvimento. Cerca de 200 países assumiram esta meta, incluindo o Brasil, desde o Acordo de Paris, em 2015. Salles, em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, no Senado, no mês de março, disse que o país deve adotar novas medidas no Acordo, se for financeiramente compensado. Ele alega que o Brasil ter recebido R$ 1 bilhão de Fundo seria pouco diante do montante do mesmo previsto na casa de R$ 100 bi para países em desenvolvimento.

Comprometimentos brasileiros
Com o que o Brasil se comprometeu? Implementar ações até 2030, quanto à redução das emissões de GEEs em 43% em relação ao nível registrado em 2005. A fim de alcançar a meta, o Brasil se prontificou em adotar medidas como:

  • Atingir, na Amazônia brasileira, zero desmatamento ilegal até 2030 e compensar as emissões de gases de efeito estufa da supressão legal de vegetação até 2030;
  • Restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas;
  • Restaurar mais 15 milhões de hectares de pastagens degradadas até 2030 e a melhoria de 5 milhões de hectares de sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (ICLFS) até 2030.
  • Aumentar a participação de fontes renováveis no mix de energia do país para 45%. Para isso, o país planeja aumentar a participação de fontes renováveis e não-hidráulicas (eólica e luz solar) em seu mix energético de 28 para 33%; aumentar a participação da bioenergia sustentável (biocombustíveis e biomassa) para 18%; e expandir o uso de combustíveis não-fósseis e de fontes de energia renováveis (excluindo a energia hídrica) para pelo menos 23% do mix energético do país;
  • Aumentar a eficiência energética no setor elétrico em 10% e promover tecnologia limpa e eficiência energética nos setores industrial e de transporte.

Uma das propostas principais da governança ambiental internacional, na qual, até então, o país também faz parte, é o cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até o ano de 2030. No caso brasileiro, um dos nossos principais compromissos é justamente quanto ao combate ao desmatamento, que significa o uso sustentável da água e do solo, como também investimentos em energia limpa e saneamento, entre outras áreas prioritárias de infraestrutura.

Aumento do desmatamento
Mas algumas notícias recentes revelam preocupação. Relatório da Global Forest Watch lançado em abril deste ano aponta que no Brasil foram destruídos 1,3 milhão de hectares de florestas primárias em 2018. Foi o país que mais perdeu árvores no ano passado, seguido de Congo, Indonésia, Colômbia, Bolívia e Malásia, entre outros.

Só o Brasil e Indonésia responderam por 46% do desmatamento de florestas tropicais no mundo em 2018. De acordo com o relatório, entre 2007 e 2015, houve um declínio de desmatamento no país de cerca de 70%. Já entre 2016 e 2017 principalmente por causa de incêndio, muitos de origem intencional reverteu significativamente esta curva descendente. Com um contexto histórico, dados apurados pelo Observatório do Clima, no Sistema de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) fizeram um levantamento de emissões entre os anos de 1970 e 2017.

O ministro Ricardo Salles, em entrevistas concedidas à imprensa, alega que a agenda que defende é a ambiental urbana, de investimento em saneamento e combate a lixões. O que, em tese, é positivo, mas sem excluir o combate ao desmatamento na área florestal, que é o principal fator de emissões no país. Mas recentemente houve o anúncio de que a pasta também retirou 78,4% (R$ 6,4 milhões) dos R$ 8,1 milhões no orçamento destinados à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Algo que exige maior esclarecimento.

Apesar de os contingenciamentos de verbas estarem afetando várias pastas do governo federal, devido ao déficit público, a escolha dos bloqueios cabe aos seus gestores. E desde sua posse, o ministro declara que sua gestão tem a meta de conciliar interesses ruralistas com os ambientais, o que inclui a flexibilização de licenciamentos ambientais e revisão da implementação e atual estrutura das unidades de conservação federais. Postura que gera polêmica. Portanto, esta série de acontecimentos e decisões resulta em um sinal de alerta quanto à situação do Brasil neste cenário das relações internacionais na agenda, pois cooperação internacional geralmente é um processo de “ganha-ganha”.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

O cenário conturbado da gestão ambiental brasileira
10/05/2019 17:12
Por Sucena Shkrada Resk*
A condução da gestão socioambiental no Brasil, neste ano de 2019, causa apreensão aqui e no exterior. Uma série de medidas está sendo tomada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), sob comando do ministro Ricardo Salles, e tem causado polêmica ao acelerar a redução da competência da pasta nas ações de comando e controle. Seus críticos analisam que isso compromete o papel de fiscalização e conservação em associação à significativa redução de orçamento e algumas transferências de competências a outras pastas. Este pacote de ações tem suscitado reações de vários segmentos no Brasil e, inclusive, no âmbito das relações internacionais. O mesmo ocorre com projetos de lei (PLs), que tramitam, há anos, no Congresso Nacional, com estes mesmos tipos de propostas, que agora, voltam à cena.

Em ritmo de “hard news”, as notícias de novas medidas são veiculadas diariamente. Para começar a entender o que está em questão, é interessante partir da leitura da Medida Provisória (MP) 870/2019, que está sob análise no Congresso, o que pode significar modificações, o que exige acompanhamento.

O editorial do portal Direto da Ciência também explica o congelamento de recursos da pasta a programas e ações ambientais, neste ano, devido a contingenciamento determinado em decreto governamental em parte do orçamento liberado na Lei Orçamentária Anual para despesas não obrigatórias. Outra fonte interessante é um estudo de 2018 divulgado pelo WWF-Brasil em parceria com a ONG Contas Abertas, que também aponta que o orçamento da pasta, em um período de cinco anos, foi reduzido em R$ 1,3 bilhão. Uma análise de contexto de retrospectivas em uma área que sempre sofreu pressão na estrutura governamental.

Reações: efeito em cadeia
A mais recente manifestação à acentuação da fragilização da atuação da pasta é a carta assinada, nesta semana, por oito ex-ministros do MMA, desde a gestão em 1995, que pertencem a diferentes gestões e correntes partidárias. Assinaram o documento: os ex-ministros Rubens Ricupero (1993-1994), Gustavo Krause, Sarney Filho (1999-2002 e 2016-2018), José Carlos Carvalho (2002), Marina Silva (2003-2008), Carlos Minc (2008-2010), Izabella Teixeira (2010 – 2016) e Edson Duarte (2018).

“O MMA perdeu o poder de governança…e também há um falso dilema. Ao se destruir a água e solo (sem conservação e fiscalização), o agronegócio será prejudicado”, afirmou Carvalho, em coletiva à imprensa no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), no último dia 8, com os demais ministros, com exceção de Krause, que não compareceu por motivos de saúde. Sarney Filho também enfatizou: “Agora o MMA é uma extensão do Ministério da Agricultura e há um desmonte…”.

Marina Silva alertou que a atual gestão quer acabar com o Sistema Nacional do Meio Ambienta (Sisnama) e como Ricúpero, destacou a importância de não desmerecer a construção da memória histórica da gestão ambiental brasileira, que vem desde o pioneiro Paulo Nogueira-Neto (veja no Blog Cidadãos do Mundo – Paulo Nogueira-Neto: história que se funde com o ambientalismo brasileiro) .

Os argumentos dos ex-ministros foram rebatidos pelo ministro, em nota, que logo foi apoiada por comunicado da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Também, nesta semana, mais de 80 organizações não governamentais e movimentos socioambientais emitiram nota de repúdio ao PL 3729/2004, que flexibiliza o licenciamento ambiental e tramita em regime de urgência na Câmara, como também a revisão da Medida Provisória 867, que sofreu emendas, e altera o atual Código Florestal, o tornando também mais flexível, com medidas como a retirada de prazo para o Cadastramento Ambiental Rural (CAR). O ministro em entrevistas já disse ser favorável à flexibilização.

A Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público do Meio Ambiente (Abrampa) divulgou uma nota pública contra o teor do PL, que segundo a organização, poderia causar insegurança jurídica. Mais um PL, que causa polêmica, está sendo desarquivado. É o que libera a caça profissional de animais silvestres.

O que é possível observar na área legislativa é acentuação do que já existia em anos anteriores. De um lado, uma grande bancada que representa a Frente Parlamentar da Agropecuária – hoje, em torno de 260, entre deputados e senadores – e de outro lado, a frente parlamentar ambientalista, em menor proporção, que tenta reverter e trazer à tona, por meio de audiências ou em comissões, uma discussão que incorpore a sociedade. Ao mesmo tempo, há uma novidade, neste jogo de forças. Depois de muitas legislaturas, pela primeira vez uma mulher indígena assume a cadeira de deputada. É a advogada Joênia Wapichana, que criou e lidera a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas.

Participação da sociedade
Uma atmosfera desconcertante gera polêmicas sucessivas e se estende a todas as instâncias de gestão do MMA. Após uma conturbada reunião, em março, conselheiros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) fizeram uma moção de repúdio reivindicando a permanência da gestão participativa no órgão, devido a intervenções ocorridas no encontro. O MMA anunciou que deve reduzir o número de representantes, o que infere o distanciamento à gestão compartilhada desta agenda.

“Está havendo o enfraquecimento dos conselhos que a sociedade civil participa”, criticou o ex-ministro Rubens Ricúpero. Essa medida foi tomada, por meio da MP, pelo Governo Federal em mais de 50 conselhos e colegiados de diferentes setores, sendo que alguns foram extintos. Mas mais reviravoltas estão ocorrendo, no âmbito da análise do Congresso Nacional. No Senado Federal, em notícia do dia 9 de maio, o relatório o relatório do senador Fernando Coelha Bezerra (MDB-PE), por exemplo, recria o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Agora, para ter validade, deverá ser votado na Câmara e Senado e ser sancionado pelo Palácio do Planalto.

Outras manifestações partem da Associação Nacional de Servidores da Carreira de Meio Ambiente (Ascema Nacional), que em abril, divulgou uma carta aberta à sociedade na qual repudia declarações feitas pelo ministro sobre a gestão ambiental brasileira e os servidores.

Na esfera internacional, houve o manifesto de um grupo de mais de 600 cientistas e de 300 organizações indígenas à União Europeia, pedindo pressão de cunho comercial para o cumprimento das agendas ambientais pelo Brasil, divulgado em abril, que também foi rebatido pelo ministro.
Para conseguir compreender este quebra-cabeças, é necessária uma certa imersão. Seguem alguns dos principais pontos de medidas no MMA, que têm gerado reações:

No capítulo de combate às mudanças climáticas, o Brasil declinou de sediar a Conferência das Partes da Convenção do Clima, da Organização das Nações Unidas – COP25, devido a uma nova postura “negacionista” quanto às mudanças climáticas, retroagindo a acordos internacionais que haviam sido ratificados no país. O governo chileno será o anfitrião.

Em divulgação no Diário Oficial da União de hoje, foi nomeado para comandar o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Oswaldo dos Santos Lucon, que integra o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). Agora, é aguardar o que muda neste quadro.

Existe um retrocesso, segundo o ex-ministro Edson Duarte, como também a possibilidade de descontinuação do Fundo Amazônia. “Neste ano, o Fundo terá de passar por nova negociação de financiadores internacionais, como Alemanha e Noruega, para 2020”, explicou.

“Neste ano, o Fundo terá de passar por nova negociação de financiadores internacionais, como Alemanha e Noruega, para 2020”, explicou.

Esses posicionamentos geram incertezas quanto à participação do Brasil no Acordo de Paris, que está atrelado ao cumprimento da Política Nacional de Mudança do Clima.

“O negacionismo climático é grave. Havia um protagonismo brasileiro e agora temos a possibilidade de comprometimento de credibilidade no âmbito internacional”, alerta a ex-ministra Izabella Teixeira. Segundo ela, estes posicionamentos podem acarretar até em medidas protecionistas contra o Brasil.

Quanto à conservação da biodiversidade, o Brasil não ratificou a adesão ao Protocolo de Nagoya da Biodiversidade, o que o retira de qualquer protagonismo nesta agenda internacional, na qual foi articulador em todo processo da Convenção da Diversidade Biológica.

No âmbito da estrutura da gestão, a Agência Nacional de Águas (ANA), com papel estratégico, na Política de Recursos Hídricos, e o Serviço Florestal Brasileiro foram transferidos para o Ministério da Agricultura. Medida criticada por Ricúpero.
O Departamento de Educação Ambiental foi suspenso no Ministério da Educação. “No Ministério do Meio Ambiente agora não passa de citação na área de ecoturismo”, alertou Edson Duarte. Hoje ainda é possível ver todo rico acervo da área no link https://www.mma.gov.br/educacao-ambiental.html .

Idas e vindas
Também houve o avanço do sucateamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai). “Houve um atentado à sua função nas demarcações de terras indígenas, que têm sido salvaguarda de proteção no Brasil”, completou o ex-ministro. Suas responsabilidades haviam sido passadas ao Ministério da Agricultura. Mas em decisão da Comissão Mista da Medida Provisória 870/19, na Câmara, no último dia 9 de maio, foi aprovada emenda do deputado Túlio Gadelha (PDT_PE). O texto determina que as atribuições voltem à Funai, que deverá deixar a atual pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e ser subordinada ao Ministério da Justiça. E o processo continua no Congresso.

No caso do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão das unidades de conservação federais, teve sua diretoria substituída por policiais militares recentemente o que causou reações por parte das equipes técnicas do órgão.

O ministro Salles anunciou recentemente que vai rever a instituição de todas as unidades de conservação do Brasil, que são cerca de 350, e deverá alterar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Ele questiona “critérios técnicos” para a criação de áreas protegidas.
Neste contexto, uma medida questionada pelos ex-ministros foi a de o Ibama autorizar a exploração petrolífera do Pré-Sal, na região do Parque Nacional Marinho de Abrolhos, apesar de parecer técnico contrário. “A baleia-jubarte havia saído da lista de ameaça de extinção e agora o governo libera o pré-sal”, questionou Carlos Minc.

E assim caminha a gestão ambiental brasileira… uma arena ainda que exige muita discussão e ambiente democrático.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk:
28/11/2018 – A miopia de gestão sobre as mitigações e adaptações às mudanças climáticas
08/11 – Vivemos um hiato temporal brasileiro socioambiental

(Atualização às 18h16, de 10/05)

Artigo – Podcast 5 – Blog Cidadãos do Mundo: Um dia de second life nas teias socioambientais
07/05/2019 10:50
Por Sucena Shkrada Resk*
Será possível viver sem utopias? Na concepção de grande parte da humanidade, consciente ou inconscientemente, talvez não. Por quê? Uma das respostas possíveis é um sentimento que nos move e que se chama esperança. O que faríamos sem ela?

Neste artigo também na versão do quintopodcast (ouça aqui) ,que compartilho com vocês no meu blog jornalístico Cidadãos do Mundo, peço licença para ousar um pouco e criar um ambiente de “second life”, no qual vou prestigiar algumas personagens que fazem parte da história do socioambientalismo mundial. Convido vocês a embarcarem comigo!

Neste cenário, o diálogo entre estes ícones de diferentes fases (alguns em situação póstuma) é plenamente possível. Isso está intrinsecamente ligado ao legado desses proativos pensadores, estrategistas, políticos públicos, profissionais das mais diferentes áreas, que construíram e constroem um legado que não se dissipa. Muitas vezes, podem ficar encobertos por névoas temporárias em momentos conturbados de nossa trajetória planetária. Vivemos ciclos e o desafio é saber fazer dos feedbacks algo construtivo para próximas etapas.

Compondo esta grande roda de diálogo, estão presentes o biólogo Ernst Haeckel, que disseca o que está por trás do termo Ecologia, enquanto o sociólogo francês Michel Maffesoli trata da “Ecosofia”. Por sua vez, a diplomata norueguesa Gro Harlem Brundtland vai explicando o “Nosso Futuro Comum” conversando com James Lovelock, explicando a “Teoria de Gaia”.

Uma efervescência de trocas. Maurice Strong e o economista Ignacy Sachs tratam do entendimento sobre “Ecodesenvolvimento”. A bióloga Rachel Carson traz seus alertas preciosos quanto aos efeitos dos agrotóxicos em sua “Primavera Silenciosa”. A física Vandana Shiva expõe a importância das sementes crioulas e da agroecologia, enquanto a ambientalista queniana Wangari Maathai fala sobre o Movimento do Cinturão Verde.

Todos trocam ideias com a contemporânea jovem ativista sueca Greta Thunberg sobre mudanças climáticas e com a ativista que estremeceu a ECO 92 – Severn Cullis Suzuki. Neste time instigante, estão os cientistas brasileiros Paulo Artaxo, José Marengo e Carlos e Antonio Nobre e Chou Sin Chan.

É uma forma de entender com mais profundidade o que significa a importância da mitigação (redução de danos) e adaptação às mudanças climáticas, que estão cada vez mais aceleradas, no Antropoceno. Como também, as causas e efeitos deletérios da poluição. Para debater estes conceitos, entram nesta roda, os economistas José Eli da Veiga e o cientista ambiental Pedro Jacobi, com o patologista Paulo Saldiva.

Para incrementar esta conversa e trazer a concepção da Felicidade Interna Bruta (FIB), chega o rei butanês Jigme Singye Wangchuck e um representante inca e dos povos originários andinos sobre a Pachamama (Mãe Terra). Neste processo reflexivo, o sociólogo norte-americano Robert Bullard e o economista Henri Acserald trazem o componente da justiça ambiental e chamam Paulo Freire para explicar os bastidores democráticos da educação ambiental.

Nossos batimentos cardíacos até aceleram, não é? É preciso ter muito fôlego para absorver tamanho conhecimento em que existe o componente da sabedoria do bem-viver. Nesta troca de saberes, é possível observar sorrisos nas entrelinhas, pois todas estas personagens reconhecem que o ser humano faz parte do meio ambiente e ainda há esperança se houver proatividade. A mensagem que traduzem é que não somos meros espectadores e vivemos perante a lei de ação e reação.

Esta “second life” e também “first life”, não é? poderia prosseguir e incluir centenas de milhares de personagens anônimos que existem no planeta que fazem parte da engrenagem da construção do conhecimento e prática da transversalidade que compõe o socioambientalismo e que são boas fontes de pesquisa para você que ficou curioso para saber mais a respeito. Este foi o objetivo! Até um próximo artigo/podcast, que possa aguçar as nossas utopias por um mundo melhor, incluindo os meandros da comunicação socioambiental, que deixo para um outro capítulo.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk mais artigos a respeito dessas agendas, desde o ano de 2007.

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, (desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Podcast 4: Saúde ambiental não existe sem prevenção – um alerta no Brasil
04/05/2019 12:49
Por Sucena Shkrada Resk*

Neste quarto podcast do meu blog jornalístico Cidadãos do Mundo, falo com vocês a respeito da importância da prevenção na saúde ambiental. É uma questão que está sempre no nosso calcanhar, não é? Quer queira, quer não.

E me faz lembrar deste trecho da música dos Titãs – “Você tem sede de que, você tem fome de quê?…” – de prevenção, pois ainda é relegada a segundo plano aqui no Brasil.

Temos um vazio com relação a esta agenda. Não é preciso fazer muito esforço para entender esta matemática perversa.

Em abril deste ano, houve o aumento de quase 340% de notificações de casos suspeitos de dengue com relação ao mesmo período do ano passado, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a Chicungunha, a Zika e a Febre Amarela…

Ouça a íntegra deste quarto podcast em: encurtador.com.br/pCH47

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk outros artigos que escrevi à respeito de saúde ambiental:
09/01/2018 – Saúde ambiental – Febre amarela, do século XIX a 2018, o que Oswaldo Cruz faria nos dias de hoje?
27/11/2017 – Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
31/01/2016 – Aedes aegypti – lá se vão quinze anos e uma constatação: o Brasil baixou a retaguarda
07/04/2013 – Dengue: brechas na prevenção no Brasil
30/01/2013 – Saúde ambiental: alerta sobre pneumonia química em Santa Maria
07/02/2012 – Malária: uma realidade do século XXI
11/12/2012 -Doenças raras e negligenciadas: o direito à informação
24/08/2012 – Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
08/09/2010 – Precisamos nos reconhecer sul-americanos (II)
20/02/2010 – Dengue: prevenção não pode ser sazonal
Entre outros

Podcast 3 – Blog Cidadãos do Mundo – as facetas das desigualdades sociais no Brasil, por Sucena Shkrada Resk*
12/04/2019 13:41
Olá, compartilho hoje com vocês o terceiro podcast do meu Blog jornalístico Cidadãos do Mundo. Estou trazendo para este espaço algumas reflexões sobre a questão da desigualdade social que historicamente tem afetado o Brasil, e que traduz aquela lacuna de desenvolvimento, que revela as facetas ainda sombrias em nosso país. Tema indigesto, mas que não pode ser menosprezado.

Quando trazemos à tona estas questões, temos a oportunidade de refletir o quanto é fundamental lutar e reivindicar por gestões participativas (de fato) nas políticas públicas para que possamos vislumbrar a composição de modelos de governança e sociedades mais justas, em que a qualidade de vida de todos nós, cidadãos, seja a principal prioridade.

Nesta ótica, participar de associações, conselhos e comitês municipais, estaduais e federais, de observatórios e de tantos outros espaços ganham um sentido maior. Não são apenas preenchimentos de vagas, mas espaços de contribuição e fiscalização da gestão pública e, inclusive, de estabelecer pressão a regras injustas de mercado.
Neste leque de instrumentos, abaixo-assinados, referendos… Ouça a íntegra do Podcast 3 aqui: encurtador.com.br/pCH47

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Podcast 2 – Blog Cidadãos do Mundo – Uma imersão no turismo de base comunitária, por Sucena Shkrada Resk
02/04/2019 15:05
Olá, estou tratando no segundo podcast do meu Blog jornalístico Cidadãos do Mundo, da reflexão sobre o turismo de base comunitária e o etnoturismo, que saem da esfera convencional que conhecemos e trazem um ingrediente importante: a junção da proposta da conservação ambiental com a valorização da identidade cultural e a geração de benefícios diversos, além da geração de renda para as comunidades empreendedoras – tradicionais e indígenas. Uma autonomia e empoderamento local cada vez mais necessários, que refletem na qualidade de vida destas pessoas e integram também temas como associativismo, cooperativismo, tecnologias sociais, agricultura sustentável, educação ambiental e patrimonial, valores imateriais e uso sustentável dos recursos, entre outros.
Você pode ouvir esta reflexão neste link: encurtador.com.br/pCH47

*Sucena Shkrada Resk – jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Primeiro podcast do Blog Cidadãos do Mundo traz reflexão sobre os efeitos do ciclone Idai na África

27/03/2019 17:39
Olá, neste ano de 2019, eu, Sucena Shkrada Resk, estou ampliando o formato de linguagem do meu blog jornalístico Cidadãos do Mundo, com a introdução de podcasts periódicos, no qual faço comentários e reflexões sobre temas socioambientais, de sustentabilidade e cidadania, além dos artigos e matérias digitais e algumas audiovisuais, que mantenho desde 2007. Tem uma hora que a gente sente necessidade de modernizar e interagir em diferentes plataformas. O meu momento é agora. Aos poucos irei aprimorando a produção, com vinhetas e mais desenvoltura. Espero que gostem e também interajam! Obrigada.
Nesta primeira edição, escolhi um tema que me sensibiliza por diversos fatores: os efeitos do ciclone tropical IDAI, que atingiu Moçambique, Malawi e Zimbábue, na África, nos dias 14 e 15 de março deste ano, cujo saldo é dramático. Ouça as reflexões aqui:
encurtador.com.br/pCH47
Veja mais em http://www.cidadaosdomundo.webnode.com .

Podcast – Agricultura orgânica: grupo de mulheres revela o casamento da faceta da raiz cultural às sementes crioulas
25/03/2019 13:20

Por Sucena Shkrada Resk
A entrevistada desta semana, do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk, é a agricultora familiar pernambucana Vilma Martins (terceira à direita na foto), radicada em São Paulo, que integra a composição feminina do Grupo de Agricultores Urbanos (GAU) – Culinária e Agricultura Orgânica, em União da Vila Nova – São Miguel Paulista, na capital, hoje composto por nove mulheres. A maioria são migrantes vindas do Nordeste e carregam esta raiz identitária nas práticas no campo e na culinária com benefício à saúde, com o cultivo de sementes crioulas e a manutenção de um viveiro-escola, no qual passam seus ensinamentos, por meio da prática do processo da agricultura orgânica.

Mais recentemente, essas agricultoras deram início à faceta empreendedora, ao se enveredarem na gastronomia, oferecendo receitas peculiares, como esfihas, biscoitos, massas, pães e saladas, com Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) e outras ervas e legumes. Como ela destaca, é um processo de muitos anos que une conservação ambiental e a auto-estima, por meio da promoção da conservação ambiental com a prática da agrofloresta, da promoção da alimentação saudável, da cultura e geração de renda.

Ouça o depoimento de Vilma sobre esta história cativante destas brasileiras concedido neste domingo (24/3), durante um bate-papo que tivemos quando fui conhecer a banca do grupo, na Feira de Orgânicos promovida no Sesc Paulista.

Podcast Blog Cidadãos do Mundo:

EntrevistaVilmaagricultorafamiliar _250319_pSucena.m4a (3,9 MB)
Crédito da foto: Sucena Shkrada Resk
Legenda: Vilma (terceira à direita) ao lado de outras agricultoras do grupo – Léia (de branco) e Joana (azul).

Leia mais: https://cidadaosdomundo.webnode.com/news/podcast-agricultura-organica-grupo-de-mulheres-revela-o-casamento-da-faceta-da-raiz-cultural-as-sementes-crioulas/

A humanização que emerge das tragédias
12/03/2019 13:26

Diáriodavidareal #Odiaseguinte #TemporalSCS #Eventosextremos #Resíduosnasruas #Ocupaçãovárzea #Tamanduateí #RibeirãodosMeninos #Solosimpermeáveis #Ausênciadedrenagem #responsabilidadescompartilhadas #humanização

Por Sucena Shkrada Resk*
Moradores e comerciantes dos bairros São José, Fundação e Prosperidade foram os mais afetados em São Caetano do Sul, com o temporal que atingiu o município, entre a noite do dia 10 e manhã de 11 de março. Vale frisar que o volume de água foi equivalente a 80% do que é previsto para o mês de março. A situação de insalubridade e de caos que atingiu a vida destas pessoas está sensibilizando um pelotão de voluntários em toda cidade e de outros municípios da Grande São Paulo também afetados. Esta é uma das facetas “positivas” que se encontra em meio desta tragédia no contexto do mau planejamento urbano. Algo a ser enaltecido.

Além da tristeza pela morte de três pessoas e perda material que atingiu centenas de famílias, o altruísmo que se expande representa a sensibilização com a dor do outro aflorada em nossa sociedade.. Arrisco a dizer que a fragilidade imposta nesta tragédia trouxe uma avalanche de humanização, que foi materializada em escutas, palavras, orações, donativos de todos os tipos, mão-de-obra. Mesmo aqueles que estavam e estão oficialmente trabalhando como funcionários da gestão pública, nestes dias que seguem, revelam esse componente em seus atos.

Solidariedade ecumênica
Ontem, eu e minha mãe levamos alguns donativos no Grupo Espírita Misail, que fica no bairro onde moramos. Lá nos informaram que devem ser destinados a famílias atingidas na região do bairro Prosperidade, e na região de Utinga. Enquanto estávamos no centro kardecista, vimos mais e mais pessoas chegarem solidárias colocando suas contribuições nas caixas. No momento das vibrações, as vítimas estavam sendo lembradas por todos nós presentes.

Hoje, quando fui levar uma pequena contribuição de mantimento em outro ponto de arrecadação – a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na Vila São José, fiquei sensibilizada ao ver literalmente um pelotão de voluntários em todas as frentes: uns faziam o café da manhã para as vítimas da enchente; outros recebiam e separavam roupas e calçados (por tamanho, tipo de peça), alimentos e material de limpeza doados. Uma organização que dava dignidade ao ato de dar e receber. Algumas famílias se alimentavam com pão e margarina, café com leite; outros iam em busca de peças de roupas, pois haviam perdido tudo. E nesse cenário, chegavam mais pessoas com suas doações.

Segundo alguns voluntários, a demanda maior agora é por mais materiais de limpeza (álcool, sabão, incluindo vassouras, rodos e panos), como também de higiene pessoal. Muitos destes itens necessários para que os moradores possam limpar seus imóveis)

Momento de escuta
Entre as vítimas do temporal, conheci Carla, que me contou que havia perdido praticamente tudo que tinha em sua casa, que fica no limite do Ribeirão dos Meninos, entre São Paulo com São Caetano, Ela vive com seu marido e duas filhas, sendo que uma delas é um bebê ainda de nove meses. Perguntei onde haviam dormido na véspera e ela disse: “Estendemos nosso colchão que ficou molhado e pusemos dois cobertores em cima para abafar a umidade”. Esse relato me caiu fundo.

Daí fui para umas das ruas atingidas e vi o rescaldo dos estragos. Muitos móveis e eletrodomésticos destruídos e alimentos estragados. Alguns moradores começavam a lavar suas casas e funcionários da Prefeitura a coletar este entulho misturado ainda à grande quantidade de barro.

Em frente a um pequeno mercado, dois rapazes lavavam o que restou de prateleiras. Quase ao lado, sacos de arroz ensopados pela chuva teriam de seguir com a coleta dos resíduos. Eles me mostraram as marcas da água nas paredes externas dos imóveis, que chegavam a mais de dois metros. Algo assustador.

Funcionários da coleta me disseram que primeiramente todo este volume destruído está seguindo para um bota-fora,, nas proximidades do fórum, para depois ser encaminhado a Aterro em Mauá.
Mais adiante conversei com outra vítima, a Jeniffer, que me contou que a família estava vendo o que ainda será possível aproveitar. “Nossa geladeira está secando. Quem sabe, a gente consiga ainda usar”, disse esperançosa. Na hora do temporal, somente seu avô estava no imóvel e conseguiu se abrigar na parte de cima.

Ao retornar pela mesma rua, abordei mais um morador antigo do bairro e perguntei se ele já havia vivenciado algo semelhante por lá. E me respondeu – “Só me lembro de uma chuva destas em 1997”, disse. Depois desta narrativa, fiquei pensando cada vez mais em eventos extremos, Antropoceno, resíduos jogados em locais inadequados, falta de drenagem regular dos corpos d`água, ocupação de várzeas, em excesso de permeabilização urbana, rios erroneamente retificados e em mau planejamento urbano. Bem, mas esta narrativa tem como foco principal – o altruísmo e a humanização. Então, que estes exemplos nunca se dissipem em um modelo desenvolvimento que está longe do equilíbrio. Que consigamos encontrar a filosofia do meio copo cheio nestas situações.

Crédito das fotos: Sucena Shkrada Resk – em Vila São José 12.03.19
*Crônicas urbanas: Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Tietê permanece adoecido na região metropolitana devido ao mau planejamento urbano
20/02/2019 14:05

Por Sucena Shkrada Resk*
A sensação de déjà-vu é contínua. Entra ano, sai ano, esta é a realidade perversa que vivemos diariamente nas regiões metropolitanas. De um lado, algumas nascentes que resistem, sabe-se lá até quando à pressão humana e, por outro, rios que são engolidos, em diversos trechos de seus percursos, por plásticos e por todos os tipos de resíduos que são recicláveis, além da imensa descarga clandestina de esgotos domésticos e industriais. No estado de São Paulo, o exemplo clássico é do Tietê. Um dos efeitos colaterais do mau planejamento urbano por décadas.

Mas muitos rios em diferentes localidades do país poderiam ser objeto desta reflexão. Só em relação à poluição orgânica, o Atlas Esgotos – Despoluição de Bacias Hidrográficas, da Agência Nacional de Águas (ANA), publicado em 2017, expôs que a maioria dos municípios brasileiros despeja pelo menos 50% do esgoto que produz diretamente em cursos d’água próximos, sem submetê-los a qualquer trabalho de limpeza.

Nascente conservada
No caso do Tietê, o exercício de observação se torna interessante ao ver sua nascente ainda preservada em Salesópolis, a 96 quilômetros da capital. Praticamente escondida sob as rochas e mata, se encontra em uma unidade de conservação – Parque Estadual das Nascentes do Rio Tietê, criado por decreto estadual, em 1988, e inaugurado oficialmente em 1996. Antes havia sido um terreno particular, com atividades pecuárias e carvoeiras. Mas a descoberta da nascente foi feita bem antes, em 1954, pela Sociedade Geográfica Brasileira.

Depois de 20 anos, estive lá novamente, no dia 02 de fevereiro. Foi um momento de significativa contemplação e reflexão sobre estes contrates que se arrastam indefinidamente, principalmente desde as primeiras décadas do século XX. O contraponto no curso das águas do Tietê, em situação de “poluição”, foi destaque recentemente na mídia e flagrada na região do município de Salto, depois das chuvas que aumentaram o nível do rio e carrearam os resíduos despejados irregularmente nas vias .

Responsabilidade compartilhada
Todas essas situações certamente não derivam de geração espontânea. Estamos em 2018 e ainda parece um bicho-de-sete-cabeças falar de responsabilidades compartilhadas, neste contexto, não é? Sim, gestão pública (municipal, estadual e federal), empresas e sociedade civil. O Projeto Tietê foi proposto para sua despoluição na Região Metropolitana do Estado de São Paulo, desde 1992, com financiamento vultoso do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e está sendo coordenado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). A sua concepção foi decorrente de mobilização social, que contou também com um abaixo-assinado com mais de 1 milhão e 200 mil assinaturas, ocorrida na capital, com a iniciativa da rádio Eldorado, do Jornal da Tarde e da SOS Mata Atlântica.

Ao longo do processo, é possível observar que avançou em alguns pontos, com coleta e estações de tratamento de esgotos, mas ainda precisa avançar muito no saneamento, pois depende também das ações municipais. Hoje se encontra na terceira etapa, que deve seguir até 2020 e depois iniciar a quarta etapa.

Durante todos estes anos, o cenário que se vê é de que muitos municípios ainda continuam a despejar esgoto clandestinamente no rio. Ao mesmo tempo, há a falta de educação quanto ao consumo consciente e o despejo em grande volume de resíduos que deveriam ser reciclados. Um ciclo vicioso das lacunas do saneamento ambiental, que envolve diretamente a sociedade.

Existe um antagônico retrato do desenvolvimento principalmente na região metropolitana de São Paulo, com mais de 20 milhões de pessoas, que segue na contramão do que seria esperado de um comportamento civilizado nas cidades. Seja sob temporais ou em períodos de estiagem, esse contexto resulta em um Tietê “sufocado”, que está bem longe de seus áureos tempos em que ainda era totalmente sinuoso (não retificado em seu curso), onde antepassados nadavam, pescavam, andavam de barco, participavam de provas aquáticas e no qual, o ecossistema fluía livre.

Até quando será possível vislumbrar nascentes com água insípida, inodora e incolor, como vi em Salesópolis? A sensação é quase de êxtase e com licença poética para recobrar a inspirada letra da música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, não é? Sem pecar pelo excesso de romantismo. Mas vale repetir o questionamento – até quando? Uma série de pressões vem de todos os lados, acrescentando às fontes poluidoras, os agrotóxicos utilizados em cultivos próximos das águas, em alguns municípios.

O rio carece, em muitos trechos, da falta de matas ciliares, e de florestas nativas. O próprio parque é resultado de regeneração após exploração carvoeira que havia na área anteriormente e se transformou em UC por pressão da sociedade e decisão de uma política pública. Mas não é suficiente. O município também apresenta simultaneamente áreas de reflorestamento com espécies exóticas, devido ao mercado de papel e celulose regional, e carece de mais áreas nativas.

Facetas da poluição
As diferentes facetas da poluição hídrica resultam na “morte” de partes do Tietê. Exagero? Não. Em julho passado, o que se via, era a carga de espuma, retrato da poluição, por exemplo, na mesma Salto e na região de Cabreúva. Em outubro, uma “lama negra”, provavelmente decorrente da abertura de comportas de usinas, como foi destacado em noticiário à época. Mais recentemente o “mar de plásticos”. Os resultados dos comprometimentos físico, químico e biológico são comprovados por análises técnicas.

Onde o rio está morto
Parece redundância, mas falar a respeito dessas situações se repete em relação aos anos e décadas anteriores. Em 2018, o relatório Observando o Tietê, da Fundação SOS Mata Atlântica, expôs que a mancha de poluição era de 122 quilômetros, em sua extensão, entre Itaquaquecetuba e Cabreúva. Isso quer dizer 10,6% dos seus 1.150 quilômetros.
O monitoramento foi feito nas bacias hidrográficas do Alto e Médio Tietê e sub-bacias dos rios Sorocaba, Piracicaba, Capivari e Jundiaí, no período de setembro de 2017 a agosto de 2018. O Tietê deságua no rio Paraná, no município de Itapura (divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul). Em 2010, esta mancha era de 243 quilômetros. Houve um decréscimo, mas ainda falta muito para melhorar, não é?

Mais um dado a refletir: toda poluição gerada nos 39 municípios da bacia hidrográfica do Alto Tietê, chega a 612 toneladas de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)/ dia (dos 62 que compreendem toda extensão do rio). Daí é possível entender por que não é possível ver peixes ou outros tipos de vida nestes trechos. Como resistir a tanto esgoto? Em 63,4% dos 112 pontos de coleta, a condição de água estava regular, segundo o estudo.

Segundo o relatório, a qualidade de água boa foi mantida em 4 pontos de coleta: dois localizados no rio Tietê, nos municípios de Salesópolis e Biritiba-Mirim, em área de manancial e os outros 2 em afluente do rio Caulim e em nascente afluente da represa Billings, no parque Shangrilá, ambas na Capital paulista.

Esse conjunto de dados demonstra que o rio não sairá desta condição, se continuarmos a perpetuar este mesmo modelo de desenvolvimento às avessas nas regiões metropolitanas. Quem ganha com um Tietê morto?

  • Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.
    *crédito da foto: Sucena Shkrada Resk
    Veja também no Blog Cidadãos do Mundo, outros artigos que escrevi a respeito do Tietê e qualidade de recursos hídricos/saneamento ambiental:
    29/01/2018 – #Saneamento ambiental: Tamanduateí, um rio metropolitano em agonia
    26/01/2018 – #Saneamentoambiental – 2018, lixões e aterros controlados: uma realidade ainda gritante no Brasil
    19/01/2018 – #Saúdeambiental: O que tirar de proveito no Brasil do exemplo da mobilização pela recuperação da Bacia do Tejo, em Portugal?
    17/01/2018 – #Saúdeambiental – Até quando políticos não priorizarão solução para esgoto em agenda pública?
    23/02/2016 – Esgotamento sanitário mais uma vez relegado a segundo plano no Brasil
    22/09/2014 – Tietê: um insistente subversivo
    08/09/2014 – Recursos hídricos: o exercício de conservação por microbacias
    02/09/2014 – O Código Florestal e a influência na gestão das águas
    20/08/2014 – Cantareira expõe a fragilidade do sistema de abastecimento (Como entender a gestão das águas em SP – parte 1)
    18/08/2014 – Qualidade das águas (Como entender a gestão das águas – parte 2)
    15/08/2014 – Como entender a gestão das águas, no estado de SP (Parte 1)
    14/10/2013 Água: um bem depreciado na sociedade do desperdício
    22/03/2013 Água pura…quero ver-te
    24/08/2012 Coleta e tratamento de esgoto: como será quando chegarmos a 2050?
    07/06/2012 Rumo à Rio+20: o valor oculto da água
    23/05/2012 Nota: Saneamento está interligado a outras infraestruturas
    23/05/2012 Riomais20 – Como tratará da realidade da África Subsaariana?
    19/10/2011 Recursos hídricos: uma pauta para a Rio+20
    19/10/2011 Esgoto: o calcanhar de aquiles do Brasil
    28/10/2011 Por dentro do saneamento básico
    28/10/2011 Trata Brasil estuda projeto de educação para o saneamento
    28/07/2011 Atenção às nossas águas
    *Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk

Artigos – Sucena Shkrada Resk – Blog Cidadãos do Mundo 2019

Rompimentos de barragens de rejeitos minerais revelam cenário de insegurança no país
08/02/2019 12:42
Por Sucena Shkrada Resk*
Ausência e/ou ineficiência nas precaução e prevenção, manutenção, em monitoramento e investimento em tecnologias mais seguras e em fiscalização contínua na destinação e tratamento de rejeitos minerais. Essa série de potenciais causas tem demonstrado um verdadeiro campo minado no país, resultando em uma série de externalidades, como demonstra a tragédia em Brumadinho, MG. O município chora pelas cerca de 312 vítimas (171 mortos confirmados e 141 desaparecidos até o dia 20/02), devido ao rompimento da barragem 1 de rejeitos do Córrego do Feijão e duas menores, da Vale, no último dia 25 de janeiro.

A tragédia, que se caracteriza como um crime ambiental, no processo de investigação, continua em andamento e atinge o ecossistema, resultando em um “tsunami” de destruição da fauna e flora local, e em especial no curso do Rio Paraopeba, um alerta na Bacia Hidrográfica do São Francisco. Uma “caixa de pandora” foi aberta e revela um cenário de insegurança que se tornou alvo de apuração no setor.

Hoje, sexta-feira (08/02), estão ocorrendo mais momentos de tensão em Minas Gerais. Sirenes e avisos sonoros foram emitidos na região de Barão de Cocais e de Itatiaiuçu, na Grande Belo Horizonte (o que não aconteceu em Brumadinho), e mais de 700 moradores das comunidades, conforme foi noticiado, tiveram de sair de suas casas, após alerta da Defesa Civil, dentro do Plano de Emergência das mineradoras locais, que estariam se responsabilizando por levar as pessoas a hoteis (por tempo indeterminado). O risco anunciado é de rompimento de barragens de rejeitos da Vale e da Arcelormittal. As empresas informaram a Agência Nacional de Mineração e a Defesa Civil sobre as instabilidades nas unidades e necessidade de precaução, enquanto monitoram e tentram resolver os problemas detectados.

Rompimento em Brumadinho
Dia a dia o comprometimento aumenta com tragédias e ao mesmo tempo crimes ambientais, como está sendo caracterizado o rompimento da barragem 1 de rejeitos minerais (de alteamento à montante) e duas menores do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, no dia 25 de janeiro deste ano, sob apuração das Polícias Civil, Federal e pelo Ministério Público e Justiça. Os rejeitos seguem pela bacia hidrográfica do rio Paraopeba que alimenta o “Velho Chico” e no dia 6, estavam a 200 km do rio. Em defesa das vítimas, se soma o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Defensoria Geral da União (DGU), organizações socioambientais e de direitos humanos, entre outras.

A perda humana é irreparável: foram ceifadas 339 vidas (157 vidas corpos encontrados até o dia 7 por uma força-tarefa de bombeiros, brigadistas, defesa civil entre outros colaboradores) sob o lamaçal e destruiu famílias. A maioria, funcionários da própria Vale, que estavam na área administrativa e refeitório, que ficava bem abaixo da barragem, além de cidadãos da comunidade, em especial, de uma pousada próxima. Muitas famílias provavelmente nem conseguirão enterrar seus parentes devido à dificuldade ficar maior para se encontrar os corpos.

Em determinados locais, a lama atinge 15 metros de altura, e a insalubridade de mexer nela, devido à mistura de resíduos orgânicos e pesados contaminantes, se acentua. Os sobreviventes que foram socorridos jamais esquecerão esses momentos de desespero. Mais que danos materiais, a violência moral e psicológica é algo, que talvez, fique para sempre registrada como uma ferida, que pode reabrir a qualquer momento.

O pesar é dirigido a pessoas que tem nomes, rostos e histórias de vida que não podem ser esquecidos. Adnilson, Adriano Caldeira, Adriano Gonçalves, Adriano Wagner, Alaercio, Alano, Alex, Alexis, Amauri, Anailde, Anderson, André Luís, André Ferreira, Angelo Gabriel, Bruno Eduardo, Camila Aparecida, Camila Santos, Carlos Eduardo, Carlos Roberto, Carlos Roberto Silveira, Cláudio José, Daniel, David Marlon, Djener Paulo, Edgar, Eliandro, Fabrício, Flaviano, Francis, Jonatas, Leonardo, Marcelle, Marcelo, Maurício, Moisés, Renato, Robson, Wanderson, Wellington, Willian. A lista completa pode ser vista nesta reportagem do G1.

A invisibilidade também não pode atingir centenas de animais que desapareceram sob esse “tsunami”. Ver cenas de peixes agonizando e morrendo é algo marcante. Pelo menos 350 foram resgatados e estão sendo tratados, segundo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de MG, que montou uma estrutura voluntária de atendimento. São aves, bovinos, cães, equinos, gatos, bovinos, serpente, cágado, entre outros.

O que se vê é um trabalho extenuante e meritório, que além de profissionais de MG, reuniu outros de diferentes estados, como São Paulo, Bahia e Goiás. O registro é acompanhado por milhares de brasileiros nos noticiários, que se solidarizam. Enquanto isso, a lama de rejeitos tóxicos já seguiu por mais de 150 km até agora e deixa um rastro de morte ecossistêmica. A pergunta que fica: as barreiras que a Vale está colocando conseguirão deter o seu curso até a o São Francisco?

Municípios que dependem do Paraopeba se veem em situação de emergência quanto ao abastecimento de água. Esta condição é vivenciada por Pará de Minas. Ainda há mais cenários a vislumbrar nestes dias e anos seguintes para computar o efeito dessas perdas de ordem de comprometimentos físico, psicológico e ambiental.

O rio Paraopeba e outros afluentes estão sendo sufocados por uma grande carga de lama tóxica, um volume de cerca de 13 milhões de metros cúbicos, resultando na sua morte ecossistêmica. O grande receio das autoridades e especialistas é que a extensão do comprometimento atinja o rio São Francisco, após a barragem de Três Marias.

De acordo com o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), a Agência Nacional de Águas (IGAM), o Serviço Geológico do Brasil (CPMR) e a Copasa, já foram registradas concentrações de chumbo e mercúrio total 21 vezes maiores do que o limite permitido pelas normas ambientais, no rio Paraopeba. A Fundação SOS Mata Atlântica também está analisando vários trechos e já avaliaram que estão “mortos”, na altura de Pará de Minas, e continuam o monitoramento ao longo do rio.

Velho Chico em constante pressão
A concentração de uma verdadeira tabela periódica tem aniquilado a vida de muitos desses rios ao longo dos anos. Um misto de rejeitos prejudiciais à saúde ambiental é encontrado: de alumínio, cádmio, chumbo, cobre, ferro, manganês, níquel, zinco, mercúrio, urânio, entre outros, com efeitos perversos de contaminação, que além dos efeitos imediatos, podem demorar anos para serem detectados nas comunidades do entorno, como também naquelas que se abastecem dos peixes e águas. Agora, o perigo ronda mais uma vez a Bacia Hidrográfica do São Francisco, e teve início no Córrego do Feijão, no rio Paraopeba.

A pressão sobre a Bacia Hidrográfica do “Velho Chico” é constante. Em 2011, foram realizadas duas pesquisas pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que detectaram que em Três Marias, havia contaminação por metais pesados (como zinco, cádmio e cromo), lançados pela metalúrgica da extinta Companhia Mineira de Metais (CMM) a partir de 1969. A contaminação teria ocorrido por uma década no Córrego da Consciência. Somente no fim da década de 70, os rejeitos pararam de ser despejados, devido à construção de um dique pela empresa. À época, o geólogo Wallace Magalhães Trindade, responsável pela pesquisa com os sedimentos do rio, alertou que os rejeitos formam “um estoque de contaminação” pelos anos seguintes.

No ano de 2013, o Instituto Mineiro de Gestão Águas (Igam) apontou que oito (57%) dos 15 pontos de monitoramento do Rio São Francisco apresentavam níveis de agentes poluidores acima do tolerado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Para não esquecer
O rompimento da barragem 1 de contenção de rejeitos do Córrego do Feijão (alteamento à montante) e duas menores, em Brumadinho, construídas na década de 70 e que estavam desativadas desde 2015, abriu uma verdadeira “caixa de pandora” que reflete a falta de comprometimento exposto no contexto deste setor por décadas. Apesar se haver uma Política Nacional de Barragens, os fatos têm demonstrado o quanto a aplicação prática está longe do ideal.

A segurança da barragem é responsabilidade do empreendedor e a fiscalização (no caso da de rejeitos minerais) é do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Ministério de Minas e Energia. Já a de rejeitos industriais cabe ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou órgãos ambientais estaduais, a depender da emissão da Licença Ambiental. A Agência Nacional de Águas (ANA) monitora e está emitindo boletins sobre a ação dos rejeitos ao longo do rio.

O que fica evidenciado é que há vários atores envolvidos visto à dimensão dos comprometimentos atingirem cursos d´água, fauna e flora e outro aspecto que tem uma forte pressão: o que o setor representa no Produto Interno Bruto (PIB). No caso dos empreendimentos minerais (da extração ao destino de rejeitos), o licenciamento cabe, por muitas vezes, a um conjunto de órgãos, desde a esfera estadual à federal.

Agora a sociedade sabe que há na casa de 790 barragens de rejeitos em todo o país em operação e inativas pertencentes a diferentes empresas (há possibilidade de ultrapassar 800, segundo diferentes fontes) e somente 35 fiscais da Agência Nacional de Mineração (ANM) destinados a monitorar estes empreendimentos, entre outras atribuições.

Essas unidades integram as 24.092 barragens cadastradas, que têm outras destinações como abastecimento, irrigação e geração de energia, segundo relatório da ANA. Do total dessas barragens, somente 13.997 (ou 58%) possuem algum tipo de ato de autorização (outorga, concessão, autorização, licença, entre outros).

O mais impactante é que laudo técnico da empresa emitido (com participação de auditoria externa) em 2018 não a caracterizava como de alto risco, apesar de detectar problemas de drenagem e erosão o que está sendo investigado pelas autoridades policiais. No curso das investigações, foi divulgado que em “troca de e-mails”, dois dias antes, a Vale já sabia sobre problemas detectados na barragem. O que causa mais apreensão também é que segundo a ANM, somente 27% do total das barragens de rejeito no país haviam sido fiscalizadas no ano de 2017.

Mais um aspecto crucial: as sirenes de alerta (planos de emergência/evacuação) não haviam tocado, porque as pessoas que iriam acioná-las teriam sido dragadas pela avalanche de lama, conforme afirmou o próprio presidente da empresa. Há tantos questionamentos no curso da investigação, que fica difícil pontuar um a um em um só texto. Imagens feitas pela própria empresa, divulgadas na imprensa nos últimos dias, mostra o “tsunami” a partir das 12h28 do dia 25, que ao mesmo tempo parecia larvas de um vulcão num rastro de destruição. As pessoas impotentes não tinham por onde escapar.

De acordo também com a ANM, existem ao menos 88 unidades deste modelo ultrapassado e potencialmente perigoso de barragens de alteamento à montante, espalhadas pelo país, sendo que 43 têm “alto dano potencial associado”. Este tipo de construção tem a formação de degraus dentro do reservatório, e utiliza o próprio rejeito do processo de beneficiamento do minério. Um dos aspectos essenciais é a questão da drenagem.

Mineração em Minas Gerais
No estado mineiro, seriam pelo menos 41 neste perfil (entre operação e inativas). Vale frisar que o descomissionamento das mesmas, de fato, só ocorre quando é totalmente esvaziada e/ou o material é transferido para outro local. Em Brumadinho, o passivo ambiental exposto a intempéries climáticas e outros, continuava lá.

Fabio Schvartsman, presidente da Vale, anunciou que a Vale irá fechar 10 barragens da empresa semelhantes à de Brumadinho, num prazo máximo de três anos, com investimentos na ordem de R$ 5 bi. A Justiça de Minas Gerais, até o final de janeiro, havia bloqueado R$ 11 bilhões da Vale, tanto para danos ambientais como a vítimas (ações discutíveis na Justiça). A empresa teria adiantado a doação (extra as indenizações a acertar) de R$ 100 mil a cada família das vítimas. Mais algumas questões a refletir: quanto valem (há cifras?) todas as vidas e ecossistemas perdidos e todas as demais externalidades provocadas. Por que essas ações não foram tomadas muitos anos antes?

Perigo constante
O superintendente do Ibama no estado de Minas Gerais, Julio Cesar Dutra Grillo, tem declarado que todas as barragens de rejeito têm riscos e são perigosas. Em entrevista para o Globo, no último dia 6, ao ser perguntado, respondeu o seguinte:
“As estatísticas do Comitê Internacional de Barragens de Grande Porte mostram que as de montante causam 37% dos rompimentos; as a jusante, 11,5%; de centro, 4,7%. Outros 46,8% são por causas indeterminadas. Todas são perigosas, mas há solução para elas a não ser o seu fim”.

No Diário Oficial da União, do último dia 29 de janeiro, foi publicada a Resolução nº 1 do Governo Federal, que determina ações de fiscalização das barragens no país. A prioridade são as unidades classificadas como de dano potencial associado alto ou com risco alto. O rompimento mobilizou diferentes Ministérios, entre os principais: Casa Civil, Cidadania, de Minas e Energia, Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente, da Mulher e Direitos Humanos, da Saúde (pastas da atual gestão).

Mariana: 3 anos
Como esquecer? Três anos antes, exatamente em 5 de novembro de 2015, o rompimento da barragem de contenção de rejeitos da Samarco (controlada pela Vale e pela BHP Billiton), no subdistrito de Bento Rodrigues, Mariana, já havia atingido a Bacia do Rio Doce chegando ao litoral do Espírito Santo. Principalmente a lama com 34 milhões de m3 de óxido de ferro e sílica, além de manganês e outros metais pesados percorreu 663,2 km. Detalhe: era também do modelo de alteamento à montante. Dezenove pessoas morreram. Os efeitos socioambientais permanecem até agora, de acordo com pesquisadores e autoridades, e centenas de famílias ainda aguardam a punição dos culpados, a retomada de suas vidas e a regularização da indenização quanto aos danos que sofreram, como a reconstrução do subdistrito pela Fundaçao Renova, criada para este fim.

E a apreensão, nestes dias que seguem, é quanto ao que pode ocorrer com a Bacia Hidrográfica do São Francisco em decorrência deste rompimento e de outros potenciais diante da fragilidade destas barragens expostas agora à toda sociedade brasileira e mundial.

Segundo Baskut Tuncak, relator especial das Nações Unidas para Direitos Humanos e Substâncias Tóxicas, o desastre exige que seja assumida responsabilidade pelo que deveria ser investigado como um crime. O Brasil deveria ter implementado medidas para prevenir colapsos de barragens mortais e catastróficas após o desastre da Samarco de 2015.

Muito além estão em xeque os protocolos adotados pela indústria da mineração e a fiscalização em todo Brasil, que reflete na segurança da população e ecossistêmica, que não pode ser depreciada em função de commodities e lucro. Conforme Relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos 2017 da ANA, a mineração é a indústria extrativa de maior consumo de água no Brasil e se concentra basicamente nos estados de Minas Gerais e Pará, que respondem por mais de 85% da demanda da mineração no país: o total retirado é de 32,8m3 /s.
*Atualização em 20/02/19 – vítimas

  • Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja mais artigos que escrevi no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk sobre este tema:
09/01/2019 – O Princípio da Precaução tão urgente e ao mesmo tempo, tão esquecido
14/08/2018 – O mercúrio nas veias da Amazônia
22/01/2017 – O ônus socioambiental da contemporaneidade “flex”
09/02/2016 – As lamas da mineração: a caixa de pandora foi aberta
02/06/2013 – Memória socioambiental: o legado de Realidade
15/04/2012 – Arte e verde superam mineração no entorno

Um olhar mais atento para os caminhos da habitação popular/social
25/01/2019 14:43
Por Sucena Shkrada Resk*
A população cresce ano a ano e o déficit habitacional segue a mesma trajetória no Brasil e é superior a 7,7 milhões de moradias necessárias para suprir essa demanda por imóvel próprio. Os dados são baseados em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE) de 2015. Um problema e tanto para ser administrado pela gestão pública. A questão central é como garantir o acesso de qualidade principalmente à população de baixa renda, aproveitando melhor a ocupação nas manchas urbanas e suas infraestruturas disponíveis nas regiões metropolitanas, e planejar para curto, médio e longo prazos esta cobertura, tendo em vista este crescimento demográfico contínuo; ou seja, como ganhar escala e evitar que fiquem cada vez mais em áreas periféricas?

Uma série de questões estão em jogo, neste processo. Quais são os critérios para atendimento à população de baixa renda? As construções têm qualidade de infraestrutura e acabamento, custo justo (processo licitatório), são localizadas nas proximidades das redes de serviços de atendimento à população (transporte público, saneamento, saúde, educação, segurança…) e de seus empregos? O quanto estas distâncias refletem na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs)? Há manutenções periódicas destas edificações e estão harmônicas com áreas verdes, por exemplo? “Adensar” é o melhor caminho ou não? A opção do aluguel social pode ser uma saída? Recuperar imóveis ociosos nas regiões centrais são uma opção com melhor custo-benefício para este déficit? São muitos aspectos a serem analisados.

Entre 2009 e 2016, mais de 4,4 milhões de moradias populares – um número expressivo e importante, do ponto de vista de cobertura e expansão foram construídos dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal em parceria com estados e municípios, o que não significa, entretanto, solução definitiva. Segundo a Caixa Econômica Federal, o investimento foi superior a R$ 319 bi. Anteriormente o mesmo número de unidades foi entregue pelo então Programa Nacional de Habitação (BNH), entre os anos de 1964 e 1986.

Salto urbano
Além de não cobrir o déficit crescente, como o próprio governo constata, um dos maiores problemas detectados por especialistas é que parte dessas construções destinadas à Faixa 1 (renda familiar bruta de 0 a 3 salários mínimos e que o subsídio pode chegar a cobrir até 90% do valor total do imóvel, sem juros) ficam localizadas longe dos centros, dos locais de emprego e de serviços básicos à população. Essa distância das moradias construídas às manchas urbanas é chamada de “salto urbano”.

Ao mesmo tempo, há o registro do subaproveitamento dos espaços internos nas manchas urbanas, como foi observado, por exemplo, nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (MG) e São Luís (MA), entre outras. Fato que tem se repetido há décadas no Brasil. Esses dados integram o resultado do estudo Morar Longe: o Programa Minha Casa Minha Vida e a expansão das Regiões Metropolitanas idealizado pelo Instituto Escolhas e que teve execução técnica do Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas (CEPESP/EAESP/EESP – FGV), lançado nesta semana, com apoio da Fundação Tide Setubal.

Foram pesquisadas 20 regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Santos, São Luís, São Paulo, Teresina e Vitória), onde vivem cerca de 60% da população brasileira. Como resultado, foi identificado com análises dos satélites, que o programa tem contribuído para a expansão das metrópoles brasileiras e não tem ocupado espaços internos das cidades, já providos de infraestrutura urbana.

Em oito das 11 regiões georreferenciadas analisadas, com 82.909 unidades habitacionais contratadas até março de 2013 na Faixa 1, foi apurado que a maioria das unidades foi construída fora da mancha urbana.

Segundo o estudo, o programa provocou aumento de ocupação do solo além da mancha urbana por meio de salto urbano, um aumento de 10% nas unidades habitacionais, e provocou aumento de 2,1% de novos desenvolvimentos além da mancha.

Em seminário realizado no último dia 22, algumas hipóteses para este “salto” apontadas pelo coordenador do estudo, o economista Ciro Biderman, da FGV, podem estar relacionadas a falhas de mercado de crédito, de mercado de solo (terras), como também insuficiência de renda.
O coordenador do estudo ainda alertou que em algumas situações, mesmo com a presença do equipamento público próximo à moradia, o que faltam são as vagas diante deste crescimento populacional.

Em algumas regiões, mais um fator considerado problemático, segundo Biderman, é a atuação de milícias e/ou grupos que exercem poder velado até para “autorizar” a realização das obras e manutenção desses conjuntos nas comunidades, a exemplo de casos no RJ. Quando os condomínios também têm mais unidades, o que se observou é a tendência à queda de qualidade.

A arquiteta Luciana Royer, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), esclarece que é preciso entender quais são os agentes envolvidos. “A articulação é do governo federal, com a política de habitação e de crédito; o registro de imóveis é no nível estadual e o uso do solo é municipal, relacionado ao Plano Diretor e Lei de Zoneamento”. Às Prefeituras também cabe o cadastramento e seleção dos beneficiários e às empresas da construção civil (construtoras) a proposição dos projetos habitacionais, como também a execução da obra. Sem esquecer obviamente da própria população atendida.

Condominialização da vida
A arquiteta alerta que para o planejamento das habitações populares é preciso um cuidado para a chamada “condominialização” da vida (termo utilizado pelo psicanalista Christian Dunker) versus o trabalho para a construção de bairros. “Nestes condomínios fechados, vai se elevando o custo da habitação e ocorre (em muitos casos) a guetificação”, analisa. Para Dunker, a privatização do espaço público transforma a própria vida em formas de condomínio, com seus regulamentos, síndicos, gestores e muros.

Biderman, da FGV, explica que outro aspecto relevante nesta conjuntura é que houve uma desaceleração de investimentos nas construções a partir de 2015 principalmente para atender a população na Faixa 1, o que gera apreensão.

Muitas questões ficam em aberto. O que pode melhorar no setor habitacional com a finalidade social já que o estudo analisa que as localizações mais centrais estão perdendo sua atratividade em função de uma demanda mais concentrada em periferias mais distantes, que apresentam externalidades negativas, por exemplo, quanto à mobilidade urbana, empregabilidade e acesso aos mais variados serviços públicos? Como ficará este programa ou outro (independe a tarja) a ser criado, já que o Ministério das Cidades – que capitaneava o processo com outras pastas – foi extinto, e a política nacional de habitação fica ao encargo agora do recém-criado Ministério de Desenvolvimento Regional, conforme a Medida Provisória 870/2019? A política habitacional é uma política de Estado.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Narrativa de agricultora familiar nos leva à valorização ecossistêmica e humanística
21/01/2019 14:10
Por Sucena Shkrada Resk*
Ouvir a narrativa de agricultores familiares sempre é algo revigorante e que nos leva à ligação afetiva à terra, à água, à fauna e flora. Estimula nossa recepção sensorial e dá sentido à máxima de que quanto mais simples, mais estamos sintonizados com o equilíbrio ambiental. Por essa sensação, passei no último dia 18, quando Eunice Pimenta, agricultura agroecológica e professora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da região de Americana (SP) contou um pouco de sua história, durante o Encontro “O Direito Humano à Alimentação”. Ela compôs a mesa do primeiro do Ciclo de Debates sobre Gênero e Direitos Humanos, promovido pela Defensoria Pública da União (DPU), em São Paulo, neste ano.

Filha de lavradores analfabetos, relembrou o difícil período que viveu com sua família no período da Ditadura. “…“No campo, nós éramos pobres, mas tínhamos muita fartura com o que plantávamos. Quando tinha 11 anos, tivemos de ir do campo para a cidade (por um período), tive de trabalhar para uma família, que nunca me chamava pelo nome, mas só de empregada…”. Seu pai, segundo ela, chegou a ser intoxicado por agrotóxico. Suas raízes e estes episódios a marcaram bastante e a estimularam a exercer uma militância pelos direitos dos agricultores, desde as Comunidades Eclesiais de Bases e a Comissão Pastoral da Terra (CPT) à luta como sem-terra e assentada.

Eunice se tornou adulta, construiu sua família e há 13 anos é assentada com mais cerca de 70 famílias em uma área pressionada no entorno pela monocultura da cana-de-açúcar, como destaca. “Eu aprendi a Agroecologia e com outras agricultoras formamos o Grupo Terra Viva Mulheres, em que realizamos diferentes cultivos sem uso de venenos”, contou. Dentro desta lógica, está o respeito às matas ciliares e aos mananciais da região.

“Após um processo de 10 anos, conseguimos a certificação orgânica. Aprendemos a produzir alimentos e, não, mercadorias. É bom demais, muita fartura (tanto para subsistência, como para geração de renda)”. Assim nasceu a Cooperflora, que incorpora mais municípios próximos. Para driblar os atravessadores e conseguir escoar os alimentos, consolidaram uma relação positiva com consumidores da região, formando quatro grupos de consumo na cidade. “Vendemos de 70 a 80 cestas semanais. Cada uma leva dois tipos de folha, um tubérculo, uma fruta, um item especial (ex: ovo, mel, arroz, entre outros)”, explica.

Um dos princípios como agricultura familiar é promover a diversidade do cultivo. “Hoje planto mandioca, verdura, abacaxi, crio galinhas para produção de ovos… São mais de 400 ovos por mês”, diz.

A agricultora exemplifica a trajetória vivida por um contingente de homens e mulheres no campo que fazem parte da lógica de humanização preconizada pela segurança alimentar e por propostas como a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA) aprovada em Comissão Especial da Câmara dos Deputados no final do ano passado e que tramita na Casa simultaneamente ao chamado PL do Veneno (que propõe a flexibilização do uso dos agrotóxicos).

A aprovação da PNaRA vai ao encontro da mobilização do Fórum Paulista de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (entre outros no país), pelo Grupo de Trabalho Garantia de Segurança Alimentar e Nutricional da DPU, entre outros órgãos e organizações nacionais e internacionais. Entre eles, a Human Watch no Brasil, que lançou o relatório “Você não quer mais respirar veneno” .

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk mais artigos a respeito deste tema:
11/07/2018 – Entrevista da semana: Defensor público fala sobre o desafio do combate do uso dos agrotóxicos em São Paulo e em todo o Brasil
03/04/2018 – Pulverização aérea: sabemos realmente as externalidades negativas do ciclo do que comemos?
24/11/2017 – Médica sanitarista fala sobre o universo da saúde ambiental, com destaque sobre os impactos dos agrotóxicos
24/04/2016 – Agrotóxicos – Parte 2: Mais um projeto polêmico na Câmara
Agrotóxicos-transgênicos: um rolo compressor está sendo passado sobre o direito do consumidor
19/08/2015 – Sim, nós precisamos das abelhas
19/07/2015 – Extrativismo sustentável, dobradinha que inclui conservação e geração de renda
08/02/2015 -Castanheira viva: um sinal de floresta em pé
16/06/2013 – Hortas urbanas, um exercício de desprendimento
12/12/2012 – Até quando vamos silenciar as primaveras?
19/09/2014 – E por falar em alface
08/11/2011 – Os eixos da economia sustentável sob o olhar de Ladislau Dowbor
28/10/2011 – Reflexões sobre segurança alimentar & meio ambiente
14/07/2010 – Uma realidade sem agrotóxicos é possível
29/06/2010 – O que comemos?
01/02/2010 – Esp.FSM 2010 – Qual é a nossa conjuntura ambiental?

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Os oceanos apelam todos os dias: #plásticosnão
16/01/2019 14:48
Por Sucena Shkrada Resk*
A imagem é desconcertante e dramática. Olhamos de um lado e de outro e os oceanos têm mais plásticos do que peixes. O ano é 2050. Cena de filme de ficção? Longe disso. Este é um prognóstico mais próximo do real descrito em estudo da fundação da navegadora Ellen MacArthur e da consultoria McKinsey, se o modelo de desenvolvimento e comportamento das sociedades no planeta permanecer do jeito que está. O anúncio foi feito no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2016, e é reforçado por pesquisadores em um dos alertas principais da Campanha “Mares Limpos” da ONU Meio Ambiente, que começou em 2017 e deverá vigorar por cinco anos. Como suportar 8 milhões de tonenadas de plásticos despejadas anualmente?

De acordo com estudo realizado por cientistas das Universidades da Geórgia, da Califórnia e da organização oceanográfica Sea Education Association publicado na Science Advances, desde 1950 a 2015, a humanidade já produziu de 8,3 bilhões de toneladas de plásticos, que seguem para os mares e oceanos no mundo, além dos 2 bi de toneladas estimados provenientes de navios, como redes de pescas, de acordo com o Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar. Fica difícil dimensionar o impacto deste volume, não é? Entretanto, este quadro é derivado de algo mais perto do nosso dia a dia, que é a nossa relação de produção, consumo e descarte.

Argumentos não faltam, mas apesar disso, os processos de mudança quanto à produção sustentável e consumo consciente são extremamente lentos. Primeiramente é necessário lembrar que a matéria-prima da maior parte dos plásticos utilizada é o petróleo, pertence ao grupo dos polímeros (polipropileno/polietileno) que são difíceis de se decompor, podendo levar décadas a 200 anos para se biodegradar. Nas águas oceânicas e nos estômagos dos animais são encontrados de tudo: sacolas, embalagens, tampas, canudos plásticos (sétimo item mais coletado nos oceanos), segundo a ONG Ocean Conservancy), …

Segundo a ONU Meio Ambiente, em um período de 150 anos, mais de 40% dos plásticos produzidos foram usados uma única vez, e somente 9% são reciclados. No Brasil são produzidos anualmente cerca de 10,5 mi toneladas de plásticos. Segundo o Sindicato Nacional de Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), se tudo fosse reciclado, poderia haver um retorno de R$ 5,7 bi com relação ao comprometimento de gastos no ciclo.

Efeitos a olho nu
Neste roteiro dos “oceanos de plásticos” não é necessário esperar mais algumas décadas, já existem cenas atuais que sinalizam a gravidade do problema. No Golfo de Omã, por exemplo, os cientistas descobriram em 2018 uma zona morta asfixiada por todos os tipos de poluição, incluindo o plástico. No Oceano Pacífico, entre a costa Oeste dos EUA e o Havaí, existe uma zona conhecida como continente de plástico com mais de 80 mil toneladas de resíduos, segundo a Scientific Reports, com tamanho proporcional a um pouco mais do estado do Amazonas. Estima-se que mais de 800 espécies oceânicas e costeiras são diretamente afetadas, segundo a ONU. O custo estimado da poluição originada pelos detritos marinhos é de US$ 13 bilhões.

Para intensificar a gravidade, estudo coordenado pelo médico Philipp Schwabl, da Universidade de Medicina de Viena em parceria com a Agência Ambiental da Áustria revela que podemos estar contaminados com os microplásticos (aqueles com menos de 5 milímetros). Este tipo está presente em roupas sintéticas a escovas de dente. O comprometimento deste material já pesquisado também em animais chega ao intestino como também provoca estresse hepáticos. São confundidos com plânctons, que está na base alimentar nos ecossistemas marinhos.

Por que não ouvimos os apelos dos oceanos? Talvez porque não saibamos e reconheçamos sua importância como fornecedor de 60% dos serviços ecossistêmicos e para o controle da pressão cada vez maior dos Gases de Efeito Estufa (GEEs) que contribuem para o Aquecimento Global e para o avanço das mudanças climáticas, ao absorver 93% do calor aprisionado por estes gases. Será que vai suportar exercer este papel até quando? De acordo com pesquisa publicada na Science, os oceanos estão cada vez mais aquecidos. Em miúdos, uma bomba-relógio foi ligada.

Filosofia do meio copo cheio

Depois de ler os parágrafos anteriores, você pode pensar – “está tudo perdido”. Seguindo a filosofia do copo cheio, há mobilizações por todo planeta para reverter esta situação. Além da Campanha Mares Limpos, existe o movimento mundial Let´s do It (Limpa Brasil, aqui no país) e do Ecosurf. A União Europeia estará proibindo o uso de alguns tipos de plásticos, a partir de 2021; um grupo de pesquisadores da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, criaram uma enzima mutante (ainda em estudo) que tem a capacidade de “comer” o plástico de Garrafas PET.

O jovem holandês Boyan Slat, da The Ocean Cleanup, é idealizador do Sistema 001, chamado também de serpente gigante. A iniciativa consiste em uma barreira com 600 metros de comprimento destinada à limpeza de plásticos. Em setembro passado, foi utilizada na baía de São Francisco, nos EUA.

Fazendo uma retrospectiva, no ano de 2013, a empresa CBPAK e pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI/USP) criaram um filme plástico biodegradável de amido de mandioca e açúcares. Em 2018, estava em execução a elaboração do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar, que agora depende da condução da atual gestão do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Alguns municípios brasileiros estão proibindo a distribuição de canudos em comércios. Entre eles, Rio de Janeiro (RJ, Cataguases (MG); em 2019, Santos (SP). Ao mesmo tempo, novas tecnologias estão sendo criadas, como canudos comestíveis, de material lavável e reutilizável, sacolas biodegradáveis já há alguns anos, entre outras. Grandes comércios estão substituindo os plásticos por caixas ou com a opção de sacolas retornáveis.

E como começar? Nada mais eficaz do que as medidas caseiras, que qualquer um de nós pode ter, partindo da redução de consumo de plásticos na rotina doméstica e da racionalização no descarte preferencialmente com a separação (onde há coleta seletiva e/ou cooperativas). E que 2050 chegue e possamos contar que há peixes e uma vasto ecossistema oceânico, não é?

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Temas “Refugiados” e “Migrantes”: não existe geopolítica baseada em visões unilaterais
14/01/2019 11:21
Por Sucena Shkrada Resk*
Em um mundo em que a maioria das pessoas e “nações” aspiram pela manutenção da democracia e da paz mundial, as relações diplomáticas internacionais exigem como alicerce o constante diálogo e o princípio de que as decisões sejam o mais consistentes e equilibradas para a manutenção deste objetivo que inclui o bem-estar dos cidadãos, envolto pelos direitos humanos, comércio justo, e o processo colaborativo entre as nações visando a concepção global e interativa que envolve o conceito de justiça internacional. Portanto, a diplomacia internacional tem como um dos princípios a “solidariedade” e a cooperação multilateral e tem papel estratégico para a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os processos são complexos, nos quais, na maioria das vezes, os vários lados envolvidos cedem em limites praticáveis – que incorporam desde questões sanitárias à empregabilidade. Isto faz parte da rodada de negociações, que são absolutamente necessárias nesta convivência de governanças transfronteiriças. O resultado são acordos, tratados e pactos que constroem cenários de curto, médio e longo prazos. Neste universo geopolítico, portanto, optar por unilateralismos pode gerar cisões como desfecho. Os argumentos para tanto têm de ser robustos. É preciso ficar muito claro quem se beneficia com estas decisões e que, de fato, as decisões conjuntas afetam a soberania para o bem coletivo.

Extra o conturbado e segregador processo de colonização por séculos, hoje ainda são tão presentes e imensuráveis os efeitos de fluxos migratórios “em massa” das Primeira e Segunda Guerras mundiais e de tantas outras guerras e conflitos regionalizados e locais por diferentes continentes em andamento ao longo de décadas, como também dos decorrentes de crises climáticas e de insegurança alimentar. É impossível se alienar destes episódios, como se vivêssemos em outros planetas. Um dos efeitos dessas catástrofes humanitárias tem sido o aumento contínuo do fluxo de refugiados. São mais de 25,4 milhões de pessoas nesta situação pelo planeta, de acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Muitas morrem nestes percursos. Em 2018, se estima que quase 4 mil não sobreviveram. Desde 2000, foram mais de 60 mil mortos em deslocamentos.

O Brasil é um país formado por povos originários (indígenas), afrodescendentes e descendentes de inúmeros povos/nações ao longo dos séculos. Somos um país multicultural. Basta recorrermos às nossas árvores genealógicas. Nesta composição, estão refugiados, migrantes legais e ilegais. Atualmente a Polícia Federal estima que há cerca de 750 mil estrangeiros no país, que representam 0,4% da população. Em 1920, o percentual era de 5,1%.

Refugiados e migrantes
Para compreender as terminologias ‘oficiais’, refugiados são pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. São contemplados pelo Direito Internacional pela “proteção internacional dos refugiados”, e no artigo 14 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O propósito dos organismos internacionais é que estes cidadãos possam voltar aos seus países de origem, quando os mesmos estiverem em regimes ou situações de mitigação e adaptação climáticas estabilizadas.

Na contemporaneidade, globalmente a Síria é a nação de onde vem o maior número de refugiados, além do Afeganistão, Burundi, Eritreia, Iraque, Nigéria, República Democrática do Congo e Ruanda e Somália, Sudão e Sudão do Sul. Aqui, nas Américas, têm sido registrados com maior intensidade os fluxos provenientes da própria Síria, da Venezuela (mais de 4 milhões de pessoas já saíram do país), como do Haiti, entre outros países. São sinais de instabilidades governamentais e de extremos climáticos de grandes proporções.
Atualmente somente 10 países recebem 60% dos refugiados no planeta, com destaque à Turquia, que recebeu mais de 3,5 milhões de pessoas.

No conjunto de fluxo migratório, há o chamado “migrante legal”. Neste caso, as pessoas que entram ou permanecem em um país no qual não são nacionais por meio de canais legais, e cuja posição naquele país é obviamente conhecida pelo governo e em conformidade com todas as leis e regulamentos. Outra situação é da migração irregular, quando não obedece aos requisitos nacionais. Um dos exemplos é de a pessoa ter visto temporário de turista ou estudante e permanecer no país após este período.

Pactos Globais para Migração Segura, Ordenada e Regular, e sobre os Refugiados

Na ciranda das negociações internacionais sobre estes temas, em 10 dezembro de 2018, 152 nações votaram a favor do Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular, documento juridicamente não-vinculante, que se fundamenta em valores de soberania do Estado, compartilhamento de responsabilidade e não-discriminação de direitos humanos. O texto contém 23 pontos. Entre eles, como assegurar que todos os migrantes tenham prova de identidade legal e documentação adequada; e prevenir e combater e erradicar o tráfico de pessoas no contexto internacional da migração.

De acordo com secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU) António Guterres, o documento aponta o caminho para uma ação humana e sensata que beneficie os países de origem, de trânsito e de destino, assim como os próprios migrantes. Atualmente mais de 258 milhões de pessoas se encontram neste processo ou 3,4% da população mundial.

Como o Brasil se encontra neste contexto? O atual ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo confirmou a desassociação do Brasil do pacto, após a adesão ter sido feita durante o governo de Michel Temer. Seu principal argumento – “…a imigração deve ser tratada de acordo com a realidade e a soberania de cada país”, destacou em notícias veiculadas pela grande imprensa. Também foram contrários ao pacto, os EUA, Austria, Austrália, Israel, Hungria, República Tcheca, Polônia, Eslováquia, Suiça, Bulgária, Bélgica, Itália, Letônia e República Dominicana.

Pacto Global sobre Refugiados
Mais um acordo internacional foi aprovado, na sequência, no dia 17 de dezembro – o Pacto Global sobre Refugiados, com adesão de 181 estados-membros e tem 4 principais objetivos: aliviar a pressa nos países que abrigam um grande número de refugiados; construir a autoconfiança dos refugiados; expandir o acesso a países terceiros ou a refugiados através do reassentamento e de outras vias de admissão e condições de apoio que permitam aos refugiados regressarem aos seus países de origem.

EUA e Hungria foram contrários e República Dominicana, Eritreia e Líbia se abstiveram. As bases do documento são a Convenção de 1951 sobre Refugiados e a legislação humanitária e de direitos humanos. Neste caso, como o Brasil ‘diplomaticamente” se comportará a respeito, tendo em vista ter declinado do relacionado à Migração?
Ambos os processos dos pactos globais sobre migração, e sobre os refugiados estão sob coordenação dos braços na área de Refugiados e Migrações da ONU, desde 2016, quando foi assinado o documento “Declaração de Nova York”. De lá para cá, houve uma extensa agenda de diálogos entre os países, incluindo o Brasil.

Brasil no cenário da Migração e refúgio internacionais
Quais as consequências deste posicionamento do governo brasileiro daqui por diante nesta relação internacional, que não se restringe a esta pauta, mas atinge outros campos das negociações diplomáticas, como comércio, ciência e tecnologia e segurança, entre outros?

Vale lembrar também que são pelo menos 1,6 milhão de cidadãos (ãs) brasileiros que vivem fora do país, segundo o Relatório Internacional de Migração do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Secretaria das Nações Unidas (Desa). Este número sobe para 3 milhões de emigrantes, de acordo com dados do Itamaraty, residentes principalmente nos EUA (metade), no Paraguai, Japão e Portugal, entre outros países. Quais serão os possíveis impactos sobre estas pessoas? Ficam estas questões para serem objeto de reflexão.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também no Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk mais artigos referentes a este tema:
17/06/2018 – Refugiados: uma situação que reflete o modelo de desenvolvimento de uma sociedade adoecida
01/07/2014 – Uma relação humana mundial a ser repensada: número de refugiados aumenta
09/03/2014 – Uma Ucrânia remexida em suas raízes
16/02/2014 – Os seres humanos que roubam sonhos
21/09/2012 – Refugiados: o quanto compreendemos dessa realidade?
07/08/12 – Políticas fragmentadas e mudanças climáticas intensificam crise na África
10/03/12 – Refugiados climáticos: do alerta ao fato
09/11/2011 – Refletindo sobre o Estado do Futuro
07/08/2011 – O que se fala sobre vulnerabilidade climática (parte 1)
31/07/2011 – Um diálogo com a Ecosofia
22/07/2011 – Alerta sobre o flagelo africano
28/06/2010 – A relação das APPs e as enchentes nordestinas
01/02/2010 – Esp.FSM 2010 – Qual é a nossa conjuntura ambiental?,
10/12/2009 – Especial COP15 – Lembrem bem deste nome – Tuvalu
06/12/2009 – Copenhague vira o centro do planeta
29/11/2009 – O caminho da economia verde
13/09/2009 – Qual ‘casa’ podemos construir para nós?
18/05/2009 – Especial II FCS – 3 – Um jornalismo mais comprometido
10/12/2008 – DHs: começam pelo princípio de dar dignidade à vida
01/04/2008 – Parte 1 – No caminho da Política Nacional de Mudanças Climáticas
05/09/2007 – As fronteiras das zonas de conflito

O Quênia e seus exemplos inspiradores: da resiliência ao socioambientalismo
10/01/2019 16:03
Por Sucena Shkrada Resk *
Sim. Exemplos inspiradores vêm do leste do continente africano e especialmente de países como o Quênia, e não se restringem a resultados na tradicional corrida de São Silvestre por aqui e chegam à esfera socioambiental, além do fato de Nairobi ser a cidade-sede do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). É da resiliência contra um cenário de carestia, seca, fome, repressão e violência, que brotam ações proativas, que quem sabe, podem um dia mudar o curso de modelos políticos e econômicos que acentuam a vulnerabilidade dos cidadãos por décadas.

Uma mudança que pode parecer insignificante mas se tornou relevante recentemente no país, foi resultado da pressão popular que culminou na atual Constituição (2010), com a meta de reforçar a democracia e os direitos humanos. Só agora, quase uma década depois, as moedas quenianas não estampam mais a “glorificação” de políticos; agora, as figuras de destaque são os animais selvagens, como o elefante, demonstrando o respeito ao meio ambiente. Animal que sofre uma grande pressão por décadas por causa da caça ilegal devido ao interesse econômico do marfim (cujo comércio está proibido desde 1989).

Para minimizar este impacto na família dos mamíferos, existe, por exemplo, um “orfanato de elefantes” em Nairobi, que são reintegrados à vida selvagem quando completam quatro anos. É o David Sheldrick Wildlife Trust.

Alguns parques nacionais ainda resistem à pressão sobre a riqueza da fauna e flora selvagens. Entre estas unidades de conservação, estão a Reserva Queniana de Maasai Mara, onde elefantes, gazelas, gnus, zebras, entre outros animais protagonizam também um espetáculo da natureza anualmente com o processo migratório em direção ao Parque Nacional do Serengeti, na Tanzânia, nos períodos de chuva.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Pnuma, o Quênia atualmente é um dos poucos países do mundo que promulgou o limite legal mais restritivo para o chumbo em pintura (90 partes por milhão).

Com um olhar sobre a conservação nos oceanos, uma das iniciativas interessantes por lá está sendo realizada na Ilha de Wasini. Com a pressão e morte dos corais, um projeto está possibilitando o cultivo de novos corais em base de concreto para repovoar o que foi perdido. No campo da energia limpa/renovável, mais um destaque no país é com relação ao incentivo, há alguns anos, à energia solar e ao uso de biogás em áreas rurais, a populações mais vulneráveis.

Entre as propostas mais recentes, está o projeto FlipFlopi concebido pelo queniano Ben Morison, que tem como objetivo a construção de um veleiro tradicional de plástico reciclado, que deverá navegar pela costa da África Oriental para propagar a mensagem de que a dependência de plásticos de uso único é um desperdício destrutivo. A proposta tem o apoio da ação Mares Limpos da ONU Meio Ambiente, e deverá fazer parte da campanha neste ano, na região de Zanbibar.

Quem poderia imaginar? O Quênia também é um dos maiores produtores de rosas no mundo, está em quinto lugar como exportador mundial. Mas a expressão ‘nem tudo são rosas’ cabe perfeitamente à esta realidade, que emprega milhares de pessoas. A corrida para a manutenção de empregos mais justos (grandes fazendas e mais de 2 mil produtores locais), atendimentos de normas sanitárias, consumo sustentável de água e a certificação internacional adquirida pelos produtores em 2016 vão neste sentido.

E de onde era a ativista Wangari Maathai – exatamente do Quênia (veja esta matéria no blog a respeito (Mês das Mulheres: a relevância permanente das contribuições socioambientais de Wangari Maathai) .
Todos estes exemplos demonstram a necessidade de se desconstruir estereótipos a respeito de países e principalmente de cidadãos da África Subsaariana, como se estivessem fadados a cenários dantescos infinitos, sem possibilidade de atitudes como estas, que são fonte de esperança em um mundo com tantas desigualdades e sofrimentos.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

O Princípio da Precaução tão urgente e ao mesmo tempo, tão esquecido
09/01/2019 14:09
Por Sucena Shkrada Resk*
Memória, ah, essa memória histórica, que dá sentido e é importante para começos e recomeços. Nesse recuperar do tempo, o Princípio 15 – da Precaução (precautio-onis, em latim), instituído da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), que se tornou essencial no Direito Ambiental, é tão emergente hoje e ao mesmo tempo tão esquecido no tabuleiro da governança pública local e global… Trata-se, no fundo, da chamada “ética do cuidado” e do gerenciamento de risco que cabe aos agentes econômicos, que em sua atividade, provocam ou têm potencial de provocar passivos.

O objetivo não tem sentido dúbio: “Para que o ambiente seja protegido, serão aplicadas pelos Estados, de acordo com as suas capacidades, medidas preventivas. Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental”.

No mesmo ano da Rio-92, o princípio foi introduzido no Tratado de Maastricht, conhecido como Tratado da União Europeia. Os governantes já tinham clareza da relação de causas e consequências.

Ao retornar mais na linha dos séculos, a trajetória deste princípio tem sua gênese na Grécia antiga, que incorpora o cuidado e a ciência da necessidade do mesmo. Quando ingressamos no século XX, na Alemanha, por volta dos anos 70, foi adotado o chamado Vorsorgeprinzip diante dos efeitos deletérios da poluição industrial (das chuvas ácidas) e se expandiu nos anos seguintes pela Europa e demais continentes. Dessa forma, a saúde ambiental também entra na agenda, como um alerta de causa e efeito no período Antropoceno. Em 1973, a Suécia expôs a preocupação em sua Lei sobre Produtos Perigosos para o Homem e para o Meio Ambiente.

No Brasil, o Princípio da Precaução está claro na Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), quando cita que a PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional.

Especialmente no seu artigo 4°, I e IV, que expressa a necessidade de haver um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a utilização dos recursos naturais, e também introduz a avaliação do impacto ambiental como requisito para a instalação da atividade industrial. E, sem dúvida, no artigo 225 da Constituição Federal de 1988.

A Lei dos Crimes Ambientais (9.605/1998) também adota o princípio da precaução, em seu artigo 54, § 3º, que “incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível”.

Na esfera das negociações internacionais, no ano de 1985 se firmou o primeiro acordo multilateral sobre o tema – a Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio e em 1987 foi instituído o Protocolo de Montreal. A Convenção “Quadro sobre a Mudança do Clima” expressa que “as políticas e medidas adotadas para enfrentar a mudança do clima devem ser eficazes em função dos custos, de modo a assegurar os benefícios mundiais ao menor custo possível.”, como destaca o jurista Paulo Leme Machado. Outros acordos, como Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB e o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança também tratam da precaução.
As Cortes Internacionais têm usado o princípio. Entre elas, a de Justiça, o Tribunal Internacional do Direito do Mar e o Tribunal de Justiça da União Europeia, e aqui no Brasil, os próprios Superiores Tribunais Federal e de Justiça.

O que é notório ao analisar inúmeros acidentes ambientais que ocorrem e podem ‘potencialmente’ ocorrer no país e no mundo, é que se o princípio de precaução fosse realmente usado na prática de forma constante, evitaria uma série de ocorrências de pequeno a grande porte que afetam todo o ecossistema, muitas vezes, extinguindo espécies, vidas humanas, como também causando sequelas que seguem anos a fio. Ainda há um longo percurso a percorrer do alinhamento do direito ambiental com as práticas de governança: mas será que teremos tempo para remediar os efeitos da ausência de precaução?

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e em Política Internacional, pela FESPSP, e autora do Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena Shkrada Resk (https://www.cidadaosdomundo.webnode.com), desde 2007, voltado às áreas de cidadania, socioambientalismo e sustentabilidade.

Veja também outros artigos que escrevi no blog sobre este tema:
03/04/2018 – Pulverização aérea: sabemos realmente as externalidades negativas do ciclo do que comemos?
09/02/2016 – As lamas da mineração: a caixa de pandora foi aberta